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História Be a Ghost - I do not know if I want to live or die


Escrita por: cypherofcards

Notas do Autor


OLAAA TERRAGUEOS \m/
Demorei pra crl né, sorry gente <3
Eu precisava de um tempinho pra me organizar, até pensei em desistir, mas eu não consigo ficar muito tempo sem escrever, isso já é de mim, então, I'M BACK BITCHES :*
Espero que gostem e matem a saudade...
Boa leitura...

Capítulo 4 - I do not know if I want to live or die


Fanfic / Fanfiction Be a Ghost - I do not know if I want to live or die

Os passos apressados de Bucky afundavam na grossa camada de neve no chão, seus pensamentos se concentravam em salvar Casey, salvar aqueles cabelos brancos das mãos sujas dos agentes da Hidra e se possível, da própria Hidra. Em pouco tempo, o soldado percebeu que ela é alguém pela qual vale a pena lutar, alguém pura, uma garota inocente.

          Casey carrega uma bolsa lateral onde se encontra uns curativos e a máscara de Bucky, seu ombro ainda dói, mas ela está aprendendo a aguentar a dor. Os dois já estão andando desde que acordaram, se é que Bucky dormiu. A moça já está com os pés doloridos de tanto andar, ainda sente seus lábios rosados endurecendo pelo frio e vê as pontas de seus dedos roxos. A Hidra quer que Cas sinta frio, quer que ela aprenda que sempre há algo pior do que aquilo que você acha ser ruim.

     - Não podemos parar um pouco? – pergunta Casey parando de andar e olhando para Bucky que se vira olhando para ela de maneira furiosa.

     - Não, você corre perigo se não formos depressa – o soldado observa atento aos lados em busca de algo. E ele encontra – Estamos sendo seguidos.

     - Estamos em uma floresta que está completamente coberta pela neve, acho que até eu perceberia os uniformes escuros da Hidra – a moça olha ao redor e então percebe uns movimentos entre as arvores.

     - Corre, eu distraio eles – Bucky vê novamente a expressão de assustada no rosto de Casey – Eu disse pra correr!

          A menina começa a correr por dentre as imensas arvores, sua respiração estava ofegante e suas mãos brilhando. Os fios de cabelos bagunçados passavam por sua boca enquanto corria, até que parou. “Não o deixe sozinho”, esse pensamento faz Casey parar e olhar pelo caminho de onde veio, ela dá alguns passos nesta mesma direção e encontra com um dos agentes da Hidra, ele está com uma roupa camuflada. Cassandra tenta mudar a expressão, não parecer assustada, ela não quer que percebam seu medo, não mais.

          O agente pega uma faca e segura com a mão direita, ele parte para cima de Casey. Ela desvia e consegue acertar a mão dele com um chute, a faca vai parar um pouco distante dos dois. Uma luta corporal começa, a garota analisa suas chances, ele é mais alto e mais forte, como todos que já lutaram com ela, mas sua rapidez é o bastante para conseguir desviar de alguns golpes. Cassandra não quer usar seus poderes, não quer machucar mais ninguém, mas sabe que será necessário. Sabe que por mais que não goste, tem que aceita-los, aceitar seus poderes e aceitar quem ela realmente é.... ou irá ser. O homem a sua frente tenta lhe dar um soco e ela tenta segurar seu braço e é derrubada, o agente sobe encima da mesma e lhe acerta diversos socos, a boca de Casey já está cortada assim como sua bochecha e sua sobrancelha.

          Bucky surge e empurra o agente o tirando de cima de Casey, ele o soca com sua mão de metal, os socos são contínuos e agressivos, o agente no chão nem reage mais. Casey se levanta cuspindo o sangue que entrara em sua boca, ela se aproxima do soldado assustada, ela nem sabia se o homem ainda estava vivo e Bucky continuava a despejar socos.

     - Bucky... – o soldado a encara e para de socar o homem abaixo do mesmo. – Acabou.

          Bucky leva sua mão ao rosto de Casey, seu dedo passa por sua boca cortada, lhe causando, ironicamente, um choque. A menina fecha os olhos e solta um suspiro, a mão de Bucky continua em seu rosto, meio suja de sangue, mas quem se importa? Depois de tudo, a sujeira, o sangue, são o que menos importa.

     - Você está bem?

     - Você está mesmo me fazendo essa pergunta? – Casey abre os olhos e se perde no azul dos olhos de Bucky. Ele desvia os olhos para os lábios dela, pelos cortes e também pelo desejo que cresceu dentro dele. – Você não estava com pressa?

     - Eu estou – ele pisca algumas vezes como se estivesse voltando a realidade e se levanta estendendo a mão a Casey para ajudá-la a levantar. – Vamos...

          Antes de ir, Bucky fez curativos nos machucados de Cas e trocou o curativo do ombro. Eles seguiram um caminho diferente do de antes, chegariam antes do sol nascer se não parassem para dormir.

