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História Behind The Lights - Second Season - Aubrey Hastings Walters, you are adorable!


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


uma blake já é legal........ agora duas blakes?????//

por essa nem eu esperava.

adios

Capítulo 10 - Aubrey Hastings Walters, you are adorable!


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - Aubrey Hastings Walters, you are adorable!

12 de Fevereiro de 2014. – 2h13m PM. – Calabasas, Los Angeles.

Justin Bieber – Point Of View.

Milhares de coisas se passavam pela minha cabeça enquanto eu estacionava o carro na garagem de casa, ficando ali dentro por alguns minutos antes de descer. Como era humanamente possível que duas pessoas fossem tão parecidas ao ponto de serem oftalmonosologicamente impossível de serem distinguidas como quem realmente são? Era o que eu queria saber enquanto pesquisava no meu iPhone quais eram essas possibilidades.  Mas o google provavelmente estava me achando louco pois nem mesmo ele foi capaz de me dar uma resposta, uma vez que não houve nenhum resultado para a minha pesquisa. Por fim as únicas opções existentes eram que, A. Elas eram irmãs gêmeas que foram maldosamente – se que é essa palavra existe – separadas na maternidade, ou B. Elas eram apenas duas pessoas perfeitamente e igualmente parecidas ao ponto de que nem mesmo a ciência poderia explicar.

Eu sabia que a primeira opção era mais – falando como uma pessoa normal e não tão sem noção – provável de ser verdade. Só que ai teria um grande problema no meio disso porque, vejamos, se a Brianna tivesse tido gêmeos ela saberia, bom, pelo tamanho da barriga e o ultrassom, eu acho. E segundo, se caso ela não soubesse os médicos saberiam e na hora do parto estaria óbvio. A não ser que ela estivesse tão mal que não tivesse tido tempo de ver os bebês, mas e o Jordan? Ele era o pai, ele devia estar lá com ela. Ou não? Era isso que eu precisava descobrir. E pra começar pedi que Alfredo me mandasse todos os contatos que a Aubrey tinha fornecido na ficha de inscrição.

Ao colocar os pés na sala de estar pude ouvir a risada da Blake, ela conversava animadamente com seu pai no balcão da cozinha. Tive que respirar fundo e recobrar a consciência antes de ir até lá para falar com eles, infelizmente não deu muito certo. A razão é que eu fiquei estático olhando para a minha namorada como se a visse pela primeira vez, ela então olhou para o seu pai como se estivesse tão confusa quanto ele. Mas ela não era a Aubrey, ela era completamente diferente dela, não fisicamente, mas felicitamente falando – também não sei se essa palavra existe.  E além do mais os seus cabelos longos ainda estavam ali, com as mechas um pouco mais escuras do que as de Aubrey e graças a Deus com roupas bem melhores que as dela.

– Vida? – chamou ela – Está tudo bem?

Eu não respondi, como esperado.

– Meu pai está aqui Justin... Dá pra ser sei la, normal?

– Os olhos são fodidamente iguais – murmurei perplexo – Eu juro, milimetricamente iguais e isso é assustador.

– Oi? – ela deu uma risadinha.

– O corpo... – disse analisando descaradamente, insinuando uma cena que não era exatamente o que parecia – É como... puta merda, é muito igual, e os lábios também.

Jordan forçou uma tosse como que dizendo que ele ainda estava ali e que ela continuava sendo a filha dele.

– Amor, você tá bem? – Blake desceu do balcão, rindo, e me abraçou forte, mas eu não retribui, ainda estático e meio abobalhado no mesmo lugar.

– Eu vou fazer uma ligação e já volto, tudo bem?

– Ta. – ela disse, mesmo que não parecesse bem de verdade.

Fui caminhando e subindo  as escadas enquanto ligava para o número de Aubrey Hastings Walters, a garota que era idêntica a minha namorada e que havia conseguido pirar minha cabeça em apenas uma maldita manhã fria.

– Hum, alô? – ela atendeu, o fato de a voz dela também ser tão parecida era algo que me fazia até mesmo tremer.

– Oi, uh, é o Justin.

– Adeus. – a ouvi dizer e me apressei a impedi-la.

– Não! Não desligue, por favor!

– Você é um louco! – esbravejou irritada – Me deixe em paz ou as coisas podem ficar sérias pra você.

