História Be My Pair - Concerns

Pesadelos.

Quando abri meus olhos estava em pé num corredor escuro, parecia ser o da Fairy Hills, mas não poderia afirmar por causa da escuridão no ambiente. A única luz presente ali era de uma porta no final do corredor, além de que vários barulhos eram ouvidos da porta e eles mais pareciam gemidos?!

- Isso, mais, mais... Aaaah...

A voz era familiar, mas não conseguia reconhecê-la.

Eu andei e parei diante a porta, eu não sei o porquê, mas eu estava com medo.

Medo de abrir aquela porta.

Suspirei e abri mesmo assim.

Ah! Se arrependimento matasse...

Eu vi Kagura encostada na parede gemendo enquanto Erza lhe proporcionava carícias pelo corpo: beijos, chupões, mordidas; proporcionava-lhe prazer.

- Oh! Erza, querida, parece que temos visita.

Kagura olhava para mim por cima do ombro de Erza, os olhos cor de âmbar me encarando e um sorriso cínico nos lábios. Erza virou a cabeça em minha direção, porém quando seus olhos me encararam, o brilho dos castanhos que eu conhecia não existia mais, seus olhos, sua face transparecia nojo, nojo pela minha pessoa.

- O que você faz aqui?!

Erza perguntou dando ênfase no “ você ” e piorando sua expressão de nojo.

- Eu disse claramente que eu não queria mais vê-la. Suma da minha vida, Mirajane!

Ela falava com ódio e nojo de mim.

- Eu não entendo, Erza... O que aconteceu? Por que está agindo assim? – Perguntei espantada com o modo que ela me tratava.

- Como assim você não entende?! Não foi suficiente o que você fez, por isso veio atrás de mim?!!! Para me tratar como otária de novo e depois correr em direção ao Laxus e transar com ele?!!! Não, obrigada, estou muito bem aqui, Mirajane!!! SUMA DA MINHA VIDA!!!

Eu não entendia o que acontecia, eu nunca faria aquilo, nunca deixaria a Erza pelo loiro...

Eu a amo!

- Erza, eu nunca... – Comecei a chorar e soluçar em meio as palavras.

- Nunca?! Mirajane você já fez!!! Você realmente tem a alcunha que merece... Demônia!

A cada palavra de ódio e nojo de Erza, fazia-me despedaçar cada vez mais, aquilo doía, doía tanto.

- Erza, querida, está tudo bem, eu estou aqui com você.

Kagura beijou a Erza até a mesma se acalmar.

- Viu? Não tem que se preocupar... Como pode ver Mirajane, Erza está muito bem longe de você e da guilda. Ela se tornou uma ótima maga aqui na Mermaid Heel e também uma excelente companhia ou pra ser mais exata, uma excelente namorada, não é querida?

Ela sorria cada vez mais cinicamente, aquilo me fazia ranger os dentes e apertar fortes os punhos, a raiva de socá-la era cada vez maior, de acabar com ela.

- Agora se você puder nos dar licença, como vê, estamos muito ocupadas, além do mais eu não pretendo trair Erza como você fez, sair e transar com Laxus Dreyar um dia antes do casamento de vocês que coisa horrível de se fazer. Eu pretendo amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte nos separe.

Elas se beijaram mais uma vez.

Tudo se escureceu enquanto eu gritava repetida vezes o nome da ruiva, isso não estava acontecendo, eu nunca trairia a Erza, nunca!

Acordei em desespero, ofegava e suava. Estava em pânico, em choque com tudo que acabei de ver.

Sentei e respirei devagar até acalmar meus nervos.

- Foi só um pesadelo...

Retirei o lençol, vendo que eu estava nua e... Na cama dela.

Sorri.

Ouvi barulhos na cozinha e fui em direção a eles.

Vi uma Erza nua de costas, ela estava ocupada fazendo café, reparei para ver suas costas marcadas de arranhões em vermelho, alguns tons mais fortes que outros, mas nenhum deles se comparava a cor de seus cabelos. Abracei-a por trás, rodeando minhas mãos na sua cintura e colocando minha cabeça em meio aos seus cabelos, cheirando-os.

- Bom dia, Mira. – Ela bebeu um gole de café após seu pronunciamento.

- Bom dia, Erza. – Sorri.

Sim, Erza estava ali, comigo.

