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História Because of you (HIATUS) - Lembranças


Escrita por: ars_soul

Notas do Autor


Aqui está mais um capítulo me desculpem pela demora.
Esse capítulo será narrado pelo Yug.
Boa leitura.

Capítulo 10 - Lembranças


Fanfic / Fanfiction Because of you (HIATUS) - Lembranças

 

E mais uma vez estava Kim YuGyeom sorrindo facilmente para Mark, um sorriso genuíno; a franja lhe caindo sobre os olhos e a pele pálida sem nenhuma imperfeição completavam a obra, era belo de se ver.

“Eu tinha ganhado um obrigado, mas nenhum sorriso daqueles…”

Parei de encará-lo e tentei voltar ao presente, o que eu estava pensando? Balancei a cabeça como que para espantar tais pensamentos bobos, mas ao olhar para o lado pude ver JB hyung me olhando compenetrado com um meio sorriso lhe adornando os lábios, ao mesmo passo que arqueava uma das sobrancelhas.

— O que foi? — Fui petulante mesmo, aquele jeito dele de insinuar algo que eu nem sabia o que era, me incomodou. Ainda bem que somente ele me ouvira.

— Nada, só estou paquerando aquele pãozinho ali, seja um bom anfitrião e me passe um. — Revirei os olhos e o ignorei, acabei pedindo mais um pouco de café ao Sr. Tuan.

O que foi? Eu sou, como ele mesmo disse, o “anfitrião” e não o empregado dele, se ele quisesse que o fosse pegar. Não sou obrigado a nada.

 

Capítulo 10 - Lembranças

Já era a centésima vez que meu celular estava tocando. E não, não era exagero nenhum se tratando de quem me ligava. Eu não queria ter ignorado tanto as chamadas quanto as mensagens de YoungJae hyung, que lotavam cada vez mais e mais o meu aparelho desde o momento que saí da mansão do Senhor Park no domingo, mas eu estava tentando adiar a conversa que aquele amável bochechudo estava querendo ter comigo.

Suspirei derrotado. Ignorar o meu hyung não era o certo.

Respirei fundo e acabei por deslizar o dedo sobre o botão verde no visor do aparelho.

— Boa noite, YoungJae hyu...

— KIM YUGYEOM!!! — devo salientar que o meu hyung tem pulmões excelentes e uma garganta invejável. Pena que a minha audição ficará comprometida, caso ele use dessas suas qualidades antes citadas com maior frequência sempre que nos falarmos pelo celular. — Por que não estava atendendo a droga desse celular? Sabe quantas vezes eu já liguei? Você leu alguma das minhas mensagens? Por que não apareceu na cafeteria nesses três dias? Não vai me responder? — Quantas perguntas ele já tinha me feito desesperadamente aos berros?

— Hyung — comecei com a voz mansa — eu sinto muito. Você viu o estado do meu celular, quando eu ia atender ele travava — menti. A verdade é que eu não queria que ele passasse de preocupado pra furioso com a minha falta de consideração. — E também não dava para responder suas mensagens. — O ouvi suspirar.

— Está certo, Yug... — para o meu alívio, ele disse mais calmo, com a voz controlada. — Mas quero que venha me ver amanhã na cafeteria. Nós precisamos conversar. E se você não aparecer eu vou te buscar! — Ameaçou antes que eu pudesse dizer algo. — Está ouvindo?

— Sim, hyung. Agora preciso desligar, está quase na hora da minha aula.

— Tenha cuidado na volta para casa.

— Tudo bem, não se preocupe. Boa noite, hyung — assim que me despedi de YoungJae hyung, trilhei meu caminho para a sala onde eu teria aulas teóricas sobre dança moderna.

 

oooOoooOoooOooo

 

Novamente acordei sobressaltado, pensando que tinha perdido a hora. Não sei o porquê, mas sempre desperto no horário que seria suposto para eu acordar e ir me arrumar para um novo dia de trabalho. Mirei a minha mão enfaixada e fechei meus olhos, tentando lembrar do ocorrido na noite em que quase morri afogado na piscina da mansão Park, mas somente tinha vagas lembranças. Apenas recordava-me do hospital, de voltar à mansão e de Mark hyung me deixar em um dos quartos. De súbito, lembrei-me da conversa que tive com o meu chefe após acordar naquela manhã de domingo.

