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História Beauty and the Beast - Uma Fanfic-Conto Erótica (ChenLay) - Capítulo Único


Escrita por: rofmatt

Notas do Autor


Fanfic em formato de conto, por isso a história é narrada a partir da visão/experiência de um personagem (no caso Lay).
Algumas cenas surgiram a partir da inspiração ou vibe de uma canção específica, caso queira ler ouvindo, deixo a canção e o álbum a que pertence destacadas em caixa alta antes da cena.

Peço desculpas por qualquer erro ou se não te agrade o conto. É minha primeira fanfic e meu primeiro conto, fiz o que pude e dei meu melhor, e agradeço a quem se interessar e ler.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Meu nome é Lay. É provável que você já tenha ouvido falar da minha história, ou melhor, a minha história que contam como se fosse um conto de fadas com princesas, fadas e bruxas. Mas nem de longe é a minha história. Os detalhes foram totalmente omitidos, minha identidade foi trocada e minha história reescrita.

Eu pensaria que, depois de ser repetida tantas vezes, alguém, ao menos uma vez, esbarraria na verdade.

E talvez alguém até tenha percebido as frases ilusórias e desconfiado da verdade, por mais inacreditável e chocante que pareça.

Ou talvez a verdade seja realmente fantástica demais para se acreditar. Admito.

De fato, parte do que é contado como minha vida é verdade, já que concordei em viver com um príncipe diferente dos outros, misterioso, de poucas palavras e extremamente contido.

Também é verdade que com o tempo me apaixonei por esse príncipe, com o passar dos meses pude ver um lado dele que mais ninguém foi capaz. Quanto aos detalhes e ao que aconteceu depois disso, os livros de fábula fazem o que sabem de melhor, dão ao leitor um final feliz. Porque eu não vivi "feliz para sempre", depois daquele dia. Eu sinto falta do príncipe fera.

Enquanto definho por entre os corredores desse castelo, meu pensamento sempre regressa ao primeiro dia que passei aqui.

Apesar de toda a especulação sobre o assunto eu não podia imaginar o porquê de o Príncipe ter solicitado minha presença no castelo. Passei aquele dia sozinho, entrando e saindo dos cômodos, olhando os arredores desconhecidos, enquanto tentava adivinhar o que vinha pela frente.

Não se pode dizer que vim para esse imenso castelo contra minha vontade, pois eu estava um tanto ansioso em deixar para trás a pobreza e o tédio que foi minha infância. Eu sou o mais novo de 7 irmãos, a diferença de idade para o mais próximo da minha eram de 8 anos, então sempre fiquei deslocado naquela casa. Quando a oportunidade apareceu, e os servos do príncipe disseram que ele me queria no castelo, não fiquei totalmente insatisfeito.

Eu não poderia dizer como um castelo deveria ser, mas pareceu-me que tudo o que vi era exatamente como deveria. A mobília era entalhada na mais fina madeira, os carpetes exageradamente grossos e coloridos. Resumindo, tudo era um tanto extraordinário em sua extravagância.

Naquele dia não tive a chance de encontrar o príncipe, na verdade eu sequer sabia seu verdadeiro nome ou sua aparência, ninguém sabia. O príncipe nunca visitou a aldeia, e todos se referiam a ele apenas como alteza. Em minha chegada, na noite anterior, ele instruíra um serviçal a me conduzir diretamente aos meus aposentos. Não saí do meu quarto durante o restante da noite, por mais que estivesse inquieto e sem sono.

Pelas longas horas daquela noite silenciosa, até o começo do dia seguinte, pensei sobre o fim de minha vida antiga, enquanto seguia de um cômodo a outro, olhando tudo, minuciosamente, sem ver uma alma sequer. O jantar foi anunciado com o tocar de uma campainha, e foi então que soube que iria finalmente encontrá-lo.

Apesar de sua aparência inicialmente não muito convidativa e de sua voz naturalmente alta, fui felizmente surpreendido ao descobrir que ele era, de fato, um anfitrião encantador, pois passamos o primeiro jantar conversando amistosamente, acompanhados de comidas e bebidas, tão deliciosas quanto aquele momento. Assim que a refeição terminou, o príncipe se levantou, me inspecionando por um instante com seus olhos escuros, antes de perguntar:

- Aceita se casar comigo, Lay?

