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História Because Of You - Capítulo Dois - Português?


Escrita por: BlueMoon_3

Notas do Autor


Hey! Desculpa pela demora, mas eu não tive muito tempo durante a semana, agora que eu estou passando minhas tardes na escola pq eu estou fazendo um peça!
Então eu provavelmente irei demorar um pouco mesmo.
Esse capítulo está sendo postado pelo meu celular e eu acho q é isso. Aliás as palavras que estão sublinhadas (com uma linha em baixo) são ditas em português, já que eles estão falando coreano pq eles estão na Coreia, espero que eu vcs tenham entendido. Esse capítulo é dedicado à vc Misa-Chan pq é teu bday! Parabéns amiga!
É isso e boa leitura.

Capítulo 3 - Capítulo Dois - Português?


Fanfic / Fanfiction Because Of You - Capítulo Dois - Português?

Chapter Two -

 

    “Baby, o que acha de brincarmos um pouco, hum?” ouço alguém sussurrar.

Mexo meu corpo, sentindo um peso sobre ele. Tento abrir meus olhos, sentindo minhas pálpebras ainda pesadas, eu estava meio grogue pelo sono. Contudo, o peso sobre meu corpo, continuava presente, então tentei o tirar de mim. Ouvi uma risadinha, perto de meu ouvido. Abri meus olhos novamente, tendo a visão turva, mas logo a vejo. Ela tinha cabelos tingidos de um loiro enjoativo, seios enormes, e seu rosto era visivelmente, coberto por toneladas de maquiagem. Ela olhou para meus olhos e sorriu, se aproximou de meu ouvido e sussurrou mais uma vez.

 

“Acordou, baby? Estava te esperando,” ela leva as mãos a meu peito tentando abrir minha jaqueta, me desesperei e tentei a empurrar.

“O q-que você, está, está fazendo?” Perguntei nervosamente. Ela tentou se aproximar mais uma vez, e a empurrei com os braços.

“Tentando brincar com você, baby, não dá para brincar com tudo isso te tapando. Bobo!” Ela dá uma risadinha, e tenta mais uma vez desabotoar minha blusa. “Eu já dei uma olhadinha em você, baby, tão novo e tão lindo,” Ela disse desistindo de desabotoar minha blusa, e se sentando sobre minha cintura.  Ela descaradamente rebolou, em seguida, soltando um som fino e esganiçado. Ela rebolou mais uma vez, mas depois de não receber reação alguma de minha parte, se frustra.

“Pare com isso!” Falo alto tentando a afastar.

“Não, baby, eu quero brincar. Olha o que fez comigo! Vai brincar comigo por bem, ou por mal!” Ela ditou, visivelmente irritada e levou a mão direita a minha calça.

“Não! Para, sai daqui! Para, para!” Disse alto, enquanto a vejo amarrar meus pulsos na cabeceira da cama, ma ela não se abalou, e fez tudo com um sorrisinho nos lábios.

“Vamos lá, baby, colabore.” Ela disse, enquanto abaixou o tronco e colou os lábios em meu pescoço.

Porque não fechei a porta do quarto?

Eu pensei enquanto tentava a afastar, com minhas pernas.

Lágrimas mornas e silenciosas, desciam de meus olhos e escorriam por minhas bochechas. Murmurei milhões de vezes, pedindo para que pare com isso. Mas ela apenas riu, e beijou meu peito, que sobia e descia desreguladamente.

É quando ele aparece.

Sua voz ecoa como um trovão pelo quarto. Minha mente gira, e percebo que ela foi ao chão.

Eu ouvi choro, gritos.

E o vejo jogando a para fora do quarto, e logo em seguida gritou com ela. Ele vem em minha direção e me desesperei, tentando me soltar da cabeceira.

“Agora é sua vez, pivete de merda!”

 

Acordei ofegante e horrorizado. Olhei desesperadamente, de um para o outro, me lembrando que estava em meu novo apartamento em Seul. Levei minha destra ao meu peito que subia e descia descontroladamente. A memória continuava vivida em minha mente, mesmo que por anos eu tenha tentado a esquecer.

    Passei minha mão esquerda por minha testa e couro cabeludo suado. Fechei meu olhos e as memórias voltaram com força. Abri meus olhos e balancei brevemente minha cabeça, tentando esquecer meus pesadelos. Eles não eram muito comuns, esse foi o primeiro pesadelo que tive em meses.

    Ouvi o som do interfone do meu apartamento novo tocar.