“— Me desculpe por causa problemas Hyung... Posso te chamar assim?

— Você já me perguntou isso.”

Mas quando foi que eu o chamei assim, com tanta intimidade? Eu não me lembrava de tê-lo chamado de... Então me veio um rápido flash, uma nova lembrança daquela noite. Na lembrança eu estava no banco traseiro de um carro, cercado pelos braços de JinYoung, de ter lhe feito aquela pergunta, do seu sorriso ao me dar a resposta e... Stop! Eu tinha falado que gostava dele?

Aish! Não devia ter bebido, e se eu tivesse perdido o emprego e sido taxado como irresponsável? Esse trabalho é importante para mim por dois motivos: Primeiro, com o salário que eu receberia eu continuaria pagando pelos meus estudos; segundo, o restante seria guardado, pois eu ansiava conhecer Los Angeles futuramente. Quando soube que Mark hyung era de lá fiquei tão empolgado...

Mas deixando todos esses pensamentos de lado eu segui para o banheiro e tomei um banho, peguei minhas coisas e fui ao ponto de ônibus. Cheguei à cafeteria antes das oito horas, mesmo com planos de dormir um pouco mais. Já que eu acabei por acordar cedo e a minha noona estava viajando, eu não teria café da manhã. Minha nota na arte de cozinhar algo comestível é facilmente zerada, eu sei, é uma situação digna de dar pena e o meu estômago já estava doendo àquela hora.

Foi adentrando a cafeteria Ars que eu fiz de novo.

Já devem saber exatamente o que, certo? Exato! Esbarrar em alguém na cafeteria do meu hyung é a minha mais nova habilidade. Por favor, sintam o desespero e a ironia aqui presentes.

— Me desculp... — Não terminei de pronunciar as minhas desculpas quando vi quem era. Esbarrei nele novamente. Mas, ao contrário da vez anterior, ele não foi arrogante. Ele... Ele estava feliz em me ver? Não, porque estaria? Estou ficando louco, só pode!

— Oi! Como você está? — JinYoung disse sorrindo e... Que sorriso lindo...

— Estou bem, hy-hyung — Desvie meu olhar encarando meus tênis. Eu gaguejei. Já não bastava eu ser o desastre ambulante, tenho que ser a timidez em pessoa.

— Em que mundo vocês se perdem de manhã? — YoungJae veio até nós. — YuGyeom, não já disse a você que não andasse com esses benditos fones na rua?

— Mas hyung, o volume está baixo — Retruquei.

— Sempre a mesma desculpa, você é expert em se machucar — disse severo ao mesmo passo que puxava os fones de meus ouvidos. — Vocês dois já se acertaram?

— O quê? — ele olhou-o confuso.

—JinYoung hyung, quero saber se já pediu desculpas a YuGyeom, por ter sido mal educado com ele no outro dia. Ele não faz por mal, só é meio desligado — YoungJae hyung bateu em meu ombro e eu soltei um “ai” como resposta. Quem vê aquele ser baixinho e de bochechas fartas não acredita na força que ele tem pra castigar seu pobre dongsaeng, vulgo eu.

— Sim, já me desculpei — o sorriso estava lá novamente e... Eu já disse que o sorriso do meu chefe é bonito? Assim, só pra confirmar que eu já tenha evidenciado isso anteriormente, sabe... — Se me derem licença, eu preciso ir. Tenham um bom dia. — O mais velho de nós saiu e eu continue o acompanhando com o olhar através da vidraça.

— Já pode respirar. Saiba que ele gostou de você. — YoungJae me disse enquanto eu seguia até uma das mesas.

— O que disse? — Questionei interessado.

— Que o JinYoung gostou de você. Nesses dias em que você não deu notícias, a primeira coisa que ele me perguntava era se eu tinha conseguido falar com você. Nem me dava bom dia primeiro. — Fez uma cara de falsa indignação.

— Não me iluda hyung, isso não quer dizer nada.

— Eu conheço bem o JinYoung. Ele se faz de durão, mas é alguém muito sensível, acredite no que lhe digo — ele parou por um instante e começou a tamborilar os dedos na mesa. — Mas então YuGyeom... Diga-me, de onde conhece o Hyun-Joong? — YoungJae estava sentado a minha frente me encarando com uma expressão tão séria que hesitei antes de começar à falar.

