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História Before And After - Clarke Griffin


Escrita por: LeeYaar

Notas do Autor


Hi Babes!
Desculpem eu não ter postado ontem, mas é que eu estava impossibilitada por conta de: Bebi pra caralho no sábado e ontem eu tava tipo os zumbis de TWD. Enfim, mas agora voltei 🙆
Boa leitura! 😘😘

Capítulo 10 - Clarke Griffin


10 ANOS MAIS TARDE

-Clarke, você vai se atrasar!

A loira levanta mesmo sem a mínima vontade e toma banho, faz sua higiene matinal e se olha no espelho, hoje será o início de uma nova vida, em um novo lugar, conhecer novas pessoas.

-Filha, você nunca vai chegar lá desse jeito!

Clarke desce as escadas e encontra Abby arrumando a mesa de café da manhã, com aquele sorriso enorme no rosto e pronta pra lhe dar aquele abraço de mãe.

-Mãe, não precisava disso tudo, eu sei me virar. - a mais nova diz, mesmo adorando a ideia de ser mimada.

-Toma, fiz seu lanche. Se precisar de alguma coisa pode me ligar. Te amo, filha, boa sorte.

Clarke se despede da sua mãe e agradece que pelo menos no seu primeiro dia de residência Abby esteja lá pra torcer por ela. Mas fica triste quando lembra que terá que se despedir novamente dá mais velha daqui a alguns dias.

[...]

-Bem vindos ao nosso programa, espero que se adaptem bem e que não se arrependam da escolha. - quem dizia era uma mulher com um rosto não muito estranho, Clarke desde que chegou havia tentado lembrar de onde conhecia aquela mulher - Infelizmente hoje é o dia de folga da médica que sempre apresenta o hospital a todos, mas se vocês não se importarem, eu estou encarregada disso hoje. Meu nome é Octávia, eu sou cirurgiã geral e espero que o nosso hospital seja tanto quanto vocês imaginaram. Bem vindos a Polis!

Palmas ecoam pelo enorme auditório e separados em grupos os internos conhecem cada espaço do hospital, que não eram poucos. Clarke estava fascinada com o tamanho daquele lugar, todos os equipamentos que ela sempre sonhou trabalhar, os médicos mais bem premiados e pensar que um dia ela poderia fazer parte dessa equipe a deixava excitada.

-Você parece uma criança no seu primeiro dia de aula. - um garoto se aproxima de Clarke e estende a mão - Prazer, sou John Murphy.

-Clarke Griffin.

-Oi, Clarke. O que te trouxe pra esse programa? - o garoto diz ainda empenhado em puxar assunto.

-É um dos melhores de Seattle, né? Então... - Clarke diz ainda tentando lembrar do rosto da tal Octávia de mais cedo.

-Boo! - alguém diz ao lado deles e John se afasta revirando os olhos - Acho que ele não foi muito com minha cara. - a mulher diz oferecendo sua mão para Clarke - Hey, sou Octávia, mas você já sabe.

-De onde eu te conheço?

-Como posso dizer? - a morena diz procurando palavras - Eu era o brinquedinho de Lexa na época da faculdade.

-Oohh, verdade! - a loira finalmente se lembra e abraça a outra - Pensei que você fizesse administração.

-Não, na verdade eu fazia medicina, eu conheci Lexa no refeitório da faculdade. - Octávia avalia a expressão de Clarke - Até que começamos a comer mais do que a comida de lá.

-Me poupe dos detalhes. - a loira diz anotando algo em seu caderninho.

-Vai dizer que ela também não te comeu gostoso? Ela é ótima de cama. - Clarke faz uma careta - Tudo bem, sem Lexa então. E você, seguiu os passos da mãe médica? - a loira apenas assente - O que tá anotando? Não estou falando nada que seja útil pra sua formação aqui.

-Todo staff daqui é assim folgado e falador que nem você? - Clarke diz guardando seu bloquinho no jaleco.

-Vem comigo. - a loira sem ter muita opção seguiu Octávia até uma das salas que ela imaginou ser pré cirúrgica - Clarke, esse é o Sr. Thatcher, 45 anos, chegou hoje com dor de estômago aguda. Descobrimos que são pólipos de cólon não tratados, que o deixavam muito fraco. Qual o primeiro passo?

