História Be my princess - Livro 1 (Os condes) Park Jimin

Nao me considero a personagem principal desta historia, mas devo a ela um papel importante.

O meu nome? Park Jimin, nao direi minha idade pois iria perder o charme. 

A minha história é divida com outras personagens, todos nos temos um passado, o meu? Nao é um dos melhores, pois o rasto que sangue que deixei atrás de mim durante todos estes seculos , me envergonha.

Sou raça pura. Fui criado para matar e subir no poder, mas vos garanto, a ganancia pode destruir.

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"Humanos nao merecem piedade, nós que somos raça pura deveríamos subir no poder Jimin, meu filho, vejo nos teus olhos a sede de vitória" , meu pai era para mim, o único que falava a verdade e eu deveria seguir todos seus mandamentos.mas tudo mudou. quando uma vil humana o matou. A minha sede por vingança me condenou.

Perdi tudo, e só alguém mentalmente poderoso me conseguiu salvar : Kim Namjoon. 

Kim namjoon foi a primeira personagem a entrar na minha história, o nosso líder. Namjoon me transformou em um vampiro melhor, mas nunca iria conseguir apagar a sede de humanos que eu fui ensinado a gerir. 

Namjoon apareceu na minha vida, quando eu vagueava como um cao perdido pelas ruas de França, já era notícia no mundo dos puros que meu pai havia morrido pelas mão de uma humana, que ridiculo , nao? 

O processo de eu me tornar quem sou hoje, me valeu séculos preso numa gruta, sozinho comigo mesmo, e numa das tentativas de Namjoon de me provar que eu iria conseguir vencer minha sede, eu fiz algo pelo qual jamais me vou perdoar

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- Tem certeza que eu ..... Namjoon ...

NJ : Jimin, estou te dando permissão para sair ....nao confia em você?

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Nao deveria ter confiado, naquela tarde solarenta demais, aquela maldita tarde....porque te encontrei Taehyung? 

Você tinha apenas 3 anos eu te tirei tudo, tudo que eu queria vingar eu vinguei em você...me perdoa.

A minha historia começa muitos séculos antes de eu ter percebido que podia escolher um caminho diferente.

Eu tinha tudo, e naquela madrugada eu perdi tudo, em frente a todos que faziam parte da minha historia, acusado de ter envenenado meu proprio pai, fui obrigado a fugir da Coreia, os tempos nao sao os mesmos e hoje eu tenho uma família, um amor, uma vida...mas tudo isso está em risco.

Depois de Namjoon, que me carregou no colo quando era ainda um fedelho de fraldas....bem vamos por partes, Namjoon era mordomo do meu pai, eu nao me lembro dele perfeitamente, pois ele foi banido do reino depois que meu pai descobriu que ele foi expulso do seu clã.

Traição é algo que nao se perdoa na nossa raça e eu aprendi isso, da forma mais dura. O que me trouxe onde estou?

1630

Era um banquetes, mais um, meu pai comemoraria seu aniversário, como sempre o clã se reunia, mas este banquete ficaria sempre marcado nos livros da nossa história.

O dia em que alguém envenenou o meu pai, Rei do clã Park , rei dos sangues puros, rei da morte de muitos. Acho engraçado, como nos achamos imortais, e pouco mais que prata nas nossas gargantas pode nos fazer desfazer em cinza- e foi disso mesmo que fui acusado, de colocar prata na comida do meu próprio pai, porque eu queria subir no poder.

Não vou mentir, tal ideia poderia bem fazer parte dos meus planos.

1640

França sempre me pareceu um lugar acolhedor, mas eu estava acabado na minha própria miséria, naquela tarde de inverno, onde a neve congelava as ruas, eu era o único que vagueava entre elas....e aquele homem alto , de cabelos claros apareceu.

Ele falava que me iria salvar, que era bom ver que eu me aguentei tanto, que era forte.

Ele tinha razao . Namjoon tinha razao.

A partir daqui eu nao posso afirmar datas, pois por muito tempo fiquei fechado aquela maldita grupo, Namjoon garantia que isso me valia a vida, depois da morte de meu pai, as coisas haviam mudado, minha única irmã subiu no poder, iria destruir quem nao estivesse do seu lado, e eu era o principal alvo.

Quando Namjoon me deu a oportunidade de sentir o vento de novo, eu sucumbi ao meu perigoso vício: Sangue.

Naquelas ruas , agora o calor parecia derreter a ponta das árvores, havia cheiro de morte, doença, isso me deixava zonzo. Por aqueles campos nao havia ninguem, so aquele cheiro.

Podia ser alucinação , mas eu pude jurar ver um vulto correr entre as folhas secas do milho.

Aquela criança....tão pequenina, de cabelos claros, de olhos escuros, de sorriso largo...

"Aw....querer brincar?"

"Nao falas? estás doente?"

" O meu nome é...."

De longe ouvi uma voz,fraca, chamar aquele menino, que nao deveria falar com estranhos, e quando aquela figura frágil tentou dar um passo, eu perdi os sentidos do que realmente havia lutado tanto para mudar, segurei seu pulso...como a sua pele era quente....mais quente que o próprio sol, eu poderia queimar.

Aqui, a minha história mudou completamente, toda a culpa que sinto por ter matado e saciado  a minha sede....de lhe ter tirado tudo....ter morto seus pais, em um momento de loucura, nunca me irei perdoar.

O seu nome não era Taehyung, só quando entrei naquela gruta fria o colocando na mesa, desacordado perante o olhar de Namjoon e Seokjin, tentando me desculpar pelo que fiz, fiz também uma promessa:

" Eu nao queria Namjoon, mas eu te juro, eu vou tomar conta dele, como um filho. Por favor Namjoon"

" Lembra bem desse dia, pois esta foi a tua ultima oportunidade de se redimir Jimin, depois disso se falhar com esta pobre criança, eu mesmo arranco sua cabeça"

Ele se chamaria Taehyung.

Taehyung foi uma criança feliz, uma criança humana feliz.

Mas como toda criança, ele queria saber mais, queria saber o porque de naquela tarde sol, sua mae gritava tanto, queria saber porque meus olhos mudavam de cor quando ele se aproximava.

Seokjin , raça pura, uma mae para Taehyung, casal de Namjoon, como todos de raça pura Seokjin tinha um poder, o dele? Apagar memorias. 

Quando Taehyung completou 18 anos, Namjoon cedeu-me a oportunidade o transformar, eu nunca falhei a Taehyung e Namjoon sabia o quanto era apegado a ele, de início era a culpa mas agora...é algo que eu nao sei explicar, só Taehyung me sabe acalmar, so ele tem aquele cheiro doce. 

Eu o queria comigo, sempre, e a transformação seria necessária, mas acima disso, eu implorei a seokjin que lhe apagasse da memória aquele dia fatal, nao queria o ouvir chorar de noite acordando com pesadelos de um monstro que o atacou....ele se lembrava....ele se lembrava do monstro, do meu monstro. 

Eu nunca me vou perdoar.

-Continua-