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História Beautiful Liar - Prologue


Escrita por: Brokeen

Notas do Autor


Oioioi!
Como estão? ^^
Essa é a minha primeira história yaoi, e também a primeira com membros do EXO (Viva Kaisoo!). E na verdade ela seria uma JongTae do SHINee (??) Não faz muito sentido auhsuas. Mas troquei várias coisas no periodo de formação dela e espero muitão que vocês realmente gostem da história daqui para frente, pois a escrevi com muito carinho! Apesar dos erros comuns, mas antes da leitura, queria dizer algumas coisinhas bem rápidas:

♥Vou atualizar a Fanfic semanalmente, sempre na sexta-feita (se nada der errado).
♥Ela já tem parte do final quase escrito, então as postagens ocorreram normalmente.
♥Eu tive esse plot enquanto escutava a música Beautiful Liar (ora, ora) do Ravi e do L (VIXX), então vocês irão encontrar alguns componentes da Fanfic parecidos com o mv e com a letra da música.

E só isso mesmo, boa leitura e até lá embaixo!

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Beautiful Liar - Prologue

 O garoto de apenas sete anos encarava o teto branco de seu quarto, mesmo com tantos móveis sentia-se em um lugar vazio já que o quarto em que estava não tinha nenhum significado para si.

 Se fechasse os olhos poderia ver as cenas de seu passado doloroso passando à sua frente. Apertou os joelhos contra seu peito enquanto fechava os olhos e tentava levar as lágrimas dolorosas para longe.

 “Ele não vai me achar aqui… Ele nunca mais vai me ver… Não vai poder me machucar mais. “

 Repetia as palavras em sua mente para tentar criar alguma segurança para si mesmo. Ouviu batidas na porta e levantou seu rosto rapidamente, se encolhendo do lado da cama. Continuava sentado no chão frio.

 - Kyungsoo? – Ouviu a voz doce da mulher do outro lado da porta e sentiu seu coração desacelerar lentamente. – Está tudo bem? Eu posso entrar? – Levantou-se e caminhou vagarosamente até a porta.

 Tocou na maçaneta fria e a girou. Ficou parado encarando a mulher que se encontrava com um sorriso no rosto e desviou o olhar ainda desconfortável.

 - Senhora Do? – Murmurou acanhado.

 - Oi querido, está com fome? – Perguntou docemente e o menino voltou seu olhar a ela.

 Ainda estava se adaptando a nova casa e seus costumes. Nunca havia sequer entrado em uma casa tão extensa antes e era estranho ter um quarto tão grande apenas para ele. 

O orfanato em que vivia poderia até ser enorme, mas continuava sendo desconfortável era e diferente. Estava em uma nova casa. Uma casa desconhecida e tinha medo do que poderia acontecer se passasse a viver nela. Passou grande parte de sua vida convivendo com outras crianças de sua idade e dividindo seus quartos, só tivera um quarto só para si antes, mas não gostava de se lembrar de quando isso acontecera.

 Aliás, odiava ter que se lembrar daquele tempo, no qual sofreu tanto por causa dos atos horrendos de seu pai, que eram movidos por causa de sua personalidade instável. Além do fato da mãe ser ausente. E mesmo que quisesse levar as lembranças para longe, elas ainda voltavam quando se sentia amedrontado.

 Quis negar a pergunta da mulher que permanecia com uma expressão ansiosa em seu rosto, mas não podia mais adiar a hora de comer. Não sabia quanto tempo passara sem digerir algo, no entanto, sabia que só de pensar em comida, fazia seu estômago roncar, e era o que havia acontecido no momento.

 Kyungsoo se encolheu e a senhora Do riu baixinho.

 - Kyungsoo-ah, você quer descer? Posso preparar algo delicioso para você! – Garantiu e o garoto a olhou. – Venha. – Ofereceu a mão e o menino a encarou estendida a sua frente, ainda hesitante. Esticou sua pequena mão e segurou a da mais velha.

 Apesar de confiar na moça, tinha medo do homem que morava na casa. Os poucos olhares do mais velho direcionados para o pequeno não eram nenhum pouco animadores. Mas o lado bom era que tinha a moça ao seu lado, o modo como a mulher segurou seus pequenos dígitos era reconfortante.

 Os dedos da mulher eram delicados e finos, assim como achara suas unhas pintadas bonitas, também achava a moça bonita. A única mulher que achara tão linda antes era sua tutora do orfanato. Sempre a achou linda, mas ainda assim não se comparava com a forma singela de Do Myung Hee.

 A mais velha o levou até a cozinha e o garoto pôde ouvir seu estômago se revirar de vontade ao ver todas aquelas guloseimas deliciosas no balcão a frente.

