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História Before And After - After 01


Escrita por: LeeYaar

Notas do Autor


Hi Babes!
Desculpa não ter postado ontem, dias de segunda e quarta são complicados pra eu postar, mas vou tentar postar todo dia a partir de hoje. Espero que gostem o capítulo.
Boa leitura! 😘😘

Capítulo 12 - After 01


-Quanta dor estava sentindo, de 0 a 10? - Lexa pergunta ao garoto deitado na cama.

-Acho que 7. - Johnny responde entediado - Eu quero parar o tratamento.

-O quê? Por quê? - Lexa diz parando de escrever na ficha do paciente.

-Meus pais estão sofrendo com isso, eu estou sofrendo com isso. Qual o sentido de manter vivo alguém que está esperando a morte?

-Johnny, você tem todo o direito de não querer continuar o tratamento, mas saiba que eu torço pra que você viva ainda muitos anos. - Lexa se senta na ponta da cama - E tenho certeza que os seus pais esperam que a qualquer momento um milagre aconteça e o filho deles não precise mais de todas essas máquinas, tratamentos, enfim. Manter você vivo é o meu trabalho e o desejo dos seus pais, quero que seja o seu também.

Lexa sai da sala e encontra Lincoln no corredor, ela agradece a ajuda no dia anterior e os dois conversam sobre alguns pacientes. Depois de se despediram, Lexa desce um andar e avisa a Ingrid, mãe de Johnny, que já pode visitar o filho.

-Lexa!!!! - Octávia diz animada quando sua amiga encosta no balcão de recepção - Fiquei sabendo que o Johnny voltou, sinto muito. - Lexa sorri fraco e sussurra um "eu também" - Mas olha, o Wells está escravizando os internos, acho que você criou um monstro.

-Também acho, vi ele saindo com a Clarke ontem à noite.

-Sério? O garoto não perde tempo, isso foi eu quem ensinou. - Octávia diz orgulhosa e pisca para a enfermeira na recepção que revira os olhos - Leva isso no laboratório pra mim? - ela diz suspendendo algumas amostras de sangue para Lexa que arquea uma sobrancelha - Que foi? Você é chefe de cirurgia, eles adiantam o resultado se você mandar.

-Você não muda nunca, Octávia. - Lexa diz recusando a proposta e chamando Wells pelo bipe, o garoto chega em poucos minutos - Preciso de um de seus internos.

-Bom, uma acabou de ir pegar café pra mim, eu posso pedir pra ela te procurar quando terminar. - o rapaz diz escondendo as mãos no bolso do jaleco.

-Acho que ela quer uma interna específica. - Octávia diz sorrindo e sai do local.

-Ainda não entendi como posso ajudar a senhora, Dra. Woods.

-Clarke Griffin.

-Oh, ela está na clínica suturando um paciente, acabei de vir de lá.

-Mande ela me ver na minha sala quando terminar, deve ter o número dela, só mande uma mensagem. - Lexa diz e se retira, deixando Wells com um olhar confuso.

A morena pega o elevador e aperta botão do 3° andar onde ficava mais a parte administrativa. Alguns passos saindo do elevador era a sua sala, que estava tão bagunçada quanto ela havia deixado no dia anterior, a noite foi longa e Lexa ao menos teve tempo de arrumar aquilo. Aos poucos ela coloca todos os porta retratos e os papéis sobre a mesa. Lexa está de costas para a porta quando escuta uma voz que lhe arrepia o corpo.

-Então você é a mulher mais poderosa do hospital? Desculpa entrar assim, você parece ocupada, mas é que o Wells disse que... - Clarke está dizendo quando a outra se vira - Oh, meu Deus. Lexa? Ah... Você... clareou o cabelo?

-Só as pontas. - a morena diz estranhando a pergunta e franzendo a testa - Mas enfim, bem vinda ao Polis Hospital. - a loira assente e um silêncio estranho permanece por um tempo na sala - Se sente, por favor. - Lexa aponta a cadeira em sua frente e a loira atende o pedido - Bom, na minha cabeça tinha sido algo muito menos constrangedor. Vamos começar de novo? - a morena estende uma das mãos para Clarke - Eu sou Lexa, membro do conselho, chefe de cirurgia e cirurgiã pediátrica.

