História Before The Sunset - End of the dreams

Acordo em uma cama, que não sei de quem é. Olho para a marquinha em meu braço, e então choro. Choro tudo o que preciso. Por isso fico o dia inteiro trancada no banheiro.
(...)
Minha mãe me disse que estamos morando com a Vovó Martha mãe do meu pai agora. Geralmente antes de dormir proponho um desafio para mim mesma, então estou deitada na cama preparada para meu desafio final de hoje: dormir. Antes de fechar meus olhos avisto uma estrela cadente pela janela. Solto algumas lágrimas.
- Lizy, você é minha única amiga agora. Promete nunca ir embora? - Digo enquanto aperto forte minha coelhinha de pelúcia Lizy. - Boa noite - solto uma lágrima. 
(...)
- Feliz aniversário!! - Acordo com um café na cama e abro um sorriso. Madison está gravando.
- Parabéns pestinha! - ela abre um sorriso. 
- Hoje vamos fazer um passeio. O que acha? - pergunta minha mãe. - Primeiro iremos a praia, depois sua avó fará pão de queijo para o lanche e por fim uma janta especial fora - sorriu. 
- Aqui está o meu presente, pequenina - meu pai me entrega uma caixa pequena. Agradeço, abro e dentro tem uma Câmera junto à uma foto. Era uma foto minha e do Chan. Solto uma lágrima.
- Eu gostei muito. Pode me ensinar a usar? 
- Claro meu amor. Mas depois de nossos passeios certo? - Assinto com a cabeça.
(...) 
- Entendeu?
- Eu vou tentar. - Viro a câmera e tiro uma foto minha e do meu pai. Eu estou banguela então a foto ficou até engraçada. 
- Gostou do presente?
- Obrigada - Dou um abraço forte nele.
- Isso é um sim? - faço que sim com a cabeça. Ele me pega nas costas e damos um passeio.
- Te amo papai, sabia que eu tive um pesadelo horrível ontem? A gente tinha ido para um lugar muito longe do Canadá. Foi horrível. E eu abandonei meu melhor amigo...
- A culpa não foi sua Alice, pare, por favor.
- Como você sabe do meu sonho? Quer dizer pesadelo...
- Não foi um pesadelo - solto algumas lágrimas, desço das suas costas e saio correndo para casa.  
(...)
- Alice, como vão as coisas? - Meu pai diz enquanto abre a porta.
- Como vão as coisas? Por que não vai perguntar isso para a Madison? Você estragou nossas vidas eu te odeio
- Eu vou fingir que não falou isso, por que está mentindo... Gostou da vovó? Acho que você ainda não a conhecia certo?
- Dessa vez não. Não estou mentindo. Eu ouvi sua conversa com a mamãe. O culpado de eu estar aqui agora é você. Eu realmente te odeio - Ele solta uma lágrima, se dirige à porta, até que a fecha - Eu te amo - sussurro, depois da porta ser fechada.
(...) 
Acordo com um barulho de ambulância, estou na casa da minha avó, vou ao quarto de Madison. Ela está dormindo. Meus pais não estão em casa e minha vó está na janela chorando.
- Vovó?
- Oi minha querida - Ela sorri enquanto seca as lágrimas. 
- Por que estava chorando?
- Eu não estava.... - Nesse momento minha mãe chega em casa chorando muito.
- O que houve mamãe? - Ela e minha vó trocam olharem preocupados, e apesar de eu não fazer ideia do que estava acontecendo, percebo que minha vó assentiu com a cabeça. - Uma das duas me diz o que está acontecendo. - solto algumas lágrimas. - Agora.
- É seu pai filha -  minha visão fica borrada - Agora ele é uma estrela. A mais brilhante de todas as estrelas. - Corro para meu quarto. Desabo na cama. Por que isso está acontecendo comigo? Eu sou um mostro. Cansei de mentiras, eu o amava, e amava mesmo, do fundo do coração.
(...)
