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História Be Alright - First


Escrita por: BruMollinary

Notas do Autor


Heeeeeeeeeeeey ♥

Essa é a primeira historia que eu posto aqui e antes de lerem eu gostaria de dizer algumas coisinhas.

1. Seja muito bem vinda, estou muito feliz que esteja aqui *-*

2. Eu irei tentar postar todas as quartas, porém eu também tenho uma vida fora daqui então se houver algum atraso me perdoem. Mas farei o máximo para que não haja.

3. A historia é totalmente fictícia e não tem muita relação com a realidade, digo com o que esta acontecendo na vida do Justin nesse período. Claro que eu faço o máximo para ela não fugir muito do real, mas isso não é fácil, afinal, eu não conheço o Justin e não sei o que se passa na sua vida pessoal, muito menos como ele é e como se sente.

4. Criar uma historia do nada da muito trabalho, então por favor não copiem ou roubem a minha ideia. Além de plagio ser crime é muito feio.

5. Eu espero que gostem e tenham uma boa leitura.

Capítulo 1 - First


Fanfic / Fanfiction Be Alright - First

Justin Bieber

O primeiro show da Purpose Tour foi simplesmente incrível. Eu sabia que sentia falta de estar no palco com as minhas beliebers, mas não fazia ideia do tamanho dessa saudade até colocar os pés nele. A energia, o carinho, o amor... Tudo me fazia falta.

— Cassie nós já estamos na sala de embarque, só falta você - John disse alto ao meu lado me fazendo acordar dos pensamentos.

John é o meu fotografo nessa turnê e um grande amigo de Scooter. Ele estava no telefone com a menina que seria sua assistente. Faltava apenas ela e Scooter para embarcarmos no jatinho rumo ao Canadá. Scooter ainda levaria algum tempo para chegar pois teve uns problemas pessoais, mesmo assim John me disse que iria fazer uma pegadinha com a tal menina por isso disse a ela que todos estavam a esperando.

Depois de uns cinco minutos que ele havia desligado o telefone olhei para o lado e vi uma garota correndo na nossa direção. Pensei ser uma fã, mas estávamos em uma área restrita e cheia de segurança então nenhuma delas conseguiria passar.

A menina estava puxando uma mala de rodinha com uma mão, tinha uma mochila pendurada em um ombro e uma case de câmera na outra mão. Eu tinha a impressão de que a conhecia de algum lugar, mas eu vejo muitos rostos é impossível lembrar todos.

— Cheguei - ela disse parando na frente de John, que eu nem percebi que havia levantado.

— Meu Deus - ele disse a olhando e começou a rir.

— Porque você está rindo? - a menina perguntou seria.

— Cassie, você correu uma maratona? Tá toda descabelada e suada.

— Olha eu corri bastante coisa ta? Esse aeroporto não é pequeno - ela disse com a cara fechada, o que só fez John rir mais ainda.

— Não precisava tanto, nós vamos de jatinho e ainda falta o Scooter - ela abriu a boca e o olhou incrédula, era uma cena engraçada.

— Não acredito, John - disse triando a mochila das costas e soltando no chão. Suspirou profundamento de olhos fechados e o encarou – Você me fez correr por nada?

— Relaxa Cassie, vem aqui - ele a abraçou.

— Você vai me pagar por isso - ela disse tentando fazer cara de brava, mas não conseguiu e John riu de novo, dessa vez acompanhado por mim.

Ela virou o rosto na minha direção e nossos olhares se encontraram, nesse mesmo segundo uma lembrança me invadiu.

 

Era o último show antes da pausa na minha carreira. Eu estava em uma fase terrível e precisava de um tempo só pra mim. Era de dia e o local se encontrava lotado mesmo com o sol que fazia. As Beliebers gritavam e choravam a cada musica que se iniciava ou a cada vez que eu conversava com elas, era impossível não sorrir. Eu estava feliz por te-las na minha vida, mas eu precisava de espaço, de um tempo só meu, longe de toda essa pressão que é ser um astro pop.

Uma coisa estava me incomodando desde o inicio do show. Havia uma menina na primeira fileira, bem no meio do palco, ela era bonita, mas o que me chamou a atenção foi sua total falta de atenção em mim. Ela estava com uma expressão brava e encarando o celular enquanto digitava rapidamente, parecia não se importar nem um pouco que estava no meu show, a conversa era mais importante e isso afetou o meu ego de certa forma.

