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História Before The Sunset - Goodbye


Escrita por: bybeach

Notas do Autor


Oi gnttt, voltei... eu sei que tá muito chato, mas aí começa a ficar triste 😭 Enfim leiam e aí vão o nome de quem os personagens são inspirados na vida real:
Mãe/Bianca - Tainá Müller
Pai/Tony - Justin Timberlake
Irmã/Madison - Selena Gomez

Capítulo 2 - Goodbye


Fanfic / Fanfiction Before The Sunset - Goodbye

Dou um forte abraço nele 
- você é o melhor amigo do mundo. Não acredito que você acabou nossa casa na árvore e aprontou um piquenique só para a gente. Valeu Chan. 
- Só preparei isso para você por que tem os cachinhos loiros mais fofinhos que eu já vi. E também por que eu te amo e também por que eu passei no teste... - Abraço ele.
- Eu sabia que ia passar, Parabéns Chan. Eu te amo. 
- Eu também
(...)
Sexta 25/02 11:30
- Alice e Chandler, entrem logo nesse carro vocês vão se atrasar para a escola. - minha mãe grita de dentro do carro
- Já estamos indo - respondo de dentro de casa
- Ally, amanhã é seu aniversário... O que gostaria de ganhar, você já está dormindo e vivendo na minha casa por uma semana, e seus pais não sabem que a Sra. Smith vai nos ensinar as últimas letras para aprendermos a ler, então pensei em te dar um livro, mas é muito pouco e...
- Não se preocupe com isso, você já é o meu presente, vamos se não minha mãe vai ficar piradinha... - Rimos e entramos no carro.
- Atrasados para variar - minha mãe fala enquanto da a partida no carro.
(...)
Eu cheguei em casa acompanhada por Chan, chegamos bem tarde pois depois de voltar da escola ficamos conversando no pomar da fazenda onde eu moro, na escola a Sra. Smith mandou a gente fazer um desenho com alguma frase ou palavra escrita em cima para dar aos nossos pais, já que tínhamos acabado de aprender "a arte da leitura e escrita" como ela disse. Chan escreveu "amizade" e desenhou eu ao lado dele brincando, já eu escrevi "eu amo o Canadá,  meu lugar no mundo é aqui" e desenhei eu e o Chan no telhado de costas. Ao entrarmos em casa,  percebemos que ela está vazia, Madison não estava em casa mesmo, mas a casa não estava vazia de pessoas, mas sim de móveis e brinquedos espalhados, estava cheia de malas e caixas, mas ignorei essa informação e sai subindo as escadas com o desenho na mão cheia de felicidade enquanto Chandler assaltava o pote de biscoitos na cozinha. Ele sempre amou aqueles biscoitos, desde que éramos pequenininhos. Ao chegar no topo das escadas, sem querer ouvi uma conversa, por que o quarto dos meus pais é bem na frente do fim da escada.
- Bianca eu acho que é uma decisão muito precipitada, por mim não há muitos problemas, mas para a Alice e para a Madison vai fazer diferença até demais, você tem certeza de que quer ir? Eu quero sim passar esses últimos momentos ao lado de minha mãe, mas a Alice e a Madison, nunca me perdoariam, ainda mas pelo fato de que elas não sabem o motivo. - ir? Como assim ir? Eu não acredito, vamos ver o que a mamãe vai dizer. 
- Se eu tenho certeza? Essa é a maior certeza que já tive em minha vida, isso é por você, eu sei que é difícil para você, para mim também é mas.. Você sempre está pensando nelas, pense uma vez na sua mãe pelo menos, ela já vai se sentir muito mal com essa possível perda, imagina se ela nem tiver a chance de se despedir... - minha mãe seca as lágrimas e segura forte as mãos de meu pai - Eu sei que elas vão ficar triste, mas a gente já atrasou de mais isso, essa decisão tem que ser tomada, ou agora ou nunca. - Nessa hora Chandler pisa no primeiro degrau e eu caio da escada deixando meu desenho lá em cima e começo a chorar, meus pais saem do quarto e minha mãe sem querer pisa e rasga o meu desenho.
- Alice você ouviu nossa conversa? - minha mãe fala com uma lágrima no rosto enquanto abaixa, limpa as minhas lágrimas, ainda nao limpadas por Chan e pega o desenho juntando os dois pedaços rasgados e lendo, isso consegue fazer ela chorar mais e abaixar a cabeça 
- Desculpa - meu pai diz acariciando meu cabelo 
- Meu amor, teremos que ir - minha mãe volta a falar 
- Para onde? – eu não entendia o que estava acontecendo.
- Para longe, bem longe. - ela limpa as lágrimas e levanta 
Sinto um abraço por trás. Chandler. E então sinto suas lagrimas escorrendo pelo meu ombro. Minha visão fica borrada, por conta do choro. Me viro, e o abraço. Ficamos assim por um longo tempo. Quando separamos o abraço, lavamos o rosto e subimos até o telhado, mas sem antes passar na cozinha e pegar o pote de biscoitos, como sempre. O sol estava se pondo, e o céu parecia um algodão doce. Estava rosa, bem vivo. Pelo visto, o céu não sabia que uma coisa muito errada acabava de acontecer comigo. Sento, e chamo Chan para se sentar ao meu lado. 
- Eu não quero ir – Falo, e o vejo segurar o choro. 
- Não tem problema, Ally. Só não quero que você... Promete nunca se esquecer de mim?
-  Prometo – olho no fundo daqueles olhos azuis. É um tom tão claro, que me deixa tonta, mas também me faz viver. 
- Como eu não confio em você, vamos fazer uma marquinha, pra sempre que você olhar, lembrar de mim. – Ele sugere, com um sorriso travesso, atravessando suas lágrimas 
— Bobo. – Falo, rindo entre meu choro – Mas, eu aceito.
Pego um graveto pontudo com espinhos, (que estava do meu lado provavelmente por ter caído da árvore) e faço um traço no braço dele, e ele faz o mesmo no meu, corta e doí, é uma linha reta, mas a tristeza é o melhor remédio para a dor e o medo. 
- Olha uma estrela cadente - ele aponta para o céu - faz um desejo 
- Só se você também, em voz alta no três.
- Um - ele começa 
- Dois 
- Três - falamos juntos e enquanto segurávamos fortemente a mão um do outro gritamos juntos - eu quero que um dia eu reencontre você - rimos, foi o mesmo pedido, só ele mesmo para me fazer rir numa hora dessas. 
Olhamos um para o outro, e ficamos assim por um longo tempo. Meus pensamentos são interrompidos, por um selinho. Foi tão rápido que eu nem consegui fazer nada. Vejo suas bochechas corarem. Sinto o meu rosto queimando. Eu amo ele. As lágrimas voltam, e então ouço minha mãe gritar: 
- Alice, é sério, temos que ir 
Chan seca minhas lágrimas, e desce comigo. Deixei a ele o abraço mais forte que já dei, e o meu coração 
- Eu vou, mais sempre quando precisar olha para o sol, vai ouvir quando eu estiver rindo. Eu prometo - grito de dentro do carro 
- Eu te amo - ele também grita 
O vejo deitar no gramado, o sol do entardecer bate em seu rosto e de longe deixo minha última lágrima no Canadá, tento sorrir, mas é impossível, fecho a janela, e pego no sono. 
Só acordo quando já estou bem longe. Mais especificamente, no Brasil.

 


Notas Finais


E é isso... até segunda que vem e espero que tenham gostado


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