- O que foi Mira? Aconteceu algo? – Ela perguntou e foi só então que percebi que apertei o abraço.

- Nada, só queria sentir seu cheiro, apertar você, estar com você. – Sorri.

Ela se virou para mim e beijou-me.

- Você é um doce, Mira. – Ela sorriu.

- Não era isso que você dizia quando éramos crianças. – Bufei em resposta e cruzei os braços.

Ela riu e deu-me um beijo na testa.

- Quer café? Não é a mesma coisa que o seu, mas acho que posso considerar bebível. – Eu ri após sua fala.

- Quero sim, mas antes quero te fazer uma pergunta. – Ela arqueou a sobrancelha.

- Ok, faça. – Disse autoritária, jeitinho de Erza.

- Erm... Tem a possibilidade de alguém ter nos ouvido? – Perguntei envergonhada.

- Além de mim, não. São cinco quartos, estamos no último, a única pessoa que ouviria seria minha vizinha, mas digamos que ela está bem na minha frente e nua. – Ela sorriu.

- Erza! – Corei violentamente.

Ela riu e abraçou-me dando um selinho.

- Vou usar seu banheiro, caso não se importe. E depois venho tomar café com você. – Beijei-a e fui em direção ao banheiro.

Entrei na ducha, deixando a água lavar meu corpo, mas infelizmente os pensamentos sobre o pesadelo invadiram-me a mente.

Kagura e Erza juntas...

Eu tê-la traído...

Erza ter saído da guilda...

Eu não sabia o que era mais revoltante naquele pesadelo.

Estava tão presa nos meus pensamentos que nem ouvi quando Erza entrou no banheiro, apenas descobri quando ela me abraçou por trás e distribuiu beijos pelo meu pescoço.

“ Ela estava ali, comigo. ”

Repeti essas palavras na minha cabeça e virei para beijar a ruiva.

Comigo.

Erza Pov’s

Estava fazendo café quando fui surpreendida com o abraço de Mirajane, ela era tão fofa, tão doce, tão perfeita. Ela parecia preocupada com algo, então acalmei-a com demonstrações de afeto e ofereci café para acordar depois de nossa noite maravilhosa.

Eu ofereci café e ela disse que iria beber depois, mas antes queria me fazer uma pergunta. Eu ri internamente depois que ela fez, ela estava preocupada com alguém nos ouvir, se eu fosse ela estaria preocupada em como esconder as várias marcas ao redor do seu corpo, minha obra-prima.

Depois de nossa pequena conversa, ela pediu pra usar o banheiro, aproveitei e terminei de arrumar a mesa do café da manhã, mas meu café não começaria com o bolo de morango, digamos que começaria com algo mais branco que glacê e mais delicioso que o próprio bolo.

Adentrei o banheiro e abracei-a por trás, distribui beijos até a mesma acordar de seu pequeno transe e beijar-me. Mirajane era um vício, meu vício, um vício pior do que eu tinha por bolo de morango. Encostei-a na parede e chupei sua língua devagar para depois beijá-la, explorando sua boca.

- Erza... Eu disse tomar banho... – Ela corou.

- Eu sei, mas eu queria meu café da manhã logo. – Sorri em resposta.

Beijei-a de novo e depois desci chupando seu queixo, pescoço, ombro, marcando tudo de novo, ou melhor, deixando novas marcas no seu corpo.

- Erza... Aaaah... – Ela agarrou meus cabelos, puxando-os levemente.

Desci minhas carícias até seus seios, apertando-os cuidadosamente, nem muito leve, nem muito bruto de modo que estivesse a ponto de machucá-la. Eles são tão macios, tão deliciosos, poderia ficar ali para sempre. Mordisquei seu mamilo e chupei-o em seguida, ouvindo a sinfonia de gemidos de Mirajane. Passei um tempo ali, proporcionando-lhe prazer, amor e carinho, afinal eu a amava e ela respondia minhas carícias com seus gemidos, leves puxadas no meu cabelo e arranhões.

- Mira já disse que seus melões são maravilhosos? – Chupei-a forte e ouvi um gemido, quase grito da mesma.

Esqueci-me que eram sensíveis... Ou talvez não. Hihi.

- Erzaaa... Aaaah... Já... Já disse. – Ela arranhava minhas costas, marcando-as novamente e deixando também novas marcas.

