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História Be a Ghost - Let's Find a Way


Escrita por: cypherofcards

Notas do Autor


HOLAA BITCHES <3
Muito obrigado pelo comentários e favoritos *-----* Vcs estão no meu heart, de verdade S2
Capítulo meio bad a seguir :v
Boa leitura....

Capítulo 12 - Let's Find a Way


     Estamos os quatro em uma oficina abandonada, Steve, Sam, Bucky e eu. James está inconsciente, foi colocado em uma cadeira ao lado de uma máquina que eu não entendo, onde seu braço está preso.

          Nos encontramos aqui pois somos fugitivos procurados internacionalmente, bom, eu não era até encontra-los. Mas agora já é tarde. Depois de chorar desesperadamente de dor, uns paramédicos chegaram e me levaram para uma ambulância, pouco antes da ambulância sair eu vi Sam e decidi segui-lo depois de roubar algumas coisas para trocar as ataduras encharcadas de sangue; tomei dois comprimidos de aspirina e saltei da ambulância, mancando até Sam Wilson. E agora estamos aqui, ainda não troquei as ataduras. Tudo que eu peguei está nos bolsos do casaco. Estou preocupada demais com James para me importar comigo mesma agora.

          Bucky se mexe e levanta o rosto tentando reconhecer o local, puxo rápido o capuz do casaco para tentar esconder as marcas no pescoço e abaixo um pouco o rosto. Sam foi chamar Steve e logo os dois voltam e o Capitão segue até mais perto de James, Sam fica mais atrás e eu estou encostada na parede onde é mais escuro.

     - Steve – ele diz em meio a gemidos enquanto tenta inutilmente levantar.

     - Com qual Bucky eu estou falando? – Capitão pergunta.

     - O nome da sua mãe era Sarah – James o encarava – Você colocava jornais nos calçados – seu sorriso foi tão verdadeiro que me fez sorrir em resposta.

     - Não leria isso no museu.

     - E do nada devíamos ficar tranquilos? – pergunta Sam se referindo a tudo que houve.

     - O que foi que eu fiz? – James pergunta já cabisbaixo.

     - O suficiente – Rogers responde rápido e Bucky abaixa a cabeça suspirando.

     - Eu sabia que ia acontecer – ele levanta o olhar – Tudo que a Hydra colocou dentro de mim ainda está aqui... Ele só precisava dizer aquelas palavras.

     - Quem era ele? – Steve pergunta se referindo ao médico.

     - Eu não sei.

     - Pessoas morreram. A bomba. A armação, o médico fez aquilo para passar dez minutos com você. – a seriedade de Steve estava carregada em suas palavras – Eu quero uma resposta melhor do que eu não sei.

     - Ele queria saber sobre a Sibéria – Sibéria? Já estive lá com James – Onde eu ficava, queria saber exatamente onde era.

          Droga, eu me lembro...

     - Por que ele queria saber disso?

     - Por que James não é o único soldado invernal – digo antes que ele possa responder. – Ele está dizendo a verdade, podem solta-lo agora? Já é seguro.

          Os olhos dos três se voltaram pra mim e Steve foi soltar Bucky, que assim que foi solto relaxou os ombros e pós os cotovelos sobre os joelhos. Steve se afasta e se encosta na parede que fica de frente para Bucky.

     - Quem eram eles?

     - O maior esquadrão de elite, mais fortes que qualquer um na história da Hydra. – James volta a encara-lo e por um segundo desvia seus olhos para mim.

     - Todos ficaram iguais a você? – pergunta Sam.

     - Piores – disso eu sei.

     - O médico... – começa Steve – Poderia controla-los?

     - Talvez.

     - Ele disse que queria ver um império cair.

     - Com esses caras ele conseguiria – digo pensando nas catástrofes que poderiam acontecer.

     - Eles falam 30 línguas – James continua – Podem se esconder em plena vista, se infiltrar, assassinar, desestabilizar, podem tomar o pais inteiro em uma única noite sem ninguém se dar conta.

         O Bucky acabara de falar parece ter amedrontado Sam e o Capitão, ele se aproxima de Steve e começa a falar alguma coisa com ele. Saio mancando na direção de James que logo repara no meu estado e faz uma cara de preocupado, ele se levanta e fica parado a minha frente.

     - Você é tão teimosa – ele diz me olhando de cima a baixo.

          Tiro do bolso do casaco um rolo de ataduras, um pacote de gaze, esparadrapo e a linha com a agulha para fechar a feridas caso tenham aberto. Solto um sorrisinho com as coisas na mão e ele quase corresponde, se não tivesse reparado em meu pescoço cheio de marcas roxas.

     - Bucky... – digo balançando a cabeça em negação, mas ele gentilmente abaixa meu capuz com as duas mãos e afasta meu cabelo dos ombros. Sua mão metalizada vai até meu pescoço e eu recuo involuntariamente, como se tivesse medo. James puxa o braço e o segura com o outro, a raiva é evidente em seu rosto.

     - Você era capaz de impedir que isso acontecesse, você sempre foi – ele me olha com um olhar repreensivo.

     - Eu não queria te machucar – digo apertando os objetos em minhas mãos.

     - Droga, Cas! – ele grita me dando (ironicamente) um leve choque de realidade e em seguida olha para Steve e Sam como se estivesse se desculpando por isso. Os dois ainda conversavam. – Você deveria se importar mais consigo mesma – ele abaixa o tom.