-Clarke Griffin, interna, mas você já sabe. - a loira diz - Pelo jeito você quem cuidou da minha admissão também.

-Provavelmente. - Lexa diz estreitando os olhos e dando seu sorriso fechado - Bom, Clarke Griffin, eu preciso te fazer uma pergunta. Qual sua relação com Wells Jaha?

-Como assim? Quer dizer, ele é só filho de um amigo da minha mãe, a gente nem tinha contato até ontem. - Lexa sorri e sussurra: "E bota contato nisso" - Desculpe?

-Nada, eu estava falando sozinha. Eu entendo que o nosso hospital seja repleto de pessoas bonitas, inteligentes, assim como eu, mas... temos uma regra, que o Wells inclusive conhece, que é não transar com seus superiores ou vice e versa. Acredite, já tivemos bastante problema quanto a isso. - Lexa diz encarando a loira nos olhos, Clarke continua com a expressão neutra - Wells tem uma DST bastante grave.

-O quê?! - Clarke diz se levantando da cadeira.

-Brincadeira. - Lexa diz sorrindo largo - Mas agora eu tenho certeza que você transou com ele, e sem camisinha, que feio, Clarke.

-A senhora mandou me chamar? - um rapaz em pé na porta diz ao chegar.

-Você não pode brincar com essas coisas! - Clarke ignora o rapaz e continua indignada.

-Mandei sim. - Lexa diz levantando da cadeira e se sentando na mesa - Clarke Griffin, esse é Jasper Jordan, um dos meus mais bem sucedidos pupilos, ele vai ser seu novo residente.

-Por quê? - a loira diz franzindo a testa.

-Porque eu quero que ele seja. - Lexa sussurra encarando fundo os olhos de Clarke.

-Ótimo. - a loira sussurra de volta, enrijece o maxilar e sai da sala.

-Está dispensado, Jasper. Guie sua nova interna.

O rapaz assente e sai do escritório, Lexa se vê novamente sozinha naquele mar de papéis e burocracia. Quando chega a hora do almoço, como sempre, a mesa é ocupada por Wells, Octávia, Lexa, Niylah e agora Clarke.

-Pelo jeito não posso deixar internas com você, Wells. - Lexa diz provocando o rapaz.

-Culpado. - ele diz e todos na mesa riem, menos Clarke - Mas olha, aquela Ontari passou o dia todo atrás de mim, de verdade.

-Então todo mundo quer a piroca de ouro? - Octávia diz revirando os olhos e Wells assente e levanta para buscar mais alguma coisa na cantina - O que achou, Clarke? - ela sussurra depressa assim que o garoto sai.

-Como assim? - a loira se finge desentendimento - Do quê?

-Todo mundo viu vocês saindo ontem à noite, garota. - Niylah diz - Aproveita que ele saiu e fala logo.

-Pode falar, Clarke, o que é dito na mesa, morre na mesa. - Lexa encoraja sorrindo.

-De verdade? - todas na mesa assentem - Eu diria que é grande, bonita, porém decepcionante. Eu contei cinco minutos até ele cair morto do meu lado.

-Sério? - Niylah diz surpresa.

-Bom, eu não sei se deveria estar falando sobre isso. - a loira diz coçando a nuca.

-Isso o quê? - Wells volta com dois frascos de pudim, um deles ele oferece a Clarke.

-Ela não gosta de pudim. - Lexa diz encarando a loira com o seu famoso sorriso de lado.

-Não gosto, foi mal. - Clarke diz dando de ombros.

Todos olham de Clarke para Lexa como se as duas escondessem o maior segredo do mundo e as duas se encaravam como se quisessem roubar os segredos uma da outra.

-Opa, cheguei na hora certa! - alguém chega puxando uma cadeira e quebrando o clima estranho ali - Parece que temos sangue novo. - diz olhando para Clarke.

-Que surpresa você aqui hoje, Anya. - Wells diz oferecendo a ela o pudim.

-Que cavalheiro, mas você sabe que eu prefiro mulher, né? - Anya diz e todos na mesa riem - Mas estou aqui para cobrar da minha preciosa irmã os papéis do caso Washington.

-Droga, eu esqueci completamente. - Lexa diz fazendo uma careta - Juro que vão estar nas suas mãos antes que o sol se ponha!

