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História Bats and Wolfs - Consolo


Escrita por: FilhodeApollo

Notas do Autor


Galera esse capítulo tá uma MERDA...
Desculpa pela não criatividade.
E esse tá curtinho.

Capítulo 6 - Consolo


Já em casa cada um se comunicava por vídeo chamada.

-Então quer dizer que não sou lobisomem? - Perguntou Gutto. 

-Bem, não sabemos. Mas você não apresentou nenhum sinal de Transformação, então acho que você não é! -Disse Vitor.

-Mas André disse que se alguém fosse mordido, ou se transformava ou morria! Bem, eu não me transformei (eu acho), e também não morri, nossa que coisa complicada!- Guido disse revirando os olhos.

-Exato!-Disse André entrando na conversa. -Acho que só há uma explicação: IMUNIDADE!  Talvez o Gutto não se transformou porque é imune a mordida!

-É mas porque eu seria imune? Porque sou "filho do prefeito" hauahauhauahauahauahauahauahauahauahauahau. - Somente Gutto riu.

-Isso eu já não sei... E se talvez existam outras criaturas sobrenaturais?- Disse André.

-Tipo o que? A mula sem cabeça? Porque não gostaria de virar uma mula decepada que gospe fogo!- disse Vitor.

Os amigos riram.

-Não. É se existissem Fadas, por exemplo? Sereias, ou até mesmo Vampiros? -Disse André. 

-Acho que aí você já viajou amigão! -Disse Vitor

-Viajou porque? Se você não reparou, você é um ser que uiva pra lua!- Zombou Gutto.- Talvez possam existir sim, só espero não ser algum mostro chato.Talvez eu seja até um bruxo!!

-Ok...Ok... Depois desta eu vou até dormir!-Disse Vitor.

-Calma! Antes eu queria perguntar algo. -Disse Gutto.

Os amigos voltaram a fitar a tela de seus respectivos aparelhos.

-Vocês estão bem? Digo, depois do que aconteceu? 

André olharam para baixo, como não querendo responder.

-Vejo que não estão... Tudo bem se sentir assim galera, afinal acho que vocês nunca presenciaram uma morte pessoalmente. As vezes não entendemos o porque de certas coisas e até muitas vezes culpamos o destino pelo que acontece (André sorriu), Mas lembrem, a culpa não foi de vocês. Vocês fizeram o que podiam, mas com a morte não dá pra brincar.

-Sei lá, talvez se tivéssemos chego antes, podíamos sei lá... ter salvo ele.- Disse Vitor que deitou olhando para o teto com lágrimas nos olhos.

André também carregava as pesadas lágrimas consigo.

-Não ia adiantar, não sei como explicar, mas eu sabia que ele morreria. Mesmo se tivessem chegado antes, mesmo que ele fosse para o médico, ele ia acabar morrendo, e eu sei disso com toda certeza! Mas acho que fizemos o possível, acho que fizemos nossa parte!- disse Gutto.

Os amigos se despediram e foram dormir, ou pelo menos tentar dormir. O peso da culpa estava sobre eles e como um bebê os três choraram. O jovem Tom, que estudava na mesma escola que eles, que possuía um boletim de ouro, que a noite se oferecia para alimentar as cobaias da sala de química biológica, estava morto. Mas não morto por acidente, ou pelo destino, ele foi assassinado, e os três amigos fariam de tudo para encontrar quem fez tal atrocidade e acabar de uma vez por todas com isso.

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De manhã todos possuíam olhos inchados e com olheiras. Esta noite havia sido difícil, eles desejavam que estas últimas noites tivessem sido apenas pesadelos. Mas não eram. 

-Tudo bem filho?-Disse dona Ana que preparava o café. 

André descia as escadas para a cozinha, nem havia retirado o pijama.

-Não mãe...- André se sentou a mesa com os ombros encolhidos.

-O que aconteceu?- Dona Ana passou a mão no a cabelos do filho.

-Acho melhor não falar disso...-André respondeu.- Eu vou ficar legal.

-Filho... Você sabe que estarei sempre aqui né? Que pode contar comigo!-Disse dona Ana estendendo os braços em sinal de um abraço. 

