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História Be a Ghost - Electric Ghost


Escrita por: cypherofcards

Notas do Autor


OLAAAA TERRAGUEOS \m/
QUANTO TEMPO NÉ RAPAZ :v Não me matem, não me matem, please, to aqui agora.
TO DE FERIAS UHUUUUUU
Quem sabe um cap por semana agora heim u.u
Enfim, boa leitura :*

Capítulo 6 - Electric Ghost


Base secreta da Hydra, Sibéria - Rússia, 14 de Dezembro de 1991

 

          Abro os olhos e demoro a me acostumar com a iluminação, vejo as silhuetas das pessoas presentes e ouço suas vozes, mas sem conseguir distinguir a voz ou a silhueta de ninguém.

          Faço uma busca em minha memória e não encontro muita coisa. Meu nome é Casey, não, é Cassandra, acho que Casey é um apelido, eu nasci em 1959, tenho 32 anos. Eu sou uma agente especial da Hydra, já trabalhei com o Soldado Invernal umas 3 vezes e tive um total de 17 missões bem sucedidas nesses últimos 17 anos. Eu sei sou congelada sempre que faço algo que vai contra a ordem deles e isso sempre acontece, não lembro muito do que aconteceu nas minhas ultimas missões e a única coisa que eu tenho certeza agora é que a Hydra me mudou, me fez outra pessoa. Não lembro de nada da minha vida antes da Hydra, lembro-me um pouco de um som calmo e reconfortante de violino, apenas isso.

          Minha visão se adapta a claridade e vejo nitidamente as pessoas a minha volta, Strucker está a minha frente, com Pierce ao seu lado – todos envelhecem aqui, menos eu, claro – Se Pierce está aqui, com certeza tem o soldado no meio disso. Ao redor dos dois, apenas cientistas e Madelyn, que continua a me ajudar depois de todos esses anos, agora já sendo uma mulher crescida e ainda com o pensamento de que a Hydra não pode mudar o mundo, isso não muda.

     - Senhorita Westwild – começa Strucker – Bem vinda de volta.

     - Nada melhor que acordar de um sono tão longo – digo sorrindo cinicamente – Agora, me faça o favor de ir direto ao ponto e dizer quem eu e o Soldado Invernal mataremos desta vez.

     - Adorei o jeito que ela ficou, tão objetiva e direta – Pierce diz como se eu não estivesse aqui.

     - Chegamos aonde queríamos depois de todos esses anos de trabalho – Diz Strucker – Agente, tome um banho e se arrume, Madelyn a ajudara, quando terminar, ela lhe levara ao local de encontro onde recebera sua missão.

          Madelyn me levou a meu quarto – sim, eu tenho um – ele incrivelmente é grande, a cama de casal perto da janela, um guarda-roupas na parede onde também se encontra a porta, espelhos espalhados pelo quarto, luvas encima da cômoda no pé da cama e o banheiro, com banheira e agua quente – por mais que eu não precise. Mady para na porta e eu caminho até a janela, já achando que teria uma parede assim que eu abrisse a cortina... mas não tinha.

     - Eles te deram essa vista há três anos, você não deve se lembrar – Mady diz andando até mim enquanto eu estou hipnotizada pela vista.

           Picos congelados, montanhas cobertas de neve, arvores pesadas de tanta neve que as cobrem, o branco cobre tudo, completamente tudo. A noite acabou de cair, a lua está brilhando esse céu imenso e escuro cheio de estrelas. Não vejo sinal de civilização, luzes ofuscando as estrelas ou pessoas fazendo barulho, está calmo. Amo a sensação de ter a neve ao meu redor, me deixa relaxada, me traz a paz que quase nunca tenho.

     - Onde estamos? – pergunto.

     - Sibéria, na Rússia. É considerada uma das cidades mais frias do mundo. – ela abraça os braços num gesto involuntário, como se sentisse o frio do qual acabara de mencionar.

     - Parei de sentir frio a muito tempo – digo mais para mim mesma, reparando que perdi uma coisa importante da minha humanidade, que quase não existe mais.