-Sem problemas, ainda temos tempo. - a mais velha diz e se vira para Clarke - E essa, quem é?

-Clarke Griffin, uma de minhas internas. - Wells diz orgulhoso - Quer dizer, agora ela é interna do Jasper, O Esquisitão! - diz num tom dramático.

-Que preguiça da sua briga besta com o Jasper. - Octávia diz bufando.

-Espera, Clarke Griffin, a ex de Lexa? - Anya diz sorrindo - A que fez minha irmã tremer de medo toda vez que via uma viatura?

-Não enche, Anya. - Lexa diz e joga uma batata frita na irmã.

-Ex de Lexa? - Wells franze a testa.

-Faz muito tempo. - Clarke se explica - Mas é bom finalmente ligar o nome à pessoa, Anya.

-Bom, agora eu tenho uma cirurgia. - Niylah diz se levantando - Gostaria de assistir, Clarke? Quer dizer, se não tiver ocupada.

Clarke não pensa duas vezes antes de se levantar com a maior animação do mundo, como se estivesse prestes a ver algo raro e precioso.

-Bom, acho que a Costia acabou de ganhar mais uma concorrente. - Anya diz quando as duas saem, fazendo todos rirem e Lexa revirar os olhos.

-Precisam de mim na emergência. - Lexa diz conferindo o pager.

-E de mim também. - Octávia diz terminando sua salada e seguindo para a emergência com Lexa.

Aos poucos a mesa se esvazia até sobrar apenas Anya que sobe alguns andares até o escritório de Lexa, remexe alguns papéis e acha o que procura (e o que não procura também).

-Lexa sabe que você está mexendo nas coisas dela? - ao reconhecer a voz, Anya revira os olhos.

-Lexa sabe que você está me vigiando?

-Calma, não tô aqui pra brigar. - Echo diz entrando no escritório e se sentando na mesa - Quero saber quem é aquela interna loirinha e por que está todo mundo falando que Lexa está caidinha por ela?

-Echo, eu sei que você é muito empenhada em conquistar a minha irmã, mas será que ainda não percebeu que não consegue? - Anya suspira - Olha, eu não me lembro de sequer uma vez Lexa ter se entregue a alguém exclusivamente e até quando tentou, com Clarke, ela a traiu.

-Lexa só não percebeu ainda, mas eu sou a mulher de sua vida. - Echo diz encarando algo em sua frente - Costia foi idiota de aceitar esse tipo de coisa, mas eu sei como segurar uma mulher.

-Boa sorte, Echo. Se você conseguir que Lexa tenha um relacionamento fechado com você, eu te dou o meu cu. - Anya diz e sai do cômodo sorrindo.

[...]

Clarke está vigiando há horas uma criança que engoliu uma bola de gude, isso nem seria ruim se ela não tivesse que mexer nas fezes do paciente a procura do objeto. Depois de quatro horas finalmente o corpo estranho é expelido e a loira pela primeira vez acredita que Deus existe.

Após tomar um banho e fazer mais algumas anotações, Clarke está andando pelos corredores quando avista Lexa conversando com alguém na recepção, pelas roupas da morena e a expressão do senhor em sua frente, alguém havia morrido. A loira espera Lexa se afastar e ir para o elevador.

-Hey, preciso falar com você. - Clarke diz segurando a porta do elevador.

-Já? Pensei que ia demorar mais um pouco. - Lexa diz com um sorriso lascivo e a loira vira os olhos, entrando na caixa de metal.

-É só que... eu preciso que aceite uma amiga minha aqui.

Assim que Clarke termina de falar a morena cai na gargalhada, elas eram as únicas no elevador, mas parecia que 20 pessoas estavam rindo ao mesmo tempo. Depois de um tempo Lexa respira fundo e fala:

-Quer que eu faça uma admissão em seu nome? Você é uma interna.

-Eu sei, mas é a Raven, você lembra dela, né? - Clarke espera uma confirmação, mas a morena está ocupada, colocando seu jaleco, tirando sua touca e arrumando os cabelos nos ombros - Ela está no programa do Arkadia e quer vir pra cá.

-Okay. - Lexa diz e aperta o botão que para o elevador fazendo soar um alto alarme - Digamos que eu possa admitir sua amiga num programa de internato. O que eu ganho com isso?

