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História Be Mine - Capítulo XXXIII- Notícia


Escrita por: Carol-Misaki

Notas do Autor


~BOA LEITURA!

Capítulo 33 - Capítulo XXXIII- Notícia


Fanfic / Fanfiction Be Mine - Capítulo XXXIII- Notícia

 

                              Quarta-feira

  O barulho do despertador ecoa por todo o quarto, Sakura estava com muito sono, mas infelizmente ainda teria muitas coisas para fazer antes de ir trabalhar. Faz um coque em suas longas madeixas, praticamente se arrasta até o banheiro, joga água no rosto para lhe ajudar a despertar, faz sua higiene matinal.

  Prepara um café bem forte, enche a caneca e vai para sala, liga a televisão que no momento passa o noticiário. Nota sua bolsa no sofá, pega seu celular, quando desbloqueia a tela há várias mensagens de Sasuke, a maioria das mensagens ele perguntava quem era o homem (a qual chamou de idiota) que estava nas fotos que ela havia postado no Instagram.

  Revira os olhos, ele estava exagerando, passa os olhos pelas mensagens se irritando, a sua atitude a lembrava de Sasori, toda vez que saia com suas amigas o ruivo lhe enchia de mensagens e ligações. Iria ignora-lo, mas as últimas mensagens que haviam sido enviadas há pouco tempo lhe surpreenderam.

Bom dia minha rosada. Eu sei que exagerei ontem, me desculpa, eu nunca me importei com ninguém, mas aí você apareceu na minha vida e mudou tudo. Você consegue me deixar louco fácil, morro de ciúmes de você porque você é gostosa e linda pra caralho e qualquer homem gostaria de te ter.

 

Lhe prometo que irei tentar controlar o meu ciúme, espero que você tenha se divertido ontem.

                 Tenha um bom trabalho!

  Sorrir para tela, qualquer rastro de irritação desaparecera.

          Não tem como ficar brava com esse homem.

              Ele é tão perfeito, perfeito para mim.

  Morde os lábios pensativa, seus dedos correm pelo teclado escrevendo uma resposta.

              Bom dia, meu moreno.

Realmente você exagerou ontem, mas sua declaração me deixou feliz.

                   Bom trabalho!

  Após enviar decide parar de enrolar e começar a arrumar a cozinha, para finalizar ela limpa os dejetos de Max, coloca água e ração para o cachorrinho que se encontrava dormindo.

  Se surpreende ao verificar que ainda eram 6:23, terminou tudo mais cedo do que imaginava, como entrava no trabalho às 08:00 ainda teria tempo de sobra, opta por lavar Max para dar um curto passeio.

  Encontra Max na área de serviço brincando com um pano preto, se aproxima pegando-o no colo com cuidado, quando desce os olhos nota que o pano preto era a sua camisola. Resmunga irritada, o cachorrinho parece perceber que sua dona estava brava, pois faz uma carinha fofa, fazendo-a sorrir.

-Parece que eu não consigo ficar brava com você, hein! -Acaricia a cabeça do cão.

                                     (...)

  Ao chegar ao parque que fica localizada em frente ao prédio que mora, solta Max deixando brincar com a grama, senta-se em um banco observando-o. Alguém se senta ao seu lado, mas não faz questão de olhar quem é e continua observando o cãozinho.

-Está um belo dia, não acha? -Fala uma voz rouca bastante familiar.

-Itachi? -Pergunta ao mesmo tempo que vira a cabeça para encara-lo.

                  O que ele está fazendo aqui?

 Não deveria estar em Londres junto com Sasuke?!

-Pensei que estivesse em Londres. -Fala ainda o encarando.

-Estava, cheguei ontem. -Sakura continua o encarando como se pedisse mais informações. -Meu otousan junto com tio Madara irão para Londres hoje, por isso, pediram que eu retornasse.

  Sakura suspira, se ele estava ali, significa que Sasuke não retornaria tão cedo. Desvia os olhos dele para Max, que parecia estar se divertindo correndo.

-E como foi em Londres? -Pergunta ao perceber que ficou muito tempo calada.