Levantei com cuidado, pois minha cachorrinha ainda dormia no canto de minha cama, e calcei minhas pantufas. Dei passinhos rápidos saindo do meu quarto, e passando pelo apartamento. Ele era consideravelmente maior que meu antigo apartamento. Ainda o achava grande demais, mas agora minha condição financeira era melhor, e o apartamento mesmo sendo bem maior que meu antigo, consegui o comprar pelo preço de doze meses de aluguel no meu antigo apartamento. Eu pretendia entrar na faculdade ao lado da minha escola  ano que vem, então comprar o apartamento não me parecia uma má ideia. E com apenas mais três meses de aluguel do apartamento antigo, o apartamento me seria entregue mobiliado. Ele era localizado em meio a outros prédios em Seul, e apenas dez minutos da minha escola, eu tinha que aproveitar.

    O apartamento tinha um pequeno hall na entrada, e a esquerda a sala de jantar, e mais ao lado uma pequena sala, e uma varanda. Saindo da sala, havia um corredor com quatro portas, a primeira a direita o banheiro social, e a esquerda um quarto com duas camas. A segunda porta a direita era um segundo quarto, que eu pretendia transformar futuramente em um escritório, mas que por enquanto, era somente um quarto com uma cama de solteiro e paredes claras. A outra porta pertencia a minha suite, e eu finalmente tinha uma cama king size só para mim. Bom, para mim e Marshmallow.

       Ouvi o barulho de minhas pantufas tocando o chão ecoar pelo corredor, e eu rapidamente alcancei o hall do apartamento, onde meus sapatos estavam. A frente havia a porta da cozinha, e mais ao fundo a lavanderia, com uma máquina de lavar e secadora.

    Levei minhas mãos cobertas pelo pijama comprido, para o interfone.

    “Bom dia,” Eu ensaio um  cumprimento polido ao porteiro, com minha voz de sono.

    “Bom dia, senhor…?” A voz de um senhor chega em meus ouvidos. Mas, o que me chamou atenção foi seu sotaque. É incomum, não era japonês, nem chinês, e também não me parecia indiano. Era um sotaque bem exótico.

    “Park Jimin. Mas, pode me chamar de Jimin.”

    “Senhor Jimin, então. Um caminhão acabou de chegar com suas coisas, senhor,” Finalmente meus livros acabaram de chegar. Eu tinha chegado a dois dias, e por um incidente durante a viagem, o caminhão com as coisas que enviei pelo correio, atrasou.

    “Oh, muito obrigado, senhor, logo mais estou ai!” Disse encerrando a ligação, pegando as chaves do apartamento e colocando meus sapatos.

Abri a porta, e rapidamente entrei no elevador, dando pulinhos com ansiedade. As lembranças ruins já não me perturbavam, havia esquecido delas por um momento.

    Quando alcancei o hall do prédio, passei pelas portas de vidro e andei em direção a portaria. Um senhor de pele levemente morena, olhos negros e cabelos grisalhos saiu da cabine da portaria. Ele não parecia coreano. Ele sorriu docemente para mim, e não pude não o devolver.

    “Olá, senhor Jimin! Está tendo uma manhã agradável?” O senhor grisalho me perguntou doce e calmamente. Mais uma vez seu sotaque me prendeu, seu jeito de falar me da uma calmaria, eu não tinha medo dele.

  “Estou sim, muito obrigado, senhor…?”

“Santos!” Disse alegremente.

“Sa-santos? O senhor é estrangeiro, certo? De onde o senhor é?” Perguntei levantando uma sobrancelha.

“Sim, sou. Eu sou brasileiro senhor Jimin!” Ele disse com um sorriso grande no rosto.

“Brasileiro? Nunca conheci alguém do Brasil," Disse, sorrindo gentil.

“É um prazer ser o primeiro senhor Jimin!” Ele diz sorrindo e se curvando, tirando um chapéu imaginário. Ri levemente de sua ação e vou em direção o caminhão, ajudando os dois homens do correio, levar minhas coisas ao meu apartamento.

 

 [...]

 

    Eu carregava em minhas mãos a última caixa de papelão do caminhão e caminhava em direção às portas de vidro, quando resolvi me virar para me despedir, de meu mais novo porteiro.

    “Até mais, senhor Santos. Tenha um bom dia, e obrigado pela ajuda!” Disse sorrindo para ele, que estava ao lado de fora da cabine da portaria, me assistindo seguir meu caminho até as portas de vidro.