Quando ainda estávamos na mansão ele me disse que JaeBum hyung havia lhe contado sobre o que ocorrera no estacionamento, certamente ele ficou sabendo através de JinYoung. YoungJae hyung já tinha me feito aquela mesma pergunta no domingo, mas JinYoung tinha aparecido na hora, então eu disse que o contaria depois.

— Ele não é uma boa pessoa Yug — disse vendo a minha hesitação. — Me escute, não te contei sobre isso antes porque não queria falar sobre algo tão triste e também era uma coisa que eu procurava esquecer.

Então o hyung contou-me como sofria bullying na escola e que o causador das agressões tinha sido o Hyun-Joong; que certa vez este havia tentado violenta-lo, mas que por algum motivo não tinha feito, apenas lhe deixou trancado em uma sala escura que ficava no último andar do prédio da escola. Contou-me também que JaeBum e JinYoung o encontraram horas depois, quase desmaiado, e que nunca havia contado a eles o que o outro tentara fazer.

Esse não poderia ser o mesmo Hyun-Joong que eu conhecia, poderia? Ele sempre foi muito esquentado, mas nunca me bateu ou tentou algo contra minha vontade. Apesar de que nesses últimos dias em que o reencontrei ele estava agindo diferente e isso de alguma forma estava me assustando.

Quando conheci o YoungJae hyung eu estava devastado. Quem eu amava tinha me trocado por outra pessoa mais bonita, talentosa e mais rica do que um dia eu nunca poderia ser. Ele jogou na minha cara que eu não era ninguém e que não era bom o suficiente para ele. Tudo me fora dito com palavras um tanto diferentes, mas carregavam o mesmo sentimento. Como dizem, para bom entendedor meia palavra basta. Eu havia contado toda essa história ao meu hyung, mas nunca citei o nome de Hyun-Joong.

— Ele é a pessoa a qual eu amava, hyung — confessei. Ele abriu a boca espantado, mas nada disse. — Sempre senti muita raiva dele por ter me deixado, mas ele nunca ousou fazer nada contra mim ou contra a minha vontade. Nunca imaginei que Hyun-Joong fosse capaz de fazer esse tipo de coisa... — fechei com força minha mão que não estava machucada, agora não era mais raiva e sim ódio. YoungJae hyung, em um ato de ternura, colocou a sua mão sobre a minha.

— Desde quando ele voltou? Ele fez alguma coisa com você? — sério, como alguém pode sequer cogitar fazer algum mau contra esse ser tão amável? Agora mais do que nunca eu odeio Hyun-Joong.

— Não sei exatamente quando ele voltou, mas a primeira vez que o reencontrei foi no dia que fui fazer a avaliação para a vaga de motorista. Como eu tinha um tempinho antes do horário marcado, fui passear no shopping e foi lá que ele me viu. Subi as escadas o mais rápido que pude tentando despistá-lo, contudo ele me alcançou e puxou-me com força — olhei para o meu celular em cima da mesa. — Acabei soltando o celular de cima da escada, não sei como ainda liga.

— Por favor Yug, tenha cuidado. Não fique sozinho com ele e sempre que precisar ligue pra mim ou para o JaeBum hyung. Prometa-me que fará isso, hum? — não respondi de imediato. — Kim YuGyeom!

— Eu prometo — suspirou aliviado.

Passei a manhã na cafeteria curtindo o tédio. O hyung não me deixou fazer absolutamente nada. Tudo bem que eu estava com uma mão enfaixada, isso todos nós éramos capazes de ver, mas podia ao menos pegar algumas coisas para ele na cozinha. Mas não... Colocou-me sentado em um dos banquinhos altos no balcão dizendo para que eu fizesse companhia ao Jung-Su, um dos funcionários da cafeteria.

Sinceramente? Parecia que eu era uma criança mal educada que foi posta de castigo pela supernanny, mas convenhamos, não existe nenhuma criança com um metro e oitenta. Mas, isso me faz recordar de algo... Sim, hoje eu “tô mara” pra recordar as coisas. Enfim, será que aquele era uma espécie de castigo disfarçado de preocupação por não ter atendido as ligações mais cedo? Achei que tinha mentido bem... Mas como a minha mente neurótica está acusando, eu sou um péssimo mentiroso. Aish!YoungJae bochechudo hyung é muito mau!

