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História Behind The Lights - Second Season - Monster


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


baby baby baby ohhhhhhhhhhhhh

Capítulo 11 - Monster


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - Monster

12 de Fevereiro de 2014. – 5h06m PM. – Calabasas, Los Angeles.

Justin Bieber – Point Of View.

– Não pai, o senhor não tem que explicar nada, olha só o seu estado, é como pedir pra ir pra debaixo da terra, eu não vou deixar isso acontecer, eu não posso perder mais ninguém!

– Por que você não deixa ele falar? – Justin resmungou, irritado com aquela situação.

– Calaboca! – meu grito soou estridente, eu ainda estava de joelhos tentando acudir o meu pobre pai, o fato de que Justin havia trazido aquela garota pra dentro de casa sem ao menos dizer nada, e a forma como ele estava fazendo aquela cena me deixou tão fodidamente irritada que eu não saberia descrever em palavras.

– Eu já estou bem. – sussurrou Jordan – Foi só um susto.

– Um susto? O senhor estava vermelho, eu achei que... – senti sua mão apertar meu pulso, automaticamente me obrigando a ficar em silêncio.

– Justin está certo, ele está certo, filha.

Por mais que eu quisesse, não conseguia encará-lo, não queria entender o que estava acontecendo, tudo era um preto indecifrável, até mesmo aquela garota fodidamente igual a mim eu evitava olhar, porque aquilo estava mexendo com a minha cabeça e talvez depois disso eu nunca mais pudesse ser a mesma de novo.

– Certo como?

– Aubrey – ele fixou os olhos na minha sósia sentada no braço da poltrona ao lado de Justin – É isso, não é? – assim que ela assentiu ele continuou – Você pode ficar aqui perto de mim?

Aquela pergunta tinha me deixado brava, mas eu não demonstrei.

Em vez de responder ela se levantou e fez o que ele havia pedido, suspirando a cada passo até ele, tão exausta quanto eu. Dessa forma eu estava de um lado e ela de outro, e por incrível que pareça de todos que ali estavam, Justin parecia ser o que estava mais ansioso para o que o meu pai tinha a dizer, e olha que ele nem estava envolvido na história.

Ou estava, já que foi ele mesmo quem começou com essa palhaçada de irmã gêmea. Eu vivi a minha vida inteira achando que uma irmã mais velha e um irmão mais novo fosse o suficiente, essa garota era simplesmente alguém que eu nunca poderia aceitar, porque ela não fazia parte da minha vida, e nunca iria fazer.

– Sua mãe – ele tossiu, enfatizando suas palavras – uh, ela por acaso se chama Lenna?

A minha “possível” irmã gêmea então fez silêncio pro breves segundos, parecendo pensar na estranheza e certeza que havia na pergunta do meu pai, olhar pra ela era quase assustador, era como olhar no espelho após ir ao salão e cortar o cabelo.

Eu só desejei mentalmente que a mãe dela não se chamasse Lenna e fosse apenas um terrível mal entendido.

– Sim. – confirmou ela, me fazendo perder qualquer tipo de esperença de que aquela conversa terminasse bem. – Você a conhecia?

– Conhecia? – Jordan ergueu uma sobrancelha, curioso.

– Ela morreu no ano passado.

– Ah meu... – realmente achei que ele fosse dar outro infarto quando arregalou os olhos, levando sua mão até a boca em sinal de choque.

– Foi um acidente de carro. – comentou Justin, dava pra se notar que ele já estava bem por dentro do assunto – Aubrey estava com eles no momento, por isso ela decidiu vir pra cá, pra se afastar das lembranças que a estavam assombrando em Houston.

– Por que você não voltou pro Kansas? – quando ele levantou os olhos para encará-la tudo que se podia ver era dor, dor pelas palavras que ele tinha ouvido, dor por saber que a mãe dela havia morrido.

Isso está ficando cada vez mais confuso.

– Como você sabe que eu sou do Kansas? – ao notar que não receberia nenhuma resposta, respondeu a pergunta dele – Bom, eu achei que talvez fosse melhor vir pra cá porque sou modelo e existem mais oportunidades por aqui, além do mais o Gerald mora aqui, e nós estamos nos dando muito bem.

– Gerald, seu irmão mais velho?

– Não. Gerald meu namorado. Eu prefiro chamá-lo de Gerry.