Era engraçado o fato de ela achar que aquele namoradinho de merda poderia ser páreo para a minha duzia de seguranças. Mas não quis assustá-la, até porque eu estava tentando falar com ela civilizadamente – algo que era quase impossível depois daquela cena ridícula que eu fiz pela manhã.

– Me desculpe, me desculpe! – repeti – Eu cometi um erro, um engano terrível e eu posso explicar tudo se você... se aceitar almoçar comigo em meia hora.

– É claro que não. – resmungou – É óbvio que não. São duas da tarde, eu já almocei, obrigada.

– Aubrey por favor, podemos ir até o starbucks então, eu juro que você vai entender tudo.

Ela suspirou ruidosamente até finalmente ceder.

– Ta legal, mas se você fizer qualquer coisa ou tentar qualquer coisa eu ligo pra policia, eu faço um escândalo!

– HEY! – protestei, rindo – Eu não sou um pedófilo, tarado, ou algo assim. Aliás eu tenho uma namorada se você não sabe.

– Não, eu não sei. – disse ela – Namorados fiéis não costumam arrastar pessoas desconhecidas pelo estacionamento, sabe.

– É que vocês duas são mais parecidas do que imagina. – disse simplesmente, seguro de que ela não havia entendido o duplo sentido de minhas palavras.

– Hum, sei. Então... aonde nos encontramos?

– Tem um Starbucks aqui perto, em Hidden Hills.

– Bom, digamos que eu não conheça nada em Los Angeles, e que o meu namorado esteja trabalhando, e não vai poder me levar até esse tal lugar que você falou. Tem como chegar ai de trem, ou algo assim?

– Não! – dei risada, aquela pergunta era inédita – As pessoas por aqui costumam ter carros, aqueles bem luxuosos, sabe?

– Você está começando a soar tão idiota como na tevê.

– Eu não sou idiota.

– Não se preocupe, você não acha melhor eu te achar um babaca do que um psicopata?

E então eu ri de novo, ela tinha o poder de me fazer rir.

– É, parece melhor. – falei – Onde você está? Eu vou ai te buscar.

– Acha mesmo que eu vou te falar onde eu moro?

– Claro. – dei de ombros – Podemos ir a um starbucks perto daí, e você pode chamar a policia se quiser.

– Pode apostar que eu chamo. E bom, o apartamento fica no Oak Park, na primeira rua.

– O que? – meu queixo caiu, ele ficava há apenas dez quilômetros da minha casa – Oak Park? Aqui em Calabasas?

– Por que a surpresa? – questionou – Você acha mesmo que é o único rico por aqui?

– Uau! – foi tudo que eu pude dizer.

Aubrey Hastings Walters é uma pessoa adorável.

– Meia hora, não é?

– Estou a caminho.

E então esperei que ela desligasse a chamada, com uma vontade um pouco louca de que ela não o fizesse, era legal ouvir sua voz e o seu senso de humor e tudo o mais.

No quarto troquei de roupa após tomar um banho bem rápido e passar bastante perfume, ta eu não sei porque estava fazendo aquilo e é claro que Blake é a garota da minha vida e eu a amo fodidamente como ninguém, mas eu realmente precisava e queria impressionar a sua sósia, ou irmã gêmea, ou seja lá o que ela seja.

– Amor. – chamei ao voltar para a cozinha.

– Esquentei o seu almoço. – ela disse, vindo me dar um selinho.

– Não tenho tempo, preciso resolver umas coisas.

– Você está tão... cheiroso.

– Não vai dar ataque de ciúmes agora, vai?

Ela riu, e eu sou apaixonado por aquela risada.

– Eu só disse que o meu namorado está cheiroso. – seus braços finos me abraçaram e ela afundou seu rosto no meu peito – Eu te amo.

– Eu também te amo. – sussurrei baixinho.

– Garoto, você é estranho. –  assegurou Jordan fazendo Blake e eu rirmos.

– Hum, vem cá sogrinho... você não pretende voltar pra Florida ainda hoje né? Ou pretende?  É que eu preciso falar com você, é uma coisa séria, então...

– Não. – disse ele sério – Não vai se casar com a minha filha, ela só tem dezessete anos, você não acha que morarem juntos já é o suficiente? Ela tem que terminar a faculdade, é isso que a Brianna iria querer se estivesse viva, além do mais tem o...

– Hey! – o interrompi – Eu não vou pedir ela em casamento.

Ainda.