 Sobre Jung-Su, o cara que eu supostamente estava fazendo “companhia”, posso dizer que ele é um rapaz muito bonito e simpático. Aliás, todos os sete funcionários eram muito bonitos. Beleza era pré requisito para se trabalhar aqui? Ainda bem que já estou empregado por que olha, eu não ia passar na seleção não, viu? Mesmo o YoungJae hyung sendo o dono, eu ficaria deslocado no meio de tanto boy magia bonito assim.  Além dos doces incríveis que o meu hyung fazia e do local aconchegante, a beleza e simpatia desses garotos que ali trabalhavam fazia da cafeteria Ars um estabelecimento muito popular.

— Você chamou a atenção daquelas garotas ali, YuGyeom — Jung-Su me indicou com o olhar uma das mesas.

— Com certeza estão olhando para você, hyung — eu me manco, hyung. Sei que não sou lá essas coisas.

— Desnecessário. — Comentou enquanto aproximava-se para pegar um bloco de notas.

— Por quê? — questionei, por que “curioso” é o meu nome do meio.

— Porque prefiro garotos. — Disse simplista e me direcionou uma piscadela. Preciso dizer que quase morri engasgado com o suco que eu tomava? É desnecessário, certo? Não me dou bem com líquidos, eles querem a minha morte.

— Jung-Su, pare de dar em cima do meu amigo! — YoungJae apareceu cruzando os braços e o outro apenas deu de ombros e piscou para ele também.

 

oooOoooOoooOooo

 

Eu e YoungJae estávamos em frete a cafeteria esperando por JaeBum hyung já que iríamos almoçar com ele e com o JinYoung hyung. Pensei em dar a desculpa de que iria almoçar em casa, mas eu não sabia cozinhar e a noona estava viajando. Dessa vez não tinha pra onde correr.

 O meu hyung me mostrava, animadamente, algumas das várias fotos que ele tinha no seu celular da Coco. Ele tinha uma pasta no seu aparelho separada somente pra ela! YoungJae chegava a ser muito engraçado, tanto a animação que ele apresentava quanto as caras e bocas que ele fazia quando achava uma ou outra foto mais fofa da cadelinha, e eu sorria bobo com aquela áurea que nos cercava.

Não demorou para escutarmos nossos nomes sendo pronunciados, mas quando erguemos as nossas cabeças ao mesmo instante - ainda sorrindo – as nossas feições mudaram completamente;  nossos sorrisos desapareceram de imediato.

— O que faz aqui? — YoungJae perguntou entre dentes e colocou-se à minha frente.

— Ao contrário de seus amigos você me reconheceu muito rápido, YoungJae — Hyun-Joong permanecia com aquele olhar inexpressivo ao qual mantinha quase sempre. — Vocês dois são amigos também? O mundo é realmente pequeno.

— Perguntei o que faz aqui! — meu hyung parecia uma fera pronta a atacar e eu nunca tinha visto-o assim.

— YuGyeom, venha comigo. Quero falar com você.

— Ele não vai a lugar algum com você! — YoungJae hyung ditou, alterando-se.

— E quem vai impedir? — sorriu com escárnio. — Você, bonequinho? — ele puxou YoungJae o afastando de mim, e pegou-me pelo braço. O meu hyung o empurrou, mas aquilo não surtiu grande efeito, pois Hyun-Joong era muito mais forte do que eu e a pequena fera juntos.

— Me solta! Você está me machucando... — ele tentava me arrastar até o carro, mas eu continuava me debatendo.

— Pare com isso! Você vem comigo querendo ou não.

YoungJae hyung avançou contra Hyun-Joong novamente e chutou-o, acertando a perna, fazendo com que o mais alto de nós ficasse com raiva. A reação de Hyun-Joong ao ataque do pequeno Choi foi tão rápida que quase não consegui acompanhar. Ele ergueu a mão e acertou no rosto do YoungJae em uma velocidade e força quase irreal fazendo o mesmo se desequilibrar e cair com o impacto. Não sei se foi o medo que foi substituído pela raiva ao ver o meu querido hyung no chão, mas eu consegui me desvencilhar de Hyun-Joong e tentei acertá-lo no rosto. Infelizmente ele impediu o meu ataque e já levantava a mão para mim.

