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História Begin Again - At Least Now It's Over


Escrita por: buttercupmoonie

Capítulo 88 - At Least Now It's Over


Fanfic / Fanfiction Begin Again - At Least Now It's Over

                –Estamos entendidos? – eu digo autoritária. – Eu estou falando com vocês. Estamos entendidos? – eles assentem. – Perfeito, vamos salvar o Mason.

Assim que dou um passo para frente, paro, ao ver uma sombra no final do túnel. Sinto um frio estranho subir por toda minha coluna.

                –Isso pertence á mim. – ouço a voz calma. Sebastien Valet. Ele caminha na nossa direção, ele é bonito é uma pena que seja um monstro. Scott me puxa para trás, me protegendo. – É uma relíquia de família. Devolva-me, por favor, Juliette. – ele direciona sua ordem a mim.

                –Quem é Juliette? – Liam se abaixa um pouco na minha direção.

                –Eu não sei, acho que ele está falando comigo. – eu murmuro em resposta. – É toda sua. Me entregue o Mason. – eu tento negociar.

                –Infelizmente, eu não saberia por onde começar. – o seu sotaque Francês é forte, e deixa tudo mais tenso. – E embora eu tenha me beneficiado das memórias dele, eu não tenho muita utilidade para alter ego.

Liam e Scott trocam um olhar. Pelo amor, eles não estão mesmo pensando em atacar a Besta, eu fecho os olhos decepcionada com a ideia. Esses dois são mais impulsivos que eu.

                –Você quer? – Scott levanta a bengala. – Venha pegar.

Ele e Liam rosnam e então Sebastien está se transformando na Besta. Scott joga a bengala para trás, e os dois correm na direção na Besta. A briga chega a ser injusta, é obvio que Liam e Scott são fortes, mas não a ponto de conseguirem ganhar da Besta, é praticamente impossível.

                –Vocês estão de brincadeira! – eu sôo uma pessoa muito decepcionada. Jogo meu arco e bolsa no chão, assim que os dois são jogados perto dos meus pés. – Vamos pegar ele.

Eu me transformo, a forma de hibrida sempre me parece a melhor para assustar e usar a força. Nós três corremos na direção da Besta, é obvio que eu sei que isso não vai dar certo. Sebastien, ou seja lá quem for, bate o pé contra o chão, fazendo que todos nós voemos para trás, eu acerto a parede do começo do túnel, consigo sentir minha coluna inteira se quebrando. Eu rolo no chão, de pura dor. Minhas pernas param de reagir ao meu corpo.

                –Merda… – digo entre dentes com dor.

Liam está caído, não muito longe de mim. Olho para o Scott, ele está em desvantagem, ele pode morrer. Procuro a minha volta algum jeito de ajudar o Scott, enquanto minha coluna se cura. Sebastien pega Scott pelo pescoço, o sufocando e o levantando, vejo a tal pique não muito longe de mim. Eu com muita dificuldade alcanço a pique com as mãos, e a jogo na direção do Liam, a pique encosta no braço do Liam, que me olha tentando entender o que eu quero que ele faça. O olhar do Liam sobre mim, é transbordado de preocupação.

                –Você está bem? – sua pergunta parece doer ao sair dos lábios dele.  

                –Scott. – eu murmuro com dor, eu preciso que Scott esteja bem. – Eu vou ficar bem. Ajude o Scott.

Sinto os ossos da minha coluna se curando, o que é mais dolorido do que quando se quebra. Chega a me faltar ar, Liam me olha, eu sorrio entre a falta de ar e o suor. Liam se levanta, ele segura a pique e a tira do suporte, a respiração dele é alta, Liam está nervoso.

                –Liam, espere. – Scott tenta o impedir. – Ainda podemos salvar o Mason. – Scott realmente está morrendo, sua voz é entrecortada.

                –Quem vai salvar você? – Liam retruca preocupado, ele está desesperado.

                –Que tipo de lobisomem você é? – o desdém do Sebastien é praticamente palpável e toma conta do lugar.

                –Não! – Scott grita para o Liam.

Scott deveria saber que não é sempre que conseguimos controlar o Liam, é praticamente impossível conseguirmos fazer isso sempre. Ele é o nosso filho descontrolado. Liam rosna e corre na direção do Sebastian, antes mesmo da pique encostar nele, Liam é acertado e cai perto das minhas pernas. O grito de dor vindo do Scott, me assusta, minha coluna ainda não está totalmente curada, mas preciso ajudar ele. Eu apoio as mãos na parede, e me levanto, sentindo cada osso das minhas costas se juntarem e doer. Assim que eu consigo ficar completamente em pé, um silencio se instala no túnel. Meu coração para por um segundo, mas eu continuo ouvindo a respiração baixa e lenta do Scott. Sebastien está com as garras presas na nuca do Scott, são as memórias do Scott que ele está procurando.