 - Pode comer à vontade. – Tentou deixar o mais novo confortável. O menino não se acanhou para comer tanto quanto podia.

 Ao terminar de engolir o sétimo cookie de chocolate, sentiu-se exausto e saciado. Não sabia quanto havia comido, mas sabia que nunca tivera uma refeição assim antes. Com esse pensamento em mente, concluiu que talvez pudesse se acostumar com tudo isso.

 - Kyungsoo-ah? – A mulher o chamou e o menino levantou seus olhos grandes para ela. Myung Hee se aproximou e limpou a boca suja de doce do mais novo com uma flanela.

 - Sim, senhora? – Disse em tom baixo. Sempre mantinha seu tom pouco audível por causa da timidez.

 - Poderia me chamar de Myunghee? – O garoto mordeu o lábio e desviou o olhar.

 - Mas não é certo, a senhora é mais velha que eu. – Deixou claro e a mulher sorriu.

 - Demorará um tempo para se acostumar com a sua nova... família. Sei que ainda é tudo novo para você e que passou por muitas coisas, mas sei que pode se acostumar a viver nessa casa, certo? – O garoto assentiu hesitante. – Poderia se acostumar em ser chamado de Do Kyungsoo? – O mais novo arregalou os olhos, surpreso.

 - Nunca tive um sobrenome. – Lembrou-se. – Esse poderia mesmo ser o meu? O mesmo que o seu? – A mulher assentiu.

 - Claro! – Sorriu docemente. – Do Kyung Soo, certo? – Assentiu. 

 - Não iluda o garoto, como se o mesmo fosse da família. – Soou desdenhoso. - Todos aqui sabemos que ele é apenas um órfão que não tem onde cair morto. – A voz impaciente e rígida de Do Seo Joon cortou o momento entre a mulher e o pequeno.

 Kyungsoo abaixou a cabeça, desceu da cadeira do balcão e se reverenciou formalmente, sentindo seu rosto arder.

 - Não fale assim com a criança, Seojoon! – A mulher o repreendeu. O sorriso havia desaparecido de sua face, fazendo Kyungsoo sentir seus pequenos dedos trêmulos enquanto permanecia de cabeça baixa. – A partir do momento em que eu o trouxe para esta casa, ele se tornou da família. – Cruzou a mesa até o garoto e levantou o rosto do pequeno para que a olhasse.

 Ver os olhos lacrimejados da criança fez Myung Hee sofrer por dentro. Odiava ver a criança dessa forma, por mais que tivesse passado pouco tempo ao lado do garotinho, havia se apegado o suficiente para considerá-lo seu filho e protegê-lo a qualquer custo.

 Myunghee nunca teve um filho antes, e esse tornara-se o seu maior sonho, mas fora destruído quando soube após meses de casamento que estava grávida e, então, perdera o feto ainda em seu ventre, descobrindo que não poderia engravidar por causa de problemas hormonais.

 Mas isso não a impediu de adotar uma criança, mesmo a ideia sendo vista pelos maus olhos do marido, não desistiu do que queria. Afinal, como casados, deveriam apoiar um ao outro em suas decisões.

 - Bobeiras. – Seojoon comentou com desgosto enquanto observava a mesa ainda com poucas guloseimas sobrando. – Não o deixe mal acostumado, essa criança mal chegou em minha casa, não quero que fique mimado.

 - Se pelo menos cuidasse dele ou tivesse um pingo de consideração, eu não precisaria convencê-lo de que não irá fazer algum mal a ele. Irei tratá-lo da melhor forma que eu puder, porquê não o tirei daquele lugar horrível para que sofra mais. Ele é meu filho, você gostando ou não. – Segurou a mão do pequenino e o levou para a sala.

 - Não adote qualquer um achando que será seu filho, Myunghee. Só porque não foi capaz de ter um em seu próprio ventre, não significa que qualquer um poderá tomar o lugar de um filho legítimo.

 - Não fale coisas assim perto da criança, irá assustá-lo! – Repreendeu a mulher, levando a criança para seu quarto. Não queria que Kyungsoo escutasse coisas tão dolorosas vindas de seu próprio marido.

 Por mais que Myunghee amasse seu esposo, era difícil convencê-lo de algo que não concordava. Tornava-se teimoso e agressivo quando se negava a ceder, mas com esforço conseguia torná-lo amoroso. Iria dar tudo de si para ver sua família completa e feliz.

 Já no quarto, Myugnhee segurou o rostinho triste de Kyungsoo e beijou sua testa por cima do cabelo que quase cobria os olhos por completo.

 - Não ligue para o que ele diz, tudo bem? – Tentou confortá-lo. – Vai ficar tudo bem com o tempo, ainda é difícil no começo. Mas vai melhorar, está bem? – Kyungsoo assentiu, tentando conter as lágrimas.

