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História Because Love is the Best Thing We Do - O Que foi que aconteceu aqui?


Escrita por: eithamosb_y

Capítulo 8 - O Que foi que aconteceu aqui?


Bruna Conrá:

Um mês se passou depois de tudo aquilo e faz um mês que eu e o professor não nos falamos, e faz um mês desde a peça, o que me fez subir no salto para alguma carreira mais forte. Já posei para alguns comerciais locais, e já posei também como modelo. 

Faz um mês também que o professor Blanco e o meu pai virou bffs. Sempre estranhei isso mas... Fazer o quê?

Hoje mesmo haveria um jantar lá em casa e ele era o convidado de honra. Segundo meu pai, vinha também convidados com ele e eu era obrigada a participar da palhaçada desse jantar. 

Agora eu estava aqui,na sala dos professores ajudando Nicolas com tudo. O motivo? O professor de teatro faltou por motivos que ninguém quis comentar na direção e então, ficando sem fazer nada, fiquei deitada no banco do terraço da Academia até que alguém me cutucou e vi que era Nicolas. Ele estava sem fazer nada no momento e eu também não. Então nós ficamos papeando na sala dos professores e tal. Na verdade, ele ficou corrigindo atividades e eu jogando a bola pula pula gigante que ele tinha na parede deitada no sofá.

- Está gostando de lecionar aqui? - pergunto querendo puxar assunto com ele.

- Sim. No começo achei que não aguentaria a barra, até porque essa é a primeira sala, etc que eu ensino na vida. Então achei que seria bastante difícil. Mas todos aqui são muito maduros. - disse olhando para mim enquanto estava rodiado de papéis. - E você?

- Olha, eu achei que fosse odiar esse lugar mas já estou me acostumando. Quero dizer, não é como se eu perdesse minhas tardes nas semanas mas ainda sim é legal. 

- Não fica puxado para você estudar? Quero dizer, você ainda está no colégio, não é?

- Sim, mas eu sou boa aluna, sem querer me gabar, mas... Eu consigo assimilar as duas coisas bem. Quero dizer, minha rotina era daqui até minha casa, no outro dia da minha casa pro colégio, do colégio para cá e assim vai. Os meus fins de semana eu usava no começo para decorar as falas da peça, mas agora que acabou, estou usando para descansar da semana e reler um pouco das matérias do colégio.

- E falar em peça, pensa em seguir carreira como atriz? - falou aparentemente interessado no assunto.

- Antes de vim para cá eu não tinha ideia do que ser. Mas estava entre médica e advogada. Escritora talvez. Porém quando eu participei da peça, eu senti uma grande energia dentro de mim. Acho que talvez eu devesse pensar no assunto uma hora dessas. - falei parando de jogar a bolinha e me sentando no sofá. 

- É realmente uma pena.

- O que? 

- Estava planejando te pedir para sair comigo no sábado mas acho que sua enorme agenda não tem espaço para isso. - falou enquanto empilhava os papéis e se levantava para guarda-los. Fui até ele e lhe abracei por trás. Sussurrei em seu ouvido:

- Jantar, hoje. Na minha casa, às 19. Vá de camisa social e calça jeans. Não imagino você de terno. Seremos você, eu, o meu pai e professor Felipe junto com seu acompanhante. 

Ele virou ficando de frente a mim e pegou meu braços me fazendo se aproximar mais dele. - O que o seu professor faria em sua casa?

- Meu pai é amigo dele agora. Também não gosto da situação. Mas também não quero ficar sozinha. Vamos comigo, será uma ótima oportunidade de meu pai realmente conhecer você.  

- Estarei lá. - falou e ganhou um sorriso meu. Se aproximou de mim e me deu um selinho. Retribui ainda feliz. 


**

Nicolas havia acabado de chegar e estava terrivelmente lindo, com uma camisa social azul escura e uma calça jeans preta bem apegada ao seu corpo. 

Eu estava com uma camisa social também, porém branca com gola de mesma cor e uma calça jeans desbotada enquanto usava um salto preto pequeno. Estava sem muita maquiagem, afinal eu estava sem animação e amarrei meu cabelo em um coque bem bagunçado. 

- Senhor Conrá, é um prazer enorme realmente lhe conhecer. 

Nicolas disse enquanto esticada a mão para cumprimenta-lo.

- Poupe-me meu jovem, da babação. Se é amigo da minha filha, é meu amigo também. - disse meu pai respondendo seu cumprimento. A campainha toca e Mirtes, a nossa mais adorável empregada, vai abrir a porta.

Assim que a porta abre, Felipe Blanco intacto entra no meu campo de visão. Seu cabelo estava com o mesmo penteado de sempre mas com mais elegância. Porém também trajava uma camisa polo preta com calça jeans de mesma cor.

Ele me encara e vejo o mesmo olhar que me dá sempre. Mas ao ver Nicolas, sua carranca se faz presente e o olha como quisesse o matar. Eu olho para o Nicolas e ele estava olhando para mim intensamente. 

Mas também assim como eu, Felipe também trouxe um acompanhante. Ou melhor, uma acompanhante. Ela era loira dos olhos azuis e dona de um corpo maravilhoso. Tudo diferente de mim. 

- Boa Noite, Felipe. - saudou meu pai indo abraçar Felipe. - E você minha jovem é? - perguntou meu pai com educação.

- Boa Noite, senhor Conrá. - diz Felipe. - A jovem que está ao meu lado é Elena Guillermini.

- Noiva dele. - a moça diz sorridente pegando na mão de Felipe e sorrindo para ele que retribuiu do mesmo jeito. 

O que foi que aconteceu aqui?



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