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História Beast of Burden - Único


Escrita por: Srta_Maya_Amamiya

Notas do Autor


Aos poucos estou postando minhas fics.

Capítulo 1 - Único


Richards POV

 

Cansei de tudo. Cansei deste rumo, num circulo vicioso onde nós vivemos. Anita ainda amava Brian e não podia continuar mais nisso. Cansei até das groupies sempre me procurando. Tudo me aborrece.

 

-- Precisa acabar com essa reclamação da vida. – Dizia Charlie Watts, o baterista, enquanto preparava o café.

 

-- Tem alguma dica pra isso? – Perguntei e depois fui pegar a guitarra tocar um pouco.

 

-- Hoje tem entrevista da revista onde sua ex-namorada trabalha.

 

-- Tive várias ex-namoradas, incluindo umas que o Jagger já pegou e aquela outra que namorou o cantor Paul Simon.  – Repliquei.

 

-- Estou falando daquela fotógrafa, Felicity.

 

Felicity. Sem sombra de dúvida, de todas as minhas ex-namoradas, esta era especial para mim. Por quê? Só ela tinha um jeito muito provocante. Nunca mais nos falamos depois daquele dia com Brian, onde ele brigou comigo e com ela. Ele havia entrado naquelas de amor a primeira vista e julgava amá-la. Porém, fui eu a dar o primeiro passo. Foi o bastante para saber que era mais do que uma mera atração. Mais do que um desejo incontido sexual.

 

-- E quando vai ser?

 

-- Hoje de manhã no estúdio onde vamos mixar o disco.

 

Me arrumei o quanto antes para não atrasar o restante e seguimos ao estúdio, onde esperei por cerca de uma hora. Mick e Bill conversavam com Marianne Faithfull e Annie Collins, suas namoradas. Outra vez meus pensamentos foram invadidos com a imagem dela. Os cabelos longos e pretos, os olhos brilhantes e aquela boca... tão vermelha... Ela é meu doce pecado.

 

A porta se abriu, revelando as quatro garotas da revista Rolling Stone.

 

-- Desculpem nosso atraso. – Disse Nora Smith, a bela garota angelical de olhos azuis. – Estivemos numa reunião. Agora estamos aqui.

 

-- Pra que explicar a eles? Já deviam entender. – Disse Felicity, com tom meio irritado.

 

-- Certo, meninas. Então, qual de vocês começa?

-- Eu mesma. – Respondeu uma menina, a francesa de nome Marie. Notei que Mick exibia um enorme sorriso quando viu aquela mulher.

 

Felicity ajeitava o equipamento de fotografia no estúdio, enquanto Anastacia, Nora e Marie entrevistavam o restante.

 

Por algum tempo fiquei sem fazer nada, apenas afinando minha guitarra e olhava para a porta aberta da outra sala, onde Fefe se encontrava. Observava atentamente todos os seus movimentos, os detalhes de seu rosto, tudo. Ela continua perfeita. Mais linda e exuberante da última vez. E pensar que esta mulher um dia foi do Townshend. Agora ele não está mais no meu caminho. Suspirei um pouco e fui até aquela sala, me aproximando devagar e silenciosamente por trás.

 

-- Meu pecado... – Sussurrei no ouvido dela, que se virou para mim, um pouco brava.

 

-- Você é mesmo um grande canalha, Richard. Já basta a Anita, agora quer partir de novo comigo?

 

-- Ei – Fui fechar a porta para maior privacidade. – Anita foi um erro.

 

-- E as outras também? Eu também fui um erro pra você?

 

Mas quem disse? , eu pensei. Posso ter me separado dela por inúmeras razões que não merecem ser mencionadas, mas dizer que ela foi um erro como Anita, é inaceitável.

 

-- Você não é e nunca foi um erro pra mim!

 

-- Então por que não me procurou mais? ME DIZ! – Começou a gritar quase histericamente e se derramou em lágrimas.  Odeio ver uma mulher chorando.

 

Puxei Felicity para um abraço, embora me empurrando como forma de me negar, não a deixei e ainda a beijei de forma leve e morna.

 

-- Richards... --- Ela falava entre suspiros, fugindo da minha boca.

 

-- Me beija, meu pecado... me... beija...

 

Ela correspondeu meu beijo e ainda as caricias, ora inocentes, ora ousadas. Confesso que sentia falta do corpo dela junto ao meu e desejava todos os dias ela na minha cama. Só que em vez disso, era Anita que dormia ao meu lado. E agora não mais! Só eu e... meu pecado precioso.