– Ah.

– Mas isso é quase tão importante quanto um casamento, espero não chocar nenhum de vocês dois.

– Justin, você andou usando drogas mais pesadas?

– Ele usa drogas?

– Eu não uso drogas! – exclamei – Esquece, depois nos falamos. Tchau. – beijei a testa da Blake – Te amo.

Em cerca de vinte e sete minutos e quarenta e três segundos eu cheguei a primeira rua do Oak Park, aquele condomínio era tão chique que as mansões pareciam mais luxuosas que as de onde eu morava. De fato, o único prédio que havia ali estava um pouco mais a frente e provavelmente era onde a Aubrey  morava. Isso foi confirmado treze segundos depois quando ela apareceu na portaria, sorrindo para o porteiro antes que eu apertasse chamar para ligar pra ela.

Ela não usava uma roupa “indecente” como mais cedo, e isso foi sem dúvidas bem surpreendente. Usava um short curto – mas não tão curto assim – colorido, e uma blusa cinza que deixava uma fina camada de sua barriga a mostra. Seu cabelo de algumas mechas loiras e onduladas estava solto, infelizmente – mesmo – não era possível ver seus olhos já que ela usava óculos escuros.

– Seria sentimentalmente incorreto dizer que você está muito bonita? – indaguei com um sorriso, enquanto ela abria a porta para entrar no carro.

– Levando em consideração que eu tenho um namorado quente, sexy e sensual e você tem uma namorada que deve ser muito bonita, então, sim.

Dei risada enquanto ela colocava o cinto.

– Certo, então vou fingir que você não é a segunda garota mais linda que eu já conheci em toda a minha vida.

Liguei a chave de ignição antes que ela pudesse fazer uma objeção ao que eu havia dito. Porque eu não estava mentindo quando disse aquilo. Dirigi até o starbucks mais próximo e não trocamos nenhuma palavra até chegarmos lá, depois de apenas dez minutos. Ouvir músicas lentas e tristes do Passenger parecia bem mais divertido e melancólico do que qualquer palavra que pudesse ser dita.

Sermos interrompidos por um bando de paparazzi chatos era algo inevitável, e o engraçado era que por um breve momento eu pensei estar em um mundo paralelo em que eu não era famoso e estivesse apenas saindo com uma garota.

Mas não era.

– Bieber, como você está? – perguntou um deles enquanto entrávamos.

– Blake, seu novo visual está lindo, o que Justin achou disso? – questionou outro.

TÁ VENDO PORRA!

ATE ELES SABEM QUE ELA É A BLAKE.

ELAS SÃO I-D-Ê-N-T-I-C-A-S, QUAL É.

– Desculpe? – ela olhou de repente encarando-os confusa.

– Ele não gostou? – o paparazzo perguntou.

Ela franziu a sobrancelha.

– Esquece. – bufei pegando sua mão, algo que eu achei meio estranho depois que entramos.

– Por que todo mundo me chama de Blake? – perguntou ela ao sentarmos em uma mesa no fundo do estabelecimento – Depois que cheguei a Los Angeles parece que está todo mundo me olhando o tempo todo.

– Você não mora aqui?

– Não, eu nasci no Kansas e depois me mudei pro Texas. Moro em Houston.

– Hum, e você tem quantos anos?

– Dezessete.

Eu sei, pensei.

– Qual a data do seu aniversário?

– Vai me mandar presentes, Sr Bieber?

Ela estava sendo tão bem humorada, mas parou de sorrir quando percebeu que eu estava falando sério.

– Fala.

– 17 de Novembro. – respondeu.

Isso era apenas quatro dias depois do aniversário da Blake.

– Hum, quem são seus pais?

– Eles morreram no ano passado.

– Quem são eles?

Ela devia me achar um imbecil por continuar com aquele assunto mesmo depois dela dizer que eles haviam morrido, mas eu precisava de resposta e estava disposto a tê-las.

– Philip Hastings e Lenna Walters, mas por que tantas perguntas?

– Eles nunca falaram sobre você ser adotada ou algo assim?

Ela revirou os olhos.

– Não, não falaram. Da onde você tirou isso?

– Acho que você foi roubada no hospital, eu realmente acho.

– Você é louco? Meus pais eram milionários cara, eles não precisavam roubar ninguém...

– Então você é milionária?

