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História Barriga de Aluguel - Esperava que você ficasse


Escrita por: SPierre

Capítulo 9 - Esperava que você ficasse


 

HERMIONE APARATOU DIRETO NO QUARTO ACOPLADO AO QUARTO DE ENCONTROS, Astoria estava sentada na cama, encarando o vazio. A loira deu um sorriso e se pôs de pé, abraçando Hermione, que não respondeu ao gesto, muito pelo contrário, livrou-se rapidamente do abraço da loira e se dirigiu ao roupeiro, pegando um corpete verde e prata, que fazia conjunto com uma cinta liga preta.

"Ele já está esperando no quarto." Astoria disse. "O que vocês estavam fazendo?" Hermione tirou as joias e encarou a loira por cima do ombro.

"Resolvendo meu divórcio." Respondeu friamente, não querendo dar mais satisfações à loira.

"Hum... Em Paris?" Agora os olhos azuis de Astoria queimavam com algo que parecia ciúmes. Hermione não conseguiu evitar um sorriso jocoso, mas logo se recuperou e se virou para a loira, com o queixo erguido.

"Sim, em Paris. Quem me levou até lá foi o seu marido." Ela prendeu o cabelo em um rabo-de-cavalo e se sentou na cama. "Escute, Astoria, e escute bem, porque eu não vou repetir. O Draco é casado e eu respeito isso, eu nunca me deitaria com um homem casado se não fosse essa situação horrível na qual você me enfiou." Hermione andou até a loira, ambas tinham a mesma altura. Os olhos castanhos queimavam os olhos azuis. "Se o seu marido acha que tem o direito de deitar com outras mulheres que não sejam você. A culpa é inteiramente sua, que jogou uma estranha na cama dele!" Dizendo isso, Hermione andou até a porta e a abriu. "Melhor você se retirar, eu tenho que me trocar... E Astoria, se você quer parar com essa desconfiança, é só me livrar do contrato."

Astoria andou até a porta e sorriu de lado.

"Esquece, Granger, o Draco só fode você porque ele não sabe que é você. Eu não corro nenhum perigo de perder o meu marido para uma sangue-ruim nojenta!"

A mão de Hermione viajou em um arco certeiro em direção ao rosto de bebê de Astoria, a loira virou a cabeça com o impacto.

"Essa sangue-ruim vai ser a mãe da criança que você vai criar como seu filho, sua vaca. E se eu fosse você, não apostaria tão alto nisso. Ele parece gostar bastante de foder a sangue-ruim aqui." Hermione bateu a porta na cara da loira e respirou fundo.

Ela trocou de roupa e tomou a poção. Lentamente, andou até o quarto e abriu a porta. É só mais um encontro, é só sexo.

HERMIONE MAL TEVETEMPO DE SE ACOSTUMAR COM A FALTA DE LUZ NO QUARTO, quando sentiu o corpo grande e musculoso dele lhe cercar. Ela sorriu, mas se repreendeu logo em seguida. Ela não devia estar gostando disso. Não mesmo. Mas então porque era tão bom?

Ela se virou no abraço dele e passou a mão pelos ombros grandes de Draco, dando um risinho baixo quando a boca dele atacou o pescoço dela.

"Vejamos o que temos aqui." Ele disse baixo, passeando as mãos pelo corpo de Hermione. "Hum, cinta-liga." Os dedos dele se entrelaçaram na tira da cinta e a puxaram levemente, a soltando em seguida. Hermione pulou e riu, saindo de perto dele e indo até a cama.

"Você gosta de cintas-ligas?" Ela perguntou, deitando-se no colchão e jogando as pernas para o ar. Ela podia ver a silhueta dele andando até ela.

"Suas pernas são lindas." Ele murmurou, pegando uma perna dela e alisando-a lentamente. A mão grande e macia dele desceu pela meia de seda, apertando com força as cochas torneadas de Hermione. "Qual o seu nome?" Ela fechou os olhos e jogou a cabeça para baixo, o sentindo colocar o dedão dela do pé e sugar provocadoramente ele. "Por favor, qual é o seu nome?"

"Eu já disse." Ela respondeu, soltando um gemido quando a língua dele desceu pela perna, fazendo pequenos círculos na panturrilha, se aproximando de uma parte muito sensível no corpo dela.

"Não, você disse que você é quem eu quero que você seja. Eu quero que você seja você. Qual o seu nome?" Ele se inclinou sobre o corpo dela e passou o nariz pela clavícula dela, inspirando o mesmo perfume de baunilha. Ele sabia que em algum lugar no fundo da mente dele, ele conhecia aquele perfume. Ele sabia.

"Eu... Eu não posso." A mão de Hermione segurou o rosto dele. "Por favor, eu não posso." Ela sussurrou contra os lábios dele.

"Tudo bem." Draco ficou em silêncio por alguns segundos, a mão enrolada nos cabelos loiros e lisos dela, sua boca a milímetros de distância da pele dela. Ele sentia raiva, raiva porque ela não queria contar quem era, e ele estava perguntando isso há dias. Ele se ergueu e a puxou para fora da cama. A mão descendo pela lateral do corpo e se aproximando da calcinha. "Eu gostei dessa roupa." Com um puxão, ele arrebentou as tiras finas da calcinha de seda, que caiu no chão quando ele afastou brutalmente as pernas dela.