 

Continuamos por mais alguns minutos, até ela recuar.

 

-- Melhor parar por aqui! – Dizia ela, ofegante.

 

-- Espere. – Abraçava mais Felicity, unicamente para não deixar meu pecado fugir de mim. – Você sabe o que sinto por você...

 

-- Eu vou embora! Adeus! – Em seguida ela gritou pelo nome da Nora e depois abriu a porta, indo embora sem mais nem menos.

 

Após as entrevistas, voltamos ao apartamento e Charlie começou a falar que beijou Nora e a convidou para jantar e ainda me sugeriu.

 

-- Convida Felicity para ir junto. Assim vocês conseguem se entender.

 

-- E será que ela me quer depois disso? Eu praticamente a assustei no estúdio. Townshend deve tê-la traumatizado para rejeitar meus carinhos.

 

-- E agora você está no comando. Mostre a ela que mudou e ainda ama do mesmo jeito.

 

Dias depois saímos nós quatro para jantar e Felicity além de linda, estava mais feliz, menos assustada. Parece que ela ganhou mais confiança quando me viu. Mais tarde fomos ao UFO Club, dançamos muito até um certo ponto. De repente não encontrei mais Charlie e Nora e levei Fefe para um canto mais escuro dali. E novamente tivemos nossos beijos ousados.

 

-- Que saudade, meu pecado. – Dizia enquanto erguia um pouco a saia dela, tocando sua coxa. 

 

-- Controle-se, Richards. Não vê que alguém pode nos ver? – Felicity como sempre, cuidadosa e evitando mais meus beijos.

 

-- Calma. Tem outros casais “na ativa” por aqui. – Apontei para os poucos que ali se encontravam em pleno vapor de atividade sexual.  

 

-- Melhor fazermos isso em outro lugar, como na sua casa. – Sugeriu Felicity.

 

Naquele momento, percebi o quanto ela queria. E eu quero e muito. Saímos do UFO sem ao menos avisar Charlie. Ele vai compreender isso. Poucos minutos o táxi nos deixou perto do meu apartamento. Subimos até o quarto andar e ao entrar, ela, meu doce pecado me joga no sofá e ainda deita em cima de mim, me beijando tão loucamente, aumentando minha excitação.

 

Minhas mãos levantavam o vestido dela e apalpavam as coxas delicadas e Felicity tirava minha camisa. Na verdade ela queria muito rasgar, mas não permiti. Também ela tirava minha calça e tocava lá embaixo de forma tão louca que gemia demais. Abri o zíper que fica atrás do vestido dela e aos poucos fui abaixando, revelando seu corpo. Ela vestia uma calcinha cor de vinho, a cor pecaminosa. Carreguei minha amada até a cama e ao deitá-la, tirei a peça intima dela e me deitei por cima dela, onde começamos mais beijos e caricias ardentes. Massageei seus seios e suguei um pouco cada um deles e ouvia mais Felicity gemendo. Toquei também em sua parte delicada, enlouquecendo mais meu precioso pecado. Ela estava pronta e eu também. Com cuidado a penetrei evitando dores para ela e fui devagar. Deitei por cima dela e enquanto avançava, beijava seu rosto, sussurrava palavras e por fim atacava sua boca vermelha. 

 

-- Oh, Richards... – Ela dizia entre gemidos e me abraçava forte. – Mais... mais...

 

E eu continuava, só que desta vez aumentei a velocidade pelo prazer dela. Ergui uma das pernas dela para entrar melhor e proporcionar aquelas sensações. E agora está vindo...

 

Ergui o rosto pro teto e fechando os olhos gemi alto junto com meu pecado, sinal claro que atingimos nosso prazer supremo e me esparramei nela, arfando e novamente a beijando.

 

-- Meu pecado... eu te amo. – Disse.

 

-- Richards... – Fefe acariciava meu rosto e sorria. Nossa noite foi perfeita.

 

E adormecemos juntos. Dormi com ela de conchinha por quase três horas até ouvir a campainha sendo tocada de forma insiste e depois ouvir gritando meu nome.

 

-- KEITH RICHARDS! ABRA A PORTA QUE EU SEI BEM QUE ESTÁ... HIC UP... AÍ DENTRO!

 

Por um momento pensei de quem era a voz e logo me lembrei de Brian Jones.

 

-- Vai abrir a porta. – Disse Felicity, sonolenta.

 

-- Já vou e fica aí, meu pecado. – Pegando rápido um roupão e indo abrir a porta.

 

Abri a porta e vi Brian Jones sentado no chão, segurando uma garrafa de vodca com uma das mãos e chorando.