“Não foi nada senhor Jimin! Venha me visitar aqui embaixo quando tiver tempo, eu nunca tenho companhia. Tenha um bom dia!”

“Claro, tchau senhor Santos!”

Quando estava finalmente em casa, eu fui recebido calorosamente por uma Marshmallow agitada e carinhosa. Logo tudo estava em seu lugar, e meu apartamento estava organizado.

Próximo passo: Achar um emprego!

 

 [...]

 

    O Natal chegou, e o senhor Santos praticamente me implorou para o celebrar junto dele e de sua esposa, mas eu ainda não me sentia assim tão confortável em me relacionar com pessoas. Eu tinha resolvido o visitar uma vez ou outra, e cada vez me sentia mais confortável. Eu ainda não conhecia sua esposa, então tive que recusar o seu convite. Então mais uma vez no Natal, minhas companhias foram Marshy, meus livros e as estrelas.

Janeiro nos agraciou com sua chegada, e eu precisava de um emprego.

Minhas tardes eram passadas na companhia de Marshy e as vezes senhor Santos, que eu descobri que o primeiro nome era Severino. Eu adorava descer junto de Marshmallow e passar as tardes ouvindo o senhor Santos me falar sobre o seu querido Brasil. Ele vinha de um estado chamado Minas Gerais. Ele dizia que sua mulher era a melhor cozinheira do mundo, e eu precisava comer o mingau de milho verde dela, e obviamente o frango com quiabo, palavras dele. Ele dizia sobre os encantos do Rio de Janeiro, e como quando era criança cresceu em uma pequena cidade chamada Angra dos Reis, na casa de sua avó, e que as praias mais bonitas que havia visto, foram lá.

Me falou também de São Paulo, que mesmo não sendo a capital do Brasil, se assemelhava muito a Seul, uma cidade grande. A cada história, eu tinha mais vontade de visitar esse país que ele falava tanto. Ele disse que veio para Coreia do Sul quando tinha seus vinte e cinco anos, e se apaixonou por sua esposa Maria, cujo o pai era Coreano, e depois da morte da mãe aos quinze, se mudou para Coreia do Sul com seu pai.

Eu contei a ele sobre minha procura por um trabalho, e ele me disse que sua esposa tinha uma pequena lanchonete apenas alguns quarteirões de distância da minha escola. Ele me encorajou a ir, e para não me preocupar que ele ficaria de olho na Marshy por mim.

A senhora Santos era muito parecida com a senhora Cho, eu me sentia confortável com as duas. As duas tinham olhos bondosos e sorrisos doces, que me lembravam a minha falecida mãe. Embora em aparência, elas não se pareciam em nada. A senhora Santos, não era muito gordinha nem muito magra, tinha pele amorenada, cabelos curtos lisos e negros, e belos olhos verdes. Eu amava trabalhar naquela lanchonete com a senhora Santos, que gostava de me chamar de netinho Jimin, que descobri que significava pequeno son-ja em coreano. Amava também o fato de seu pai não ter a ensinado coreano quando pequena, pois amava o seu sotaque e jeito calmo de falar, me dava uma calmaria. Ela nunca teve filhos, infelizmente não podia engravidar, mas, disse que gostaria de ter um neto como eu.

“Mas, a senhora só me conhece há quase três meses. Como pode ter tanta certeza disso, Senhora Santos? Eu posso muito bem ser um assassino!” Eu disse naquele dia, enquanto a ajudava a limpar a lanchonete, para podermos ir embora. Sempre a ajudava a fechar a lanchonete.

Mas, o que ela disse em seguida me pegou de surpresa.

“Oh netinho Jimin, eu não preciso te conhecer a anos para saber de como seu coração é puro e bondoso. Meu querido, você traz em seu olhar, uma grande dor escondida, eu percebi. Mas eu vejo uma pequena fagulha de esperança neles! Seja lá o que aconteceu de ruim em seu passado, meu filho, você ainda sorri! Você é forte! Por isso que digo, se eu tivesse um neto, queria que ele fosse igual a você, Jiminzinho!” Ela tinha um sorriso iluminado em seu rosto, e seus olhos transbordavam carinho e bondade. Na hora eu não tinha entendido a última palavra, mas depois ela me explicou que era um diminutivo de Jimin, em sua língua.

Eu tenho certeza que estava vermelho, pois minhas bochechas estavam queimando, e inesperadamente uma única lágrima caiu de meu olhos. Era a primeira vez que eu deixava uma lágrima cair de meus olhos, desde meus treze anos. Eu havia me proibido de chorar, e aquela lágrima era o máximo que eu conseguia soltar.

