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História Be a good girl for daddy - T3ddy - A princesa do Daddy


Escrita por: Yonguiine

Capítulo 5 - A princesa do Daddy


Fanfic / Fanfiction Be a good girl for daddy - T3ddy - A princesa do Daddy

 Pelas minhas contas, naquela caixa haviam oito folhas de papel, todas em perfeito estado.

O que será que estava escrito nelas?

Eu estava tão curiosa, o que não é novidade pois sou extremamente curiosa.

Droga! Estou morrendo de fome. Quando será que mamãe vai me tirar daqui? Ouvi alguns barulhos no andar de cima, mas nem um sinal de alguém na escada para o porão.

Bufei, mamãe podia pelo menos me trazer um sanduíche, minha barriga estava roncando e eu estava com sede. Comecei a pensar em como eu pude ser tão idiota, eu poderia ter saído da casa de Daddy e ter ido direto para a casa do Fe, pelo menos eu não estaria trancada aqui.

E por falar em Daddy, o que será que ele está fazendo agora? Será que está trabalhando ainda? Dormindo? Ou ainda está bravo comigo?

Se eu fechar os olhos, ainda consigo sentir seus dedos dentro de mim.

Me levantei, sentindo tudo rodar por um segundo, minha cabeça doía e ainda saia bastante sangue. Comecei a andar para exercitar as pernas, elas estavam doendo. Eu não conseguia andar rápido devido a tontura e a dor, por isso ia me segurando nas paredes.

- Ai - Gemi de dor, eu estava com vontade de chorar.

Por que tem que ser tão difícil?

Arregalei os olhos quando ouvi passos na escada, voltei "correndo" para perto da caixa e me escondi por ali, deve ser mamãe vindo me bater. A porta se abriu com um rangido, me encolhi mais, tentando passar despercebido pelos olhos de mamãe.

As lágrimas desciam por meu rosto, quentes e molhadas, eu não aguentaria mais uma surra dela, não com a cabeça ferrada daquele jeito.

Já estava quase desmaiando de pavor e tontura quando ouvi sua voz.

- Princesa?

Daddy estava ali, meu Daddy.

- Dad...dy - Eu nem percebi, mas estava soluçando, soluçando pra valer.

Vi ele vindo ate mim e senti seus braços ao meu redor, e logo eu já estava agarrada ao corpo de Daddy, soluçando e chorando contra seu pescoço.

- Shhh. Está tudo bem agora - Ele acariciou meus cabelos, provavelmente sujando suas mãos de sangue - O que é isto?

- S-Sangue - Comecei a chorar descontroladamente.

Você é tão fraca, Yongui!

Lucas me assustou quando me pegou no colo e começou a andar em direção a saída do porão, enterrei meu rosto ainda mais em seu pescoço, eu não queria ver nada.

Não queria ver mamãe, pelo menos não agora.

- Onde você pensa que vai com a minha filha, Lucas? - Escutei ela dizer, não sei ao certo em que cômodo da casa estávamos, já que continuei com o rosto enterrado no pescoço de Daddy.

- Saia da minha frente, MinJi.

- Não! Daqui você não sai até voltar naquele porão e jogar essa garota lá de novo - Apertei meus braços ao redor de Daddy. Eu não queria voltar pra lá.

- Saia, ou quem vai parar lá vai ser você - Tremi com o tom grosso de Daddy, ele estava com raiva.

- Você não é homem o suficiente para fazer isso!

E foi ai que eu soube que mamãe havia cometido o pior erro de sua vida.

Daddy me colcocou no chão e falou sem tirar os olhos de MinJi:

- Vá até seu quarto e busque todas as suas coisas que conseguir, Yongui - Eu conseguia sentir a tensão que pairava ali, e agora podia ver que estávamos na sala de estar.

Apenas assenti e comecei a subir as escadas, me segurando com força no corrimão, a tontura era tanta, que eu poderia cair a qualquer momento. Quando cheguei ao meu quarto fui logo pegando minhas malas em baixo da cama, coloquei apenas as roupas que eu mais usava, alguns suspensórios, minha escova de dentes e meus materiais e algumas outras coisas.