– Como está seu irmão?

– Kellan? Bem, eu acho. – ela então cruzou as pernas – Jo-Jordan, uh... como o senhor... você, sabe tantas coisas sobre mim?

– Eu conhecia a sua mãe – disse ele finalmente – Lenna e eu, nós, bom...

– Vocês...?

Não, eu não estava preparada pra ouvir as próximas palavras dele.

– Pai! – interrompi – Se o senhor não quiser me perder para sempre é melhor não dizer mais nada.

– Blake. – Justin se levantou, me abraçando por trás antes que eu acabasse deixando a sala – Amor, calma, você precisa ouvir, precisa disso.

– Eu não posso – disse firme, anestesiada – Eu não quero lidar com isso, se eu ouvir o que ele vai dizer, se eu ouvir eu nunca mais vou porder perdôa-lo. E eu também não quero odiar a minha mãe, ela está lá no céu, droga, não posso sentir ódio dela amor, não posso. – escondi meu rosto em seu peito, deixando que as lágrimas encharcassem sua camisa.

– Isso vai fazer um bem danado quando passar. – prometeu ele, alisando minhas costas enquanto assentia, para que o meu pai prosseguisse com aquela história que visivelmente não estava indo por um caminho muito bom. – E ai depois você vai parar pra pensar e vai ver que o seu futuro pode ser diferente, pode ser melhor, porque hoje, Deus quer que você saiba do que você não sabe meu amor.

– Você nunca vai odiar a Brianna – esbravejou meu pai, um pouco desesperado com aquela possibilidade – Ela era uma pessoa incrível, eu nunca conheci ser humano com alma mais pura.

– Quem é Brianna? – indagou Aubrey, um pouco confusa.

– Minha mãe. – falei ríspida, um pouco enciumada talvez – Ela morreu de câncer no ano passado.

A Aubrey é tão branca quanto eu, mas naquele momento ela pareceu quase mais branca que as nuvens, ela estava tão perplexa. Chocada. Eu não fiquei assim quando soube que seus pais morreram, porque eu não os conhecia, e de alguma forma ela tinha ficado. Eu queria entender isso, mas não poderia. Talvez ela simplesmente fosse melhor que eu.

– Sinto muito. – murmurou ela, baixinho.

– Não, você não sente! Porque você não a conhecia, mas eu, bom, eu sinto todos os dias Aubrey!

– Eu... – observei enquanto ela limpava uma lágrima no canto dos seus olhos, antes de levantar a cabeça e olhar pra mim – Eu sei exatamente o que é isso.

– Jordan, continue. – Justin pediu, sem conseguir me irritar mais aquela altura.

– Lenna e eu fomos amantes.

Uau.

Uau.

Puta que pariu!

Caralho!

Eu não esperava por isso de nenhuma forma, inferno.

Espera, eu... eu estava tentando processar aquilo, mesmo que fosse me custar a sanidade.

Se eles eram amantes e ela era a mãe da Aubrey então eu era filha da mãe da Aubrey e tinha sido adotada pela minha mãe? Mesmo ela sabendo que eu não era de fato sua filha? Por isso eu era a única que não tinha fotos do meu parto? Por isso minha mãe sempre brigou com o meu pai? Por isso ele sempre foi afundado nas bebidas?

NO FUCKING WAY!

– É MENTIRA! – gritei histérica, sendo a única a demonstrar qualquer reação física ao que ele disse – EU SOU SUA MALDITA FILHA E A MINHA MÃE SE CHAMA BRIANNA BERRY LEWIS E ESSA É A ÚNICA VERDADE QUE O SENHOR NÃO VAI TIRAR DE MIM!

– Eu não quero tirar isso de você, baby. – ele estava quase chorando, quase soluçando.

– ENTÃO COMO PRETENDE EXPLICAR ISSO, PAI?

– Meu amor, fica calma. – as mãos de Justin estavam na minha cintura, mas eu o afastei, tomada pelo desespero.

– Blake, Brianna e eu sempre seremos os seus pais, isso nunca vai mudar.

– Ah por favor, não me venha com esse papo de que os pais são aqueles que criam os filhos, isso é a maior piada de todos os tempos. Eu só não quero ouvir você dizer que minha mãe não é minha mãe, que o sangue que corre dentro de mim não é o mesmo que o dela, não diga isso pai, por favor não diga! – me ajoelhei aos seus pés, segurando seu joelho e escorando minha cabeça entre eles.

