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História Be a good girl for daddy - T3ddy - O presente do Daddy


Escrita por: Yonguiine

Capítulo 6 - O presente do Daddy


Fanfic / Fanfiction Be a good girl for daddy - T3ddy - O presente do Daddy

Se há uma coisa que supera a magnífica sensação de estar amando, é saber que quem amamos nos ama também.

Realmente, essa é a melhor sensação do mundo. Ouvir aquelas palavras saindo dos lábios do meu Daddy foi uma das melhores sensações que já senti.

Funguei, já sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.

Ninguém nunca havia me dito aquelas palavras. "Eu te amo", eu estava emocionanda.

Ele também me ama.

Daddy acariciava minhas costas enquanto ainda olhava para o meu rosto, seu lindo sorriso era tão contagiante que não consegui conter o meu próprio, sorrindo de volta e sentindo as lágrimas finalmente descerem por meu rosto.

- Porque está chorando? - Sua voz mansa chegou em meus ouvidos, ela era diferente da voz potente que ele sempre usava.

- Porque eu também te amo, Daddy - Coloquei meu rosto na curva do pescoço de Lucas, sentindo suas mãos ainda acariciarem minhas costas por baixo da água.

- E isso é ruim?

- Não sei. Você acha isso ruim? - Levantei o rosto e olhei em seus olhos.

Fiquei o encarando, ele é tão lindo. As mulheres devem ser completamente loucas por Lucas, rico, jovem e bonito. Não podia o considerar meu, porque sei que ele não é, mas apenas a idéia de o ver com outra pessoa novamente me deixa apavorada.

Mas ele disse que me ama, então quer dizer que não iria ficar outras pessoas, não é?

- Acho ótimo - Seu sorriso ficou maior, aumentei o meu também.

- Então eu também acho.

-x-

Já faziam três dias que eu estava na casa de Daddy. Durante esse tempo ele foi extremamente carinhoso comigo. É claro que tínhamos nossos momentos, onde ele não fazia questão alguma de ser ao menos gentil, e não estou dizendo que não gosto, muito pelo contrário. Eu adoro.

Meu corpo agora possuía suas marcas roxas, Lucas me disse que elas deveriam ficar ali como uma forma de mostrar para as outras pessoas que eu tinha alguém. Ele disse isso em um tom tão possessivo, que não fiz questão alguma de esconder minha excitação, me entregando para ele mais uma vez.

Na escola, Felipe vivia tendo surtos quando eu comentava algo sobre meu "relacionamento" com Daddy, ele dizia que eu deveria exigir algo a mais, como um namoro. É claro que eu queria ter algo a mais com Lucas, mas também não é como se eu fosse chegar nele e exigir um pedido de namoro.

Pelo que sei, ele nem terminou com minha mãe.

Não vi MinJi durante esses três dias, isso me deixa feliz de certa forma, mas também me deixa apreensiva. Será que Daddy realmente mandou alguém a tirar do porão?

Parei de pensar nessas coisas ao que Hoseok estacionou o carro. Desci e entrei na mansão de Lucas. Não sei se posso chamar ali de casa, pois meu futuro é incerto, ainda sou menor de idade e sei que mamãe pode me tirar daqui a qualquer momento.

Entrei e logo pude sentir o cheiro costumeiro dos biscoitos que Jisan fazia para o café da tarde. Ela era uma pessoa maravilhosa, sei que ganhei alguns quilos desde que estou aqui.

- Oi JiSan- Sorri enquanto entrava na cozinha, Jin e Namjoon ainda não haviam voltado, deveriam ter passado em algum lugar depois da escola.

- Olá menina Yongui, como foram as aulas? - Como de costume, ela me disse as mesmas palavras.

- Ótimas - A abracei por alguns segundos, logo me sentei em uma das cadeiras.

- Que bom - Jisan fez um carinho em meus cabelos e logo colocou uma grande xícara de chá em minha frente - Lucas disse para você ir até seu escritório assim que chegasse, mas coma alguma coisa primeiro, deve estar faminta.