Encarei-o estarrecido. O que eu deveria fazer?

Embora meu coração estivesse batendo forte, em estado de alerta para não enfurecê-lo, de algum modo consegui sussurrar:

- Não, alteza.

Ele então acenou ligeiramente com a cabeça e disse:

- Então está bem - num tom que indicava já esperar essa resposta, rompendo-se em seguida pelo corredor.

Aliviado por não tê-lo provocado com minha recusa, também deixei a sala de jantar para me recolher. Esqueci de descrever meu quarto?

Não pense que foi por não valer à pena. Na noite anterior, assim que cheguei ao palácio, estava preocupado em reparar em tudo ao redor. No entanto, nessa noite, passei de uma coisa para outra, examinando a enorme variedade de objetos que haviam sido colocados ali para meu conforto, até que meus olhos pararam na gigantesca cama em que eu iria dormir.

Ao lado da cama havia um buquê enorme, com mais de cem flores brancas. A roupa de cama era tão magnífica quanto tudo em que pousei os olhos naquele dia, e um arrepio de puro deleite me percorreu quando mergulhei nos lençóis de seda pura.

Foi uma sensação tão prazerosa que fiquei momentaneamente tentado a tirar minhas roupas. Em vez disso, lentamente corri as mãos pelos lençóis. Meus sentidos rapidamente mergulharam em sensações exóticas. Fui surpreendido em meio ao encantamento, quando uma luz subitamente entrou pela porta do quarto.

- Quem está aí? - perguntei, sentando e trazendo os lençóis de seda até o pescoço.

- Apenas eu, seu servo, o Príncipe - foi a resposta gentil. Seu comportamento era tranqüilizador e agradável, tanto quanto temível a sua aparência.

- Pode entrar - respondi, mais calmo.

Ele abriu a porta do meu quarto, mas não passou da soleira. Através da luz fraca do corredor, pude ver claramente o perfil de seu corpo que delicadamente era banhado por aquela meia luz, cada contorno era evidenciado pelas sombras que as definições de seus músculos causavam na pele pálida. Eu estava hipnotizado, era como estar admirando uma pintura. Esperei que ele falasse.

- Eu apenas gostaria de saber se o dia foi o que esperava, meu querido - disse ele, permanecendo do lado de fora.

- A contento? - repeti.

- Minha nossa, não! Jamais me atreveria a descrever esses aposentos como apenas "a contento". – Sorri ligeiramente por minha piadinha e joguei para o lado as cobertas extravagantes, me esticando até a mesa-de-cabeceira para acender o abajur.

O príncipe continuou em silêncio me encarando, aparentemente estarrecido. Vendo sua expressão, percebi que minha súbita resposta provavelmente o teria insultado, e logo procurei consertar as coisas.

- Oh, vossa alteza! O que eu quis dizer é que ... bem, é lógico que tudo está muito mais que apenas a contento! Foi isso que eu quis dizer, claro.

Mas algo estava terrivelmente errado. Era como se ele  nem sequer tivesse me ouvido. Sem pestanejar, pulei da cama e me aproximei dele, empenhado em me explicar. Mas só consegui dar alguns passos até paralisar-me de terror. Teria eu ouvido um rugido?

Minha mente se alternava entre choque e descrença. Isso era impossível!

Seus olhos tinham um brilho tão estranho. Ele ficou totalmente imóvel, como um animal pronto para atacar.

- Príncipe? - sussurrei, mais em tom de súplica, que de interrogação. E ele subitamente se foi rapidamente - enquanto apenas me dizia:

- Chen, a partir de hoje me chame de Chen.

Ainda fiquei ali por uns instantes, procurando recuperar minha compostura e meus sentidos. Minhas mãos estavam trêmulas e percebi que meu pijama era totalmente transparente, de cima a baixo! A luminária que eu havia acendido só serviu para realçar minha nudez sob o tecido!

Não vi mais Chen até o jantar do dia seguinte.

Sempre que nossos olhares se cruzavam eu corava e me arrepiava por completo, mas pareceu nunca perceber. Seu comportamento durante toda a refeição me deixou a vontade. Depois ele se levantou e me fez a mesma pergunta da noite anterior, o que fazia a cada noite a partir de agora.

- Lay, você aceita se casar comigo?

Eu sempre respondia:

- Não, Chen.