Fiz o mesmo caminho de volta para a sala, a casa parecia mais escura do que de costume, talvez seja porque está tudo virando um caos. A vida costuma ficar escura quando só acontecem desgraças.Ou simplesmente por eu estar praticamente desmaiando.

Mesmo com a visão um pouco embaçada, consegui ver Daddy arrastando mamãe pelo braço para o lado em que ficava o porão. Arregalei os olhos e andei mais rápido, indo atrás de Daddy.

- Me solta, Lucas - Mamãe falava alto se debatendo, sua bochecha estava rubra.

- Cala a boca - Lucas continuava com a voz irritada.

Daddy parou na porta do porão, segurou mamãe pelos cabelos e a jogou ali, exatamente como ela fazia comigo. Eu estava estática com tudo aquilo. O sangue em minha cabeça já estava começando a secandar, mas ainda escorria por minha bochecha, me causando arrepios de agonia.

- ME TIRA DAQUI. AH RATOS - Ouvi ela gritar lá de baixo.

Uma parte de mim estava gostando de saber que ela estava sentindo na pele tudo o que eu senti durante anos, mas a outra parte estava achando tudo aquilo horrível.

Ela ainda era a minha mãe.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo barulho alto da porta de batendo, Daddy havia a trancado ali dentro.

- Daddy - Sussurrei trêmulo, minha cabeça estava estourando.

- Vamos embora daqui, Yongui - Ele disse vindo até mim e me pegando no colo outra vez.

- Você v-vai deixar ela ali? - Deitei minha cabeça em seu ombro, eu pediria desculpas depois por estar sujando seu terno de sangue.

- Sim, amanhã a noite mando alguém vir abrir a porta - Seu maxilar estava travado.

- M-Mas... - Eu iria falar algo, mas tudo rodou, e de repente eu não conseguia mais ficar com os olhos abertos, tudo estava girando e ficando preto.

Só me lembro de Daddy me chamar antes de tudo ficar escuro e eu apagar.

...

MinJi gritou ao sentir baratas voando em si, o fedor se impregnando em sua pele.

- TOMMY - Ela gritou se debatendo para tirar aqueles insetos de si, sabia que o homem estava em seu quarto.

Seu pé estava doendo, quando Lucas a jogou da escada, ela caiu com ele de um mal jeito, por sorte não quebrou.

- MinJi? - Ouviu a voz masculina a chamar do andar de cima.

- AQUI - Foi mancando até a escada, subindo de um jeito completamente desproporcional.

- MinJi? Esta me ouvindo? - O homem disse outra vez.

- AQUI TOMMY - Ela começou a bater na porta do porão para chamar a atenção do homem que a chamava.

- Calma, eu vou pegar uma chave de fenda pra abrir essa porta - Ele disse se distanciando dali.

- ANDA LOGO - MinJi disse irritada - Você me paga, Lucas.

Yongui

- Onde estamos indo, Daddy? - Perguntei encostando minha cabeça no vidro do carro, eu havia acordado há alguns minutos, minha cabeça doía tanto.

- No hospital - Sua voz, pela primeira vez naquela noite, estava serena. O que me passava uma tranquilidade imensa.

Fiquei em silêncio, falar estava sendo um trabalho árduo com toda aquela dor. Meus ossos latejavam, parecia que eu iria quebrar em milhões de pedacinhos a qualquer momento. Quando estava perdendo as forças novamente, senti a mão grande e quente tão conhecida por mim tocar a minha coxa.

- Vai ficar tudo bem agora, princesa - Sua voz era sussurrada, mas mesmo assim pude ouvir, porém logo desmaiei novamente.

...

Assim que acordei percebi que eu não estava mais no carro, muito menos em um hospital. Era um lugar escuro, com uma mesa de trabalho, um sofá - no qual eu estava deitada -, uma gigantesca janela de vidro e um frigobar no canto superior da sala.

- Daddy? - Chamei me sentando, minha cabeça doeu um pouco, me fazendo colocar a mão sobre ela, estranhei quando senti algum tipo de curativo ali.

Enquanto apertava de leve o curativo, acabei me assustando quando a luz se acendeu de repente, trazendo uma grande claridade na sala e uma ligeira ardência em meus olhos. Quando meus olhos pararam de doer, consegui enxergar melhor o lugar, era lindo.