Assenti e comi os biscoitos maravilhosos, junto ao chá que ela fez para mim. Não queria demorar muito pois sei que Lucas fica bravo quando me atraso. E como sei. Meu corpo ainda está dolorido da noite passada, não sei se quero ser punida por agora.

Assim que acabei de comer, tratei logo de ir para o escritório dele, não entrei ali desde aquela vez em que mamãe apareceu, as lembranças ainda estavam frescas em minha memória. Bati na porta e esperei ele autorizar a minha entrada.

- Entre - Fiquei aliviada ao ouvir sua voz mansa, como ele vem a mantendo desde que disse que me ama.

Pensar sobre isso me fez sorrir alegremente. Eu o amo tanto.

- Daddy - Chamei entrando ali, ainda estava do mesmo jeito, apenas por uma caixa branca bem em cima da mesa de Lucas - Queria me ver?

Ele parou de olhar para a tela do computador e olhou para mim, me analisando de cima abaixo por alguns segundos. Senti minhas bochechas esquentando, mesmo depois de tudo, ainda fico tímida com seus olhos escuros sobre mim.

- Sim. Venha aqui - Mordi os lábios vendo Daddy dar leves tapinhas em uma de suas coxas, fui até ele e me sentei ali, assim como indicado - Já disse que esse uniforme tira a beleza do seu corpo?

Fechei os olhos, sua voz estava baixa e rouca em meu ouvido, arrepiando todo o meu corpo.

- S-Sim - Senti seu braço circulando minha cintura no aperto possessivo de sempre.

O mesmo aperto possessivo que eu adoro.

- Prefiro te ver sem ele - Aquilo só serviu para me arrepiar mais ainda.

- Daddy - Falei baixinho, sua voz me deixava em situações complicadas.

- Tenho uma surpresa pra você - Ele disse risonho, olhei para seu rosto, apenas para ver o sorriso lindo que eu tanto amo.

Ele vem sorrindo muito nesses últimos três dias, e isso me deixa muito feliz, pois de certa forma sei que sou a causadora dele.

- O que é? - Perguntei curiosa, Daddy não é muito de fazer surpresas.

Lucas abriu a segunda gaveta de sua mesa e retirou de la um envelope na cor ocre.

- Abra - Me estendeu o mesmo envelope, repousando sua mão em uma das minhas coxas assim que peguei.

Abri um pouco hesitante, não sabia o que tinha ali dentro, poderia ser qualquer coisa. Não sei se quero saber o que é.

- O que é isso? - Perguntei olhando para o papel em minhas mãos. Tinha o meu nome escrito nele, mas eu não sabia o que era.

- Isso - Daddy passou a ponta no nariz por minha bochecha enquanto falava - É o documento que impede MinJi de te tirar de mim.

Arregalei os olhos, do que ele estava falando?

- Documento?

- Sua guarda, amor.

Minha guarda? Como ele conseguiu?

- C-Como... - Comecei, mas estava embasbacada demais para terminar.

- Digamos que eu tenho meus contatos - Senti o sopro de sua risada perto da minha orelha - Mas isso não importa. Agora eu tenho você só pra mim.

Fechei os olhos, não sei se consigo aguentar tantos sentimentos de uma só vez sem derramar uma única lágrima. Lucas era como um anjo que apareceu em minha vida, ele me tirou daquela mulher e ainda me da amor como sempre sonhei em receber. Não importa as inseguranças que sinto, elas não são nada perto do amor e da gratidão que tenho por ele.

- Obrigada - Sussurrei o abraçando, sentir seu calor me deixava ainda mais emotiva, de modo que não consegui me segurar e logo já chorava como um bebê em seu colo.

- Porque está me agradecendo? - Ele falava baixo, como se pudesse me assustar caso aumentasse o tom.

- Por t-tudo - Soluçei contra seu pescoço cheiroso - Se não fosse p-por você, eu estaria lá ainda.

Eu queria falar mais, agradeçer Daddy e dizer o quanto o amo, mas eu não conseguia, não só pelos soluços, mas também por causa da minha maldita timidez. Sei que ele merece ouvir como me sinto, e talvez ele até queira ouvir, mas não consigo. Me sinto tão fraca.