-Muito cansativo, estou aliviado por voltar. -Sakura assente.

  Sakura sente uma sensação ruim passar pelo seu corpo, como se algo ruim fosse acontecer.

  Será que é algo com Naruto? Pode ser Hinata, ela está grávida.

                  Ou Ino, ela estava muito triste ontem.

  Levanta-se de supetão, seu coração estava apertado e sentia seus olhos lacrimejarem, sempre foi muito sensível.

-Eu preciso ir, até mais Ita! -Fala sem olha-lo.

   Sem esperar por sua resposta, pega Max e sai às pressas dali, quando chega em seu apartamento imediatamente manda mensagem para Ino e Hinata para saber se está tudo bem, logo ela é respondida de forma positiva, suspira aliviada, mas a sensação ruim não passa.

  Ao chegar no hospital, passa pela mesa de Karin encontrando-a vazia, dar de ombros e entra na sua sala, veste o jaleco e se senta na poltrona, encara as fichas dos pacientes já organizadas sobre a mesa. A porta é aberta e a ruiva passa por ela segurando uma xícara na mão.

-Para você. -Fala colocando a xícara na mesa.

  Sakura encara o conteúdo verde que exala um ótimo aroma.

-Obrigada, mas não precisava. -Toma um gole sentindo o gosto de camomila.

  Karin lhe encara parecendo estar tensa, o que não passa despercebido por Sakura.

-Algo aconteceu? Soube que Suigetsu está doendo.

-É só um resfriado, ele que é muito dramático. -Responde revirando os olhos.

-Então por que está tensa?

-Tome o chá todo primeiro. -Responde sentando na cadeira a sua frente.

  Sakura franze o cenho estranhando tudo aquilo, mas lhe obedece e toma o chá.

-Pronto, agora pode me contar. -Se ajeita na cadeira sentindo um mau pressentimento tomar seu corpo.

-Eu fui informada que às três da manhã Kiba deu entrada no hospital.

  Sakura levanta-se rapidamente da cadeira, quase a derrubando.

-O QUÊ? -Grita desesperada.

  Havia visto seu amigo na noite passada, e ele estava perfeitamente bem.

-Sakura, se acalma. -Fala se levantando.

-Como é que você quer que eu me acalme? O que aconteceu? -perguntando nervosa passando as mãos pelo cabelo.

-Pelo que eu ouvir, ele foi espancado. -Fala baixo, mas Sakura consegue escuta-la.

  Naquele momento parecia que seu coração iria sair pela boca.

-E-em que quarto ele está? -Pergunta trêmula.

-Ele está na ala médica, quarto 32.

  Ao escuta-la sai correndo em direção a ala médica, as pessoas a olhavam estranho, mas no momento ela estava pouco se lixando para isso, ela só se importava em ver Kiba. Para de correr quando ver que está de frente ao quarto, respira devagar tentando normalizar sua respiração, quando pensa em entrar no quarto, Kakashi sai do mesmo, ele se assusta com a aparência da rosada.

-O que aconteceu com o Kiba? -Pergunta antes que o doutor possa falar algo.

-Ele foi espancado com uma barra de ferro. -Fala direto, Sakura arregala os olhos. -O braço direito foi quebrado, duas costelas trincaram e ele também recebeu uma pancada na cabeça, mas parece que não houve sequelas, só que ainda estamos investigando isso.

  Sakura sentia seu coração querendo sair pela boca, suas mãos tremiam.

          Quem foi capaz de fazer tamanha crueldade?

-Mas apesar de tudo, ele se encontra fora de perigo. Ele está acordado, caso queira vê-lo. -Coloca as mãos nos bolsos frontais do jaleco, se afasta em passos preguiçosos.

  Sakura encara a porta tomando coragem para entrar, respira fundo, ao entrar dar de cara com a senhora Himari ao lado de Kiba, ao encara-lo seu coração se aperta, nunca havia o visto tão machucado. Seu rosto estava cheio de vergões roxos, além do seu olho direito estar roxo e lábios inchados, o braço direito engessado e sua cabeça estava com um curativo contornando-o.

-Olá, querida. Que bom que você veio. -Fala lhe abraçando.