Após minhas carícias nos seus maravilhosos par de seios, desci de encontro a sua intimidade já encharcada, abri os lábios e passei a língua vagarosamente, limpando o pré-gozo que estava ali.

- Deliciosa como sempre. – Lambi os lábios.

- Anda logo, Erza! – Mirajane grunhiu em desespero, em êxtase.

- Seu desejo é uma ordem, My Lady. – Sorri.

Eu adorava provocá-la, mas podia considerar que eu estava na mesma situação que ela, afinal eu também queria, eu não sou boba em recusar uma deusa dessas, ou seria melhor dizer, uma demônia que me enfeitiçava a ponto de perder a sanidade com tamanha beleza e maestria.

Apoiei uma de suas pernas no meu ombro para me dar um maior acesso a sua intimidade e para que Mirajane tenha um apoio, no caso eu, quando ela atingir seu ápice e sentir suas pernas bambas.

Abocanhei seu clitóris o lambendo, chupando, às vezes o mordiscava levemente e puxava-o, isso fazia com que ela enlouquecesse, pois gemia cada vez mais alto e murmurava palavras desconexas em puro êxtase.

- Erzaaa... Aaah... Mais... Oooh... Mais... – Ela tentava falar em meio aos gemidos.

Obedeci penetrando um dedo junto com a minha língua em sua vagina, a outra mão eu usei para apertar levemente seu clitóris, introduzindo meu dedo em vai e vem enquanto chupava-a.

Conforme Mira se acostumava e pedia por mais, eu ia introduzindo um dedo a mais com os mesmos movimentos que a faziam delirar. Até que introduzi o terceiro dedo e Mirajane não aguentando mais, derramou seus orgasmos sobre mim, sim orgasmos, ela acabou tendo múltiplos, claro eu não reclamo, seu gosto é maravilhoso.

Após engolir seus maravilhosos sucos, subi para encará-la, segurando-a para não cair, pois ela ainda estava se recuperando dos orgasmos que acabara de ter. Beijei-a deixando que provasse um pouco do seu próprio gosto e para acordar minha Branca de Neve do seu transe.

- Foi... Aaah... Maravilhoso... Erza... – Ela respirava descompassada.

- Seu gosto é maravilhoso, Mira. Você é maravilhosa! – Beijei-a novamente.

- Eu prefiro o seu gosto se você não se importar. – Ela sorriu.

- Claro, agora vou ir me trocar, já você acho que precisa de um banho de novo. – Sorri.

- É, parece que sim, não é dona Erza? – Ela me encarou.

- Eu não fiz nada. – Levantei os braços em rendição.

Saí do banheiro, deixando-a finalmente tomar seu banho, coloquei minhas roupas casuais, sem armadura, não era necessário usá-la na presença de Mirajane. Coloquei suas roupas de ontem no meu cesto de lavar roupas e fui no seu quarto pegar outras peças para a mesma usar.

- Erza? – Mira saiu do banheiro enrolada na toalha.

- Fui pegar roupas para você. – Entreguei-as a albina.

- Obrigada. – Ela me deu um selinho e voltou para o banheiro para terminar de se trocar.

Após alguns minutos, ela saiu e sentou-se junto a mim na mesa para tomarmos café.

- Sei que você não costuma tomar café aqui, então agradeço o gesto por arrumar tudo. – Mira bebeu um gole de café.

- Minha namorada merece o melhor sempre. – Virei à cara corada.

- Namorada é? Acho que posso me acostumar com isso. – Ela sorriu.

EU CONSEGUI! FINALMENTE ESTOU NAMORANDO MIRAJANE STRAUSS!!!

Ouvi-a rindo e olhei em direção a ela.

- Eu disse isso em voz alta? – Perguntei e ela apenas acenou que sim com a cabeça.

- Não se preocupe, também fico feliz em dizer que finalmente estamos namorando. – Ela abriu mais o sorriso.

Beijei-a com todo o amor e carinho.

- Eu te amo, Mira.

- Eu também te amo, Erza.

Beijamo-nos de novo até ouvir um bater na porta.

- Erza?! Erza você está aí?

Eu e Mirajane arregalamos os olhos, era Lisanna.

COMO EU VOU EXPLICAR O QUE A IRMÃ DELA FAZ AQUI?!!!