-Mais um interno empenhado que trará uma boa imagem para o hospital(?)

-Eu estava pensando em algo mais do que isso. - Lexa diz encurralando a loira no canto do elevador e avaliando seu corpo.

-Achei que era proibido relações íntimas com superiores. - Clarke diz mesmo que os olhos verdes da outra a tivessem a intimidando.

-E quem disse que eu falava de sexo? - a morena se afasta, volta a apertar o botão que libera o elevador e pega um pirulito no bolso de seu jaleco (que há um guaxinim muito fofo bordado), desembala e põe na boca - Vou pensar no seu caso. - ela pisca e sai do elevador.

Clarke permanece parada observando Lexa se afastar, quando a porta do elevador volta a se fechar ela se estapeia e amaldiçoa o poder que aquela mulher tem sobre ela, como sua proximidade lhe deixa nervosa e seus olhos a hipnotizam, como seu sorriso lhe dá vontade de sorrir e todos os seus movimentos a provocam.

A loira desce do elevador no andar dos dormitórios e seu celular começa a tocar, na tela aparece: "Mãe". Depois de alguns toques Clarke atende e escuta sua mãe avisando que estava no aeroporto e que já estava com saudades, fez todas aquelas perguntas de mãe sobre alimentação e tomar água na hora certa e desligou.

-Quem era? - alguém pergunta do beliche de cima e assusta a loira - Não queria te assustar.

-Oh, desculpe. Não sabia que tinha alguém aqui. - Clarke diz passando ao se recuperar do susto.

-Tudo bem, eu já ia ver um paciente mesmo. - a mulher se senta e só agora Clarke percebe que se trata de Niylah - A não ser que você vá ficar, é claro. - a loira a encara confusa - Brincadeira, eu já tô saindo.

Clarke ainda fica confusa com a situação, mas se permite tirar um cochilo sabendo que há alguns minutos ia ser solicitada para suturar ou cuidar da dor de barriga de alguém.

[...]

-Lexa, você está ouvindo? - a morena para de brincar com sua caneta e encara o homem - Não adianta se eu falar e você não escutar.

-Eu não posso levar a sério as pessoas que querem tirar verba da minha ala. Pra vocês pediatria é menos importante do que qualquer outra área?

-Não foi o que dissemos, só queremos que você adie um pouco algumas de suas cirurgias. - uma mulher do outro lado da mesa diz.

-Eu trabalho há anos aqui, eu sou cirurgiã e parte do conselho, eu dei a minha vida aqui e não vão ser seis idiotas que acham que sabem o que acontece aqui dentro que vão me dizer o que fazer com os meus pacientes, crianças de 0 a 17 anos que vão morrer se vocês simplesmente cortarem a verba! - Lexa se levanta exaltada - Eu sei o que acontece lá embaixo, eu vejo pessoas morrerem todos os dias e faço de tudo pra que não sejam as minhas crianças e vocês não vão me obrigar a dar esse tipo de notícia a meia centena de pais. - todos ficam calados e encaram a mulher - Ah, e essa garota tem que entrar para o programa, ela é muito boa. - diz jogando os papéis de Raven em cima da mesa e saindo da sala - Você me deve uma, Clarke. - fala pra si mesma.

[...]

Clarke não consegue pegar no sono e isso é até algo bom, ela se junta a alguns internos e eles trocam informações sobre pacientes e técnicas que viram ser utilizadas no hospital. Após alguns minutos trocando experiências, os internos vêem a chefe de cirurgia se aproximando. Com as duas mãos nos bolsos do jaleco ela sorri e diz:

-Não tive a chance de me apresentar formalmente a vocês, sou a Dra. Woods. - todos assentem - Onde está o residente de vocês?

-Numa cirurgia. - um dos internos responde.

-Okay, quando ele voltar digam a ele que eu estou com a Clarke Griffin. - a morena diz virando as costas, depois de três passos ela percebe que Clarke não está a seguindo e olha pra trás com as sobrancelhas arqueadas, aí sim a loira segue os passos de Lexa.

-O que você quer comigo? - Clarke diz.

-Eu não sei que tipo de problema você tem comigo, mas eu continuo sendo sua chefe, e chefe do seu chefe, então eu agradeceria se lembrasse mais disso e menos de quando a gente namorou. - Lexa diz e entra em uma das salas do corredor - Oi, Richard, como está se sentindo hoje?