- Esta tudo bem, princesa. Não precisa me agradecer por nada - Lucas me abraçou mais apertado, seu abraço era quente e acolhedor, queria ficar ali para sempre.

- Precisa s-sim - Minha voz saia abafada.

- Me agradeça depois então - Ele sussurrou rouco no meu ouvido, instantaneamente meu corpo se arrepiou.

Assenti tentando imaginar uma forma de o agradecer, é claro que eu já tinha em mente o que ele queria, mas dessa vez quero o surpreender.

Enquanto sentia Daddy passar suas unhas curtas de leve em minha coxa, comecei a pensar em como minha vida havia mudado em tão poucos dias.

Quero dizer, à uma semana atrás eu era apenas uma mera estudante anti social, só tinha um amigo, e que era espancada pela própria mãe. Agora tenho três amigos, um amor e, pelas promessas de Lucas, minha mãe nunca encostaria um dedo sequer em mim novamente.

Era só insano demais, não só todos esses acontecimentos, como também o fato de eu ter encontrado amor justamente com o namorado da minha mãe. E para pensar bem aquilo não fazia sentido algum, porque Daddy se interessaria por mim?

Consigo me lembrar da primeira vez que o vi, como se tivesse sido a um dia atrás, ele nunca havia me olhado com outros olhos que não fossem os famintos e possessivos, desde o começo.

Isso quer dizer que ele já havia se interessado por mim no momento em me viu, certo?

Então porque ele havia continuado com ela? Porque não tinha dado um fim naquele relacionamento assim que demonstrei também sentir atração por ele com meus gestos submissos?

Essas perguntas, que começaram com uma simples e mera dúvida, agora praticamente violavam os meus neurônios, tentando achar as respostas.

Olhei para o rosto de Daddy, ele havia voltado a olhar para a tela do computador, parecia concentrado no que lia ali, como se fosse de suma importância - e provavelmente deveria ser, pois Daddy não daria sua atenção e tempo para coisas sem importância, isso eu já havia notado desde que ele falou comigo pela primeira vez.

- Daddy - Não sei exatamente o porque da minha voz estar tão baixa e manhosa, talvez seja apenas por ter parado de chorar a pouco tempo, na verdade aquilo não importava, eu só queria respostas para as minhas perguntas.

- Hum? - Ele apenas murmurou, ainda mantendo seus olhos na tela.

- Porque continua namorando com a minha mãe?

Eu esperava qualquer coisa, um olhar indiferente, uma resposta rude, ou até uma punição por ser tão intrometida daquele jeito. Qualquer coisa mesmo. Menos um sorriso largo e um par de olhos brilhando mais do que o normal, como se aquela fosse a melhor pergunta que ele poderia ter recebido.

- Não namoro com sua mãe - Ele me olhou com seus olhos escuros, ainda sorrindo.

- Você terminou com ela? - Perguntei tentando manter minha voz firme, tenho que aprender a ser forte perto dele, mesmo quase derretendo ali ao ver aquele sorriso tão lindo.

- Não é preciso, porque terminaria um namoro que só existia na cabeça dela?

Certo, minhas perguntas duplicaram após ouvir aquilo.

- O que quer dizer? - Abri um pouco mais os olhos, demonstrando o quanto eu estava curiosa.

- Princesa - Ele riu baixinho, me dando um rápido selinho. Eu estaria mentindo se dissesse que não gosto desse lado carinhoso do meu Daddy - A única razão pela qual me aproximei de MinJi, foi para ficar próximo a você.

O que?

- O que? - Abri a boca, completamente perplexo. Ele era algum tipo de stalker e eu não sabia? - D-Daddy você...

- Deveria saber que minha empresa fica no mesmo caminho da sua escola princesa - Ele disse isso apenas, logo voltando a olhar para a tela do computador, como se o que havia acabado de dizer não mudasse completamente todos os meus pensamentos.

Ele havia começado a namorar mamãe apenas para se aproximar de mim?

Então ele não a ama?

- Você não a ama? - Perguntei por impulso, não querendo realmente ouvir uma resposta e me magoar.

- Eu amo você - Ele disse sério, olhando para os meus olhos.

Meu coração estava disparado, não só por suas palavras, mas também por tudo o que havia acabado de descobrir.

