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História Beauty and the Beast - Minha Aldeia


Escrita por: CraZy-CupCakE

Notas do Autor


(⊙﹏⊙✿)

Capítulo 2 - Minha Aldeia


Fanfic / Fanfiction Beauty and the Beast - Minha Aldeia

                Em uma casa humilde no centro da vila com um pequeno jardim com verduras e muitas galinhas dormia um único cão. O guarda da casa passava a maioria do tempo dormindo e pouco fazia para impedir os pássaros de comer as belas maças. Todos os dias antes do sol nascer entrava dentro de casa por uma pequena porta e ia direto ao quarto de seu dono o acordar. E isso foi o que fez. Pulou em cima da cama sufocando o belo jovem que dormia lá.

-- Tudo bem! Pare Galavan! Já estou acordado!

                Dizia ao meio das lambidas e pulos do cão.

-- Mamãe já está acordada? Ela nem veio me chamar. Deve estar na oficina.

                O jovem levantou e se olhou no espelho e achou que estava ficando meio gordinho. Chegou mais perto para notar os mínimos detalhes. Seu rosto era fino e tinha belos olhos azuis e lábios medianos e rosados diferenciando do resto do rosto que era completamente pálido com pequenas sardas delicadas que pareciam desenhadas perfeitamente para se destacarem, principalmente quando estava corado. Seu nariz é totalmente desproporcional. É pontudo e grande, sempre sofreu pelas mãos dos outros meninos que diziam que o pobre garoto parecia um pinguim. As mechas negras de seus cabelos estavam desordenadas pelo sono e pareciam um coqueirinho gótico.

                Se virou para o armário e pegou um costumeiro terno preto com uma gravata azul. Adorava andar de terno, mesmo sendo muito formal o fazia sentir como em uma das histórias de príncipes que adorava ler. Por esse pensamento se lembrou do livro que havia pegado com o padre e lido em menos de um dia. Sorriu com esse pensamento, havia adorado a história. Era sobre um menino que havia subido em um pé de feijão até o céu. Amava historias com fantasia.

                Se vestiu e alimentou Galavan com o jantar de ontem que havia sobrado na panela e saiu de casa.

Tudo é igual, nessa minha aldeia,

Sempre esta, nesta mesma paz,

                Cantou enquanto descia as escadas e saia do jardim.

De manhã, todos se levantam,

Prontos pra dizer...

                Parou em frente à rua deserta e esperou o sinal da igreja tocar.

Bon jour!

Bon jour!

Bon jour!

Bon jour! Bon jour!

                Cantaram os aldeões conforme as janelas se abriam. O Jovem começou a andar e cumprimentar os vizinhos.

Vem o padeiro com seu tabuleiro

Com pães e bolos pra ofertar

                Pegou dois pães e jogou as moedas no balcão.

Todo dia é sempre assim

Desde o dia em que eu vim,

pra essa aldeia do interior.

-- Bon jour Oswald!

                Cumprimentou o ferreiro.

-- Bon jour monsieur Jon. Perdeu algo de novo?

-- Sim, mas não lembro o que é. Aonde vai?

                Oswald que já estava começando a andar se virou.

-- Vou a biblioteca do padre devolver o livro que peguei.

Temos aqui um garoto estranho

Tão distraído lá vai ele...

                Cantaram os meninos enquanto entravam para a sala de aula com seus livros, penas e tinteiros nas bolças.

Não se dá com o pessoal

Pensa que é especial

Chega a ser muito engraçado o nosso Oswald...

                Cantaram as moças da lavanderia que olhavam com maus olhos o pequeno.

Eu quero mais que a vida do interior!

 

                Entrou na igreja e foi direto para a biblioteca.

-- Olha se não é meu leitor favorito! Aonde foi ontem?

-- Para um castelo no céu. Alguma novidade?

                Olhava as prateleiras em busca de algo novo para ler.

-- Nada desde ontem.

-- Então vou levar esse aqui. Sua biblioteca faz esse lugar parecer maior.

                Saiu da igreja com o livro já aberto na primeira página e completamente alheio dos olhares dos três homens sentados nos degraus.

Esse garoto é muito esquisito,

                Cantaram.