Nossa amizade se desenvolveu. Ainda assim, todo ruído que ouvia em meu quarto, à noite, me deixava ansioso e sem sono, esperando aquela leve batida em minha porta.

Mas Chen jamais voltou a se aventurar perto de meu quarto. Fui eu que, numa noite de insônia, passei pelo quarto dele. Ao passar ouvi um barulho, bem parecido com um gemido, vindo do outro lado da porta. Parei bruscamente.

Em seguida ouvi novamente o ruído.

Logo soube que era Chen e fui tomado de compaixão por ele. Estaria adoentado? Sem pestanejar, bati à porta. Alguns instantes se passaram e bati novamente.

- Vá embora - finalmente o ouvi dizer em alto tom.

- Não vou - respondi, determinado.

- Não até ver que você está bem.

- Por favor - implorei, voltando a bater.

- Apenas abra a porta e me deixe...

- Afaste-se da porta, Lay! - ordenou ele, de modo áspero.

- Vá embora agora mesmo, ou estará em perigo! - seu tom era controlado, mas a voz parecia desesperada.

Muitas vezes fiquei pensando por que não o deixei naquele momento. Virei-me em direção à maçaneta e abri a porta do quarto de Chen. Estava um breu. Dei alguns passos à procura dele, em meio à escuridão. Subitamente a porta bateu atrás de mim. Nessa hora todos os pêlos do meu corpo arrepiaram.

A escuridão foi lentamente revelando algumas sombras.

Meus olhos percorriam o cômodo imenso freneticamente, buscando pela silhueta do príncipe. Subitamente ouvi o ranger das argolas no trilho, quase me matando de susto, e a cortina pesada sendo puxada, deixando a luz do luar iluminar todo o quarto. Agora eu podia ver Chen claramente, à medida que se aproximava.

Também podia ouvir sua respiração descompassada e, então, notei que ele ofegava. Minha respiração também ficou mais acelerada e eu tentava desesperadamente encher os pulmões de ar. Era como se o quarto imenso tivesse sido reduzido à metade ao dar-me conta do porte gigantesco dele em comparação ao meu.

O medo corria em minhas veias, deixando-me alerta quanto ao que havia ao redor. Chen se aproximou lentamente, até ficar tão próximo que eu podia sentir seu hálito morno acariciar minha pele. Ele era mais alto que eu, com ombros largos, e um maxilar hipnotizante. Havia um brilho incomum em seus olhos escuros. Eu me arrepiei apesar do calor que emanava dele.

- Se você não quer que seu pijama seja destruído, tire-o já – me disse sem titubear.

Ele tinha um tom casual, mas seu comportamento era contido, revelando o esforço para manter o controle. O tom de sua voz era alto e tão profundo que ele mal conseguia transmitir a linguagem humana.

Sua presença me dominava e oprimia. Seu olhar me hipnotizava. Seu hálito me queimava. Não havia nada que me lembrasse do amigo meigo com quem eu compartilhara as refeições. Ainda assim, ao olhar em seus olhos, pasmo, uma nova sensação brotava dentro de mim, misturando-se ao medo.

Totalmente imóvel, exceto por meu coração disparado, eu enfrentava a sensação que persistia e aumentava, até que subitamente me senti estranhamente excitado.

Nesse estado, eu só via a situação de forma superficial e ponderava comigo mesmo: Que poder eu teria para resistir ao Chen? De fato, resistência parecia algo improvável com ele ali, altivo, acima de mim, silenciosamente esperando que eu obedecesse à sua ordem.

Do que ele seria capaz, se eu não concordasse, eu não me atreveria a especular. A pessoa que estava ali à minha frente não era mais aquele príncipe pacífico e gentil das refeições, era Chen, empoderado, confiante e delirando de desejo para atacar ao menor movimento meu.

No entanto, eu desconfiava ligeiramente que ele se empenharia ao máximo para ceder à minha vontade, desde que eu não tentasse fugir. Durante o tempo em que fiquei ali, que me pareceram horas, apesar de terem sido provavelmente meros segundos, fui tomado por uma excitação que aos poucos crescia dentro de mim, sem admitir que não estava nem um pouco desesperado pelo fim daquela situação.

Com um movimento súbito, tirei a camisa, antes que mudasse de idéia. Muito agitado, fiquei aguardando pelo próximo passo de Chen, mas ele permanecia em silêncio por um tempo que pareceu interminável.