Eu passei a maior parte do show prestando atenção nela, ela estava junto com uma garotinha e de vez em quando ela deixava o celular um pouco de lado pra dar água ou secar o suor da menina. O meu show é tão ruim assim que ela prefere ficar no celular? Não é possível.

Já estávamos quase no fim do show. Chamei Danny para se sentar comigo nos bancos altos localizados no centro do palco. Ele tocaria o violão enquanto eu fazia a versão acústica de Be Alright.

Me sentei em um dos bancos enquanto Danny se acomodou no outro com o violão. Logo os primeiros acordes da música começaram a sair. As Beliebers gritavam e eu não precisei nem anunciar o nome da música, elas conheciam.

Across the ocean, across the sea. Starting to forget the way you look at me now. Over the mountains, across the Sky. Need to see your face, I need to look in your eyes. Through the storm and through the clouds. Bumps in the road and upside down now.
(Através do oceano, através do mar. Começando a esquecer o jeito que você me olha agora. Sobre as montanhas, através do céu. Preciso ver o seu rosto, eu preciso olhar em seus olhos. Através da tempestade e através das nuvens. Solavancos na estrada e de cabeça para baixo agora)

Direcionei meu olhar para a garota do celular mais uma vez, mas aconteceu algo que eu não esperava. Ela levantou seu olhar e na minha direção e ficou me encarando com os olhos levemente arregalados. Continuei a olhando enquanto ajeitava o microfone, ela abriu um pequeno sorriso e guardou o celular no bolso. E então para a minha surpresa ela começou a cantar comigo.

I know it's hard to be sleep at night. Don't you worry, Cause everything's gonna be alright. Be alright. Through the sorrow, through the fights. Don't you worry, cause everything's gonna be alright. Be alright
(Eu sei que é difícil baby, dormir à noite. Não se preocupe. Porque tudo vai ficar bem. Vai ficar bem. Através de sua tristeza e pelas brigas. Não se preocupe, porque tudo vai ficar bem. Vai ficar bem)

Ela cantava de uma forma diferente das outras meninas ali. Ela me olhava diferente, como se eu fosse uma pessoa normal e não Justin Bieber. Podia ser coisa da minha cabeça, mas naquele momento parecia que ela me entendia. Ela cantava como se realmente precisasse que tudo ficasse bem, era como se ela precisasse acreditar nisso e eu a entendia, eu também precisava.

All along in my room. Waiting for your phone call to come soon. For you, oh, I would walk a thousand Miles.To be in your arms. Holding my heart. Oh I, oh I, I love you. And everything's gonna be alright. Be alright.Through the long nights and the bright lights. Don't you worry, cause everything's gonna be alright. Be alright.
(Sozinho no meu quarto. Esperando para sua ligação vir em breve)Por você eu andaria por mil milhas. Para estar em seus braços. Segurando meu coração Oh eu, oh eu... Eu te amo. E tudo vai ficar bem. Vai ficar bem. Através das longas noites e as luzes brilhantes. Não se preocupe, porque tudo vai ficar bem. Vai ficar bem)

Meu olhos já estavam marejados. Pisquei algumas vezes impedindo as lagrimas de cairem e me levantei. Caminhei um pouco pelo palco quebrando a troca de olhares com a menina do celular, mas logo voltei para o centro e a encarei. Ela chorava.

You know that I care for you. I'll always be there for you. I promise I'll just stay right here. I know that you want me to. Baby we can make it through. Anything, cause everything's gonna be alright. Be alright
Você sabe que eu me preocupo com você. Eu sempre estarei lá para você. Prometo, eu vou ficar bem aqui. Eu sei que você me quer também. Baby nós podemos passar por qualquer coisa. Porque tudo vai ficar bem. Vai ficar bem)

Muitas meninas choravam também, mas ela tinha um brilho diferente nos olhos. Mexia os lábios e deixava as lagrimas caírem sem muito esforço ou caretas. Nos olhávamos intensamente, mas não era nada romântico ou coisa do tipo. Eu reconhecia aquele olhar, eu o via todos os dias no espelho. Ela precisava acreditar naquela letra, precisava urgentemente saber que tudo ficaria bem, ou isso pode ser apenas loucura minha, mas gosto de pensar que pelo menos por alguns minutos alguém se sentiu como eu me sentia e me entendeu.

Through the sorrow and the fights. Don't you worry, cause everything's gonna be alright. Be alright.Through the sorrow and the fights. Don't you worry, cause everything's gonna be alright.
(Apesar da tristeza, e as lutas. Não se preocupe, porque tudo vai ficar bem. Vai ficar bem. Apesar da tristeza, e as lutas.Não se preocupe, porque tudo vai ficar bem)

Terminei de cantar e só então percebi que algumas lagrimas tinham escapado. Me despedi do publico e pedi para que um dos seguranças fossem atrás da menina e a levasse no camarim, mas eles não a encontraram.