Os dois permaneceram um tempo abraçados, Ana acariciava seus cabelos e dizia que ficaria tudo bem, mesmo sem saber o motivo da aflição do garoto.

-Hoje você não precisa ir à escola Ok? -disse a Mãe pegando sua coisas e indo trabalhar, deixando o garoto cabisbaixo na mesa da cozinha. - Mamãe te ama, você é um presente!

-Obrigado mãe, te amo.-Disse o garoto dando um riso triste.


Na casa de Vitor acontecera a mesma coisa, Vitor não irá a escola naquele dia.

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Gutto andava pelos enormes corredores da mansão de seu "pai", o prefeito. Se perguntava como seus amigos estavam, se estariam bem, se precisavam de algo, mas foi cortado por Rosa a empregada, que ele mais considerava parte da família do que uma mera empregada. 

-O mocinho ainda não está pronto?- Dizia a mulher que aparente vá ter seus 50 anos, vestida com seu uniforme e seus cabelos presos em um coque. 

-Aí, Rosa não estou legal...-Disse o menino com a expressão triste. 

-O minino ! Vai comer, eu já estou descendo atrás de você! 

Chegando na Cozinha Gutto se sentou ao balcão que separava a cozinha da sala de jantar. Logo depois apareceu Rosa com um bolo de laranja com cobertura de mousse de limão, seu favorito.

-Acho que isso ira te animar, esta frequento, acabou de sair do forno.-Disse Rosa colocando o bolo na sua frente. - Agora me conte, o que meu garoto está sentindo?

Neste momento entrou Gabrielle, irmã mais velha de Gutto. Ela entrou abraçou Rosa e beijou a testa do irmão. 

-Bom dia gente, eba bolo!-disse olhando para o bolo. - Rosa!! O seu bolo é o melhor!!

-Muito obrigado minha filha. Come pra não se atrasar!- Disse Rosa

-Caraca!!! Tô meia atrasada, tchau gente, Beijo. 

-Não, não,  mocinha! Pode voltar e tomar seu café direito, a faculdade pode esperar um pouco, sua saúde não! 

-Gabrielle pegou um pedaço de bolo e saiu correndo.

-Vou comento no caminho, Beijos. 

Rosa chacoalhou a cabeça em desaprovação, e voltou a dar atenção ao garoto.

-Vamos! Desembucha. O que que aconteceu? 

-Nada não Rosa...deixa pra lá! 

-Você sente saudade né?  Dona Elza, sua mãe. Sabe eu também sinto.-Disse a empregada com lágrimas nos olhos. 

-Uhum...- Concordou Gutto. - Ela faz muita falta.

Max entrou na cozinha e se deparou com os dois conversando.

-A estão de papinho! Só queria avisar que está casa não se limpa sozinha e o garotinho aí precisa deixar de ser vagabundo!- Disse o Prefeito.

-Gutto não vai a escola hoje, seu Max, ele não está bem.- Disse Rosa seriamente enquanto limpava os farelos do balcão. 

-Então o bonequinho não está bem? Patético! -Disse Max se sentando na mesa onde se encontrava o café. 

-Ele é seu filho seu Max, não o trate assim!- Disse Rosa. 

-É isso mesmo que eu ouvi? A empregada querendo me dizer o que fazer? Ah, vai lavar uma louca vai!- O prefeito disse enquanto saía.

A empregada se virou tentando esconder as lágrimas. 

-Como você consegue Rosa! Porque você não se demite? Você é ótima, logo logo estará trabalhando! - disse o menino com raiva do pai.

-Como eu consigo? Eu consigo porque eu amo você é sua irmã, e eu não tenho coragem de deixar vocês com esse monstro! Eu suporto tudo, porque seique o seu amor e o da sua irmã ultrapassa a arrogância dele. Eu suporto por vocês! - Disse ela enquanto passava a mão no rosto do menino.

Gutto desceu da bancada e abraçou Rosa. 

-Eu te amo Rosa, você é como uma mãe pra mim!

-Eu também te amo minino! 


Notas Finais


Sorry


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