                –Marie-Jeanne? – Sebastien balbucia.

Isso me confirma que o sonho que eu tive, não foi apenas um sonho, foi uma lembrança. Ele está vendo a Allison, e imaginando que ela é a Marie-Jeanne, assim como quando ele me viu, me chamou de Juliette. Ele continua segurando Scott, quando eu consigo alcançar meu arco no chão, preciso alcançar uma flecha, não que eu ache isso vai ajudar em alguma coisa. Ouço passos vindos do final do túnel a minha esquerda, fico aliviada quando vejo Lyds e Kira caminhando na minha direção. As duas me olham preocupadas e eu apenas assinto, afirmando que eu estou bem.

                –Mason! – Lydia diz em um tom de voz normal.

Não adianta muita coisa, mas chama a atenção do Sebastien, que solta Scott no chão, e se vira para nós. E então começa a caminhar na nossa direção, agora eu começo a ficar assustada. Ele caminha na nossa direção como se quisesse nos matar. Kira me olha e nós duas encaramos a Lyds, que parece estar esperando alguma coisa.

                –Acho que você tem que tentar mais alto. – Kira soa ansiosa, e sem duvida alguma com medo.

                –Mason! – Lydia grita mais alto.

Mas é a Banshee que eu consigo ouvir, não chega nem a doer em mim. Lydia está controlando o seu poder, ela está controlando a Banshee. Eu olho para frente, Mason sai do meio da fumaça, ele parece bêbado pois tropeça, Corey aparece de uma das paredes, e Mason cai exatamente nos braços dele. Eu fico aliviada ao ver os dois juntos, eu cumpri minha promessa, Mason está bem.

Eu desvio minha atenção dos dois, e vejo a fumaça preta, o resto da Besta está indo em outro corredor, está fugindo.

                –Eu a pego. –  eu pego a pique no chão, e vou atrás da fumaça.

Ela foge, parece confusa, perdida, tentando achar onde deve ficar. Parrish aparece de outra entrada, ele segura a fumaça, como se fosse um corpo físico. Eu encaixo a pique, onde tem que ficar a flecha. Eu levanto o arco na direção da Besta, miro a pique nela, sei que a lamina vai cortar minha mão, mas me curo rápido.

                –Lene, agora! – Parrish grita.

Eu acerto minha mira, e então solto a pique. Ela rasga o apoio que fiz com a minha mão, mas acerta a Besta em cheio. Alguns grunhidos são ouvidos, Parrish continua a segurando, até que ela some por inteiro. Eu continuo segurando o arco, mantenho a posição, como se meu corpo ainda não conseguisse reagir. Vejo o Hellhound se tornar o Jordan, e então meu corpo reage, está tudo bem.

Sinto uma mão no meu ombro, não preciso exatamente olhar para saber que é o Scott. Sei que estou respirando forte e pesado, e que estou tremendo. Mas, o toque dele me deixa mais calma.

                –Lene, você está bem? – ele pergunta e beija a parte de trás da minha cabeça.

Eu abaixo o arco, e puxo o ar e o solto lentamente. Minha respiração se torna mais calma e silenciosa, eu apoio minha mão na dele.

                –Eu estou bem. – eu finalmente respondo. – Todos estão bem? – eu pergunto para ele.

                –Todos estão bem? – Scott pergunta em voz alta, ele está aliviado.

                –Não todos! – ouço a voz do Theo, vindo de uma outra entrada do corredor.

                –Você tem que estar de brincadeira comigo. – eu resmungo e reviro os olhos.

Eu caminho até a porta da entrada do túnel, ao lado do Scott. Theo transpira ódio, ele está cercado com descarga elétricas, elas estão em volta do corpo dele. Ele levanta a mão na minha direção e do Scott, uma descarga elétrica direcionada certo em mim, mas Kira entra na nossa frente impedindo que nos acerte. Theo a olha chocado, a energia dele passa para espada e então para Kira.

                –As Skinwalkers tem uma mensagem para você, Theo. – ele a encara assustado, e eu começo a imagina o que as Skinwalkers querem com o Theo. – Sua irmã quer te ver.