Mesmo que não entendesse completamente as palavras de Seojoon, conseguia compreender, por partes, que o homem não queria que o garoto ficasse por perto, não queria aceitá-lo e tinha medo disso acontecer. Tinha medo de ser jogado fora, de ser descartado mais uma vez. As palavras ditas pelo maior ainda eram incompreensíveis pelo pequeno, mas ainda soavam dolorosas. Mas mesmo assim, Kyungsoo iria fazer o possível para conseguir a aceitação de seu novo pai.

 

♥♥♥

 

 Kyungsoo acordou feliz, fazia tempo que não encarava o céu azul com alegria. Observava os pássaros cantando na árvore perto da janela de seu quarto, quando se deu conta de que precisava comer, estava com muita fome logo pela manhã, mas lembrou-se de passar no banheiro primeiro. Era obrigatório escovar bem os dentes e tomar banho quando morava no orfanato, e isso tornou-se um hábito para o pequeno.

 Vestiu-se com as roupas novas que a senhora Myunghee comprara. Amava a camiseta do homem-aranha que ela havia lhe dado. Não por ser de seu herói favorito, mas por ter sido um presente da moça que tanto adorava. Nunca tinha sido tratado com tanto carinho e cuidado, e cada momento que passava com a mulher tornavam-se as memórias mais importantes para ele, mesmo que depois tivesse que ouvir palavras duras de Seojoon pela porta de seu quarto quando o mais velho gritava.

Mas ele nunca tocou na criança, parou de gritar com Kyungsoo há algumas semanas depois de um dia que Myunghee foi dormir com o pequeno em seu quarto. Logo depois, Seojoon raramente olhava para o pequenino, e isso já era o suficiente para sentir-se seguro.

 Desceu as escadas saltitando em direção a cozinha. Já fazia mais de dois meses que se mudara e já começava a gostar da casa em que vivia. Adorava correr pelo jardim e subir correndo a escada. Nunca sentiu-se tão livre antes, mas claro, só podia fazer tal coisa quando Seojoon não estava em casa, pois sempre que chegava do trabalho trancava-se em seu escritório e exigia silêncio. O garoto precisava tomar cuidado até com seus passos barulhentos ao subir a escada. 

 Antes de chegar à cozinha, parou abruptamente ao ouvir a voz do mais velho ecoar alterada.

 - Se ele começar a estudar, terá que ser em uma escola rígida, de preferência particular. Não quero vê-la mimando esse garoto para sempre. Tudo tem limite, Myunghee, e não deixarei que essa criança viva livremente em minha casa sem nenhuma regra. Irei colocá-lo em um internato no próximo mês e não venha interferir. Quero o garoto longe daqui! Esse garoto não é meu filho! – Ouvir as palavras de Seojoon o assustara o suficiente para sentir suas pernas tremerem, mas o que o abalou ainda mais foi ver Myunghee de cabeça baixa. Podia jurar que estava ouvindo seus soluços e isso lhe partiu completamente o coração.

 Então seria mandado embora novamente? Seria largado em um lugar desconhecido mais uma vez? O que tinha de tão mau em si para que ninguém o quisesse perto? Ele tinha algum defeito? O que tinha de tão terrível que não podia ficar perto de quem amava e ser jogado de lugar em lugar como um empecilho inútil e desvantajoso? Se antes era maltratado por seus pais, agora era jogado fora como lixo não reciclável.

Tomou forças para correr, nunca havia cruzado a porta da casa sozinho, mas desta vez ninguém o impediu e não sentiu medo de ir embora. Correu para o mais longe que conseguiu antes de tropeçar e cair sobre a grama fofa. Fechou os olhos redondos por causa da ardência nos mesmos. Queria evitar derramar lágrimas, e iria se esforçar para isso. Por mais que já sentisse seu rosto molhado, poderia tentar lutar contra as lágrimas, mesmo que não tivesse sucesso.

 Entretanto, não conseguia lutar contra a dor que invadia seu peito. Continuou deitado para poder recuperar o fôlego, podia sentir que seus pulmões iriam explodir a qualquer momento.

 

(...)

 

 - Ya! – Ouviu uma voz ao longe mas não deu atenção. Ainda sentia a pressão em seus pulmões e achou que era coisa de sua cabeça. – Ya! – Gritou novamente, a voz se aproximando. – Menino, você está morto? – Perguntou em dúvida. – Por favor, abra seus olhos.

 Kyungsoo se negava a abrir os olhos, talvez se permanecesse da maneira em que estava poderia simplesmente desaparecer do mundo por entre a escuridão. Sentiu uma aproximação perto de seu corpo e mesmo assim não se mexeu.

