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História Be a good girl for daddy - T3ddy - Ao lado de Daddy


Escrita por: Yonguiine

Capítulo 4 - Ao lado de Daddy


Fanfic / Fanfiction Be a good girl for daddy - T3ddy - Ao lado de Daddy

 

- Lucas? Você está ai? Que gemidos são esses ai dentro?

Meu corpo todo estava tencionando, e agora?

- Lucas? - A voz de mamãe ficava mais alta a cada segundo, eu estava apavorada.

Me levantei rápido do colo de Daddy, vestindo minhas roupas em tempo recorde. Minhas pernas estavam bambas, eu só não sabia se era pelo recente orgasmo ou pela possibilidade de mamãe entrar ali e me ver em um momento íntimo com o namorado dela.

Lucas se levantou e começou a andar em direção a porta, arregalei os olhos enquanto me apressava a arrumar os cabelos, já que estavam todos desgrenhados.

- Daddy - Sussurrei apavorada - O que vai fazer?

Ele não me respondeu, apenas colocou sua mão sobre a maçaneta da porta e começou a gira-la.

Meu desespero era tanto, que eu podia sentir as gotículas de suor escorrendo por minhas têmporas. O que será que ela faria comigo quando me visse ali dentro?

- O que quer? - Daddy disse assim que abriu a porta, me encolhi tentando passar despercebida por mamãe, e estava realmente dando certo, quero dizer, estava dando certo até ela entrar como um furacão no escritório de Lucas e olhar diretamente para mim.

- Yongui?

Ela falou meu nome tão alto, que eu aposto que Jisan pode ouvir da cozinha.

Não consegui falar nada, apenas fiquei ali parada, olhando a expressão de mamãe mudar a cada segundo. Dei graças aos céus quando Daddy se pronunciou acabando com o silêncio mortífero que havia se instalado no ar.

- Eu estava tendo uma conversa com Yongui - Falou indiferente enquanto voltava para sua cadeira de couro preto, se sentando ali como um rei.

- Eu escutei gemidos vindos daqui - Ela disse ainda me olhando como se fosse me matar a qualquer momento e eu realmente acho que ela não exitaria em fazer.

- Bem, era uma conversa de pai e filha- Consegui sentir o sarcasmo na voz de Daddy, mas mamãe não parecia ter percebido.

- pai e filha? - Ela riu debochada.

Eles conversavam como se eu não estivesse ali e aquilo estava me incomodando.

- Sim. Yongui já tem quase dezoito anos, precisa saber como uma mulher deve agir com um homem na cama - Minhas bochechas ferveram ao ouvir a fala de Lucas, como assim?

- O que? - Só consegui ouvir a risada alta e irônica de MinJi - Lucas, Yongui é uma bisexualzinha, não gaste seu tempo com coisas inúteis.

Fiquei realmente ofendido com aquilo, mas minha falta de coragem ainda me fazia ficar de cabeça baixa, calada.

- Não acho que seja inútil, sou como um pai agora, só estou fazendo o que deveria fazer.

- Você não é o pai dela, Lucas - Podia jurar que mamãe estava com raiva.

- Jura? Porque ela já me chamou de papai várias vezes - Arregalei os olhos ao ver o sorriso malicioso de Lucas. O que ele estava fazendo?

- Como assim? - Mamãe voltou a me olhar, dessa vez eu podia ver ódio em seus olhos.

- Diga a ela, Yongui.

Olhei abismada para ele, o que eu diria a ela?

- Ham... e-eu...

MinJi me interrompeu.

- De quem eram aqueles gemidos? - Sua voz estava esganiçada, ela parecia se segurar para não me bater na frente de Lucas. - E não me venha falar que não havia gemidos nenhum, porque eu sei o que eu ouvi.

Engoli em seco, eu precisava sair dali o mais rápido possível.

- Como eu disse, Yongui e eu estávamos tendo uma conversa de pai e filha. Eu estava mostrando a ela como se deve dar prazer a um homem, pra isso precisei mostrar alguns vídeos a ela, os gemidos que ouviu eram de uma atriz porno.

Eu não poderia estar mais vermelha, Daddy era tão bom em mentir. Se eu estivesse falando provavelmente já teria dito tudo o que realmente aconteceu.

Tenho certeza que ficarei  presa no porão quando chegar em casa.