-É comum fazer a remoção ainda durante a colonoscopia com um pequeno laço que está preso ao aparelho da colonoscopia e que corta o pólipo pela base. No entanto, quando o pólipo é muito grande, pode ser necessário fazer uma pequena cirurgia para facilitar o acesso ao pólipo e retirar todo o tecido afetado. - Clarke diz quase que sem respirar.

-Okay, parece que teremos uma pequena cirurgia então. - Octávia diz animada pelas palavras da garota - Quer assistir, Griffin?

[...]

Clarke olhava atentamente a cada ferramenta que Octávia utilizava, o jeito que ela utilizava e aquilo tudo a fascinava. Era como um balé, os enfermeiros, a instrumentadora, a anestesista, todos pareciam dançar uma música, no mesmo ritmo, ao mesmo tempo.

Depois da cirurgia Octávia apresenta alguns colegas a Clarke e a convida para almoçar em uma mesa com alguns deles.

-Já tem uma formação em mente? - Wells Jaha, um residente do primeiro ano, a questiona.

-Na verdade eu pensei em cirurgia geral, cardíaca, ortopédica ou pediátrica, não sei. - todos riem com a indecisão de Clarke - Mas tenho bastante tempo pra pensar ainda.

-Cardiologia é minha área, eu posso te ajudar em alguma coisa. - quem diz é a loira em frente a Clarke na mesa, ela havia se apresentado como Niylah.

Octávia lança um olhar estranho para a mulher que dá de ombros e antes que Clarke pudesse falar algo, uma criança entra no refeitório e animada pula no colo de Octávia.

-Hey, baixinha. - a morena diz animada distribuindo vários beijos na garota que usava um quimono e o cabelo castanho preso em um rabo de cavalo - Cadê sua mãe?

-Elas foram me ver no karatê, acredita? - a menina diz animada e fica de pé ao lado da mesa - Eu tenho uma faixa amarela, tia O.

-Tô vendo, é uma faixa muito bonita. - Octávia diz e a garota abre um enorme sorriso.

-Oi, Wells. Oi, Niylah. - a pequena diz abraçando cada um e para quando chega em Clarke - Eu sou Adria.

-Prazer, Adria, eu sou Clarke.

-Seu cabelo é lindo, Clarke. Posso pegar? - Adria não esperou a permissão da loira e começou a sentir as leves ondas loiras - Bom, tenho que ir. Mamãe foi no escritório organizar uns papéis e se eu não chegar antes dela, o Aden vai me entregar. Tchau, tia O! - a garota diz correndo em direção à saída.

-Que fofa, quem é? - Clarke diz sobre a garota.

-Afilhada da Octávia e mascote do todos os outros médicos. - Wells diz - A garota quase manda nesse hospital.

-Entendo, eu adorava explorar o hospital que minha mãe trabalhava no Oragon. - Clarke diz e escuta um bipe, Niylah pede licença para atender o chamado e sai.

-Bom, preciso ver um paciente. - Octávia diz terminando seu suco - E eu como superior de vocês acho bom que voltem ao trabalho o mais rápido possível. - Wells sorri e Octávia pisca, saindo do local.

-Então, está interessada nela? - o garoto pergunta a Clarke que junta as sobrancelhas em questionamento - A Octávia, está interessada? Ela não costuma trazer pessoas pra nossa mesa, a não ser que esteja interessada nelas.

-Oh, na verdade a gente se conheceu há um tempo. - a loira diz e Wells assente - Somos só amigas, eu acho.

-Que bom, quer sair comigo então?

-Que direto você, né? - Clarke diz arqueando uma das sobrancelhas.

-Se tem uma coisa que a gente aprende em um hospital grande como Polis é que alguém morre todos os dias e o que impede que sejamos nós? - Wells diz se levantando - Um dia sem morte é uma dia bom, Clarke. Então se você não tiver morrido no final do dia, eu saio às 21hs.

Clarke observa o rapaz se afastar e pensa sobre finalmente amar alguém depois dos 15 anos, porém sorri e descarta totalmente a possibilidade. Depois de Lexa ela havia se entregado aos estudos e esquecido totalmente de sua vida amorosa. Houve algumas transas com algumas pessoas aleatórias, mas nada sério. Isso não a incomodava, era uma vida legal a se levar.

[...]

Após pensar bastante no assunto, Clarke decidiu sair com o Wells. Seu dia foi cheio, ela conheceu algumas pessoas, tanto pacientes como médicos, e anotou bastante coisas em seu bloquinho, matérias de médicos que trabalhavam ali, técnicas de sutura entre muitas outras coisas, afinal, nunca iria desperdiçar a chance que estava tendo.