– Não! Quando eles morreram estavam no vermelho e o meu irmão Henry teve de pagar um monte de contas, mas sobrou alguma coisa e como eu sou modelo desde pequena decidi tentar algo aqui em Los Angeles, sentia que precisava ficar longe de tudo sabe? A presença deles ainda era muito constante na nossa casa e tudo o mais.

– Eles morreram de quê?

– Um acidente de carro, eu estava lá dentro e assisti eles morrerem, mas eu sai ilesa e os médicos chamam isso de milagre, mas sabe o que eu realmente acho? Uma droga. Eu preferia ter morrido a ter essas lembranças tão frescas na minha memória.

– Sinto muito. – disse simplesmente.

– É o que todos dizem. – ela sorriu, triste – Mas então, que história é essa de adoção?

– Eu vou te explicar, se lembra de hoje de manhã quando eu gritei com você e te arrastei para fora e tal?

– É impossível esquecer, achei que você fosse um tarado.

– Ás vezes eu sou. – disse maliciosamente.

– Nojento – ela grunhiu de um jeito engraçado.

– Por que diz isso? Me desculpe mas você estava vestida como uma puta!

– Eu sei. – admitiu ela – É que eu tinha acabado de sair de uma audição para um clipe do 50 cent, e bom, sabe como é né? Eles queriam que eu ficasse praticamente nua, então eu sai correndo pra ver se ainda dava tempo de tentar para o seu clipe, só que ai né, você fez aquilo...

– Oh céus. – cobri a boca – Eu não imagina...

– Tudo bem, agora continue.

– A verdade é que você é idêntica a minha namorada e você pode estar me achando mais louco ainda, mas é que vocês são simplesmente iguais, a única diferença é que o cabelo dela é mais longo. Só isso.

– Ééé...

– Isso, é isso o que eu disse. Vocês são gêmeas. Estive pesquisando e essa é a única explicação pra uma coisa dessas.

– De jeito nenhum, é impossível... meus pais não tiveram gêmeos, eles nunca comentaram nada.

– Eu não acho que você seja filha de quem acha que é.

– O que você está insinuando?

– Não é que eu esteja...

– Cala a boca cara, eu não vou acreditar em nada do que está me dizendo, não faz sentido algum.

– Aqueles paparazzi, eles todos te chamando de Blake, até mesmo eu que sou namorado dela cheguei a te confundir, isso não é no mínimo estranho?

– Muito, e eu não entendo. Mas o que você está dizendo...

– É a verdade. – afirmei – E pra confirmar, preciso que venha até a minha casa, o pai da Blake está lá, ele vai poder nos explicar isso.

– Eu não vou a lugar nenhum! Isso é bizarro!

– Olha só... – tirei o celular do bolso, mostrando a ela as dezenas de fotos de Blake e eu que havia ali.

Ela ficou em silêncio completamente em transe.

Eu sabia exatamente o que ela estava sentindo, é como se não fosse possível e real, sabe?

– Assustador, eu sei.

– Não pode ser.

– Mas é.

– Eu...

– Vamos?

Ela assentiu e eu pedi dois cafés antes de sairmos. Tudo tem uma explicação e aquilo também teria, pelo amor de Deus. Nós conversamos bastante durante o caminho, ela me contou mais sobre seus pais e para ela parecia tão improvável aquela situação quanto pra mim. Quer dizer, ela conhecia as pessoas que a criaram desde sempre e os amava, era um pouco ruidoso da minha parte pedir que ela acreditasse no que eu acreditava. Porque eu conhecia Brianna e Jordan, e ela não.

– Espere aqui no carro. – pedi, quando estacionei.

– Vai me esconder?

– Cara é um pouco chocante ver alguém idêntico a você assim do nada, eu preciso preparar aqueles dois...

Ela riu e assentiu.

– Blake! – gritei ao entrar em casa.

– QUE DROGA! – ela gritou de volta – PARA DE ME CHAMAR DE BLAKE IDIOTA!

– Blackberry! – corrigi e ela riu enquanto descia as escadas ao lado do seu pai, eles estavam com alguns álbuns de fotografia nas mãos.

– Bem melhor, amor. – ela começou a vir na minha direção, olhando para as fotos – Olha só, meu pai trouxe uns álbuns antigos que ele achou nas coisas da mamãe.

– Que legal, e tem fotos de quando você nasceu? Do seu parto?

– Essa é a pergunta mais estranha que eu já ouvi. – enojou Jordan.