                +  +  +

     - Não quer parar para dormir? – Bucky pergunta enquanto anda com Casey ao seu lado.

     - Não, eu não quero dormir – Casey tem medo do que pode acontecer, do que pode ver em seus sonhos, ela pode estar cansada, seus olhos querendo fechar, mas dormir é tudo o que ela não quer agora. – Vamos chegar lá logo para que eles me torturem e tentem apagar minha memória.

     - Por que deixa fazerem isso com você?

     - Não tenho forças pra lutar com eles, mas e você, por que faz o que eles mandam? – ela evita olhar para ele.

     - Eu não sei quem eu sou, eles tiraram tudo de mim, só sobrou o assassino sedento por sangue, não há nada além dele.

     - Eu vejo alguém que não é só um assassino – ela para de andar e o encara – Eu vou te ajudar, Bucky, vou ajudá-lo a descobrir quem é.

     - Você vai se pôr em perigo – ele olha para ela de maneira assustada.

     - Eu não ligo, não tenho nada a perder – Casey sorri forçadamente e continua a andar.

           Preocupação é o que o soldado está sentindo agora, a maneira como a menina falou que não ligava se iria estar em perigo ou não, ele pensava não ser possível alguém se preocupar tanto com ele assim, alguém tão ruim e sem limites. Casey não se importa mesmo com que fim vai tomar a vida dela, a garota inocente só quer livrar Bucky de todo o mal que ela sofre, da mesma maneira que ele quer livra-la desse mesmo mal.

                                    1 dia depois

     - Soldado, relatório da última missão – Pierce adentra a sala. – O que achou da senhorita Westwild?

     - A aprimorada é instável, mas aguentou mais do que eu imaginei. – o soldado encara o homem de terno a sua frente. – Em muitos momentos ela se deixou levar pelo sentimento, sua desistência é previsível, coisa que pode custar a sua vida ou a vida de qualquer um a sua volta. Porém, com mais treinamento ela pode se tornar uma forte agente.

     - Isso é tudo o que acha dela? – Pierce se abaixa um pouco para ficar com os olhos na altura dos olhos de Bucky. O soldado não responde por que sabe que o que ele acha dela é errado, o que ele sente por ela é errado. – Tudo bem, levem-no de volta para a cela.

 

          Seu rosto doía pelos socos que levara, seus pés pela caminhada e sua cabeça por causa de todos os pensamentos e a falta de remédios. Casey se encontra sentada na cama, olhando para a porta como se esperasse que alguém a abrisse, seus pensamentos são alternativos, hora seus pais outrora o soldado invernal, mas sempre algo que lhe permite grandes debates consigo mesma. Ela levanta sua mão direita e observa os pequenos raios entre seus dedos, se conectando como antenas e repetindo, de novo e de novo, repetidamente, como um novo vício que a garota adquira. Até que alguém bate à porta.

     - Com licença – Era Madelyn, só ela seria educada a esse ponto.

           A morena adentra o quarto com cautela, como se não devesse estar ali e deixa encima da mesinha uma bandeja com um prato de comida.

     - Me mandaram pra ver se está tudo bem, aproveitei e trouxe comida.

     - Obrigado. Estou bem, por que?

          Claro que isso era uma mentira.

     - Você acabou de voltar do seu teste, sabe que eles voltaram a fazer experimentos em você não sabe? – Casey assenti com a cabeça – Deveria aproveitar esse momento livre para tentar fazer o que quer fazer...

     - O que? – Casey a olha tentando entender o que ela quis dizer.

     - Sim, estou te aconselhando a fugir, por que é a coisa mais sã a se fazer, você precisa tentar sair daqui o mais rápido que conseguir, mas eu não posso te ajudar, sinto muito, eu queria poder. – ela ri forçado. - Sei que é estranho eu aparecer do nada lhe falando isso, mas eu não aguento mais ver você se machucar cada vez mais. Você precisa sair daqui se quiser viver.

     - Sei disso, eu não sei se quero viver ou morrer, pra mim essa é uma enorme questão, mas com certeza eu quero sair daqui, só não posso ir sozinha.

     - Está se referindo ao soldado invernal? – Casey assenti com um balançar tímido da cabeça. – Ele quase te matou! Só pode estar de brincadeira...

     - Não estou – Casey se levanta da cama e se aproxima de Madelyn - Você não deve saber o que aconteceu no meu teste, mas ele me salvou, Madelyn, ele me salvou duas vezes. Se eu for sair daqui, ele tem que estar junto.

     - Okay, só faça isso hoje. – Casey assenti e a abraça – Boa sorte.

         Madelyn sai do quarto e a porta se fecha.

     - Eles tinham razão, Casey, eu sinto muito – a moça diz em um sussurro.


Notas Finais


SOOOO Entenderam? Hum? Me digam por favor, espero que tenham entendido hahaha
Eu posso não ser muito direta as vezes.
Espero que tenham gostado, por favor comentem e favoritem, eu tava com sdds de vcs <3
Até o/


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