 

-- Richards, por favor, me ajuda vai...

 

-- Entra logo! – Mandei ao mesmo tempo tive de ajudá-lo a se reerguer e caminhar direito até a sala.

 

Fechei logo a porta e Brian deitou no sofá. Vi que Fefe saiu dali e foi até o meu quarto. Enquanto isso Jones ficava falando de Ana e o quanto sofria. Depois adormeceu ali e eu voltei para perto de minha amada.

 

No outro dia, ela se preparava para ir embora quando me falou algo.

 

-- Hoje à tarde vou viajar. – Disse Felicity, pegando a bolsa.

 

-- Para onde?

 

-- Munique. Visitar minha prima que já deve estar com uma barriga saliente. E afinal serei a madrinha do bebê dela.

 

-- E quando volta?

 

-- Ainda dentro do tempo de vocês saírem em turnê. Talvez em três dias.

 

-- TRÊS DIAS SEM VOCÊ, MEU PECADO? – Ela pode viajar para outro lugar, mas três dias... é pouco tempo e não posso ficar sem ela.

 

-- Podemos resolver isso. Quer vir comigo?

 

Agora estamos nos acertando. Não é preciso dizer que fiquei muito contente pelo convite e ainda mais ficar sempre ao lado dela.

 

-- Vai ser uma ótima experiência. Nunca fui a Munique.

 

-- Vai gostar muito de lá.

 

Passei a manhã inteira arrumando a mala e depois conversando com Charlie sobre a viagem. Já alertei o baterista sobre Brian.

 

-- Caso ele aparecer, deixe-o entrar. Assim evita complicações maiores. – Disse.

 

-- Sei lidar com ele, Richards. Estamos prontos para isso e agora boa viagem! – Charlie me abraçou e me acompanhou até o táxi.

 

Ao chegar ao aeroporto, encontrei Felicity na cabine telefônica e saindo para me encontrar.

 

-- Oi amor. – Ela me beijou, causando mais desejos em mim. – Venha, temos de comprar as passagens.

 

Ao adquirir as passagens, ficamos esperando pelo nosso avião e no meio da multidão, vi Anita Palenberg, acompanhada de um cara. Reconheci quem era. O ator David Hennings, o fotógrafo do filme Blow Up. Me escondi rápido para eles não me verem e pelo visto Fefe percebeu isso e não disse nada. No avião, enquanto ela lia um livro e eu olhava para a janela, resolveu me questionar.

 

-- Por que se escondia da Anita?

 

-- Não quero me estressar com ela. Desde que terminamos... Anita não soube aceitar isso.

 

-- Isso me lembra a Jenna Davies, quando comecei a ficar com Pete.

-- Agora quer falar do narigudo?

 

-- Só comentei. – Disse Fefe e em seguida fechando o livro e dormindo.

 

Me arrependi da minha grosseria com ela quando mencionou Townshend. Às vezes penso que Felicity ainda não o esqueceu e isso me atormenta, mais do que Anita me perseguindo. Após algumas horas de viagem, chegamos a Munique. Felicity estava cansada demais e eu também.

 

A parte um pouco difícil foi pegar um táxi e falar em alemão. Eu não sabia falar, mas Fefe sim. A sonolência dela é tanta que mal conseguia dizer algo e tive de ajudar.  Chegamos num bairro próximo ao Estádio Olímpico de Munique e vimos uma casa estilo nobre.

 

-- Ela e o namorado sabem que estamos aqui? – Perguntei ao desembarcar do táxi, segurando as malas.

 

-- O convite partiu deles.

 

Em frente à porta, Felicity tocou a campainha e eu rezando para tudo dar certo e dormir. A porta se abre e quem nos recebe é o noivo da prima dela.

 

-- Gutten Nacht, Felícia!

 

-- É Felicity, alemão desgraçado! – Resmungava. – FELICITY!

 

Não resisti e acabei rindo da situação e pelo visto o cara também ria.

 

-- O que é tão engraçado?

 

-- Você! – Respondi, ainda rindo.

 

-- Ursinho, minha prima já chegou? – Ouvi uma voz feminina ao fundo.

 

-- Yah, ursinha. – Respondeu. – Entrem!

 

Ao adentrar a sala, aparece uma moça muito bonita, usando um vestido largo por conta da barriga grande e possui olhos azuis. Pelos traços delicados, achei um pouco parecido com Felicity. A única coisa que diferente é o fato da jovem mamãe ser loira, ao passo do meu pecado ter cabelo preto.