Mas ao final do dia, como havia sido convidada, a loira encontrou Wells em um bar ali perto, os dois beberam e conversaram sobre suas vidas pessoais e ideais de carreira. Clarke não estava nem um pouco a fim de ter algo mais do que sexo com o garoto, porém ele parecia bem mais interessado em que aquilo fosse romântico e duradouro.

-Que tal irmos pra o meu apartamento? - Clarke oferece terminando seu martini.

-Sério? - Wells diz juntando as sobrancelhas e a loira assente estendendo a mão para que o outro a seguisse.

Wells estava de carro, não que precisasse já que o apartamento de Clarke era relativamente perto. Mas mesmo assim o rapaz decidiu que não seria um boa ideia andar à noite. Sem muito papo eles chegaram ao local e Clarke já tinha um leve arrependimento surgindo quando estava no elevador e Wells parecia mais um boneco de cera.

A loira não era muito acostumada a tomar a iniciativa com homens, mas considerando que o rapaz estava tenso para um caralho, ela poderia fazer esse esforço. Assim que o elevador para no seu andar, ela puxa o garoto para um beijo sedento até a porta de seu apartamento, o beijo é interrompido apenas para que Clarke abrisse a porta e continuou até chegar ao quarto.

Os beijos e carícias continuaram na cama e a loira decidiu que era chegada a hora de acabar logo com essa enrolação, não que estivesse ansiosa, só queria que a noite não fosse perdida. Clarke desliza sua mão para debaixo da calça do garoto e sente seu membro meio duro, um tamanho considerável. Decide então adiantar as coisas e começa o masturbando com a mão, pra depois dar leves lambidas na glande.

-Okay, espera. - Wells diz levantando da cama.

-O quê? - a loira diz estranhando a reação.

-Nada, pode continuar. - o rapaz diz e volta a se deitar na cama.

-Você tá brincando, né?

Wells não responde, e Clarke resolve continuar com a esperança de que ele goze e saia logo dali e funcionou, pelo menos a parte de ele gozar. Depois dos minutos de decepção que passara, Clarke pega o celular e vê a última mensagem mandada por Raven: "Você não perde tempo, hein? Me liga quando se decepcionar"

[Clarke 1:00am] Amiga, foi horrível.

[Raven 1:01am] Defina horrível...

[Clarke 1:01am] Me parou no meio do oral e depois pediu que continuasse como se nada tivesse acontecido, o pau dele é até grande, mas não faz nada além de entrar e sair, gozou e caiu morto do meu lado.

[Raven 1:02am] Espero que a parte de "morto" seja só brincadeira kkk Mas credo, ele não fez nem um oral? Deu umas dedada ou sei lá? Eu falei pra você pra investir nas mulheres

[Clarke 1:02am] E eu espero que ele tenha morrido de verdade kkkk

[Raven 1:03am] Foge daí, amiga!

[Clarke 1:03am] Ele tá na minha casa

[Raven 1:04am] Que droga, joga ele pela janela, ou manda de volta pra o hospital pelo correio kkkk

[Clarke 1:04am] Se você tivesse aqui poderia me ajudar. Mas enfim, preciso dormir, tenho plantão amanhã.

[Raven 1:04am] Eu estou no meu plantão em Arkadia :p Quem sabe daqui a umas semanas eles reconsiderem minha admissão em Polis e eu possa te ajudar com seu dedo podre para homens?

[...]

O despertador acorda Clarke junto com os bipes do aparelho em cima do criado mudo. A loira olha rápido a tela dos aparelhos, suspira e volta a se deitar, vê o rapaz ao seu lado e começa a desconfiar de ele estar realmente morto.

-Clarke, você vai se atrasar! - Abby diz entrando no quarto e a loira se apressa em em pedir que a mãe fale baixo - Clarke, esse é o Wells Jaha? - Abby diz mais baixo do que antes.

-Conhece ele?

-Na verdade o pai dele é um velho amigo. - Abby diz se aproximando - Ele fode bem?

-Mãe! - Clarke repreende a mulher que suspende o cobertor do rapaz ao lado e arquea as sobrancelhas - Terrivelmente mal.

-Que pena, parece ter um instrumento legal. Vamos, fiz seu café da manhã. - Abby diz e sai do cômodo. Clarke sorri largo e acompanha sua mãe.



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