— Eu mandei você parar! — cobri meu rosto com os braços, aguardando a agressão que não veio. Intrigado, abaixei os meus braços ao mesmo passo que abria os meus olhos e somente assim pude ver que alguém havia detido Hyun-Joong.

Vi Mark hyung correndo até onde o YoungJae estava e Hyun-Joong empurrar com força aquele que havia lhe parado. O rapaz de cabelos castanhos era mais baixo que ele, mas não se intimidou com isso, avançou sobre ele pronto para lhe dar um soco.

— Jackson, não! — Ouvi Mark gritar e o rapaz inacreditavelmente parou no mesmo instante. — Vá embora daqui! — ordenou, dirigindo-se agora a Hyun-Joong, este que apenas começou a ir em direção ao seu carro, sem dar importância a mais nada.

— Ainda temos que conversar — disse olhando para mim quando ajeitou a jaqueta que usava e entrou no carro. Somente quando ele partiu que eu pude suspirar aliviado.

— Obrigado — disse cortêz ao rapaz de cabelos castanhos e o mesmo me respondera um simples “sempre que precisar”, sorri  gentil e fui até YoungJae hyung. Assim que me ajoelhei ao seu lado ele me abraçou aos prantos.  

— Yug!!! — ele pronunciou o meu apelido de uma forma tão sofrida, e ao mesmo tempo tão carinhosa e preocupada, que eu me dispus a segurar as minhas lágrimas. Abracei-o de volta e passei as mãos por suas costas em uma tentativa de tentar acalmá-lo.

Assim que entramos novamente na cafeteria, agora acompanhados, coloquei YoungJae hyung sentado em um dos sofás que existiam no local e logo os funcionários que ainda não haviam saído para o almoço se aproximaram preocupados.

Jung-Su não tardou em me trazer o kit de primeiros socorros. O Choi estava com o lábio inferior cortado e alguns dedos arranhados por causa da queda. Limpei delicadamente seus ferimentos e fiz curativos em seus dedos. Os band-aid disponíveis eram infantis, com desenhos de ursinhos estampados, YoungJae havia comprado vários desses. Sorri triste, ele é tão adorável, estava me sentido mal por ele ter se machucado tentando me ajudar.

Quando JaeBum hyung chegou YoungJae ainda soluçava. Ele me perguntou o que tinha acontecido, mas eu só consegui pronunciar com muita raiva o nome de quem tinha sido o culpado.

— Quando colocar minhas mãos nele mais tarde...

— JaeBum, não faça nada... — o Choi o abraçou. — Não quero que se machuque.

— Mas Jae...

— Por favor, hyung...

— Está bem, mas se ele encostar um dedo em algum de vocês novamente, eu acabo com ele.

 Depois que nos acalmamos Mark hyung nos apresentou o rapaz que havia me ajudado. Jackson Wang, seu amigo chinês que veio morar na Coréia. Havia também um outro garoto com eles. Kunpimook Bhuwakul era tão alto quanto eu, tinha os cabelos igualmente descoloridos como os meus, mas ele era extremamente elegante e delicado. Parecia que quebraria a qualquer momento. Eu o conhecia, mas como BamBam, um modelo tailandês que estava se destacando muito no mundo da moda ultimamente. Eu estava tão preocupado com o YoungJae hyung que nem o tinha notado de imediato.

Sobre Hyun-Joong, eu não conhecia mais aquela pessoa. Na verdade nunca o conheci. Saber o que ele fez ao meu hyung – tanto no passado como agora - transformou minha mágoa em raiva e a raiva em desprezo e ódio em questão de minutos.

Ele machucou meu adorável hyung por minha causa, mas eu não vou permitir que isso se repita. Ele pode me ameaçar e posso até temê-lo, mas se for preciso o enfrentarei à altura.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, bem agora as coisas vão começar a andar entre o casal principal, amém né? :)
Eu e a Deise nos esforçamos por vocês que nos acompanham, beijos e abraços e até o próximo.


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