Ela sorriu mais uma vez, e me envolveu em seus braços quentes e gordinhos. Foi o primeiro abraço que eu recebi em quase cinco anos, e o que senti foi indescritível e maravilhoso. Era diferente dos abraços de minha mãe, ou de minha antiga professora.

Era isso que chamavam de abraço de vó?

Eu me sentia, amado.

“Senhora Santos,” Disse baixinho, com a cabeça enterrada em seu ombro macio, ela era mais baixinha que eu.

Sim, querido?” Ela respondeu docemente, fazendo carinho em meus cabelos castanhos.

 “Como se diz, hal-meo-ni, em brasileiro?” Perguntei baixinho, e ela deu uma risadinha.

“Não é brasileiro netinho Jimin, é português!” Ela deu uma risada gostosa, e me abraçou mais forte.

“Oh, quer dizer, como se diz, hal-meo-ni, em português?” Disse constrangido.

“É vovó, Jimin.”

Vo-vôvo?” Disse confuso, e ela dá mais uma risadinha.

“Não, vovó,Disse calmamente.

Vovó?” Ensaiei meu português.

    “Sim! Isso, você falou a palavra perfeitamente! Tem certeza que não é um neto meu perdido? Ou um brasileiro na vida passada?” Ela brincou, me fazendo rir.

“Obrigado, vovó Maria.”

 

[...]

 

Ouço choro, gritos.

E o vejo jogando a para fora do quarto, e logo em seguida gritar com ela. Ele vem em minha direção e me desespero, tentando me soltar da cabeceira.

“Agora é sua vez, pivete de merda!”

    Acordei ofegante.

O mesmo sonho. O mesmo pesadelo horripilante. Aquela memória não me  assombrava há tempos. Eu não tinha pesadelos há dias, minha vida estava leve desde que, vovô Severino e vovó Maria eram parte de minhas manhãs, tardes e começo da noite.

 Eu tentava me acalmar, e respirar normalmente, mas as memórias voltavam como flashes. Depois daquela noite, eu não conseguia mais dormir de porta aberta, não até Marshmallow começar a dormir comigo.

Falando da bolinha, sinto sua linguinha lamber meu dedos e ela subir em meu colo, ela lambeu meu pescoço me fazendo rir. Decido empurrar a memória horrível de meus pesadelos para o fundo de minha mente, e aproveitar minha bolinha de pelo.

Vejo seu rabinho branquinho e felpudo, balançando de um lado para o outro, enquanto ela lambia meu rosto. Levei minhas mãos ao seu corpinho, e a tirei de cima de mim, dando leve risadinhas. Trouxe a perto de mim, e dei um breve beijinho em sua cabeça.

“Olha quem acordou também! Dormiu bem Marshy?” Pergunto rindo, mesmo sabendo que não terei uma resposta além de um latido fraquinho. Mas sei que ela me entende, de algum jeito.

A tela de meu celular se iluminou, e logo o alarme tocou.  Just Breathe do Pearl Jam toca, e o som calmo do violão inunda o quarto, e eu penso que preciso seriamente trocar de toque de alarme. Meu primeiro dia de aula seria daqui dois dias, e é impossível acordar com essa música tocando, é bem provável que eu durma mais profundamente.

Oito da manhã.

Eu planejei comprar o material que precisava para escola hoje, já que vovó Maria me deu uma folga hoje. Então tirei força do além, e me separei de Marshy e me levanto para tomar um banho. Abri a porta do banheiro e me despi de minha roupa. Abri o boxe e girei o registro da água. A água quente em contato com minha pele me acalmou, e comecei meu ritual de preparação para todas as vezes que tenho que sair de casa. Eu penso em coisas boas, em pessoas boas que conheci ao longo do caminho, como a vovó Maria e o vovô Severino. Mas, também reforço em minha mente que nem todos são assim, então não posso confiar em ninguém. As pessoas que são mais legais, podem ser as piores.

Ensaboei meu corpo, e lavei meus cabelos. E depois de me deixar a água levar a espuma embora, me enxuguei e me vesti com roupas leves, era primavera. Me despedi de Marshy com um abraço e sai em seguida.

    Vovô Severino não estava na portaria hoje, pois as sextas ele ajudava vovó na lanchonete. Eu costumava os ajudar, mas a vovó insistiu em me dar a folga, porque minhas aulas logo voltariam.