 – Seu coração está batendo. – A voz tornou-se humorada. – Ya! Pare de fingir! – O outro tocou a bochecha de Kyungsoo e finalmente abriu seus olhos, alarmado pelo toque.

 A claridade machucou por um instante, mas outra coisa radiante apareceu em sua frente. Havia um menino sentado perto, o observando atentamente com seus olhos intensos e um sorriso travesso nos lábios. O garoto parecia ter a sua idade.

 - O que aconteceu? – Perguntou o menino que observava Kyungsoo. – Você estava chorando? – Perguntou curioso e Kyungsoo se afastou. – Quem fez isso? – Apontou para o joelho ralado do outro. Kyungsoo franziu o rosto ao sentir o joelho arder. – Eu posso fazer um curativo, você quer? É só pedir para minha mamãe, eu posso fazer, quer que eu faça? Um dia eu posso ser médico, meu curativo é o melhor! – O menino levantou seu dedão em um joia e Kyungsoo o observou confuso e curioso.

 - Vo-você... pode?

 

(...)

 

 O garoto assoprava o machucado do outro enquanto colocava com um cuidado desajeitado o band-aid no ralado de Kyungsoo. Soprou novamente e sorriu com o trabalho feito. Estavam sentados nas cadeiras de balanço da praça.

 - Tinha do Batman e do Super-Homem também, mas eu escolhi o do Homem-Aranha, você gostou? – Indagou sentando-se novamente no balanço ao lado de Kyungsoo, e o menino apenas assentiu com a pergunta. – Eu vi isso, e então escolhi o do Homem-Aranha. – O menino moreno apontou para a camiseta de Kyungsoo. – Você gosta dele? Eu gosto mais do Batman, olhe! – Apontou para sua própria camiseta do Batman. – Você mora por aqui? Você não fala muito, né? Você não pode falar? – Kyungsoo negou enquanto continuava a observá-lo.

 Era divertido o modo como falava por ter a língua presa, contudo, isso não dificultava muito sua fala incessante. Kyungsoo nunca conhecera alguém que conversava tanto em tão pouco tempo. No orfanato não tinha muitos colegas, então raramente falava algo. Continuou calado perto do garoto e ainda assim, ele não se incomodava em continuar falando com um estranho.

 - Onde você mora? – Parecia ansioso. Kyungsoo apontou para o seu bairro e o menino abriu a boca em um ‘’O’’, mostrando-se surpreso e um tanto decepcionado. – Ah, eu moro pra lá. – Apontou para a direção contrária, onde havia casas mais simples. O lugar para o qual Kyungsoo apontou mostrava mansões, talvez seria esse o motivo da decepção do garoto. – Você mora longe, seus pais deixam você vim sozinho aqui? – Kyungsoo negou. – Você veio escondido? – Kyungsoo assentiu e o outro abriu a boca em um ‘’O’’ novamente. – Qual seu nome? – Kyungsoo pareceu hesitante diante da pergunta. – Tudo bem, eu falo primeiro, meu nome é Jong In, Kim Jong In, e o seu? – Kyungsoo umedeceu os lábios.

 - Kyung Soo... Do Kyung Soo. – Tossiu. – Ou só Kyungsoo mesmo, eu não sei... – Pareceu envergonhado.

 - Não sabe seu sobrenome? – Jongin riu. – É Do Kyung Soo?

 - Eu não sei... – Kyungsoo abaixou a cabeça.

 - Não sabe? Mas você... tem pais, não é? – Kyungsoo o olhou constrangido e Jongin pareceu confuso. – Ah... – Calou-se por alguns instantes. – Não tem problema. – Jongin olhou para o céu enquanto fechava levemente seus olhos. – Eu tenho que ir para a escola agora ou minha mamãe vai brigar comigo, você também tem escola agora, né? – Kyungsoo não respondeu. – Quantos anos você tem?

 - Sete.

 - Ah, eu também! – Jongin sorriu. – Posso te chamar de Kyungsoo-ah? – Kyungsoo assentiu, mas sabia que faria aniversário em alguns dias, tornando-se então mais velho que Jongin, mas não queria se preocupar com isso. – Tudo bem! Tchau Kyungsoo-ah! – Exclamou com o sorriso no rosto antes de atravessar a rua.

 - Tchau, Jongin...ah. – Kyungsoo murmurou com um pequeno sorriso no rosto.

 Talvez o sorriso de Jongin fosse sua luz no fim do túnel.


Notas Finais


Bem, então é isso!
Espero que tenham gostado e perdoem qualquer erro!
Também espero receber a opinião de vocês aqui embaixo, pois como todos sabem, isso é muito importante para qualquer ficwriter, então é isso meus amores.

Também estou no twitter como @kimbangssii caso queiram me encontrar lá.
Beijinhos e até o próximo!


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