- Pornô? Você estava mostrando pornô a Yongui? - Sua risada passou de irônica a sarcasticamente venenosa, parecia uma cobra prestes a dar o bote, sua boca praticamente jorrava veneno.

Tomara que morda a própria língua.

- Sim, porque? - Daddy arqueou uma das sobrancelhas castanhas.

- Eu já disse, Yongui não gosta de garotos - Mamãe deu alguns passos para perto de mim, instantaneamente me afastei, mas foi em vão pois ela conseguiu agarrar meu braço, enterrando as unhas grandes e afiadas em minha pele.

- Ela já disse isso a você? - Lucas queria realmente enrolar mamãe, eu podia ver seus olhos focados na mão que MinJi mantinha em meu braço.

- Não foi preciso - Tremi com aquela frase que saiu de forma tão venenosa dos lábios dela, eu sabia o que ela falaria a seguir e não sei se estava preparado para a bronca que levaria de Daddy depois - Eu mesma vi com meus próprios olhos Yongui beijando uma garota a algum tempo atrás, se não me engano seu nome era Harriet.

Engoli em seco ao que Lucas travou o maxilar, agora ele parecia com raiva.

- Enfim - Mamãe parecia triunfante por ter conseguido deixar Daddy calado pela primeira vez - O que veio fazer na casa de Lucas, Yongui? Pelo que eu sei, você não fazia ideia de que ele morava aqui, não é?

Meu nervosismo cresceu, eu não sabia o que falar, felizmente Daddy respondeu em meu lugar.

- Eu pedi para que Hoseok a trouxesse pra cá, pois queria conversar com ela - Respondeu ainda olhando para a mão de mamãe em meu braço, que estava realmente me machucando.

- Oh sim, bem, acho que nós já vamos então - Mamãe me olhou com um falso sorriso no rosto, eu estava apavorada - Poderia mandar o motorista nos levar, Lucas?

- Tudo bem - Ele se levantou da cadeira e, depois de me lançar um olhar que eu não consegui identificar, saiu pela porta do escritório, me deixando sozinha com MinJi.

Ela me olhou com desprezo, cravando as unhas em meu pulso e falando com a voz baixa e raivosa.

- Parece que alguém vai morar com os ratos daqui em diante.

...

- Agora apodreça ai - Mamãe disse me jogando para dentro do porão, não pude ver nada além da escuridão enquanto rolava escada a baixo.

Tudo doía e girava, eu me sentia horrível, pude sentir algo molhado em minha cabeça, provavelmente era sangue já que bati fortemente a cabeça no chão quando parei de rolar. Ela sempre fazia isso, me jogava pela porta do porão, me fazendo rolar por todos aqueles degraus empoeirados e bater com a cabeça no chão.

Uma vez eu acabei quebrando o braço com a queda, acordei quatro horas depois em um hospital, já que desmaiei por causa da dor.

Ali dentro estava escuro, mesmo estando de dia ainda, pois era tudo fechado e não haviam janelas. Gemi de dor quando tentei me levantar, eu podia escutar os ratos conversando entre si, é claro que eu não entendia o que eles falavam.

Apesar de ser tratada como um rato, eu ainda não falo "ratês".

Pisquei duas vezes para parar com esses pensamentos, talvez a batida tenha me deixado com alguns parafusos à menos. Me apoiei no que parecia ser a parede e tentei me levantar, felizmente tendo sucesso dessa vez. Eu tinha pavor daquele lugar, aquela escuridão me assombrou nos pesadelos por anos.

Quando fiquei de 'castigo' ali pela primeira vez eu tinha oito anos. Me lembro que mamãe havia ficado brava porque eu quebrei o vaso com a minha bola, então ela simplesmente me puxou pela orelha em direção ao porão, local onde eu jamais havia entrado antes, e me jogou ali pela escada.

O galo e a boca cortada que ganhei com aquela queda não foram nada comparados ao lugar onde me vi trancado.

Me lembro de ter chorado tanto, que acabei dormindo, naquela época o porão não era tão sujo, também não haviam tantos ratos igual hoje, mas fora um dos piores dias da minha trágica infância.

Hoje fica pior a cada dia.

Depois de tantos anos sendo jogada, espancada, maltratada verbal e fisicamente, eu não me importava com quase mais nada, apenas com meus sentimentos.

Apesar de tudo, eu ainda sou humana.