Eu me perguntava se ele poderia ouvir meu coração frenético.

Chen lentamente ergueu sua mão enorme e acariciou levemente meu rosto. Gemi de susto ao senti-lo. Sua mão era tão macia provocava aconchego ao toque. Os olhos de Chen momentaneamente faiscaram de raiva, mas logo se aquietaram enquanto me estudavam confusos.

– Não quero machucá-lo, Lay - sussurrou ele.

- Você é quem controla o destino de nós dois. Não consegui compreender o significado de suas palavras.

Sua presença lentamente me dominava, me envolvendo e encurralando em sua força perigosa, como se ele estivesse me alertando sobre algo. Teria ele dito que eu estava no controle? Será que eu deveria detê-lo? Eu me perguntava: será que ele quer ser dominado?

Eu me sentia fraco demais para me mover. Por outro lado, suas mãos, um tanto grandes, como comentei, afagavam a minha pele, abrindo caminho até meu peito. Para minha surpresa, meus mamilos reagiram imediatamente, enrijecendo ao toque.

Quando ele os apertou, um gemido escapou dos meus lábios; a força bruta de suas mãos, junto com meu desejo crescente, era agonizante. Ele continuou a me tocar e, ao chegar no meio de minhas pernas, senti-me levemente envergonhado, pois minha excitação se tornou evidente.

Chen agora estava mudando rapidamente, a cada instante se tornava mais fera e menos homem.

- De joelhos - rosnou ele, por entre a respiração pesada.

Encarei-o, calado.

A realidade do que estava se passando subitamente me assolou. Ele me possuiria da mesma forma como o faria com um animal. Era tarde demais para mudar de ideia, uma vez que ele já estava manobrando meu corpo na posição que ordenara, bem ali, no chão. Ele o fez com tanta destreza e habilidade que não tive dúvidas quanto à sua força, ou à futilidade que seria tentar fugir.

Por alguns instantes permaneci imóvel onde ele me posicionou. Enquanto isso ele se ocupava em livrar-se de suas roupas, atrás de mim.

Ainda muito amedrontado para me arriscar a olhar Chen, limitei-me a imaginar como seria o corpo que ele escondia e que pude vagamente deslumbrar em meia luz. Mas minha curiosidade acabou vencendo o medo e, quase sem querer, minha cabeça se virou em sua direção.

Um gemido involuntário saiu dos meus lábios. Ele estava sem roupas, revelando seu dorso completamente liso e tão pálido como o luar que iluminava aquele quarto. Da cintura para baixo seu corpo revelava pernas extremamente fortes e torneadas.

Porém, mais deslumbrante que tudo era o que se projetava à frente, logo abaixo da cintura. Era de uma coloração pálida como o dorso, com a glande levemente vermelha, de um tamanho generoso.

Tive certeza de que meu corpo jamais seria capaz de acomodá-lo. Chen ouviu meu gemido e viu-me encarando-o hipnotizado. Ele soltou um gemido e pronunciou algo apenas parecido com "Vire-se!"

- Você vai me matar! - gritei, realmente preocupado, apesar de obedecer à sua ordem rude.

- Prometo que você sobreviverá - respondeu ele, com a súbita recuperação de sua gentileza habitual.

Sua voz tremia ao esforçar-se para falar.

Fiquei hipnotizado por suas palavras, mas não tive tempo de lidar com elas, pois subitamente senti seu hálito quente, como um vapor, entre minhas pernas.

Mesmo com tal preliminar, eu estava inteiramente desprevenido para o que viria a seguir.

A língua de Chen lentamente serpenteou, acariciando as minhas partes mais íntimas. Quase saí de mim, mas Chen me segurou firme, repetindo o ato mais e mais vezes. Ao mesmo tempo irritado e encantado pela persistência dele que continuava roçando minha carne delicada, eu não podia fazer muito além de ora me movimentar e contorcer-me me afastando e em rápido arrependimento me apertando de encontro a ele novamente.

Sua língua cobria toda a minha região exposta com habilidade, depois finalizava sua invasão com o entusiasmo de um bicho faminto. Eu estava a ponto de desfalecer de tanta excitação.

Finalmente Chen parou com um gemido, e senti seus dedos enormes me arreganhando. A essa altura meu corpo inteiro sacudia. Apesar de minha excitação, sentia uma pressão imensa à medida que ele começava a se apertar contra mim, por trás.