A cadeira giratória que ficava atrás da mesa se virou, revelando a figura de Daddy sentado com um copo na mão.

- Se sente melhor? - Ele perguntou levando o copo até os lábios.

- Sim - Era verdade, eu estava melhor, ainda um pouco tonta, mas bem melhor - Onde estamos?

- Em minha sala - Daddy colocou o copo quase vazio sobre a mesa - Na minha empresa.

Arregalei os olhos, surpresa. Eu nunca havia ido ali.

- Nós não íamos ao hospital? - Me sentei sobre o sofá e me encolhi, estava frio.

- E fomos - Daddy se levantou e tirou seu paletó, vindo até mim e o colocando sobre meus ombros - Você ficou desmaiada o tempo todo.

- Obrigada - Sussurrei segurando as mangas do paletó - Mas como eu vim parar aqui?

- Oras, eu lhe carreguei.

Senti minhas bochechas esquentarem.

- E-Eu... Obrigado, Daddy - Sussurrei envergonhada, poxa, ele havia me carregado até aqui.

Ele apenas sorriu e se sentou ao meu lado, colocando sua mão direita em minha coxa, apertando ali de leve.

- Eu vou apenas terminar alguns assuntos e já vamos pra casa, ta bem?

- Pra c-casa? - Perguntei com medo de voltar para aquele lugar.

- Sim, a nossa casa.

...

Estar de volta na casa de Daddy era reconfortante e ao mesmo tempo estranho, o que me faz pensar que se eu não tivesse ido ali, provavelmente nada disso teria acontecido.

Daddy disse que eu ficaria em seu quarto, o que fez minhas bochechas ficarem extremamente rubras. Eu nunca havia entrado em seu quarto, o que me causou surpresa foi a decoração, as paredes e as cortinas eram beje, havia uma enorme cama de casal no centro, além de vários outros detalhes que eu não saberia nem como explicar.

Eu imaginava algo escuro, mas ali era claro e parecia ser aconchegante também.

- Sua cabeça ainda doi? - Lucas perguntou novamente, aparecendo pela porta do quarto.

- Está melhor - Me sentei na cama, estava com sono, mesmo tendo apagado por algumas horas.

- Ótimo.

Sorri fraco ao ouvir aquilo, ele sempre dizia essa palavra, era como uma marca para si, e eu adorava esse hábito dele.

Observei Daddy se sentar ao meu lado, ele ainda estava com o terno de mais cedo, ainda podia ver meu sangue ali. Provavelmente já era de madrugada, não tenho certeza sobre o tempo por agora.

Mordi os lábios, estava constrangida, não apenas por estar no quarto de Lucas, como também por toda a situação vivida até agora.

Minha vida sempre foi uma desgraça bagunçada, apenas conseguia me manter de pé por causa de Fe, ele era o melhor amigo que alguém poderia querer, estava sempre presente para te animar. E então a chegada de Lucas, de repente e inusitada. Nunca imaginei que ficaria com o namorado da minha mãe, na verdade, é um pensamento bem assustador.

Eu fiquei com o namorado da minha mãe.

E agora estou aqui, no quarto dele, sentada ao seu lado, e o sentindo passar novamente sua mão quente sobre minha coxa.

Me arrepiei com a sensação, nunca iria me conformar com o poder que seus simples toques tem sobre mim, não só os toques como também o olhar. Era profundo e escuro.

Daddy estava muito próximo de mim, o que me permitia sentir sua colônia amadeirada, suave e gostosa de se cheirar. Suspirei em deleite ao sentir seus apertões, se ele continuasse com aquilo, eu mandaria minha vergonha para a puta que pariu e pularia em seu colo a qualquer momento.

- D-Daddy - Sussurrei fechando os olhos e mordendo os lábios pela quinta vez em segundos.

Ele me causa isso, fico sem controle.

- Shiii - Senti sua respiração em meu pescoço, arrepiando todo o meu corpo - Me deixe te sentir.