 

-- Felicity! Adorei que tenha vindo novamente a Munique! – Disse a loira, abraçando. – E mais ainda por trazer Keith Richards, dos Rolling Stones aqui!

 

-- Não é o que está pensando! Keith, esta é Louise McGold, minha prima e ele é Gerd Müller, atacante do time Bayern de Munique.

 

Cumprimentei o casal de forma educada e ainda procurava disfarçar meu senso hilariante por presenciar aquela cena engraçada na entrada. Conversamos pouco e logo fomos ao quarto de hóspedes que Gerd nos cedeu e nos desejaram boa noite.

 

Ao entrar no quarto Felicity e eu já começamos os carinhos e beijos, deitados na cama e sem roupa. Fizemos amor e praticamente esquecemos as reclamações que trocamos por conta do cansaço. Após o sexo, ela pousou a cabeça em meu peito e eu a abracei. Trocamos umas últimas palavras.

 

-- Posso não entender de futebol, mas de pessoas sim. E digo que esse cara é legal. Uma boa pessoa esse Gerd. – Comentei.

 

-- Sabe, antes não gostava do Gerd e achava que ele seria muito possessivo com ela, como aconteceu com Jeff Beck e Chris Dreja.

 

-- Os dois Yardbirds?

 

-- Esses mesmos. E até hoje não compreendo como se conheceram. Fiquei sabendo de tudo isso no ano passado. – Felicity bocejou e em seguida disse. – Agora vamos dormir. Amanhã será melhor.

 

-- Ok. Boa noite, Felícia meu pecado! – Disse apenas para provocar ela.

 

-- Olha como fala! Boa noite, Sweethie!

 

Mal fechei os olhos e ouvi um ruído vindo do quarto do casal de anfitriões. Procurei ignorar isso e voltei a cerrar os olhos. Não adiantou e Felicity também se acordou por isso. No entanto, ela estava espantada.

 

-- Eu não acredito! – Exclamou baixinho para mim. – Mesmo grávida, eles fazem amor!

 

-- Será que “aquilo” dele não machuca o bebê? – Indaguei, imaginando algo não muito bom nisso.

 

-- Eu não sei. E não me invente de perguntar isso pra eles, entendeu?

 

-- Ok. Agora vamos dormir, se é que iremos dormir com os “ursinhos” trepando feito loucos.

 

Segunda tentativa de dormir e desta vez conseguimos. Quando amanheceu, acordamos juntos, um pouco cedo e tomamos banho juntos sem se importar se os ursinhos doidos vão questionar ou não. Por um momento pensei como o pessoal está neste momento. Será que Brian Jones finalmente tem Anastacia Rosely só para ele?

 

Saímos do banheiro ainda conversando e vimos à mesa preparada para o café e o casal na cozinha, pra variar se beijando e só pararam quando ouviram nossos passos e foram para sala.

 

-- Bom dia aos dois! – Louise e Gerd se sentaram e começaram a servirem o café.

 

-- Bom dia! – Disse Felicity, com cara de pouca sonolência.

 

-- A insônia ainda te atacando, prima?

 

-- Bem... Na verdade não é a insônia e nem o Richards. – Apontando para mim. – A causa é outra.

 

Outra vez ri disso. Tudo transcorreu bem no café da manhã e Gerd comentava que não terá treino e pretende aproveitar o dia. Ao terminar de comer o pão, resolvi perguntar sobre ontem à noite.

 

-- Sei que não é da minha conta, mas vocês conseguem fazer amor, com ela barriguda?

 

A pergunta pegou tanto Louise quanto Felicity de surpresa e Gerd se espantou também com aquele tipo de questionamento. Pensei que seria morto ou esquartejado pelos ursinhos ninfomaníacos. Em vez disso recebi a resposta.

 

-- Errr... Sim. – Respondeu a jovem grávida um pouco sem jeito.

 

-- Mas como pode isso? Não machuca nem nada? – Ainda curioso sobre esse fato.

 

-- Nein, a bebê estar bem. – Gerd respondeu e ainda acariciava o ventre de Louise.

 

-- Ah puxa, que bom, quer dizer... Ótimo! – Comentei, mas no fundo passei a imaginar Fefe grávida, exibindo a barriga saliente...

 

-- Não tem nada demais. Só por que estou grávida não quer dizer impedimento para fazer sexo. E inclusive é muito mais gostoso.

 

Agora vem o momento hilariante número dois com essa afirmação da prima de Felicity. Todos riram disso e ela também. 

 

-- Bem, já que meu namorado falou disso. Agora é minha vez de perguntar. Como vocês se conheceram? – Fefe também foi tomada pela curiosidade.