     - Eu não podia te machucar, James, entenda – digo o encarando, me senti tão vulnerável agora, como se fosse uma boneca que pudesse ser quebrada com um simples empurrão.

          James se aproxima e tira do meu rosto uma mexa de cabelo, deposita sua mão em meu cabelo e então se aproxima me abraçando gentilmente com todo o cuidado que se deve ter com uma boneca fácil de quebrar. Um beijo rápido é dado em minha cabeça e então ele se afasta olhando ao redor, faz um sinal para Steve e ele sai junto com Sam.

     – Senta ai, eu te ajudo com isso. – ele diz tirando as coisas da minha mão e pondo sobre a máquina ao nosso lado.

          Com sua ajuda retiro o casaco um pouco ensanguentado e ele o põe sobre a cadeira. Steve surge com uma garrafa d’agua na mão e entrega a Bucky.

     - Vocês terão um tempo, tenho que resolver algumas coisas – ele diz pondo a mão sobre o ombro do amigo e o mesmo faz um simples balanço com a cabeça.

          Rogers sai e James se volta para mim.

     - Acho melhor não rasgar essa calça – ele diz olhando para as minhas pernas.

     - Entendi – me apoio na perna boa, desabotoando as calças e a descendo até antes do joelho, me sento na cadeira calmamente e Bucky se ajoelha a minha frente.

     - Isso não parece bom – ele diz ao ver as ataduras vermelhas e minha coxa inteira suja de sangue. – Vou repetir, tome mais cuidado e se importe mais consigo mesma.

     - Sim, papai – reviro os olhos dando um suspiro.

          James também revira os olhos e com cuidado começa a desenrolar a atadura vermelha em minha coxa. Arrancando o esparadrapo e depois jogando de lado as gazes que antes grudavam em minha pele. A aparência da minha perna não era nada boa, o corte realmente se abriu e a linha estava rasgada entre minha pele, eu suspirava cada vez que Bucky usava a agulha que trouxe para retira-la. Ele evitou ao máximo me tocar com sua mão biônica ainda receoso devido ao meu pescoço. Após lavar a ferida com a agua trazida por Steve ele começou a dar os pontos e para isso eu já havia tomado duas aspirinas para poder suportar a dor, em seguida as gazes e depois as ataduras, postas com todo cuidado que ele poderia ter, ao fim, o esparadrapo.

          A todo momento ele se manteve concentrado, eu o encarava e a única coisa que passava por minha cabeça era “o que ele está pensando?”. Sua respiração era calma e controlada, suas mãos não tremiam e em alguns momentos meu corpo enrijecia ao seu toque. Por nada nesse mundo eu tiraria os olhos dele nesse momento.

     - Agora o ombro – ele se levanta tirando com cuidado minha perna de sua coxa e fica do meu lado – O braço pode doer...

     - Eu sei, vai em frente – o encaro e ele desvia o olhar. - O que eu fiz que você não suporta me olhar?

          Essa frase saiu em um sussurro, mas não deveria ter saído. Olho para ele e seus olhos fitam o chão, levanto o braço na intenção de levantar seu rosto mas ele me impede segurando meu braço e o abaixando.

     - Se continuar se mexendo tanto vai demorar mais para fechar a ferida – ele diz finalmente me olhando nos olhos. Viro meu rosto para frente e sinto ele tirar meu cabelo do ombro, o jogando todo para o lado esquerdo. – Não é o que você fez... – sua mão toca levemente meu pescoço e o vejo recuar um pouco após levar um pequeno choque de defesa do meu corpo. – Mas sim o que eu lhe fiz.

          Viro meu rosto em sua direção e ele encara meu pescoço com raiva.

     - Não consigo me controlar, não depois daquelas palavras. Mas eu consigo me lembrar um pouco, lembrar o que eu fiz, como te deixei, o que causei a todos por não conseguir me controlar. Eu... – James deixa uma lagrima cair.

     - James... – o puxo para minha frente com o braço esquerdo e ele se ajoelha pondo a cabeça sobre a perna boa. Repouso minha mão em sua cabeça e começo a acariciar seu cabelo. – Nós vamos dar um jeito, acredita em mim, isso não vai acontecer mais, ninguém mais ira controla-lo, eu não vou deixar que passe por isso de novo. Chega de lembranças ruins, chega de pesadelos a noite, chega...

          Minhas lagrimas caem sobre sua cabeça e ele a levanta me encarando profundamente. Chego um pouco para frente e encosto minha testa na dele, apoiando minha cabeça na sua. Faço carinho em seu rosto e ele o levanta, seus lábios encostam levemente em minha bochecha e eu solto um sorriso.

     - Vamos dar um jeito – ele diz sério


Notas Finais


VAI DAR JEITO PORRA NENHUMA ;-;
Todos aqui sabem o final de Guerra Civil né? ;-; Então, claro que vou mudar, não sou tão doida de separar eles depois de tudo isso (ou sou?)
Cena bem gay mesmo, friozinho bom aqui, adoro escrever essas cenas ❤❤❤
Enfim, comentem o que acharam, continuem a me incentivar *-* Fantasmas, ainda espero vocês, não mordo, é sério :3
Bejunda 😘


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