 

— Ah, Justin... – John disse me tirando dos pensamentos – essa é a Cassie, ela vai ser minha assistente.

— Oi - ela disse simples e eu apenas fiz um gesto com a cabeça.

A lembrança não estava tão clara na minha cabeça, mas eu tinha quase certeza que ela era a menina do celular e de repente toda aquela curiosidade, toda a vontade de conhece-la que eu senti nas semanas seguintes ao show voltaram. Eu precisava saber a historia dela. Eu precisava saber se aquilo era coisa da minha cabeça ou se ela me entendeu realmente, mesmo que por apenas 3 minutos.

 

Cassie Miller

Não que eu tenha algo contra o Justin Bieber, mas eu também não tenho nada a favor. Não sou uma fã e só sei sobre ele as coisas que saem nos tabloide e nenhuma delas é boa, mas eu preciso desse emprego, preciso ficar o mais longe possível de casa.

Assim que entramos no jatinho meus olhos se arregalaram, eu nunca tinha estado em um desses antes e ele era incrivelmente lindo. Uma moça levou as minhas malas e eu fiquei apenas com a case que guardo a câmera.

Scooter e John estão conversando sobre alguma coisa que não presto muita atenção. Eles se sentam um de frente para o outro em poltronas separadas por uma pequena mesa, e continuam sua conversa animada.

Me sento em uma outra poltrona, de costas para Scooter e observo pela janela o chão ficar cada vez mais longe assim que decolamos. Quando já estamos estabilizados no ar Justin se senta a minha frente.

— Você e o John são bem próximos né? - Ele diz me encarando.

— Sim, ele é como um tio pra mim.

— Você o conhece a muito tempo?

— Desde que nasci - ele assentiu e um silencio tomou conta.

Era estranho ver o Justin puxar conversa comigo, eu não entendia muito bem o porque dele esta fazendo isso, afinal, ele não tem obrigação nenhuma de ser simpático e conversar comigo. E pelo que vi por ai, esse não é muito o estilo dele. Penso em dizer algo para quebrar o silencio e tentar ter um bom relacionamento com ele já que passaremos muito tempo juntos, mas o grande problema é que eu não sei puxar assunto, penso em um milhão de coisas pra falar e tudo parece idiota demais. Até que ele quebra o silencio.

— Você quer um refrigerante? Vou pegar um pra mim.

— Claro - ele se levanta e vai até um frigobar. Pega duas latinhas de Coca Cola e volta para o seu lugar me entregando uma delas.

— Obrigada - abro a latinha e tomo um gole.

O silencio se instala novamente entre nós.

Sinto o lugar ficar cada vez mais quente e resolvo tirar o moletom que estou usando.

— Você curte Kings of Lion? - Justin diz m aponta para a minha camisa assim que termino se tirar o moletom.

— Ah sim, eu gosto bastante.

— Qual seu álbum preferido deles?

— Eu gosto muito do Only By The Night principalmente de...

— Use Somebody - falamos juntos e eu o olho surpresa.

— Todo mundo conhece essa musica.

— Eu conheço bem mais do que só essa musica deles.

— Ah é? Prova - ele diz com um sorriso divertido no rosto.

Finalmente achamos um assunto.

E de repente parecíamos conhecidos de longa data discutindo sobre quem conhecia mais a banda. Falamos sobre os álbuns de menos sucesso, sobre letras das musicas, sobre a formação da banda e isso acabou levando a conversa para outras bandas parecidas como The Killers, The Strokes e Arctic Monkeys.

Quando percebemos já estávamos chegando em Vancourver.

40 minutos tinham se passado em um piscar de olhos.

O segurança nos avisou que o aeroporto estava cheio de meninas loucas para ver o Justin Bieber. Vi ali a minha chance de iniciar o trabalho, já que minha responsabilidade é cuidar dos videos de making of que serão soltos no Youtube.

Tiro a câmera da case e começo a filmar ele descendo as escadas do jatinhos. Vejo John fazer um sinal de positivo para mim em afirmação da boa ideia que tive. Vou o acompanhando e tentando pegar as melhores imagens possíveis enquanto os seguranças nos cercam. Braços de garotas tentando toca-lo invadem as minhas lentes com frequência. Justin parece feliz com isso, ele passa a mão em todas as meninas que pode e da autógrafos quando consegue. Foi um sacrifício chegar no carro, mas no fim tudo deu certo e ninguém se machucou.