Aquilo muda tudo.

Ele havia escolhido um dos piores caminhos para se aproximar de mim, não seria mais fácil tentar puxar assunto comigo ou, sei lá, ter me chamado para sair? Se bem que eu me conheço bem, e sei que não aceitaria nem em um milhão de anos, ainda mais sendo desconfiada de tudo e de todos como eu era - afinal, minha mãe vivia me batendo, se não podia confiar nela, em quem confiaria?

É claro que Felipe é uma exceção, ele é meu amigo a muito mais tempo do que mamãe me espanca - ou espancava.

Pensando bem, entendo o pensamento de Daddy. Até ele deveria achar que sou um caso tão difícil de se lidar, que precisa de medidas drásticas para poder se aproximar de mim, como planejar um namoro com minha própria mãe.

Mas isso não importava para mim agora, o que realmente muda absolutamente tudo, é o fato do meu medo ter simplesmente sumido. As inseguranças que sentia se foram, assim como todos as desagradáveis lembranças de mamãe e Daddy juntos.

Era tudo uma mentira.

Ele sempre amou a mim, não a ela.

Um sorriso começou a crescer em meu rosto, os olhos de Daddy ainda estavam cravados nos meus, assim como sua expressão séria.

Agora sei que ele é meu também.

- Daddy - Me aproximei de seu rosto, que ainda estava adornado com seriedade - Eu te amo - Fechei os olhos e o beijei, apenas ficando alguns segundos ali, pois meu sorriso não deixava eu ficar muito tempo com os lábios grudados aos dele.

Mamãe me fez sofrer muito, mas de algum modo conseguiu contribuir para a felicidade que estou sentindo agora. Talvez algum dia possamos ser ao menos amigas, quero dizer, eu a perdoaria se ela pedisse com sinceridade.

Ela ainda é minha mãe.

A expressão séria de Daddy foi substituída por seu lindo sorriso, me deixando ver aqueles olhinhos em fendas mais uma vez naquele dia. Ele assentiu como se aprovasse o modo como eu havia encarado sua confissão, me puxando para um beijo de verdade em seguida. Onde demonstrou com simples atos a paixão que sentia por mim.

E pela primeira vez eu acreditava 100% em seu amor, pois agora não haviam mais inseguranças, só a certeza de que ele também me ama de verdade.

-x-

- Fique de bruços - Daddy disse enquanto mexia em algo dentro do closet.

Havia anoitecido a pouco tempo, não chegava a ser nem sete horas ainda, eu e Daddy estávamos em seu quarto.

Me remexi em sua cama, ficando na posição em que ele havia exigido, não tinha ideia do que ele pretendia fazer, mas não é como se eu fosse questionar uma ordem de Daddy.

Abracei o travesseiro de Lucas e descansei minha bochecha ali, olhando para a porta do banheiro. O cheiro de Daddy me deixava inebriada, assim como todas as vezes em que eu o abraçava para dormir. Me permiti mergulhar em pensamentos, onde repassava tudo o que havia acontecido naquela tarde.

Depois que sai do escritório de Daddy, o deixando trabalhar, tomei um banho e passei o resto da tarde vendo coisas aleatórias na grande televisão da sala de estar, apenas saindo de lá quando Lucas apareceu me chamando para ir em nosso quarto - palavras dele -, e agora estou aqui: deitada de bruços em sua enorme cama macia.

- Ja tomou banho, princesa? - Escutei ele perguntar ainda dentro do closet.

- Sim - Respondi olhando para os detalhes da porta do banheiro.

Senti a cama se afundar perto dos meus pés, e não demorou muito para as mãos já tão conhecidas por mim começar a deslizar pela parte de trás das minhas coxas. Mordi o lábio inferior e fechei os olhos, adorava quando Daddy me tocava, não somente ali, como também em todo o meu corpo. Seus toques eram únicos, brutos e possessivos, porém não deixando de ser carinhosos, de alguma forma ele conseguia juntar tudo aquilo na palma de suas mãos.

Lucas não dizia nada, apenas subia suas mãos por toda a extensão do meu corpo, das coxas até a nuca, ele apertava minha bunda durando todo o processo de ida e volta, me fazendo empinar inconscientemente em sua direção.