Assenti em um ato involuntário, suas mãos subiam e desciam por minhas pernas agora, sempre voltando as coxas e as apertando. Lucas foi me deitando calmamente na grande cama, abri os olhos, apenas para o ver sobre mim, seu rosto estava enterrado em meu pescoço e suas mãos ainda em minhas coxas. Meio trêmula e hesitante levei minhas mãos até sua nuca, agarrando de leve seus cabelos.

Aquilo pareceu deixar Daddy imensamente feliz, já que me apertou mais forte e passou a sugar com força a pele do meu pescoço.

Joguei a cabeça para trás para o dar mais espaço e, claro, gemer em aprovação. Aquilo era maravilhoso, a forma como seus dentes raspavam de leve sobre minha pele, me arrepiando mais do que eu já estava arrepiada.

Sabe a sensação de estar em chamas? Provavelmente não, eu também não faço a menor ideia de como seja, mas tenho quase certeza de que eu estava bem próximo de descobrir caso Daddy continuasse passando sua língua sobre meu corpo como está fazendo.

Nem tive tempo de assimilar o que estava acontecendo, quando me dei conta estava sem minha blusa e Lucas mordia de leve a pontinha de um dos meus mamilos.

Era oficial, meu controle estava um passo a caminho do inferno.

Me contorci enquanto mordia os lábios para não gemer manhosamente, ele passou a chupar meu mamilo como se quisesse o arrancar do meu corpo, doía um pouco, mas o prazer que eu estava sentindo era cem vezes maior.

Meu corpo é muito sensível em certas partes, e parecia que Daddy sabia exatamente quais eram, pois me tocava em lugares que me faziam ir ao céu e ao inferno ao mesmo tempo.

- Você gosta disso? - Escutei sua voz em um tom malicioso me perguntar, podia sentir seu sorriso contra minha pele.

- Sim - Sussurrei praticamente inaudível, eu não estava em condições de falar no momento.

Porém senti o contato de Daddy sumindo, e logo ele não estava mais em cima de mim, muito menos estava na cama. Abri os olhos em confusão, realmente chateada por ele ter parado, estava sentindo falta de seu toque.

Daddy foi em direção ao banheiro sem falar uma palavra sequer, me deixando ali, seminua e com uma bagunça no meio das pernas.

Apenas fiquei olhando para a porta do banheiro da suíte, esperando para ver se ele iria sair e voltar para me satisfazer finalmente. Eu realmente espero por isso, quero dizer, um contato mais íntimo com o meu Daddy.

Enquanto divagava sobre como queria que Lucas me fodesse, ouvi seus passos, indicando que ele finalmente sairia do banheiro.

Assim que ele apareceu meu coração simplesmente quase saiu pela boca, enquanto eu engasgava como se água tivesse entrado nos meus pulmões. Bom, pelo menos era assim que eu estava por dentro.

Bem ali, na minha frente, a imagem de Daddy completamente nu e ereto se fez presente. Ele não usava absolutamente nada. Seu corpo era a coisa mais maravilhosa que eu já havia visto na minha vida, Seu membro estava ereto, digo, muito ereto.

Tenho certeza que minha boca estava completamente aberta agora, além de tudo estava seca por causa da sede que eu sentia.

Sede para provar o corpo de Lucas.

- Venha aqui - Ele me chamou com o dedo.

Como se existisse um imã entre nós, logo eu estava em sua frente, seu corpo musculoso estava me deixando maluca, queria tanto poder passar minha língua por todo aquele abdômen, morder aqueles gominhos e arranhar sua pele.

Daddy pegou minha mão e me puxou em direção ao banheiro, ao entrar tive a visão dos azulejos escuros e brilhantes, era um banheiro grande e chique, assim como a casa inteira de Lucas.

- Tire o resto da roupa e entre na banheira - Escutei Daddy dizer enquanto ele se afastava e saia do banheiro andando normalmente, como se nem estivesse completamente pelado.

Só pude obedecer, retirando com cuidado minha calça e minha calçinha.

E, bem, minhas pernas não estavam em suas melhores condições, pareciam mais gelatina.

Assim que fiquei sem roupa fui em direção à banheira, ela também era negra, assim como os azulejos nas paredes e no chão, a água aparentava estar bem quente e relaxante. Entrei tomando cuidado para não escorregar e cair, minha perna doía um pouco, mas a água quente me relaxou por completo assim que entrou em contato com minha pele.