          Abro a janela e um vento gelado adentra o quarto, Madelyn corre na minha frente e a fecha. A olho com desdém e então percebo que eu posso não sentir frio, mas ela sente.

     - Desculpe-me, Mady – digo sorrindo – Vou para o banho, poderia pegar o meu uniforme e por encima da cama e me trazer uma garrafa com café forte?

    - Claro, o violino está debaixo da cama caso queira.

    - O que? – ela saiu antes de eu terminar de falar.

          Me direcionei a cama e me abaixei, estiquei minha para debaixo da cama e puxei o estojo de violino. O coloquei sobre a cama e o abri, meus olhos se encantam de maneira surpreendente quando vejo um belíssimo violino preto fosco, suas cordas são finas e transparentes, o arco ao seu lado também é preto com a corda transparente, ambos carregam pequenos detalhes dourados que os deixam com um toque refinado.

          Minhas lembranças sobre ele são quase inexistentes, mas eu sinto que esse instrumento fez parte da melhor época da minha vida, um sentimento bom que eu sinto muita falta mesmo nem sabendo como ele é. Mas tenho que deixar isso de lado, não posso deixar lembranças e sentimentos me atrapalharem mais.

          Entro na banheira e perco em meus pensamentos, até agora eu não tinha nem sequer testado meus poderes, as vezes até esqueço deles. Começo a brincar com eles passando por entre meus dedos, o bom é que não tenho perigo de morrer eletrocutada, pois a energia vem de dentro de mim. Depois de uns minutos saio da banheira e me seco, deixo o cabelo um pouco molhado e amarro a toalha em meu corpo. Saio de banheiro e encontro meu uniforme encima da cama, a calça, o body preto tomara que caia e a jaqueta, todos pretos, a bota que chega acima do joelho também preta está no chão. Visto tudo e penteio o cabelo, apenas separo a franja e deixo um pouco molhado. Pego uma mala preta debaixo do guarda-roupa, a coloco encima da cama e a abro, vejo todas as minhas armas.

          Ah, minhas queridas armas, pistolas lindas, com detalhes belíssimos, apenas duas ou três pistolas totalmente pretas. Por mais que eu não precise muito de armas, tendo os meus poderes, eu aprecio o uso delas. Pego uma pistola prata com detalhes de folhas, o cabo de marfim e o gatilho dourado, uma faca com lamina retrátil e colorida e um soco inglês com pequenas postas finas e uma pequena lamina na lateral.

          Ponho a faca na bota, a arma nas costas e ponho o soco inglês na mão direita, a garrafa de café estava encima da cômoda, a pego e saio do quarto tomando alguns goles, encontro Madelyn e ela me leva até onde vou receber a missão e encontrar o soldado invernal.

          Depois de corredores, mais corredores, elevador e mais corredores, chegamos ao hangar e vejo Strucker e o soldado... – sinto uma forte dor de cabeça, mas sigo em frente com a cabeça levantada – eu tento lembrar, mas não consigo. Paramos em frente a eles e ao jato que está logo atrás. O soldado, completamente parado, apenas vira o rosto um pouco e me encara, os olhos de alguém que já me viu, mas toda vez é como se fosse a primeira vez.

     - Minha pequena fantasma elétrica – Strucker passa a mão na bochecha de Casey e sente aquele choque do qual já está acostumado. – Sua missão é cuidar de possíveis desvios para que o soldado invernal possa realizar sua missão sem nenhuma interrupção.

     - Agora serei a guarda-costas dele? Acho que ele não precisa – digo sorrindo.

     - Apenas faça o que eu disse e se lembre – ele se aproxima e fala próximo ao meu ouvido – Cada vez que você é congelada, suas memorias são apagadas cada vez mais e isso se torna cada vez mais irreversível, aposto que você não quer chegar a ponto de não lembrar o próprio nome, não é?

     - Não, senhor, não quero.

     - Boa garota. – ele se vira e começa a andar em direção ao corredor – Boa viajem aos dois.


Notas Finais


Sooo, espero que tenham gostado, sorry se ta pouco ^-^
Please comentem que isso me ajuda muito, me deixa inspirada e tals <3
Amo vcs e até os comentarios *---*
Bejunda u.u


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