Senti os dedos de Daddy puxando minha calça para baixo, levando minha calçinha junto. Minha pele estava arrepiada, o que era muito contraditório, já que o clima não estava nem um pouco frio.

Quando as duas peças de roupa já não estavam mais em meu corpo, Daddy voltou a passar suas mãos em minha pele, fazendo questão de apertar as nádegas com mais força agora. Eu só suspirava e mordia o lábio cada vez com mais força, aquilo estava muito bom, já podia sentir minha intimidade se lubrificando.

- Abra as pernas - Daddy disse ainda com suas mãos acariciando meu corpo.

Não demorei a obedecer, abri as pernas um pouco mais, não sabendo exatamente o tanto que ele queria que eu as abrisse. As mãos de Daddy se afastaram do meu corpo, me deixando com vontade de senti-las em mim novamente.

Abri os olhos ao ouvir um barulho estranho, não sabia o que era, mas parecia com o barulho de algum lacre sendo rompido.

- Escute com atenção - A voz de Lucas preencheu o quarto, fazendo minha pele arrepiar novamente - Hoje Daddy vai dar uma reunião importante, e quero que a minha princesa esteja lá - Empinei mais o quadril ao sentir sua mão em minhas nádegas novamente, porém dessa vez ele não as apertou, muito pelo contrário. Daddy as separou, me fazendo arquear ao que minha entrada era exposta - Repita o que eu disse.

Não entendi muito bem o porque ele queria que eu repetisse, talvez só quisesse ter certeza de que eu estava ouvindo suas ordens, assim como uma boa submissa. O que era difícil, porque suas mãos em meu corpo me deixavam completamente fora de órbita.

- Daddy irá dar uma reunião hoje, e quer que eu esteja lá - Respondi de modo rápido, porém baixo, minha garganta estava seca, provavelmente pelas respirações profundas que eu dava para me controlar.

- Ótimo - Fechei os olhos com força ao sentir dois dedos de Lucas circularem minha entrada, espalhando algo extremamente gelado e úmido ali. Na hora me veio a lembrança do barulho que ouvi a poucos minutos atrás. Lubrificante - Agora vem a parte divertida - Tremi quando ele penetrou o primeiro dedo, o deslizando para dentro com facilidade, provavelmente por causa do lubrificante - Daddy vai te dar um presente - Continuei ouvindo o que ele dizia, porém estava ficando difícil, seu dedo dentro de mim estava me deixando louca - E você irá usa-lo durante a reunião.

- D-Daddy - Sussurrei sôfrega ao que ele penetrou mais um dedo, o incomodo agora começava a se fazer presente, mas ainda estava fraco, aquele lubrificante era realmente de enorme ajuda.

- Shhh, apenas escute - Assenti e voltei a ficar em silêncio, porém meu quadril ainda se empinava cada vez mais e mais na direção de Lucas - Se você ousar não usa-lo, terei que te punir por ser uma princesa má - Ondulei o quadril, sentindo seus dedos irem lá no fundo, abri a boca em um gemido mudo - Agora repita o que eu disse, Yongui.

Eu iria começar a falar, ou pelo menos tentar, porém Daddy escolheu justo aquele momento para penetrar o terceiro dedo em mim, o incomodo voltou, dessa um pouco maior, mas não era nada comparado ao prazer que eu sentia a cada estocada que sua mão dava.

- Daddy i-irá me p-punir se eu não usar - Só consegui dizer aquilo, do modo mais ridículo e gago possível. Eu estava em um estado deplorável em minha opinião, completamente empinada e aberta para ele fazer o que quisesse comigo.

Vulnerável.

- Ótimo - Apertei o lençol com minhas mãos inquietas, Daddy fazia questão de aumentar a velocidade das estocadas cada vez que eu deixava um baixo gemido escapar, provavelmente achando engraçado o modo como eu parecia uma vadia louca para ser fodida.

Pelo menos é assim como me sinto.

- Daddy... - Minha voz saia manhosa, ao mesmo tempo em que meu quadril se remexia em busca de mais contato.

- Você não será uma princesa má, não é Yongui?