Em meio a gritinhos de hesitação e excitação latente, meu corpo instintivamente se inclinou à frente. No entanto, suas mãos poderosas me agarraram fervorosamente pela cintura, me puxando de volta para trás, até que ele me penetrou.

Gritei.

Com visível dificuldade, Chen tentou manter o resquício de gentileza que ainda possuía naquele momento. Seu corpo inteiro balançou, enquanto ele me segurava firme no lugar, e, com uma voz abafada, disse:

- Você vai se acostumar comigo num instante.

Mas eu já estava me acostumando antes que ele terminasse a frase. Meu corpo todo subitamente pareceu estar em chamas. Eu gemia, me balançando para frente e para trás. Aquilo era muito além do que eu jamais experimentara.

Puxando os meus quadris com golpes curtos, ele começou uma investida gradual, mas permanente.

- Devagar - eu o ouvi murmurar, possivelmente para si mesmo, enquanto prosseguia penetrando meu corpo.

Ele investia devagar e me segurava firmemente no lugar. Tudo o que eu podia fazer era permanecer imóvel, ofegante, morrendo de prazer num instante e, no outro, sentindo uma dor imensa. Jamais pensei que fosse possível suportar a total penetração de Chen, mas foi.

Quando ele me possuiu completamente, eu mal podia respirar, pois me sentia como se estivesse sendo perfurado. Eu só tinha consciência daquela parte em mim, onde ele me preenchia. Bem devagar, respirando com dificuldade e em meio a gemidos e múrmuros, Chen começou a se mover, entrando e saindo de mim. Ele prosseguiu em ritmo lento por um bom tempo, deixando que eu me acostumasse totalmente com ele.

Mas, por fim, seus gemidos se tornaram mais altos e selvagens, e suas investidas passaram a ser mais fortes e rápidas. Sua respiração queimava a pele do meu dorso. Suas mãos perfuravam minha carne, machucando a pele sensível. Achei ter sentido seus dentes mordendo meu pescoço.

Eu estava excitado a ponto de sentir e gostar da dor.

Já tendo perdido a timidez há muito, comecei a me tocar a fim de aumentar o prazer, enquanto me esfregava contra Chen. Mas era tarde demais. Com um grito ensurdecedor e uma última investida, ele me invadiu com um furor que pude sentir ao longo de minhas pernas trêmulas.

Fiquei profundamente desapontado e inclinado a me afastar, mas ele me segurou firme no lugar, permanecendo ao meu lado, inteiramente excitado, embriagado pelo prazer, pegando minha mão e colocando-a de volta no meio de minhas pernas. Ele a segurou até que eu a mantivesse ali, como ele queria. Fiquei temporariamente encabulado por ele saber o que eu estava fazendo, mas logo passou, e meu entusiasmo voltou. Ao me dar conta de que tinha o tempo que quisesse para aproveitar com Chen, voltei a me estimular.

Enquanto isso, ele lentamente saiu de mim, quase por completo, depois, igualmente devagar, voltou a me possuir. Ele continuou pacientemente, enquanto eu buscava meu próprio prazer. Eu tinha todos os sentidos em estado de alerta e excitação. Minha pele se repuxava sob as mãos que agarravam meus quadris.

Meus ouvidos ecoavam com os sons animalescos dentro do quarto. Meus olhos se desviaram para o chão, onde se refletiam as imagens de nossas sombras contrastantes. Minhas coxas estavam meladas e molhadas em seu interior. Pensei nos dentes afiados de Chen em meus ombros, quando finalmente encontrei o prazer.

Isso deu início às minhas visitas noturnas ao quarto de Chen. Para mim, cada noite era mais prazerosa que a anterior, e eu já não me sentia envergonhado.

Na verdade, aqueles momentoso faziam parecer cada vez menos príncipe e mais Chen para mim, e minha afeição por ele tornava-o até bonito. Apesar disso, a cada noite, quando ele me pedia em casamento, eu gentilmente declinava.

Um dia, meses depois, recebi um recado de que meu pai estava doente. Mostrei o bilhete ao príncipe durante o jantar. Após lê-lo, ele me olhou, aterrorizado.

- Lay, por favor, não vá - implorou ele.

- Mas eu preciso! -gritei.