O que será que há com ele?

                Cantou o barbeiro.

Sonhador a criatura,

Tem mania de leitura...

É um enigma para nós o nosso Oswald...

                As doceiras pararam o serviço para ver o jovem passar.

Óh.... É um lindo romance,

Eles dois se encontram no jardim,

                Se sentou em uma fonte no meio da feira onde uma menininha que olhou com curiosidade para o livro na mão do garoto.

É.... O príncipe encantado,

E ela só descobre quem ele é quase no fim...!

                Cantou enquanto mostrou a figura meticulosamente pintado à mão e via o brilho dos olhos da garotinha.

O nome dele quer dizer beleza,

Não há melhor nome pra ele.

                Uma senhora gorda com um rosto esnobe dizia enquanto olhava as perucas e maquiagens.

Mas por traz dessa fachada,

Ele é muito fechado,

Ele é metido a inteligente...

                O cabelereiro olhou pela janela com inveja.

Não se parece com a gente,

                Respondeu a mulher.

Se há um jovem diferente é Oswald!

                Todos cantaram enquanto ele comprava uns doces para sua mãe que tanto gostava.

                Ao longe o garoto era vigiado pelo homem considerado mais másculo da vila, Victor Zsasz, que o olhava para o jovem com um binoculo.

-- Olhe lá Butch. Ele é o mais belo da aldeia. Como eu quero me casar com ele.

-- Mas ele é tão culto e você é.. Atlético chique?

-- Eu sei Butch, mas me sinto sozinho depois da guerra.

Desde o momento em que eu o vi eu disse,

Não há ninguém igual a ele,

                Enquanto caminhava era acompanhado por olhares sonhadores de moças solteiras.

Eu vi logo que ele tinha,

A beleza igual a minha

E é por isso que eu quero casar com ele!

                Desceu do cavalo na entrada da cidade e foi andando de encontro com Oswald.

Lá vai Victor, vive sonhando!

Monsieur Victor é bonitão!

                Cantaram Barbara, Selina e Ivy, trigêmeas bobas que sempre ficaram babando por Victor.

Quando ele passa, eu fico arfando!

É forte, é bruto e é um solteirão!

 Desmaiaram em frente ao Victor que pouco ligou e continuou sua caminhada atrás de Oswald. As ruas do mercado começaram a ficar cheias e Victor já não via Oswald. As vozes eram altas e muitas pessoas não conseguiam mais identificar nada.

Um vão se abriu revelando finalmente o jovem.

A vida aqui nunca vai mudar!

Cantou o pequeno que olhava ao redor com admiração.

Eu quero levar Oswald para o altar!

Victor ergueu uma bela adaga de ouro que iria presentear seu amado.

Nós nunca vimos moço tão estranho,

Especial este garoto, nem parece que é daqui,

Pois não se adapta aqui

                Cantaram os aldeões que estavam atrás de Oswald que parecia nem perceber pois estava compenetrado no seu livro.

Todo mundo acha que ele é filho de uma matusquela,

Mas todo mundo diz que ele é belo...!

                Oswald se virou com um susto, achou que havia ouvido vozes. Quando o jovem se virou todas as pessoas voltaram a fazer aquilo que estavam fazendo antes como se nada tivesse acontecido. Oswald deu de ombros, já estava acostumado com pessoas falando dele pelas costas.


Notas Finais


Não disse que voltava? Pois é, voltei! Esse capítulo foi inspirado pela primeira música e acabou exatamente antes do Gaston ir falar com a Bela. Eu resolvi deixar somente até aqui porque no próximo capítulo tem aquela parte dois da música onde a Bela vai no bosque e tal, aí descobre que o pai está no castelo. O próximo capitulo vai ser meio grande (muito), mas vai valer a pena.
A época que isso acontece é o mesmo dos filmes, mas aqui o casamento gay e lésbico já foram aceitos (até porque como os personagens vão ter esperança do Ozzy quebrar a coisa se não fosse legalizado?)
Bem como eu disse o próximo capítulo é só daqui a três dias por causa do fim de semana. O resto dos dias uteis vão ser dia sim dia não.
Então tá, até segunda...


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