 

[...]

 

    Eu estava no shopping, eram quase nove da manhã e o shopping não estava cheio, poucas pessoas iam ao shopping em plena sexta-feira às oito e cinquenta da manhã. O que eu agradecia a Deus, quanto menos pessoas melhor.

    Passei em todas as lojas que precisava, e parei na praça de alimentação por volta da onze da manhã, para tomar um milk-shake. Nenhum incidente havia acontecido, então estava mais um pouco relaxado na cadeira da praça de alimentação. No máximo dez pessoas se encontravam lá, então me permiti abaixar um pouco a guarda, quando um grupo de adolescentes barulhentos entrou na praça de alimentação. Eu me assustei, muitas pessoas me deixam em alerta, e eles estavam em seis. Eu apertei meu copo de milk-shake, e me encolhi um pouco na cadeira. Eles ainda não tinham passado por mim, então me permiti os observar.

    Eles eram todos mais altos que eu. O mais baixo entre eles tinha os cabelos pintados de um verde menta, ele estava de mão dadas com um menino alto, que não parava de sorrir e dar risadas escandalosas. Na frente deles estava o mais alto de todos, ele tinha os cabelos pintados de rosa, e fazia cócegas em um menino de aparência mais velha. E mais atrás, haviam dois meninos altos, um bem barulhento de cabelos castanhos, que tinha o braço por cima dos ombros do menino ao seu lado, esse que apenas assistia tudo com um pequeno sorriso nos lábios finos. Ele tinha um rosto muito delicado e branco, mas um corpo que não condizia com aquilo, ele era muito alto.

    Eles seguiam fazendo barulho pela praça de alimentação, e quando  passaram próximos de minha mesa, um arrepio subiu pelo meu corpo. Peguei  meu milk-shake e minhas sacolas, e sai andando da praça de alimentação.  

 

 [...]

 

Fui despertado de meus sonhos, por meu despertador. É hoje. Meu primeiro dia de aula em Seul.

Respiro fundo, e me sentei na minha cama, passando meus dedos por meus cabelos, eu estava ansioso. Me levantei e fui em direção ao  meu guarda roupa e vi Marshmallow me seguir. Ri levemente enquanto via seu rabinho balançar de um lado para o outro. Abri meu guarda roupa, pegando o uniforme escolar em minhas mãos.

Banho tomado, café da manhã devorado, material guardado. Eu estava pronto. Não dava mais para adiar, eu escolhi isso.

“É Marshy, acho que é isso,” Disse pegando a cadelinha no colo e indo em direção ao elevador. Apertei o botão do térreo, e assisti os dezessete andares indo embora, e finalmente o térreo foi alcançado. Apertei Marshmallow mais uma vez, enquanto passava pelas porta de vidro, e bati na porta da cabine da portaria.

“Oh, Jiminzinho! Pronto para o primeiro dia de aula?” Vovô  Severino me recebeu com um de seus abraços reconfortantes e olhos cor de café bondosos, Marshmallow latiu e lambeu seu rosto.

“Oi pra você também, Marshmallow! Você vai me fazer companhia hoje?” Ele perguntou, fazendo carinho em seu pelo.

“Se o senhor não se importar vovô,” Disse apertando Marshy contra meu corpo, e recebi um sorriso em resposta.

“Mas é claro que não, Jiminzinho. Maria estava certa, você pronunciou muito bem vovô,” Ele diz rindo, me fazendo ri. Eu passo Marshy para seus braços.

“Me desculpe Marshy, não posso te levar para escola, mas logo eu volto, okay?” Disse acariciando seu pelo.

“Vai lá Jimin, e faça amigos, sim?” Assinto com a cabeça e me despeço dos dois, e segui meu caminho para escola. Eu odeio mentir, mas tive que mentir para o vovô Severino, eu sabia que não  faria amigos, pois não conseguia.

Mas ninguém precisava saber disso.


 

 

 

 

 


Notas Finais


Aqui o link do apt do Jimin:http://cdn1.mundodastribos.com/31111-Planta-de-casas-modernas-24.jpg
O que acharam dos novos avós do Jimin? Eu amei eles sério!(。>﹏<。) E essa aparição dos bangtan boys?! Próximo capítulo eles se encontram oficialmente! Me digam o que vcs acharam sério. Eu sei q a fic meio q flopou mas eu ainda tenho esperanças! Então compartilhem o q acham! Sério!
Beijos (•ө•)♡


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