Apesar de tudo, eu me sentia um pouco nervosa, era a minha primeira vez, era normal eu me sentir assim, certo? Tinha aquela vontade avassaladora de ser fodida por ele até não sentir mais meu corpo, mas também tinha a voz em minha cabeça dizendo que iria doer e que provavelmente ele não seria nem um pouco gentil.

Mas eu não queria gentileza, bem... eu acho.

Droga! Agora eu estou com medo, porque tenho que ficar pensando demais nas coisas?

Enquanto eu me martirizava em pensamentos na banheira, Daddy voltou a adentrar o banheiro, tentei não olhar para seu membro ereto, mas era quase impossível, ele parecia me chamar. Mordi os lábios quando Daddy começou a caminhar em minha direção, ele tinha uma coisa nas mãos, parecia uma câmera.

- O que é isso?  - Perguntei curiosa apontando para o objeto em suas mãos.

Não olhe para baixo, Yongui, se você olhar, vai se foder legal.

Continuei olhando para suas mãos, era realmente uma câmera, agora me sinto uma idiota por ter perguntado algo tão óbvio.

- Uma velha amiga - Daddy falava tão calmamente que eu ficava impressionada. Poxa, ele estava nu na minha frente.

Não que eu estivesse reclamando. Longe disso.

Não perguntei pra que seria aquela câmera, talvez ele apenas quisesse me mostrar ela, Daddy parecia gostar muito daquela câmera. Apenas continuei o olhando enquanto ele a posicionava em cima da grande pia do banheiro, estava mais para uma bancada com uma torneira.

- Daddy - Certo, eu havia ficado muito mais curiosa assim que ele ligou a câmera - porque você est...

- Quero esse momento gravado - Lucas apenas disse isso, voltando para a banheira, dessa vez entrando. A banheira era grande o bastante para caber nós dois ali.

- G-Gravado? - Arregalei levemente os olhos.

- Sorria Yongui, estamos sendo filmados.

Olhei para a câmera, a ideia era excitante, mas eu morria de medo de alguém ver aquilo.

Parei de pensar assim que senti seus lábios em meu pescoço, as mãos firmes e possessivas seguravam minha cintura com força, me causando arrepios gostosos por toda a espinha.

Daddy marcava meu pescoço com seus chupões e mordidas, a ideia de ficar marcado ali por ele depois me deixava muito feliz, era como se eu fosse de Lucas. Ele não estava indo com calma - e eu nem queria na verdade -, me mordia como se quisesse arrancar um pedaço, doía, mas era excitante.

Não tendo um lugar exato para colocar minhas mãos, as levei até suas costas, começando a arranhar ali como um modo de descontar a dor que suas mordidas me causavam. Fechei os olhos assim que os lábios de Daddy tocaram os meus, eram sempre tão macios, eu amava beija-lo.

Senti suas mãos descendo por meu corpo em baixo d'água, dando apertões por toda a minha cintura. Não era um momento romântico, talvez nem fosse para ser. Nunca imaginei como seria minha primeira vez, sempre achei que nunca iria me entregar assim a alguém.

Há, e olha pra mim agora.

Lucas alcançou minha intimidade com sua mão direita - Daddy - Suspirei sôfrega ao que ele começou a acariciar ali.

Enquanto sentia-me nas nuvens com suas carícias, Daddy usou sua outra mão - a esquerda - para segurar minha bunda, me causando mais gemidos. Seus lábios voltaram para o meu pescoço, continuando a maltratar minha pele com seus dentes.

Sempre achei que Daddy era do tipo de homem que gostava de bater e usar aqueles objetos de dominação, mas pelo jeito ele não era assim.

Ou só estivesse "pegando leve" porque é a minha primeira vez.

Não que isso fosse importante agora, minha mente estava nublada demais para ficar pensando nessas coisas.

Em meio aos meus gemidos entrecortados, senti as pontas de seus dedos roçarem levemente contra a minha entrada. Arqueei com o contato, já me lembrando da última vez que seus dedos estiveram dentro de mim. Ele não dizia nada, apenas me tomava em seus braços com possesividade, deixando marcas que não sairiam tão cedo.