– Eu não vou dizer filha, nunca vou dizer uma coisa dessas. – ele acariciou meu cabelo, com seus dedos crespos – Eu vi você nascer, era um anjo lindo, e a Aubrey também.

– Mas...

– Eu tive um caso com a Lenna por anos, ela era esposa do Philip, eu trabalhava na empresa dele em Miami, eramos muito amigos e eu não sei quando isso começou, Lenna e eu sempre nos sentimos culpados pelo que acontecia entre nós, mas era algo que simplesmente não pôdiamos controlar. Eu já tinha uma filha com a Brianna e fiquei chocado quando Lenna me disse que iria ser mãe, eu sabia que o filho poderia ser meu, mas ela insistiu em dizer que não era. Ficamos um tempo seperados, ao longo dos anos ela queria porque queria ter uma filha, tantas vezes ela chorou no meu colo porque não conseguia mais ter filhos, e durante todo esse tempo ficamos separados, até que um dia ela e o Philip resolveram ir até um médico pra ver o que estava acontecendo. A bomba explodiu quando um exame mostrou que Philip era estéril... isso queria dizer que eu era o pai do Kellan, e contar isso pra ele seria quase impossível. Ele nunca soube com quem Lenna o havia traído, e a amava muito, o suficiente para perdôa-la.

– Eu... eu não entendo. – gaguejei, meio grogue.

– Lenna me pediu pra não contar a verdade ao Philip, é óbvio que eu jamais faria isso, só que ai um dia ele me pediu pra ficar na casa dele porque ele tinha que sair e não queria deixar Lenna sozinha com o Kellan, nesse dia assim que ele dormiu, nós tivemos uma recaída e acabamos nos encontrando por mais diversas vezes. Eu sei que isso era muito errado mas eu não conseguia controlar, eu era apenas um adolescente, não sabia que merda estava fazendo. Foi então que a Brianna ficou grávida, foi terrível porque a Lenna ficou irritada, ela ameaçou contar sobre nós... ela estava morrendo de ciúmes porque ela não engravidava mais e a Brianna sim, então eu... – ele abaixou a cabeça, não disse mais nada, suas mãos tremiam desesperadamente.

– O senhor, o que o senhor fez pai?

– Durante a gravidez decidimos não fazer ultrassom, mas como a barriga estava maior que o normal sempre houve possibilidade de que fossem gêmeas, e a Brianna soube disso desde o início. No dia do parto ela ficou muito ruim, eu havia prometido ficar com ela mas eu estava bêbado e os médicos não queriam me deixar entrar, mesmo assim eu entrei, e foi no momento em que vocês nasceram, eu vi cada uma de vocês, e a Brianna também, antes de desmaiar.

– Não pode ser! – os olhos de Aubrey estavam marejados, assim como os meus e os do meu pai.

– Eu sei. – ele disse – Eu sei que é terrível. E principalmente o que eu fiz depois, eu peguei você Aubrey, e dei a Lenna, disse que ela poderia cuidar de você se desaparecesse de nossas vidas e nunca mais voltasse a Florida... Quando a Brianna acordou e perguntou por suas filhas, eu disse a ela que você não tinha sobrevivido, ela chorou por horas, mas quando viu a Blake, seus olhos se iluminaram e a dor de certa forma foi mais fácil de suportar.

Precisei de mais que alguns minutos para processar tudo o que eu tinha ouvido, e precisaria da vida inteira pra aprender a lidar e conviver com a realidade sob a qual eu fui jogada, como se fosse uma coisa tão simples e inútil. COMO SE NÃO FOSSE DA DROGA DA MINHA VIDA QUE ESTIVÉSSEMOS FALANDO.

Aquela altura eu estava com tanto nojo daquele homem sentado no sofá, tanto nojo que eu se quer conseguia olhar pra ele, a raiva queimava dentro de mim, meus nervos estavam a flor da pele e eu sentia que poderia matá-lo, assim como ele matou tudo que ainda restava de bom no meu coração. Eu perdoei quando ele não me contou sobre minha mãe, perdoei sobre ele ser o maior álcolatra de todos os tempos, mas eu nunca seria capaz de perdoar o fato de que ele mentiu pra sua família a vida inteira, pro fato de que minha mãe morreu sem saber que a Aubrey existia, e principalmente pela maldita traição. Minha mãe não merecia isso, não merecia ele.

