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História Bear - 32-Herdeiro Misterioso


Escrita por: myunglovyz

Capítulo 32 - 32-Herdeiro Misterioso


Binnie:

—Então você e MoonBin não têm mais volta?—Me perguntou dando uma lambida no sorvete, enquanto caminhavamos.

—Se esse filho for mesmo dele, não...—Respirei fundo caminhando.

SeungJun estava fazendo o favor de me aturar. Ele estava sendo legal e companheiro, apesar de eu nem ter aceitado o sorvete que ele me ofereceu...

Senti meu celular vibrar no bolso, tirando ele do mesmo. Era uma mensagem da minha tia? 
Era ela que morava mais perto do meu pai, pois eu deixei ele para vir estudar aqui.

~Chat On~

Tia: YooBin! Seu pai teve um infarto...

~Chat Off~

Gelei no momento, deixando minhas apostilas caírem no chão. Eu estava perdendo tudo? Minha amiga, o amor da minha vida e agora meu pai?

—Tá tudo bem?—SeungJun parou de andar assim que viu o meu estado.

Não era a primeira vez que isso acontecia. Meu pai sofria de diabetes, pressão arterial alta e uma série de problemas nos rins e enfim.

—Meu pai...—Não consegui terminar a frase, logo abraçando o menor.

Eu precisava de carinho... Eu precisava de MoonBin mais do que nunca! Mas ele tem um filho e uma família pra cuidar.

Preciso esquecê-lo...

Não demorou muito para que eu me recuperasse. Assim soltei o mesmo, indo juntar minhas apostilas que estavam no chão, não eram tantas, mas eram bastantes.

 —Obrigado, SeungJun! Devemos voltar para o campus?—Perguntei ainda recolhendo aquelas apostilas.

 —Acho que não... Você deve ter ficado meio mal por causa de seu pai.—Sorriu.—Quer ir na minha casa?

Eu devia ir? Certamente SeungJun não teria segundas intenções comigo. Ele apenas estava preocupado com aquilo tudo. Eu estava sendo muito chata? Preocupando ele com meus problemas? 

 —Tudo bem... Não iria querer olhar para o casal feliz.— Sorri tentando ser irônica, o que não adiantou muito.

Estava ventando muito hoje, apesar de ser inverno eu odiava sentir frio. Essa sensação de arrepio é horrível para mim. Porém, odeio o verão e o suor, eca!

Apesar de tudo, não entendo por que as ferias do meu trabalho passou tão devagar. Eu volto a trabalhar amanhã e no sábado tenho folga, já que precisarei ir na festa como acompanhante  de SeungJun.

Nós estávamos caminhando em direção a casa do maior. Achei que por ser rico, ele tinha um carro... 

 —SeungJun qual é o nome da empresa de seus pais?—Tentei puxar assunto.

 —Ellus Advocacia...—Sorriu e soltou um longo suspiro.—Quando me formar, vou trabalhar lá.

 —Então a Ellus será responsável por defender a MESUNE nos tribunais?—Perguntei um pouco confusa.

Ok, nem tão confusa assim. Todo mundo sabia sobre o escândalo da MESUNE. Milhares de processos contra a empresa, que eu conheço pouco, pois mal uso produtos de beleza, como maquiagem e mascara de casca de ovo.

 —Exato, Como todos sabem, a MESUNE tem vários processos nos tribunais, enfim... Sem contar que é uma empresa muito grande, por isso a parceria.—Sorriu, ao perceber que havíamos chegado em sua casa.—MESUNE tem um ótimo herdeiro, que por acaso, conhecemos muito bem... Você nem se fale.—Caminhou na frente.

Quem seria o herdeiro da MESUNE? Que seja! Eu vou descobrir sábado... Estou tão ansiosa!

Logo me toquei que SeungJun já havia entrado em sua casa e que eu estava perdida em meus pensamentos, assim corri para alcançá-lo.

Malditas pernas curtas...

 —Devíamos ter comprado algo pra comer... e não repara na bagunça!— Riu enquanto me dava passagem para entrar em sua casa.

COMO EU NÃO REPARARIA NA BAGUNÇA?

Apenas entrando na sala, podia perceber o quanto aquela sala é enorme, porem bagunçada. Havia varias garrafas de cerveja espalhadas pela mesinha de centro, que também estava coberta por varias caixas de pizza. Na cozinha havia pilhas de louça suja. Como alguém tão rico pode ser tão bagunceiro?

 —Meu deus, SeungJun! Você não contrata uma diarista ou sei lá?—Riu da minha reação. Eu estou literalmente apavorada.

 —Eu passo o dia inteiro fora e quando eu chego, como qualquer coisa e vou dormir...—Explicou se ajeitando num cantinho do sofá.

 —Ya! Você não vai ficar aí sentado, não!— Peguei em seu braço tentando puxá-lo.—Você não quer me ver feliz? Então vamos arrumar essa bagunça

Eu estava fazendo isso, pois além de ajudá-lo, ocupar minha cabeça com um 'trabalho' vai de alguma forma me ajudar a esquecer MoonBin e me ajudar a não chorar por causa de meu pai. Ele mora longe e só minha tia consegue cuidar dele. Não há nada pra fazer com o meu teimoso.

Depois de fazer vários aegyos, conseguir convencê-lo!

QUE A FAXINA COMECE!



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