É claro que já me apaixonei, várias vezes, mas sempre mamãe dava um jeito de estragar.

Então ai entrou Lucas.

Ele era o tipo de homem que nunca se interessaria por alguém como eu. Quero dizer, ele é lindo, forte, poderoso e rico - extremamente rico. O que veria em alguém como eu? Uma inútil adolescente ridícula que não consegue se defender nem da própria mãe?

Imagina a minha surpresa quando ele me chamou para sentar em seu colo naquele dia na casa de verão. Eu sempre achei que nunca passaria das paixões fracassadas e inseguras.

É, acontece que eu passei.

Eu amo Lucas, amo o meu Daddy mais do que tudo nesse mundo, sei que para ele eu provavelmente sou apenas a filha idiota da namorada dele, mas não me importo, realmente não me importo, Não enquanto ele me beijar como ele faz.

Apesar de nunca termos feito sexo realmente - sabe, a coisa toda - eu ainda o amo, pois pra mim não é só sexo, eu faria qualquer coisa por ele.

Mas tinha mamãe, como sempre.

E é ai que minha motivação morre, pois eu sei que mamãe fara de tudo para acabar com o que eu tenho com Daddy, eu sei que ela fara isso assim que descobrir o que realmente estávamos fazendo no escritório. E ela já estava desconfiada, se não estivesse, não teria me jogado nesse porão sujo.

Talvez eu nunca fique com Lucas, talvez meu destino fosse aquele: jogada em um porão sujo, rodeada por ratos e baratas.

E por falar nelas, as queridas baratas fedidas já voavam em mim. Com o tempo eu havia aprendido a ignorar, apenas me encolhia, fechava os olhos e a boca. E era exatamente isso que eu estava fazendo.

Enquanto sentia as baratas em cima de mim, permiti que as lágrimas finalmente saíssem.

Eu era tão ruim assim?

Talvez eu tenha negado algum brinquedo para os meus amigos no ensino fundamental e agora estava sendo punida por isso.

Porque eu não morro de uma vez? Talvez eu devesse fazer isso, quero dizer, me matar. Seria um alívio para todo mundo.

Esses pensamentos suicidas vinham em minha mente a todo instante, eu não sabia quanto tempo ficaria ali. Eu estava com fome, muita fome. Não havia comido nada depois da lanchonete e, pelas minhas contas, já era quase seis da tarde.

Me levantei e sacudi as baratas que andavam em mim, eu precisava fazer alguma coisa para me distrair antes que acabasse desmaiando, pois minha cabeça doía cada vez mais. Já estava achando que tive uma concussão. Se fosse isso mesmo, logo eu estaria inconsciente.

Me apoiei na parede suja para não me esborrachar no chão e piorar o meu estado. Eu não conseguia ver nada e isso me assustava tanto, odiava não poder ver onde, ou em que, estou pisando.

E ainda por cima tenho medo de escuro.

Esbarrei no que parecia ser uma caixa de madeira, quase cai no chão, mas consegui me segurar a tempo de ter um nariz quebrado também.

Puxei a caixa e pude ver uma pequena fresta entre a madeira da porta do porão que tinha do lado de fora da casa. Eu sabia que mamãe havia interditado aquela porta, por isso nem me dei ao trabalho de tentar sair por ali. Já havia tentado muitas vezes e sabia que era uma tentativa completamente falha.

Mas aquela caixa era novidade.

Fiquei presa ali tantas vezes que sabia exatamente tudo o que tinha naquele porão, o que não era muita coisa. Mas aquela caixa não estava ali a duas semanas, que foi a última vez em que fiquei de castigo. Mamãe deveria ter a guardado ali naquela semana.

Fiquei curiosa para saber o que tinha la dentro, por isso não demorei muito para a abrir. Felizmente não estava trancada, apenas um pouco emperrada, mas eu consegui abri-la sem muitos esforços.

Com a caixa aberta e um pouco hesitante, coloquei a mão ali para sentir o que tinha la dentro, ja que eu não podia ver por causa do escuro, e a brecha na porta não iluminava muita coisa.

Senti papel sobre os meus dedos, algo que me deixou bastante confusa, quem colaria papéis em uma caixa de madeira?

Mamãe colocaria.

