Dias se passaram e Hani não retornara as ligações, nem ia para o colégio. Solji mandava mensagens, mas as mesma não eram respondidas. O que havia feito para deixar a garota assim?
Todos os dias quando chegava nas portas do colégio, Solji olhava para trás, esperando ver a garota de cabelos curtos e lábios delicados. Ela passava minutos olhando as pessoas chegando, sem encontra-la. LE disse que ela deveria esquece-la e seguir em frente.
-Porra Solji... Se anima! Hoje é O DIA! – LE disse sorrindo enquanto caminhavam em direção as mesas.
-Dia de quê?
-Você não lembra? – Solji balança a cabeça negativamente. – Hyerin me convidou pra ir na casa dela e avisou que não ia ter ninguém lá. O que isso significa?
-Quem é Hyerin? – A ruiva pergunta, com cara de tédio.
-A Lolita... – LE diz como se a palavra a incomodasse. – A aposta, vou ganhar hoje.
Os olhos puxados de Solji se abrem espantados. E na sua boca aparece algo que LE não via há dias, um sorriso.
***
Hani não saia há dias, não foi para a escola com a desculpa que estava doente, e era o que ela parecia. Seus cabelos estavam secos e seus olhos carregavam bolsas profundas, seus lábios não tinham mais o tom avermelhado e suas unhas estavam compridas o bastante para fura um olho a dois metros de distância.
Foquinha não foi mais para aula, ficava do lado de Hani o tempo todo. Ela sabia o que faltava em sua Unnie, ela sentia falta do amor, coisa que Junghwa tentou dá-la todos os dias.
Ela acha que Hani precisa de um jeito diferente de amor, do tipo que se faz. Ela ia tentar faze-lo hoje.
Foquinha anda pela casa procurando sua futura Daddy, e encontra-a na cozinha sentada em um balcão enquanto come cereal.
-Unnie... Papai e mamãe vão sair hoje a tarde, certo?
-Vão sim. – Hani disse automaticamente.
-Então podemos assistir um filme juntas! Em meu quarto!
-Porque não podemos assistir com eles aqui?
-Hmm... – Junghwa tenta pensar em uma resposta rápida. – Mamãe ficaria batendo na porta toda hora e atrapalharia o filme.
-Certo. Vou lá depois que eles saírem, então.
Junghwa sobe correndo as escadas para se preparar para sua Daddy.
***
Na saída, LE parecia mais animada que qualquer outra pessoa ali. Seus olhos brilhavam e Solji jurava ter visto LE passando creme.
-Não esquece do vídeo. Se não tiver, não vale. Toma cuidado, viu?
-Sim, capitão! – LE sorri e dá um beijo na bochecha de Solji. – Eu sempre tomo. – A jovem vai embora, deixando ruiva olhando para suas costas.
Depois de minutos caminhando, LE acha o endereço que a loira enviou. É uma mansão enorme com um belo jardim. No portão havia um porteiro, um senhor careca bem simpático. Ele pegou algumas informações e ligou para a casa, perguntando se ela poderia entrar.
A resposta foi positiva, e logo LE estava em frente a grande porta de madeira, escutando o barulho de um salto no piso de mármore. A jovem arruma o cabelo e confere a maquiagem no reflexo do celular, está normal. A única coisa anormal ali é sua roupa, um cropped e um shorts skinny, mas isso não importa, considerando que ela vai tirá-la rapidamente. Antes que esqueça, LE abre a câmera do celular e começa filmar.
A porta se abre em um rangido e LE encara Hyerin, que veste um baby-doll que deixa sua lingerie delicadamente a mostra.
-O-oi. – LE sabia que ia ser rápido, mas não tanto.
-Entre, flor... – Hyerin dá um espaço desnecessário para a garota passar. – Não quero perder tempo. – LE passa e a porta se bate, fazendo o barulho ecoar nos largos corredores da mansão.
Hyerin passa as mãos pela cintura de LE e cheira seu pescoço... Pêssego com creme. A excitação invade o corpo de LE, que puxa a loira para um canto, apalpando os seios da menor, seu prazer é cortado quando uma empregada passa pelo corredor, olhando com desgosto.
LE olha assustada, mas Hyerin parece tranquila. Notando o nervosismo da maior , a Lolita beija-a e sussurra em seu ouvido.
-Eles são pagos para não enxergar esse tipo de coisa... – Mais tranquila, LE apalpa os seio da menor que por sua vez, passa a mão por cima do short de LE.
-Vá para aquele quarto e me espere. – A loira aponta para uma porta escura no segundo andar. – Eu já chego.
LE sobe as escadas de dois em dois e abre a porta do quarto. Ele tinha cheiro de lubrificante, tinha um papel de parede em cores pastéis e o chão era coberto por um tapete felpudo. A cama era enorme, caberiam facilmente 5 pessoas ali. Em um dos cantos havia um monte de bichinhos de pelúcia amontoados e foi ali que LE enfiou o celular com a câmera virada para cama.
Sem saber ao certo o que fazer, LE se senta a cama e espera, até que Hyerin aparece com um empregado atrás carregando uma grande caixa escura, ele deixa a caixa no meio do quarto e saí.
A Lolita abre a caixa, que está cheia de artifícios eróticos, incluindo pênis de borracha, cintas, géis, lubrificantes e bolas tailandesas. Também havia fantasias e mais coisas que LE não conseguiu ver.
-Você não tirou a roupa ainda? Eu já estava pronta para começar a diversão.
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