— Nossa, que loucura hein - falo me sentando do seu lado.

— É melhor se acostumar Cassie, vai ser assim de agora em diante - ele me lança um sorriso que eu retribuo.

 

***

 

Faltam poucos minutos para o show e Justin resolveu se arrumar no hotel mesmo. Quando descemos para ir até o carro ele avisa que vai parar pra falar com algumas fãs que ainda estão na entrada do hotel. Como ele vai fazer um show grande aqui, a maioria esta lá na arena, então tem poucas meninas o esperando.

Preparo minha câmera e meus ouvidos, pois assim que Justin apara no saguão elas já começam a gritar e chorar.

Ele vai até elas e eu filmo tudo, mas não é como eu imaginava. As meninas se aproximar dele, batem à foto e saem. Justin tenta falar com algumas delas, perguntar como estão, mas elas não parecem querer conversar com ele, elas só querem uma foto e é possível ver na cara do Justin o quanto isso o chateia. Depois de alguns minutos ele se cansa e diz que precisa ir para o show.

Justin vai o caminho todo em silêncio e pensativo. Não consigo decifrar o seu olhar, mas sei que não é algo bom.

Em poucos minutos estamos nos bastidores. O engenheiro de som ajusta o microfone em Justin enquanto ele aquece a voz.

— 10 minutos Justin – Scooter fala e depois sai do camarim.

Estamos apenas Justin e eu agora. Ele está arrumando seu topete no espelho em silêncio enquanto eu o filmo. Eu quero perguntar sobre o modo como as fãs o tratam, mas não sei se isso é apropriado.

— Isso pode demorar, vai continuar filmando mesmo? – ele diz sem tirar os olhos do espelho.

Reviro os olhos e desligando a câmera e me apoio na parede. Justin me lança um olhar de lado e sorri. Eu acho que essa é a primeira vez que eu o olho de verdade. Justin tem uma beleza realmente inacreditável.

— Não tem uma moça que é paga pra fazer isso pra você? Trish, certo?

— Pensei que você já tivesse conhecido todo mundo – ele voltou sua atenção para o cabelo.

— Isso é possível? – Justin riu.

Quando chegamos a equipe inteira da turnê já estava hospedada. É impossível pra mim lembrar o nome de todos eles, são muitas pessoas e John disse que eu nem conheci todo mundo.

— Verdade, tem muita gente – ele diz com um sorriso que me encoraja a fazer a pergunta.

— Posso te perguntar algo pessoal? – ele me lança um olhar curioso – eu sei que a gente só se conhece a algumas horas e se você não quiser responder não precisa, mas muita gente já deve ter perguntado e...

— Cassie - ele me interrompe – pergunta.

Respiro fundo e então falo

— É sempre daquele jeito com as suas fãs? Quer dizer, eu sei que elas te amam e te apoiam em tudo, mas... Elas sempre agem como se você fosse uma espécie rara que elas precisam tirar foto o mais rápido possível ou vai fugir? Quer dizer, elas não tentam conversar com você e essas coisas?

Justin me lança novamente um olhar que eu não sei decifrar.

— Me desculpa, to me metendo demais né?

— Não, não é isso. É que ninguém nunca viu por esse lado. Eu vivo falando que me sinto assim, mas ninguém me entende de verdade. Pelo menos até agora.

Justin me olha no fundo dos olhos e só então eu percebo a nossa proximidade. Não sei como chegamos tão perto um do outro, mas eu posso sentir o cheiro do seu perfume. Um frio percorre todo o meu corpo e então ouvimos a porta se abrir e nos afastamos instantaneamente.

— Justin, tá na hora – Scooter diz mexendo no celular.

— Ta bom - Justin responde e então me olha - aproveite o show, prometo que eu respondo depois, quero ouvir sua opinião sobre isso – ele sorri e passa por mim indo na direção do palco.
 

 


Notas Finais


Esse foi o primeiro capitulo gente, só pra vocês conhecerem um pouco deles, muita coisa ainda vai rolar.
Eu gostaria muito de saber o que acharam, se gostaram ou não da historia e da minha escrita, o que esperam que vá acontecer daqui pra frente, se tem que melhorar alguma coisa e tudo mais que estiverem pensando. Então por favor comentem porque isso ajuda bastante a dar incentivo pra continuar escrevendo e a saber o que vocês estão achando.
Beijinhos.


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