Eu não conseguiria ver o que estava escrito naqueles papéis apenas com a fina brechinha de luz que saia da porta, mas eu os guardaria para ler depois. Vasculhei mais a caixa para ver se tinha outras coisas, apenas senti mais papéis, porém, havia um com a textura diferente, o puxei para fora e fui para mais perto da fina luz.

Era uma foto.

Estranhei ao ver mamãe na foto com um homem que eu nunca havia visto na minha vida, ela sorria de um jeito que eu nunca vira antes, todos os seus dentes apareciam. Os dois estavam abraçados, o que só tornava a coisa mais estranha ainda. Virei a foto para ver se tinha alguma nota escrita atrás, fiquei animada ao ver algo escrito ali. Forçando a vista pude ver o que parecia ser a letra de mamãe.

Eu não conseguia ler absolutamente nada com aquela falta de luz, mas meus olhos captaram um nome, estava escrito com uma caneta mais forte, por isso consegui ler o nome levemente familiar.

Tommy.

P.O.V LUCAS

- Boa noite Senhor Olioti.

- Boa noite Senhorita Jung. Sente-se por favor - Afasto a cadeira para que ela possa se sentar.

- Oh, obrigada - Noto o rubor em suas bochechas e reprimo um bufo irritado.

Já estou cansado disso tudo. Não aguento mais ter que suportar mulheres fúteis.

Empurro a cadeira dela para frente e volto para a minha, me sentando e chamando o garçom em seguida.

- Com licença - Ele não demora a chegar - O que deseja para começar essa noite, Senhor Olioti?

Finjo olhar o cardápio para fugir do olhar de Jung SoJi, eu estava ali a negócios, não para um encontro.

- Traga o melhor vinho da vinícola Châteauneuf du Pape. A safra mais antiga que tiver - Confesso que não sou exatamente um fã de vinho francês, mas não estava com cabeça para escolher vinícolas nem safras agora, por isso falei a primeira que veio em minha cabeça.

- Certamente. Com licença - Logo o garçom se foi, nos deixando a sós novamente.

- Sempre com um bom gosto, Lucas. Adoro vinho francês - Ela diz sorrindo de um modo que fazia todos os seus dentes aparecerem.

- Obrigado - Sorrio falso em troca.

- Então, como vão as coisas? Soube que está namorando.

- Sim, estou - Volto a olhar o cardápio, notando como fora uma péssima ideia vir com meus sapatos sociais de couro, são muito quentes.

- Confesso que fiquei surpresa ao saber, logo você que é tão... despojado - Seu sorriso volta.

- É, tenho meus motivos - Ignoro o fato dela ter me chamado de relaxado e volto a olhar o cardápio.

- Creio que eles não sejam da minha conta - SoJi finalmente percebe que não adiantaria flertar comigo diante minha atitude fria. Sorrio internamente - Então, porque me chamou para jantar? - Pergunta agora em uma postura completamente diferente, séria e profissional.

- Você é uma juíza e me deve um favor - Sorrio pela primeira vez desde que ela havia chegado.

- Eu deveria ter adivinhado - SoJi da uma risada seca. Ela sempre teve esperanças de ter algo a mais comigo.

Mas isso não irá acontecer.

- Sim, você deveria - Arqueei as sobrancelhas esperando uma resposta plausível.

- Então, o que quer de mim? - Ela para de falar quando o garçom retorna a mesa com o vinho.

- Com licença - Ele para ao meu lado esperando pela minha taça. Depois de aprovar o vinho dou permissão para que ele se vá e volto meus olhos para SoJi.

- Quero a guarda de uma adolescente.

Sorrio ao ver seus olhos se arregalarem.

- Como assim, Lucas?

- Não me importo com as burocracias, apenas consiga retira-la da mãe e entregue a guarda para mim - Sorri bebericando o vinho.

- Certo, você descobriu que tem uma filha, é isso? - Seus olhos ainda estavam arregalados.

- Acho muito difícil eu ter uma filha de dezessete anos - Olhei para a decoração rústica do restaurando em que estávamos, era um dos meus favoritos.

- O que? Ela tem dezessete anos? Lucas é impossível eu conseguir te passar a guarda de uma garota de dezessete - Ela respondeu alterando a voz.

- Então faça o impossível - Me levantei deixando claro que já estava de saída - Quero a guarda de Yongui Rafaela em minhas mãos em menos de duas semanas, do contrário você pode se considerar uma mulher desempregada pelo resto da sua vida.