Eu olho para Kira, e então para o Theo. Ele parece entender o que Kira quer dizer. Kira se abaixa acertando a ponta da espada no chão, um risco segue dela até o Theo. Ao lado dele se abre um buraco no chão, e eu vejo uma mão saindo dali.

                –Jesus… – eu seguro o ar assustada, a irmã morta do Theo está saindo do chão, agora. – É a irmã dele.

Sinto a mão da Lyds segurando a minha, ela está assustada. A outra mão serve de apoio, Theo olha para baixo, e a irmã dele o olha. Ela segura a perna dele, ele começa a gritar por ajuda, mas duvido muito que um de nós tem a capacidade mental de ajudar ele agora. Ele tenta se segurar no chão, e grita por ajuda. Antes de sumir a irmã dele me olha.

                –Tchau. – eu murmuro para ela.

Ela sorri e então some no buraco, levando o Theo consigo, assim que os dois somem o buraco se fecha. Fico feliz de ter tido a oportunidade de me despedir dela, éramos amigas quando crianças, e não pude me despedir.

Eu suspiro aliviada, e me viro para Lydia. Ela está sorrindo, está feliz e aliviada assim como eu.

                –Passamos por isso. – ela finalmente diz. – Allison estaria orgulhosa de nós.

                –Sim, ela estaria. – eu a abraço de lado. – Passamos por isso. – eu e Liam damos um high five. – Vamos embora? – todos nós caminhamos para sairmos dos túneis. – E mais uma vez, a liga da justiça triunfou! Vamos aguardar sua próxima missão, no cinema mais próximo. – eu brinco e todos dão risada.

A escola nos deu três dias de descanso, já que as coisas na escola ainda não haviam sido resolvidas. Esse foi o tempo exato que eu precisei para ter uma conversa com o Derek, Dr. Geyer e o diretor da escola, pedindo autorização para uma licença escolar, com a desculpa de distúrbios mentais. Acabou por funcionar. Mas, a única pessoa que sabe até a agora é a minha tia, que está me ajudando a arrumar minhas malas, não que ela pareça muito feliz.     

– Então, você realmente vai embora? – minha tia pergunta enquanto eu tiro minhas malas de debaixo da cama.

                –Não vou embora. – abro uma das malas, e me viro para ela, tive que explica isso para o Derek e então para ela.  –Tenho que terminar a escola. Pretendo fazer isso em Beacon Hills. – eu caminho até o guarda roupas, e separo algumas peças que eu não quero levar. – Vou apenas passar um tempo longe. Preciso disso. Espaço, e tempo.

                –Quanto tempo? – ela soa muito magoada e preocupada, não consigo exatamente definir o que ela está sentindo.

                –Um mês, dois no máximo. – ponho algumas roupas na mala. – Consegui uma licença da escola. Basicamente, vou fazer alguns trabalhos para manter as notas. Só tenho que voltar e estudar como se nunca tivesse saído.

                –Como conseguiu essa licença? – ela começa a me ajudar com a mala, separando as camisas das saias.  

                –Dr. Geyer achou o fato de eu ter morrido, um bom fato para terapia. – dou de ombros, tentando fazer à indiferente.

                –Derek concordou com isso? – ela soa bem confusa. – É o final do ano, você tem estar escolhendo a faculdade, não procurando férias no ano letivo.

                –Eu estou indo com a Braeden, e ele é meu pai. Conversei com ele, e fizemos um acordo. – eu abro o baú procurando alguns sapatos. – E afinal, quero passar um pouco mais de tempo com ele. – ela se senta na cama. – Não vou precisar levar muita coisa, vou fazer compras por lá, e não vou passar muito tempo… – eu olho para minha tia, e eu vejo a linha de preocupação na testa. – Tia, está tudo bem?

                –Sim. – posso sentir que ela está mentindo, para eu não meu sentir mal.

                –Não minta. – empurro minha mala para o lado, e me sento com ela. – Está triste por eu estar indo?

                –Você é como minha filha, é ruim ter você longe.

                –Tia, são alguns dias, talvez dois meses. – eu seguro as mãos delas. – Eu te amo, muito. Você tem sido a mãe que eu nunca pude ter, que eu nunca tive. – ela sorri, e faz um carinho no meu rosto. – Eu sou grata por ter te tido na minha vida, como Helene McCall e como Helene Hale. Talvez eu não tenha o mesmo sangue que você, mas você ainda é minha família, minha parte preferida da família. – eu beijo as mãos dela. – Eu espero te ter sempre por aqui, porque eu sempre vou precisar da minha Mama McCall.

                –Eu vou estar sempre aqui. – ela beija minha testa, e me puxa para um abraço.

 



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