Os dias vão, as noites chegam. Eu sinto a falta do meu pai, do seu cafuné, das suas palavras, do seu abraço... Todos sentiriam se estivessem no meu lugar agora. O tom azul do céu me lembra Chandler. Prometi para mim mesma esquecê-lo. Mas é difícil. Quase impossível.
(...)
Se passam meses, e até anos. Até que aquele azul me lembra alguma coisa, que não sei ao certo o que é. É um azul que acalma, que me faz feliz. Mas que também me faz sentir um imenso vazio. Estou deitada na grama do jardim da minha casa, mas não penso em nada além do azul do céu. Fiz amigos no Brasil. Posso dizer que sou uma garota feliz, popular no  fundamento da escola, com notas boas, amigos e etc. Tenho uma vida boa. Minha mãe se casou de novo o nome do cara é Vitor, ele é um bom padrasto. Daqui a 1 mês faço 15 anos, então eu minha mãe e Madison vamos viajar para o Canadá. Vítor não vai poder ir, o trabalho prende ele aqui, mas ele é sempre muito presente e isso compensa tudo, e apesar de tudo minha mãe também ainda sente falta do meu pai. Muita falta. Mas voltando aos meus amigos... Luiza é minha melhor amiga, somos um grupo de 8: Eu, (14 anos) Luiza, (14 anos) Lara, (15 anos) Duda, (15 anos) Pedro, (16 anos "ele repetiu) Lucas, (14 anos) Diego (15 anos) e Felipe (15 anos). Sim, temos praticamente todos a mesma idade eu sou a mais nova tanto do grupinho, quanto da sala, na verdade sempre fui, mas por um dia. Que raiva da Luiza. Vivemos muitas coisas juntos e eu amo muito eles. Eu e a Luiza somos melhores amigas desde pequenas, Lara e Pedro são irmãos, Felipe é o Melhor amigo de Pedro, Lucas é o sobrinho do pai da Luiza, que entrou na nossa escola quando se mudou para o Rio e Duda e Diego são namorados. Só juntamos nossos pequenos grupinhos em um grande grupão... Quase me esqueci de dizer. Eu moro no Rio de Janeiro desde os seis anos. Minha mãe nunca me contou onde a gente morava antes mas... não tenho essa curiosidade.
(...)
Mensagens do zap (on)
Grupão^^
{peste}: Bora da um Roleeee glr 
 $Afonso$: Partiu
@Da regata@: E vcs Gatas, topam? 
&Levada&: Gata eu não sou, mas topo... kkkk
 #Vagabundo#: Calma gatas eu vou... 
~BB~: Topo e para vc Pedro: para de se achar o gostosão. ��
^B do meu A^: Jae glr Vamo do gorro? 
Eu: Demorô... 
Mensagens do zap (off) 
(Peste = Lucas, Afonso = Diego, Da Regata = Felipe, Levada = Duda, Vagabundo = Pedro, BB = Lara, B do meu A = Luiza e Do Gorro = Eu) 
Eu e o nosso grupinho estávamos em um shopping aberto. Combinamos de ver um filme e depois dar um rolé. Estávamos caminhando quando der repente vi um daqueles carrinhos com mensagens escritas em papeizinhos dentro. 
- Vamos ali Luiza. Quero ver como anda minha sorte - Aponto para o carrinho das mensagens. 
- Já voltamos galera. - Fomos até lá apesar de Luiza ser contra. Eu dei um real para o idoso que era o dono do carrinho e pequei um dos papéis, lá estava escrito "Você não cumpriu sua promessa, esqueceu ela, mas seu desejo não sera esquecido". Largo o papel no chão.  -     
- Que horror! Que promessa? 
- Aí amiga, esquece isso, é bobagem. Vamos. - ela me puxa pela mão.
- Tchau senhor, obrigada. - de longe ainda pude ouvir o homem dizer: 
- Pode deixar o papel aqui, mas o destino vai com você. - Fico meio assustada.