- Se algo acontecer ao meu pai antes que eu o veja novamente, eu jamais o perdoarei!

Chen então ficou em silêncio por um tempo.

- Lay - disse ele, em tom suplicante - se você deixar esse castelo será a minha morte.

- Não entendo – respondi subitamente irritado com todo o mistério que o cercava.

O fato de haver tantas perguntas sem resposta se tornara uma questão mal resolvida entre nós. Mais uma vez eu voltei a pedir:

- Será que você não poderia explicar suas palavras misteriosas?

- Não posso - a resposta de sempre.

- Não vou impedi-lo de deixar o castelo, contanto que prometa voltar para mim em um mês - disse ele.

- Se você demorar mais que isso eu certamente morrerei.

- Prometo - respondi com um suspiro, sabendo que não arrancaria mais nada dele.

- Espero que você cumpra sua promessa, Lay - disse ele, inconsolável.

Então se levantou, parando na soleira da porta.

- Haverá dois baús para você encher com as riquezas do castelo e levar para a sua família.

Naquela noite eu estava mais ansioso do que de costume para estar com o meu Chen, mas também havia muito a ser feito quanto aos preparativos de minha viagem. Apressava-me de um lado para o outro freneticamente, sempre ansiando pelo momento em que poderia estar com ele, para uma despedida mais íntima.

[A PARTIR DAQUI LEIA A CENA OUVINDO HURT DO ALBUM LOVE ME RIGHT]

Quando finalmente entrei em seu quarto, eu certamente tremia de excitação. Ele estava sentado numa cadeira no canto do quarto escuro. Ao tirar meu roupão, posicionei-me, como de costume, na beirada da cama, da forma como ele mais gostava que eu fizesse. Em alguns segundos eu estava ensopado de suor, latejando por ele.

Era assim que eu me sentia em relação a ele. Já era o suficiente estar ali, esperando, tremendo, com as mãos sobre os joelhos, na expectativa do que ele faria comigo, despertando aquela reação em mim.

Eu nem o ouvi se aproximar, quando subitamente senti suas mãos acariciando a minha pele macia.

- Vire-se - disse ele, repentinamente, em seu tom rouco. Parei, por um instante, estarrecido.

- Esta noite quero ver seu rosto - disse ele simplesmente.

Intrigado pela novidade obedeci ao seu pedido e me virei. Silenciosamente o observei, enquanto ele tirava suas roupas, podendo, pela primeira vez, vê-lo se desnudar completamente.

Ele parecia muito mais feroz e sensual sem roupa. Estremeci ao vê-lo nu.

Novamente, como na primeira noite, me ocorreu que ele parecia bem mais fera do que homem. Mas ele é um homem, insisti, recusando-me a aceitar qualquer ideia que desse fim àqueles prazeres noturnos. E fechei meus olhos com a aproximação.

- Abra os olhos, Lay! - rosnou ele.

Eu o fiz e vi sua masculinidade apontada diante de meus lábios. Ele pegou minha cabeça com as mãos, mas eu resisti. Chen deteve-se em forçar-se em minha boca, mas também não soltou minha cabeça. Olhei aquilo à minha frente. Era magnífico. Além de generoso, tinha uma coloração pálida. Experimentei colocar minha língua para fora, passando-a levemente no objeto que me trouxera tanto prazer.

Chen estremeceu e subitamente fui tomado pelo desejo de satisfazê-lo. Abri a boca e primeiro o acarinhei suavemente com os lábios, mas logo me vi sugando, faminto.

Ele era tão enorme que eu só conseguia tomá-lo parcialmente, mesmo assim, com grande esforço, mas ele não parecia se incomodar; a porção que eu conseguia ter, eu tomava com gosto, e o abocanhava com os lábios, língua e maxilar.

Subitamente Chen me deteve e saiu de minha boca empurrou-me sobre a cama e afastou minhas pernas. Eu olhava dentro de seus olhos escuros, enquanto ele se aproximava. Havia algo brilhando ali, algo que não era humano. Eu queria desviar, mas seu olhar prendia o meu.

[A PARTIR DAQUI LEIA A CENA OUVINDO LADY LUCK DO ALBUM LOVE ME RIGHT]

Ele rugia ao me penetrar. Minhas pernas estavam totalmente afastadas, enquanto eu tentava acomodar seu corpo ao meu. Ele se roçava e gemia impiedosamente, servindo-se de minha carne macia. Seu hálito quente ardia em minha pele e eu olhava com fascínio, enquanto seus dentes cuidadosamente mordiscavam meus ombros e peitoral levando-me a uma paixão que eu jamais experimentara.