Porra, porque a voz de Daddy tem ser tão maravilhosa daquele jeito? Ja podia sentir minhas pernas tremerem, indicando que logo eu gozaria.

- Awn... n-não - Sussurrei tentando abrir mais minhas pernas, mas elas estavam bandas demais para o fazer.

- Você é tão boa para o Daddy - Soltei um gemido baixinho de reprovação ao que Lucas começou a retirar seus dedos de dentro de mim, um de cada vez. A sensação de vazio estava quase me fazendo implorar para que ele me fodesse. Quase - Você quer o Daddy aqui dentro? - Ele se inclinou sobre minhas costas e sussurrou em meu ouvido, arrepiando cada pelinho em meu corpo, ao mesmo tempo em que deixava um tapa forte em minha bunda.

- Sim Daddy - Respondi na hora, antes que ficasse com vergonha demais para sequer falar.

- Yeah? - Ele murmurou como uma pergunta, me fazendo assentir repetidamente - Então minha princesa terá que esperar um pouco mais.

Fiquei desapontada ao que ele se afastou completamente de mim, e logo eu já não sentia mais ninguém comigo na cama, era só eu e minha bunda empinada.

Esperei algum tempo na mesma posição, esperando por uma ordem sua. O lubrificante gelado espalhado por toda a minha bunda exposta ao ar me causava leves calafrios.

Lucas conseguia ser um grande filho da puta quando queria.

Estava quase me deitando corretamente na cama, porém parei na mesma hora ao ouvir o barulho característico dos passos de Daddy. Minhas costas já começavam a dar indícios de uma suposta cãibra, mas não é como se eu me importasse com aquilo, estava mais interessada no que Daddy pretendia fazer comigo.

Virei o rosto para olhar o que Daddy estava fazendo, aquela demora ja estava me deixando impaciente. Voltei a me arrepiar ao ver seu corpo, ainda coberto pelo terno, parado bem no pé da cama, ele me observava com um sorrisinho malicioso de lado. Mordeu os lábios assim que encontrou meus olhos.

Lucas tinha uma caixa branca nas mãos, a mesma caixa que eu havia visto em sua mesa no escritório mais cedo.

- Você é linda em cada parte do corpo, em qualquer posição - Ele começou, ainda olhando em meus olhos. Corei ao ouvir suas palavras - Não sabe como eu fico louco quando penso que sou o único que já viu, e vai ver, você assim, completamente entregue - Daddy colocou a caixa na cama e voltou a subir na mesma, se aproximando de mim novamente - Você é minha, Yongui.

Gemi ao sentir suas mãos em minha cintura, apertando ali com possessividade.

Sim, eu sou sua, Daddy. De corpo e alma.

Uma das mãos de Lucas foi até o meu cabelo, o puxando com força em sua direção. Gemi sentindo minhas costas se chorarem com seu peitoral. Mesmo com os panos que cobriam nossos corpos, no meu caso só a camiseta, eu podia sentir o quanto ele estava quente, não muito diferente de mim.

- Nessa caixa está o meu presente para você - Ele sussurrou em meu ouvido, fechei os olhos e assenti levemente - Vá até o banheiro e use tudo o que estiver aqui dentro,

E com isso ele soltou meus cabelos de um modo bruto, me fazendo cair na cama. E novamente eu estava sozinha no quarto. Minha respiração estava acelerada e minhas pernas tremiam. Era assim que ele me deixava.

Fiquei ali por alguns minutos, sentindo a sensação de vazio ir embora aos poucos. Quando já estava em uma condição melhor - não somente minhas pernas bambas, mas também com minha consciência intacta -, me sentei na cama, ficando frente a frente com aquela caixa.

O que será que tem ali dentro?

Não me aguentando de curiosidade a peguei em minhas mãos, ela era grande e um pouco pesada, respirei fundo algumas vezes antes de abri-la. Arregalei os olhos ao ver o conteúdo da caixa.

Uma saia de pregas de cintura alta, uma blusa cropped preta, uma lingerie de renda preta, um par de alguma bota cano curto e... isso é um plug anal?

O que Daddy pretendia ao me dar aquelas coisas?



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