 

-- Bom, foi no ano passado, num dos últimos jogos da Bundesliga. – Louise respondia e tomava um gole de leite. – Odile havia comprado ingressos para o jogo e viajamos juntas e o pai dela foi junto, mas por conta de negócios na cidade. E na hora de pegar autógrafos sem querer me esbarrei no Gerd e foi tipo... uma explosão. É complicado descrever essas sensações, prima. Afinal, já se sentiu numa situação assim?

 

-- Claro. Com Richards em 65 e 66.

É verdade. 1965 foi o ano mais legal e romântico de minha vida. Conheci Felicity, vivi um intenso romance com ela e se não fosse o porra louca do Brian Jones, teria continuado e ela não teria conhecido o babaca do Townshend.

 

O café da manhã terminou e resolvemos passear pelas ruas e parques de Munique. Várias vezes nos beijamos e trocamos mais carinho. Felicity fotografava as paisagens e às vezes sua prima e o jogador. Ela prometeu construir um álbum deles mostrando Lulu em sua gestação e Gerd cuidando dela, como presente de casamento a eles. Alias, este casal vai casar depois do nascimento do bebê.

 

Mais tarde resolvi ligar para Nora.

 

-- Alô?

-- Sou eu, Keith Richards. Como vai, Nora?

 

-- Oi! Estou bem, melhor dizendo, estou ótima. A Fefe está aí?

 

Passei o telefone para ela.

 

-- Oi Nora! Como está você e o Charlie?

 

-- Ele meu deu um filho!

 

-- ESPERE AÍ! VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA TAMBÉM?

 

Quase cuspi fora a cerveja que Gerd me ofereceu ao ouvir aquilo. Mal começaram a namorar e Charlie faz um filho em Nora?

 

--Não, sua boba! É um gatinho e ele se chama Truffaut.

 

-- Ah ta! Ao menos especifique melhor isso. Quase cai pra trás sabia?

 

-- Então vai cair mesmo quando contar isso. Ana e Brian Jones finalmente estão juntos e na primeira noite de amor deles, quebraram a cama pra variar.

 

Felicity segurava o riso e depois me comenta.

 

-- Brian Jones e Ana quebraram a cama!

 

Agora era eu a cair na risada e expliquei a eles o motivo. E ainda contaram algo bem cômico, envolvendo a amiga de Louise, Odile e o namorado dela, o jogador Franz Beckenbauer.

 

-- Certa vez Odile e Franz quase quebraram a cama no apartamento onde eu e ela dividia na época. Esse é um dos motivos para eles gostarem de fazer amor na sala.

 

Após a conversa terminada no telefone, retomamos mais as novidades. Ainda disse sobre um fato com Wyman e sua namorada, Annie. Quando namorava Anita, invadimos sem querer o quarto dele, gerando constrangimentos. Mais risos, embora visse o rosto de Fefe mudar quando falei da minha ex.

 

-- Não fica com essa cara. Você sempre será especial para mim, meu pecado! – Disse olhando em seus olhos.

 

-- Você chamar ela de pecado? – Perguntou Gerd.

 

-- Sim. Sou o pecado do Richards. – Fefe estava feliz com o carinho recebido.

 

-- Isso ser estranho, você ter cara de anjo.

 

Ok, Felicity tem uma carinha angelical e sei também do seu lado devasso, algo que os outros não conseguem ou não podem ver. Me levantei do sofá e peguei minha amada nos braços, levando-a para o quarto contudo, resolvi falar.

 

-- Sabe de nada, alemão inocente!

 

Por conta da diversão em três dias esqueci-me da turnê da banda. Por mim ficavam mais alguns dias na cidade alemã. Porém devia retornar e Felicity também precisava voltar a trabalhar. O casal Müller nos acompanhou ao aeroporto e prometi que se banda passar nos países europeus, pediria Munique como uma das cidades a terem nosso show.

 

No embarque, Felicity ainda perguntou.

 

-- Então, o que achou da nossa viagem?

 

-- Adorei visitar esta cidade. Muito bonita. Ah sabia que Gerd nos convidou para serem os padrinhos do bebê?

 

-- Sim. Agora, querido, temos outra viagem a ser feita. E será com os Stones!

 

-- Mal posso esperar!

 

Minha nova vida começa. Ou melhor, já começou e ao lado da mulher que amo desde 65. Ela que é meu verdadeiro pecado delicioso chamado Felicity McGold. Minha amada!

 

 

FIM

 

... Por enquanto



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