-Eu acabei de ser informada sobre a situação. -Responde retribuindo o abraço.

  Himari estava péssima, estava com olheiras e seu rosto estava vermelho, comprovando o quanto havia chorado. Kiba é seu único filho, e vê-lo naquele estado estava acabando com ela, além de saber que os monstros que fizeram aquilo com seu filho estavam soltos por aí.

- Vou aproveitar que você chegou e vou até a lanchonete, já volto.

  Sakura assente em resposta, Himari sai os deixando a sós, a rosada se aproxima da cama e acaricia com cuidado a bochecha do moreno, ele apenas sorrir triste.

  Escutam batidas na porta, em seguida um homem alto de pele pálida, com fortes músculos, cabelos pretos e olhos castanhos entra no quarto.

-Bom dia, sou o detetive Tsuruga Ren. Preciso conversar com o senhor Inuzuka.  –Fala sério mostrando seu distintivo.

  Kiba assente com a cabeça, Sakura faz menção em sair, mas o moreno segura seu braço lhe impedindo.

-Fica, por favor. -Implora baixo.

  Sakura desvia os olhos para o detetive, esperando qualquer objeção do mesmo, mas ele apenas se limita em balançar a cabeça em um claro sinal de concordância. O detetive se senta em uma poltrona que fica no canto do quarto, retirando do bolso um pequeno bloco de notas e caneta.

-Você pode me relatar o que exatamente aconteceu? -Pergunta encarando-o.

-Ontem foi o meu aniversário, então eu dei uma pequena festa, estava correndo tudo bem, por volta das duas da manhã minha empregada me chamou avisando-me que um homem do lado de fora estava querendo falar comigo. -Suspira. -Eu estranhei no começo, mas imaginei que pudesse ser algum dos vizinhos para reclamar do barulho. -Dar de ombros.

-E o que aconteceu a seguir? -Pergunta Ren.

-Quando cheguei na entrada não vi ninguém, me afastei um pouco da minha casa para poder procurar, mas como não vi sinal de ninguém resolvi voltar para festa. -Kiba faz uma pausa tentando organizar suas memórias.

-Está tudo bem? -Pergunta Sakura apertando sua mão, ele assente em resposta.

-Não tinha ninguém do lado de fora, quando me virei para voltar fui surpreendido, alguém me pegou pelo pescoço por trás e me arrastou até um beco me jogando no chão. Quando me levantei visualizei três homens, infelizmente todos estavam usando máscaras impossibilitando minha visão.

-Você se lembra de algum detalhe deles? -Kiba nega com a cabeça.

-Dois deles me seguraram, enquanto o outro me socava, por isso, não conseguir ver muita coisa.

-Eles falaram alguma coisa?

-O que ficou me socando falou ‘’Pensei que meu chefe havia lhe dito para ficar longe da garota dele ’’. -Fez aspas com os dedos.

  Sakura arregala os olhos ao lembrar das ameaças que Kiba havia lhe contado, estava claro que aquilo tinha conexão com seu ataque.

-Ele estava sendo ameaçado. -Sakura fala fazendo a atenção dos homens se voltarem para ela.

  O detetive conserta a postura ficando ereto, demonstrando interesse.

-Há algum tempo eu venho recebendo ameaças me mandando ficar longe de sua garota, no início eu achava que era só uma brincadeira de muito mau gosto, até troquei o número do meu celular.

-Você ainda tem as mensagens? -kiba assente. - Ótimo, irei levar o seu celular para ver se podemos rastrear o número. 

  Kiba volta a relatar os acontecimentos da madrugada, Sakura escutava tudo calada e Ren sempre anotava os pontos relevantes. A rosada olha para o relógio na parede notando que já se passou uma hora desde que chegou.

 Droga, Tsunade vai me matar se souber que atrasei os atendimentos.

-Kiba, eu preciso ir, deixei meus pacientes esperando. -Fala baixo para só ele escutar. -Mais tarde volto para ver como você está. -Ele assente e tenta abrir um sorriso, mas sai como uma careta já que seu rosto assim como o corpo estava todo dolorido.

                               



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