– Ele é um pervertido papai, gosta de ver menininhas peladas.

– Gosto de ver você pelada.– dei uma piscadela sorrindo maliciosamente e depois voltando a um semblante sério – Mas eu realmente estava curioso sobre isso.

– Ah – ela ergueu a sobrancelha e se sentou em cima de suas pernas no sofá.

– Infelizmente não temos nenhuma foto do parto dela – respondeu Jordan, um pouco tenso – Brianna passou muito mal durante a cesariana, tanto que quando a Blake finalmente veio ao mundo ela não teve tempo de vê-la porque – ele limpou a garganta – Bom, ela desmaiou e ficou desacordada por um bom tempo. Começo de Eclampse, sabe?

– Você estava lá? – perguntei – Na hora do parto?

– Estava.

– Isso é bom, porque eu tenho um monte de perguntas pra te fazer.

– O que, exatamente?

Blake não parecia prestar atenção naquela conversa super estranha onde seu namorado falava sobre o seu parto com o seu próprio pai.

– Quando vocês fizeram um ultrassom, antes de ela nascer, não viram nada de diferente?

– Am? – ele estava confuso, ou nervoso. Não da pra saber. – Diferente como?

– Tipo, não eram duas... meninas?

– Você quer dizer, gêmeas?

– É, eu quero dizer exatamente isso. Gêmeas.

– Eu não posso responder essa pergunta porque nunca fizemos um ultrassom, quer dizer, todo mundo dizia alguma coisa, uns juravam que seria um menino e outros dariam a vida ao afirmar que era menina. Como a Tiara já havia nascido, talvez eu quisesse um menino, mas é claro que se fosse menina eu amaria da mesma forma.

– Tá, mas...

– Ai a Brianna e eu decidimos que não iríamos fazer ultrassom nem nada, iríamos esperar o que Deus estivesse guardando pra nós.

– Então vocês nunca realmente souberam o sexo do bebê?

– Não até que ela nasceu, mas eu acho que no fundo a Brianna sentia que era uma menininha. – ele sorriu admirando Blake passando as páginas do álbum – É claro que sentiu.

– E quando ela nasceu, era só ela, mesmo?

– Oi? – Blake finalmente prestou atenção na conversa. – Como assim, que pergunta é essa amor?

– Você teve duas filhas, não foi Jordan? Gêmeas.

– Eu... – ele estava gaguejando e por mais que eu quisesse que houvesse qualquer outro caralho de explicação pra tudo isso ele simplesmente estava se entregando de bandeja pra mim – Bom, eu...

– Justin eu to falando com você!

– Deixa ele responder! – pedi a afastando de mim para me aproximar de Jordan – Vamos Jordan, responda! O que você fez com a irmã da Blake? Por que diabos ela não ficou com vocês?

– Eu não sei do que você está falando, Bieber.

– Amor você está nos assustando, meu pai quase nunca vem me visitar e você ainda faz isso? Qual é!

– Ele mentiu pra você a vida toda Bels, a vida toda.

– O que? Do que você ta falando, Justin?

De mim.

Eu não esperava por isso, não esperava que a Aubrey entrasse por aquela porta antes que eu fosse até o carro buscá-la, antes que o Jordan tivesse tempo de contar o que tinha acontecido, não esperava que ele fosse quase ter um ataque cardíaco ao vê-la e que a Blake fosse praticamente desmaiar completamente confusa. Aliás eu não esperava nada, e não me importava muito.

Eu só queria entender tudo.

– Papai! – Blake estava de joelhos no chão, preocupada porque ele havia caído sentado, com a mão no peito. – Justin tira essa garota daqui, ela está fazendo mal pra ele!

– Não Bels, eu não vou fazer isso.

– Justin ele vai morrer! – gritou ela tentando abrir os botões de sua camisa polo. – Você é louco de fazer isso, será que não percebe que é só uma coincidência?

– Ela é igual a você, igual Blake! Simplesmente igual!

– Qual a porra do seu problema? – ela me olhou, aquele olhar bravo me fulminando profundamente – Meu pai está quase tendo um infarto e você está ai preocupado se essa garota é ou não a minha irmã gêmea? Que inferno!

– Tudo bem, filha. Justin está certo. – ele disse, quase sem ar – Eu posso explicar tudo.

É bom mesmo, pensei.


Notas Finais




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