Quando seu dedo entrou em mim a única coisa que pude fazer foi arquear mais e resmungar, era incomodo, mas eu sabia que iria melhorar. Mal havia me acostumado com o primeiro e ele já estava enfiando o segundo, me alargando para o grande momento.

Palavras não saiam coerentes por meus lábios, assim como da primeira vez em que tivemos esse tipo de contato.

Então ele começou a mexer seus dedos em meu interior, me fodendo com uma facilidade que chegava a assustar. Quero dizer, como ele podia ser tão bom naquilo? Torturas a parte, eu podia sentir seu pau se roçando contra a minha coxa, estava tão duro e até mais quente que a água da banheira.

Seus dedos me alargavam o máximo que podiam, era prazeroso e ao mesmo tempo doloroso, e quando ele os tirou de dentro mim eu me senti extremamente vazia. Era engraçada a forma como ele tinha seu jeito bruto de comandar as coisas e eu tinha o meu de implorar como uma cadela no cio.

Pelo menos era assim que eu estava me sentindo.

Lucas levantou seu rosto - que ainda estava enterrado no meu pescoço - e me olhou com os olhos escuros faiscantes, eu podia ver desejo ali e aquilo inflava muito o meu ego.

Ele continuou sem dizer nada, não que eu estivesse incomodada, pois tenho certeza de que eu ficaria constrangida caso ele falasse alguma coisa. Logo pude sentir algo cutucando outra vez minha intimidade, mas dessa vez era muito mais grosso do que seus dedos.

Mordi os lábios ao que ele fez força para entrar, era impossível, seu pau era muito mais grosso do que meu pequeno buraco, pelo qual ele estava tentando passar. Senti medo, e se ele me rasgasse ao meio? É claro que eu não queria sentir dor, mas isso também era impossível, por que ele iria acabar comigo com toda a certeza.

Meus olhos se encheram de lágrimas quando Daddy conseguiu se enfiar ali, arrancando resmungos doloridos de mim. Doía tanto.

A cada centímetro que ele entrava, mais lágrimas desciam por meu rosto e se misturavam com a água. Fiquei surpreso quando Daddy parou, tanto que abri os olhos - não tinha nem percebido que havia os fechado - imediatamente, o olhando interrogativa.

Eu não admitiria, mas aquela pausa havia vindo em uma ótima hora.

- Esta bem? - Perguntou baixo, sua voz estava mais rouca do que o normal. Me surpreendi, não que eu pensasse que ele se enfiaria em mim sem se importar com a minha dor, mas certamente eu não esperava por sua pergunta. Assenti tentando dar um sorriso, mas tenho certeza que saiu mais uma careta de dor do que qualquer coisa - Quer parar?

E mais uma vez ele me surpreendeu com uma pergunta, estaria mentindo se eu dissesse que não estava gostando do seu cuidado comigo.

Dessa vez neguei, eu não queria parar. Era só uma dor passageira, certo?

Daddy assentiu, levou suas mãos para ambas as minhas coxas e as ergueu um pouco, em um reflexo entrelaçei sua cintura com minhas pernas, apertando-o contra mim. Talvez tenha sido um mal movimento de minha parte, pois a próxima coisa que senti foi seu membro entrando com mais força dentro de mim, deveria estar pela metade e eu já estava quase morrendo de dor.

É, ele iria me rasgar mesmo. Acho que seus dedos não foram o suficiente para me alargar o suficiente, pois, como eu disse, seu pau é muito maior e mais grosso do que meros dedos.

Suspirei enquanto tentava me concentrar no singelo carinho que suas mãos faziam em minhas coxas, era pouco, mas incrivelmente funcionou até ele conseguir enfiar toda a sua extensão em mim.

- Você está bem, princesa? - Nunca havia escutado sua voz tão mansa como agora, ele estava se segurando até demais e isso estava perceptível em suas feições.

- Sim, D-Daddy - Não era tão ruim, me sentia sendo rasgada, mas o pensamento de que em breve melhoraria ajudava muito.