"Draco..." Ela deu um passo para trás e foi empurrada contra a cama. Ele parou e novamente puxou uma perna dela, colocando sobre o seu ombro, e repetiu o processo com a outra. A boca quente e úmida dele desceu beijando, sugando e mordendo a pele dela sobre a meia. Hermione tentou fechar as coxas devido à sensação dolorosa que só aumentava no seu baixo ventre, mas as mãos dele a mantiveram firme na mesma posição. A boca de Draco desceu até a virilha de Hermione e ele a lambeu preguiçosamente. Ela soltou um gemido baixo e enfiou os dedos no cabelo liso dele, o guiando até onde ela mais precisava.

"Você cheira tão bem..." Hermione soltou outro gemido, nunca tinha sentido isso na mão de outro homem, Rony não achava esse tipo de contato físico necessário e ela não lembrava a última vez que tinha recebido um oral. O nariz de Draco encostou na entrada úmida dela e inspirou, a fazendo se contorcer. Então, antes que ela pudesse se recuperar, ele já tinha a boca nela, sugando faminto sua intimidade como se aquilo fosse o néctar da vida dele.

Hermione se remexia, perdida em tantas sensações, a língua macia e esperta dele fazendo círculos ao redor do ponto de prazer dela, e se revezando na sua entrada.

"Sim, oh sim." Ela gemeu, largando os cabelos dele e se segurando com força nos lençóis de seda. A língua dele se contorceu dentro da entrada dela, saindo e entrando rapidamente, enquanto o nariz dele alisava o ponto de nervos. Hermione arqueou o corpo e gritou em alívio quando toda a pressão dentro dela explodiu.

Draco lambeu preguiçosamente todo o suco dela, abaixando a cueca rapidamente e a penetrando enquanto ela ainda estava perdida em sensações.

Ele podia sentir as paredes dela se apertarem ao redor dele, enquanto ele ficou parado, apenas ouvindo a respiração baixa e pesada dela.

"Quem é você?" Ele perguntou novamente, beijando o pescoço dela.

"Ninguém, eu sou ninguém." Ela sussurrou. "Eu sou sua."

DUAS HORAS DEPOIS, HERMIONE SAIU DO QUARTO CORRENDO em direção ao outro lado, onde suas roupas estavam.

Seus cabelos estavam uma bagunça e seu corpo estava cheio de mordidas de amor.

Ela fechou a porta e se escorou contra ela com os olhos fechados, pensando em tudo o que tinha acontecido. Ela tinha dito que era dele. O pior não era dizer aquilo, era sentir aquilo. Ela puxou os cabelos e abafou um grito de raiva, enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto. Respirou fundo e tentou se acalmar, apenas para ouvir a porta do outro quarto se fechar. Draco estava saindo.

Ela andou até o outro lado do quarto e vestiu um roupão de seda envolta do corpo nu, sentando-se na cama e respirando fundo, tentando esquecer o motivo dela ter saído correndo do quarto.

"Quem é você?" Ele perguntou enquanto ambos se recuperavam do último orgasmo, o corpo nu e suado dele colado ao dela.

"Por que você quer tanto saber?" Ela perguntou, lutando contra o sono.

"Porque você vai ficar grávida, de um filho meu. E eu não sei quem é você." A mão dele fazia círculos aleatórios no corpo dela. "E depois eu não vou ver você, e eu quero saber o seu nome."

Ela riu baixo e encostou a cabeça contra o pescoço dele.

"Vai querer me procurar depois?"

"E se eu quiser?" Draco parou o carinho e respirou fundo. "E se eu quiser procurar você depois?"

"Você não pode." Não passou de um sussurro, mas aquilo acertou em cheio o peito de ambos. "Eu preciso ir." Ela se ergueu, relutante.

"Não..." Ele a puxou pelo pulso. "Fique..."

"Eu não posso." Ela olhou para porta. "Por favor, não peça para eu ficar... Me deixe ir."

O silêncio inundou o quarto, Draco alisou o pulso dela e a soltou.

"Pode ir."

Ela se ergueu e começou a procurar os pedaços de roupas dela no chão.

"Nós dois sabemos que as noites foram feitas especialmente para dizer as coisas que não podem ser ditas no dia seguinte..." Ele disse baixinho, enquanto ela andava até a porta.

"Desculpa." O pedido foi baixo e rouco, enquanto Hermione lutava contra as lágrimas.

"Eu esperava que você ficasse..." Ele se revirou na cama, encarando o teto. "Mas, se você quer assim, pode ir embora."

A PORTA SE ABRIU E O CORAÇÃO DE HERMIONE CONGELOU, ela soltou um gemido quando viu Astoria parada na porta, com a varinha na mão.

"Em pé, eu vou fazer o teste de gravidez." A loira andou até ela, e Hermione se ergueu, com o coração batendo a mil.

Astoria encostou a varinha na barriga plana dela e sussurrou um feitiço. Hermione encarou a loira, ambas esperando o resultado.

O clima ficou tenso e nenhuma das duas disse nada.

"Então?" Hermione perguntou quando uma luz azul se acendeu na ponta da varinha de Astoria.

"Hum..." A loira encarou a varinha e soltou o ar. "Bem..."

"O quê?" Hermione começou a bater o pé. "Fala logo!"

"Eu não lembro o que azul significa..." Astoria bufou e cruzou os braços. "Como os trouxas fazem isso?"

"Um teste de farmácia, ou um teste de sangue..." Hermione se sentou na cama de novo. "O de farmácia é mais rápido."

"Isso, então faça esse teste de farmália." Astoria andou até a porta e se virou antes de sair. "Eu pago. Envia-me o resultado por coruja. Adeus, Granger."

Hermione se jogou na cama, ela odiava Astoria, ela odiava Astoria com toda a vida dela.

 



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