...

Sai do carro e fui em direção a porta da casa de MinJi, eu precisava ver a minha princesinha.

Confesso que desde a primeira vez que eu a vi fiquei completamente apaixonado. Seus olhos me deixavam com a sensação de que morreria se ficasse muito tempo sem olhá-los.

Sem contar em seu corpo perfeitamente perfeito aos meus olhos.

Seduzir Jeon MinJi não foi difícil, praticamente mostrei meu relogio e ela já estava de joelhos aos meus pés. Detesto pessoas interesseiras, mal consigo aturar aquela mulher. Só a suporto por causa de Yongui. Aquele fora o único modo que consegui para me aproximar da minha pequena.

Toco a campainha e logo MinJi aparece na porta, usava algo parecido com uma camisola de seda branca.

- Lucas? - Ela parecia extremamente surpresa com minha presença ali e isso me fez pensar no que ela estaria fazendo.

Eu tinha sérias suspeitas sobre seu caráter materno com Yongui, já vi varias marcas roxas sobre o corpo dela, mas nunca tive a oportunidade de perguntar sobre, já que MinJi sempre aparecia nos piores momentos possíveis.

- Boa noite - Olhei por cima de seu ombro, tentando achar o motivo de minha visita surpresa: Yongui.

- Er... entre - Agradeci mentalmente por ela não ter me agarrado como sempre faz. Entrei ainda com os olhos atentos a qualquer sinal da presença de Yongui.

- Já estava indo dormir? - Perguntei a olhando, ela parecia nervosa.

- Na verdade sim - Riu forçado.

- Espero não estar incomodando, posso ir embora se quiser.

- Não, Não - MinJi grudou em meu corpo como um carrapato sedento por sangue - Você nunca me atrapalha.

Me esforcei para não afasta-la de mim quando ela começou a me beijar.

- Onde está Yongui? - Perguntei como quem não quer nada.

Franzi o cenho desconfiado quando ela ficou dez vezes mais nervosa, eu não estava gostando nada daquilo.

- Ele j-já foi dormir.

Mentira.

- Certo, acho que ela não se importaria se eu a acordasse para entregar o celular que ela esqueceu em minha mesa - Falei já subindo as escadas, eu iria tirar aquela história a limpo.

- NÃO - MinJi gritou correndo atrás de mim - Quer dizer, ela já está dormindo há horas, esta cansada. Deixa comigo que amanhã eu entrego pra ele.

- Tenho certeza que ela não vai se incomodar - Puxei meu braço das mãos dela.

Continuei subindo as escadas, mais rápido dessa vez. Não demorei muito para chegar no quarto dela. Eu já havia entrado ali uma vez quando Yongui estava na escola.

Abri a porta, ficando confuso ao não encontrar minha princesa deitada sobre sua cama, nem em qualquer outro canto do quarto.

- MinJi, não tem ninguém aqui - Olhei para trás, a encontrando com um aparente falso olhar confuso.

- Ora, onde esse menina foi parar - Ela estava fazendo um péssimo papel de mãe preocupada - Eu disse para ela não sair pela janela para ir à festas com Felipe.

Ignorei o falatório desnecessário e fui até ela.

- Onde está a Yongui? - Perguntei mais baixo dessa vez, deixando claro que não aceitaria mais mentiras.

- E-Eu... droga - MinJi virou o rosto, olhando para as escadas.

- Fale - Agarrei o braço dela apertando o local. Eu já estava começando a me estressar.

- Me solta Lucas - Fez uma falsa voz de choro, o que só me fez apertar o seu braço mais ainda.

- Onde? - Trinquei o maxilar, eu não estava me importando mais com o nosso "relacionamento", já não suportava mais aturar aquela vadia interesseira.

Alguns minutos depois de apertões e ameaças, consegui fazer ela falar.

- Aquele ser imprestável está la em baixo, no porão, presa junto com os ratos e as baratas. Onde é o lugar dela.

Joguei ela no chão, eu podia sentir meu rosto ficando vermelho de raiva, estava me segurando para não bater nela.

- Você é desprezível, Jeon MinJi - Sai de perto dela antes que eu fizesse uma besteira. Desci as escadas correndo, indo em direção ao porão.

Era hoje que eu iria levar a minha princesa embora comigo.



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