Daddy ficou em silêncio novamente, ele estava ofegante e seu maxilar bonito se encontrava travado.

Como ele conseguia ser tão sexy?

Quero dizer, eu certamente agüentaria aquela dor todos os dias apenas para dar pra ele.

Fiquei tão imersa admirando sua beleza que quando percebi já não sentia mais dor, ainda incomodava um pouco, como uma espinha dolorida, mas era suportável. Pelo menos estava muito melhor do que a dor que senti quando ele se colocou dentro de mim.

- Daddy - Sussurrei perto de seu rosto, já que ele continuava me olhando intensamente - Pode ir.

O sorriso que ele abriu pra mim certamente acabou com todas as minhas estruturas, eu nunca o havia visto sorrir de tão perto, tampouco sorrir daquele jeito. E foi ainda mais abalante quando Lucas começou a se mover.

Para dentro e para fora.

Seu ritmo era lento e calmo, mas eu podia ver a veia de seu pescoço saltada, mostrando que ele se segurava muito para não ir com tudo.

Segurei em seus ombros enquanto gemia, era a melhor sensação que alguém poderia sentir, algo tão grande e perfeito te preenchendo de um jeito que te fazia perder completamente o fôlego.

Será que existe algo que se compare com essa sensação?  Certamente não.

Finquei minhas unhas em seus ombros ao que ele aumentou a velocidade, estocando mais fundo. Algo dentro de mim estava em chamas, queimando tanto que chegava a doer, mas a dor era tão boa que eu não queria que parasse nunca.

Desci minhas mãos o arranhando até a base das costas, subindo mais uma vez com força, querendo um jeito de o marcar como meu também.

Talvez me iludir um pouco não fizesse mal.

Meus gemidos altos saiam livres por minha garganta, eu simplesmente não conseguia me conter. Ele era tão bruto com sua respiração forte contra meu pescoço e suas mãos me apertando. Era um verdadeiro homem, em todos os sentidos da palavra.

Revirei os olhos ao senti-lo ir tão fundo, que certamente atingiu meu estômago, eu não sabia nem como era o meu nome.

E tudo pareceu ficar ainda melhor quando ele acertou aquele lugar, meu gemido foi tão alto e tão manhoso que tenho certeza de que os vizinhos da mansão da frente puderam ouvir. Daddy começou a se concentrar naquele ponto, batendo ali com tanta força que me sentia dormente, meus pés formigavam, mas eu não conseguia mexer mais nenhuma parte do corpo, apenas as mãos, que agora seguravam seus cabelos na nuca com força.

- Tão... apertada - escutei ele urrar, mas não passou por leve sussurros para mim, não conseguia escutar direito.

Era muito para aguentar, então simplesmente explodi em um orgasmo fe certamente deixando Daddy surdo com o grito de prazer que soltei. Meu corpo estava todo arqueado e minha cabeça um completo branco.

Quando a sensação passou moderadamente, consegui sentir como Daddy estocava com força, ainda acertando aquele ponto sensível. Meu corpo dava leves solavancos de prazer, eu estava tão sensível.

Ele continuava sexy, seus olhos em fendas, sua boca entreaberta soltando ofegos de prazer, sua pele estava tão lustrosa, mas ao mesmo tempo continuava macia. E ainda tinha aqueles lábios vermelhinhos.

Lucas é a perfeição em pessoa.

Não sei quando exatamente ele gozou, afinal minha mente continuava em total relaxamento após meu intenso orgasmo, só fui me dar conta quando senti algo quente jorrando dentro de mim, apagando aquele fogo que ainda se encontrava me queimando prazerosamente.

Com minhas mãos em suas costas pude sentir os músculos tensos relaxando, a respiração de Daddy estava tão acelerada quanto a minha. Olhei em seu rosto, apenas para ver o quão belo ele estava daquele jeito.

Mas, hey, ele é belo de qualquer forma.

Suas orbes castanhas me avaliavam por cada cantinho do rosto, até parar em meus olhos. E mais uma vez ele me deixou sem fôlego ao dar aquele sorriso tão lindo e brilhante.

Meu Daddy é tão adorável.

- Eu te amo, Pequena Princesa do Daddy.



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