História Beach of Love - New Friends

*uma semana depois*

-Yuri, você com essa conversa de novo? Foi só um desabafo, eu precisava de alguém para me confortar e eu...- antes que eu continue, Yuri me interrompe. 

-Ah tá, e tinha que ser justo com quer te reconquistar e beijar você mesmo sabendo que tem namorado, que no caso sou EU! Agora eu me pergunto, por que VOCÊ não veio me procurar? Se você acha exagero, não é o.k.?- Yuri "diz", grita, super irritado.

-Eu já disse, EU ESTAVA RUIM COM TUDO O QUE ESTAVA ACONTECENDO, AGORA SE VOCÊ NÃO ME ENTENDE... eu acho melhor terminar... quer saber? eu vou fazer isso agora. Acabou. Chega, eu não quero ter que brigar toda vez que eu olho pra você, era pra gente estar juntos nessa, mas é claro, o seu ciúmes é maior do que o seu amor. Desnecessário isso, já se passou uma semana e você até hoje ainda está falando sobre isso. A mãe da Maria já até foi encontrada.- desabafo descontrolada.

-Você não pode dizer nada sobre amor, você não sabe reconhecer o que eu estou fazendo por você, talvez seja bom mesmo terminar.- ele diz ofegante.

-Tá, perfeito.

-Perfeito mesmo, perfeitíssimo.

-Tá.- digo andando até a porta e a abrindo com força e fechando a mesma com todas minhas forças.- Idiota, quem ele pensa que é?- pergunto para mim mesma chorando lágrimas de raiva.-Mas que raiva! por que eu estou chorando!? Vou sair logo daqui.- caminho até a porta de minha casa com os pés batendo forte no chão.

-Cuidado, assim vai acabar fazendo um terremoto.- Paulo diz para mim rindo de minha cara.

-VOCÊ!- digo apontando o dedo para ele e me aproximando dele.- Você foi o motivo de eu ter terminado com o Yuri! Quem mandou aparecer justo quando eu estava sensível? AH! é isso, você se aproveitou da situação, não foi? NÃO FOI?- pergunto descontrolada e dando uns tapinhas na barriga dele.

-Ah, então quer dizer que vocês terminaram? Que bom...- diz ele ccom cara de idiota.

-Quê?? você é mesmo um idiotaaaa- grito dando uns socos fortes em sua barriga, mas era mesma coisa de eu estar atingindo um travesseiro. Aquele menino não sentia dor?

-Se acalme ai, mulher.- ele diz segurando meus braços.

-Ah, me solta! me solta!

-Solta ela!- ouço uma voz fina gritando do outro da rua.- Svolta ela agora moço ou eu ligo para a polícia.- Eu vi, era uma menina assustada, acho que ele devia estar pensando que nós dois realmente estávamos brigando.

-Se acalma ai também, mulher.- Paulo diz rindo, confesso que também estava rindo da cara que ela estava fazendo, ela estava tremendo!

-É se acalma, não é uma briga de verdade, eu bater nele é a mesma coisa de estar batendo em um travesseiro.- eu disse.- como é seu nome moça?

-Meu nome é Júlia.- a menina disse, ela era meio baixa e tinha cabelos longos cor castanho claro.-Então... essa briga não é real né? AI! GRAÇAS À DEUS.- ela pirou. comecei a rir, na verdade, todos nós.

-Vem aqui, me conta sobre você, você é nova aqui?- eu perguntei.

-Sim... na verdade, quem me trouxe foi minha melhor amiga, ela está ali atrás da árvore... vem aqui Giovanna.- uma menina loira saiu detrás da árvore.

-Oi.-Ela Disse tímida.

-A gente viu vocês brigando, ela ficou com medo e ficou atrás da árvore.- Júlia disse Rindo.- Não precisase preocupar agora Gio.

-Okay então...

-Vamos na praia e conversamos lá o.k.?- Paulo disse e nós assentimos, achei uma boa idéia, achei elas legais.

[...]

Depois de um bom tempo de conversa, elas duas foram para suas casas e eu e Paulo fomos andando até nossas casas.

-Sinto muito.- Paulo diz.

-Por quê?- pergunto confusa.

-Por vocês dois terem terminado... sei que a culpa é minha, não devia ter aparecido naquele momento.- diz ele olhando para o chão.

-Não, tudo bem, eu estava precisando mesmo de um ombro para chorar e você apareceu. Yuri está exagerando muito com essa história. Você não tem culpa de nada, não se sinta culpado.- digo pegando em sua mão e depois a soltando rapidamente quando vejo Yuri olhando para nós.

-Então você já foi correndo pra ele, não é?- ele diz com o punho fechado.

-Se acalma, não rolou nada entre nós... ela até veio brigar comigo...- Paulo diz em minha defesa.

-Você não se mete o.k.? Jade, pensei que a gente ainda tinha jeito... mas vi que não. Acabou.

-A gente já acabou desde hoje de manhã...- eu digo e ele me olho surpreso.

-Tá bom.- ele se vira e entra em sua casa.

-Que mal...- Paulo diz.

-Não, está tudo bem. Obrigada por me defender, mas consigo fazer isso sozinha.- me despido e dou-lhe um beijo na bochecha.- Até mais Paulo.- antes que eu consiga entrar em minha casa, Paulo me puxa pelo meu pulso e me contrai contra ele na parede e me dá um beijo macio. Tenho que admitir que senti saudade desse seus lábios macios e molhados. Tão bom beijar-lhe de novo... NÃO PERA! Eu acabei de sair de um relacionamento, não posso fazer isso com Yuri. Me solto rapidamente do beijo e nego com a cabeça para Paulo, depois saio correndo para a pista de skate.

-O que eu tava fazendo? ai meu Deus... não posso fazer isso. Não posso.

-Não pode o quê?- ouço uma voz fina e doce, reconheço essa voz. MARIA! Me viro rapidamente e vejo. É ela, é ela mesmo! viu correndo aos seus braços e dou-lhe um abraço apertado e começo a chorar e falar tudo o que aconteceu a ela.

-Não fica Assim, Jade...-Maria fala.

-Eu sei...

-Você está precisando sabe de quê?- ela fala e fico esperando ansiosa ela falar alguma coisa.- Uma festa! vamos vamos. 

-Boa ideia. Viu chamar umas garotas que conheci hoje, o.k.?

-Tá tudo bem, pode chamar sim, mas nada de meninos!- ela disse e começamos a rir.

[...]

Depois de chamar todas as meninas, fomos lá para minha casa e nós nos conhecemos muito melhor e era como se fôssemos melhores amigas desde sempre, tão bom conhecer pessoas novas. Novas personalidades, novos jeitos, tudo novo! 

Aproveitei que todo mundo estava junto e juntei tidas juntas e tirei nossa primeira foto como amigas. Tinha certeza que aquela amizade ia durar para sempre, pode parecer bobeira, mas não é, não.

...