Eu me deleitava com seu corpo, sua pele macia e os sons que ele emitia ao me possuir animalescamente. Eu me contorcia e gemia, com suas mãos brutas e imensas marcando minha carne macia, incessantemente, enviando arrepios de prazer abaixo da superfície.

Eu gritava repetidamente, em total abandono, suplicante e tonto, sob as sensações de profunda agonia e prazer que me inundavam. Era uma onda de prazer atrás da outra, até que ouvi vagamente um gemido tremendo de Chen em meio aos meus gritos.

Antes que pudesse recobrar o fôlego, já era de manhã!

Parti com tanta animação que nem pensei no meu Príncipe durante dias. Meu pai se recuperou logo que cheguei, e fiquei entretido pelos dias movimentados da família numerosa. Um mês se passou num instante e era hora de regressar ao castelo.

[A PARTIR DAQUI LEIA A CENA OUVINDO PROMISE DO ALBUM LOVE ME RIGHT]

Sem dúvida, as histórias que te contaram fizeram com que a princesa que ocupou meu papel parecesse um tanto indelicada e até relutante em voltar ao seu príncipe. Isso está muito longe de ser a verdade.

Eu senti terrivelmente a falta de Chen!

Eu queria regressar ao castelo mais que tudo. Porém, minha mãe caía em prantos sempre que eu tentava partir. Assim, quase dois meses se passaram, até que um dia, tarde da noite, acordei sonhando com o castelo e o príncipe.

Tudo estava escuro no sonho, e eu andava pelos corredores do castelo à procura dele. Ao entrar em seu quarto, o vi dormindo serenamente em sua cama. Ao me aproximar dele, me ocorreu que não estava dormindo, ele estava morto! Meu próprio grito havia me alertado.

Subitamente, eu me lembrei do aviso dele, de que ele certamente morreria se eu ficasse longe por mais de um mês!

Imediatamente pulei da cama e arrumei minhas coisas. Pela manhã, eu estava pronto para partir e, após uma despedida triste, iniciei minha jornada de volta ao castelo e ao encontro daquele que me completava.

Oh, como sofri nesse dia, temendo que talvez nunca mais voltasse a vê-lo! Mal sabia eu o quanto havia de verdade naquilo... Ao final daquele dia, quando finalmente cheguei ao castelo, corri direto ao quarto do Chen.

Ele estava deitado na cama, exatamente como em meu sonho.

-Não! - gritei, correndo até junto dele.

-Por favor, Chen, não morra!

Sua cabeça inclinou ligeiramente ao ouvir minha voz. Vibrei de felicidade e o abracei.

- Graças a Deus você não está morto – eu dizia com lágrimas nos olhos.

- Você voltou - foi tudo que ele disse.

Eu sabia que jamais o deixaria novamente.

- Você quer se casar comigo, Lay? - perguntou ele.

- Sim, Chen - eu disse, chorando.

Eu mal tinha pronunciado essas palavras quando, subitamente, houve um clarão. Suspirei atordoado e dei um passo atrás.

- Oh, Lay - exclamou Chen.

- Você finalmente me libertou da maldição!

Pisquei os olhos, tentando compreender as palavras do homem. Ele estava explicando que, na verdade, tratava-se de um príncipe que fora amaldiçoado por uma bruxa diabólica, e forçado a viver confinado no palácio, sendo dominado por um comportamento de selvageria em alguns momentos.

Por ser uma bruxa extremamente perversa, ela acrescentara como condição quase inalcançável de sua libertação que ele se casasse com seu verdadeiro amor ainda sob a maldição!

Observei seu rosto e vi que ele era, de fato, um belo príncipe. Jamais vira Chen tão feliz quanto nesse dia.

Nós estamos juntos. E agora tenho de terminar minha fábula, pois está ficando tarde e está na hora de me preparar para meu companheiro, o príncipe.

Agora ele vem ao meu quarto e, como sempre, preciso estar pronto para ele. Mas não posso buscar brilho selvagem em seus olhos. Ou ouvir aquele rosnado ensurdecedor.



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