-Do mesmo jeito que sempre me sinto. - o garoto diz sem ânimo.

-Essa é a Dra. Griffin. - a morena diz num sussurro - Ela é linda, não é? A gente já foi namorada, mas não conta pra ninguém.

-Oi, Dra. Griffin, cuidado com ela, vai te pedir em namoro e depois sair com metade do hospital. - a criança diz e Clarke sorri.

-Richard tem 12 anos e é um garoto trans, chegou aqui aos nove e faz tratamento com nossa psicóloga, porém há algum tempo ele caiu de skate e nos fez o favor de quebrar a tíbia em três lugares. - Lexa explica e o garoto dá de ombros - Tratamos isso, e mais tarde descobrimos um tumor no fígado. Hoje eu vou dar um jeito nesse tumor atrevido.

-Ou seja, eu sou o garoto dos problemas. Vai me ver aqui quase toda semana. - o garoto diz sorridente - Mas eu estou bem apesar de minha mãe achar que o maior dos problemas é eu ser um menino.

-Meu pai também odiava que eu namore mulheres, minha mãe odeia que eu não arrumo meu guarda-roupa. - Clarke diz com um sorriso - Não podemos agradar todo mundo, né?

Richard sorri para a loira e Lexa faz o mesmo, a encarando como se tivesse o maior orgulho do mundo. E ela tinha, a impressionava o jeito que Clarke cresceu, o jeito que ela amadureceu, o jeito que ela ficou linda.

[...]

-Quero você na sala de cirurgia comigo. - Lexa diz para Clarke enquanto as duas andam pelo corredor - Quer um café?

Clarke aceita e as duas entram no elevador que para um andar antes e uma mulher que Clarke nunca havia visto entra, porém ela e Lexa trocam sorrisos. A mulher tem o cabelo escuro até os ombros e uma postura invejável.

-Então você é a Clarke? - a mulher pergunta com um sorriso bonito e seus olhos castanhos avaliando a loira - Eu sou Costia.

Clarke tenta absorver aquilo o mais rápido possível imaginando que a sua cara ao ouvir não foi as das mais amigáveis. Costia passa de Clarke para Lexa com os olhos e arquea uma das sobrancelhas.

-É bom ligar um rosto ao nome, Clarke, mas agora precisam de mim na emergência. - a mulher diz e sai do elevador desfilando, pelo menos é assim que Clarke a vê.

-Você tá bem, leãozinho? - Lexa pergunta quando o elevador volta a se fechar - Olha, a Costia é uma boa pessoa, vocês vão se dar bem.

-Quer dizer, a sua ex namorada e a mulher com quem você a traiu? Me poupe. - Clarke finalmente consegue dizer algo e um clima estranho se instala no elevador.

Todo o caminho as duas não se falam e olham fixamente para frente, somente quando chegam ao balcão do refeitório Lexa consegue dizer algo:

-Desculpa ter feito aquilo, eu deveria ter ficado pela gente. - a morena diz travando o maxilar - Mas eu não sei se me arrependo, de ter te traído? Claro, mas de ter dado uma chance pra Costia? Acho que não.

Clarke só escuta e a cada palavra percebe o quanto aquele acontecimento havia mexido com ela, mas por outro lado, a tornou a mulher incrível que é hoje.

-Sabe do que eu me arrependo? - a loira diz mexendo na máquina de café - De adorar que você me chame de leãozinho.

Clarke sai andando com seu café e deixa Lexa confusa. A morena só faz um café pra si e olha ao redor antes de tomar, Anya não podia sonhar que ela está tomando café.

[...]

Na sala de cirurgia estavam Clarke, Lexa e Lincoln, Clarke sempre estava aprendendo sobre algo quando Lexa a chamava para ver algo ou fazer algo bem simples.

-Lincoln, pode terminar isso pra mim? - Lexa diz se segurando na mesa.

-Por quê? Está tudo bem?

Antes que Lexa pudesse responder, ela cai desmaiada no chão e o caos se instala na sala, os enfermeiros saem em busca de uma maca e Clarke confere o pulso Lexa enquanto Lincoln termina o procedimento com o paciente na mesa.



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