– Me desculpe – pediu, tentando alcançar minha mão, até que eu me afastei o suficiente pra que esse contato fosse impossível.

– Sai daqui! – pedi aos prantos – SAI DAQUI MONSTRO!

– Meu amor, tenta me...

– SAI, SAI AGORA! – comecei a chutá-lo, então Justin apertou seus braços em volta de mim, tentando me conter, mas não conseguindo impedir minhas pernas de se moverem na direção de Jordan – SE VOCÊ NÃO SAIR EU VOU CHAMAR A POLICIA!

– Blake, nós precisamos conversar sobre isso, por favor!

– CALA BOCA, EU JÁ SEI O SUFICIENTE! EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS, NUNCA MAIS, NUNCA MAIS!

– Baby, relaxa. – Justin acariciou meus braços, ainda me segurando forte contra seu corpo – Vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você.

– Tira ele daqui! Tira ele daqui amor, por favor tira! – escondi meu rosto em seu peitoral, mais uma vez encharcando sua camiseta, tentando não pensar em como tudo poderia ter sido diferente, pensando em tudo que minha mãe perdeu por causa dele, só Deus sabe o que mais ele pode ter feito pra ela.

– Ok. – ouvi o som de seus passos em direção a porta – Eu espero que vocês possam me perdoar um dia.

– SAAAAAAAI! – berrei histerica, batendo os pés com força no chão, ainda com a cabeça encostada no corpo quente de Justin.

– Shhh – ele murmurou me jogando no sofá, caindo por cima de mim afastando algumas mechas molhadas do meu cabelo que caíam sobre o meu rosto e o segurando firme, para que eu pudesse olhar em seus olhos em vez de chorar como uma bebezinha – Hey!

– Ele acabou com a nossa vida... acabou com a nossa vida.

– Shhh, não fica assim. – seus lábios foram pressionados suavemente contra os meus, me calando e também cessando o meu choro, fazendo carinho, com cuidado.

– Ela não merecia, amor, ela não merecia. – minha voz soava baixinho, eu nunca estive tão dengosa antes.

– Nenhuma de vocês merecia, da pra imaginar como a Aubrey está se sentindo agora? Ela viveu a vida inteira achando que os seus pais eram seus pais e agora descobre que a mãe dela enganava o pai dela com o seu pai que na verdade é o pai dela e que bom, doou ela, arrancou ela de sua verdadeira mãe, mãe que ela infelizmente nunca nem conheceu.

– Eu não quero saber o que ela sente – esbravejei, egoísta – Minha vida toda eu só tive dois irmãos, isso vai continuar assim, eu não quero saber nada dessa garota, nada.

– Amor não faz assim, ela também está se sentindo como você.

– Ela não viu a mamãe morrendo, ela não faz parte dessa família, ela foi um erro, ela foi um erro terrível e só isso.

– HEY! – a garota gritou, se pronunciando pela primeira vez desde tudo que havíamos ouvido, seu tom era rude – Não aja como se eu tivesse culpa de tudo isso porque eu não tenho ta legal?

– Você devia mesmo ter morrido. – falei rispidamente.

Me arrependi um segundo depois, mas já era tarde demais.

– Bels... – Justin me olhou chocado – Amor... porque você disse isso?

– Eu...

– Tudo bem – Jordan deu de ombros, enxugando as lágrimas – Eu achei que talvez nós pudéssemos sentar e conversar sobre como era a minha... minha mãe, mas sabe? Eu acho que isso foi um tremendo engano, acho que ninguém deveria saber de nada e então poderíamos seguir nossas vidas sem ter que pensar nisso a cada maldito segundo. A verdade é que mesmo sabendo que minha mãe, Lenna, era uma vadia, ela sempre vai ser aquela que me criou, que me deu amor e tudo o mais. Vou pensar nisso dessa forma, porque não quero odiar a sua memória, não quero sentir rancor nem nada. E você Blake – ela deu uma risadinha, em meio ao choro – Ta na cara que de parecidas nós só temos a cara.

– O que você...

– Foi um prazer te conhecer, maninha. – após cuspir essas palavras irônicas, ela pegou sua bolsa e deixou a sala.

– Droga, Bels. Olha só o que você fez!

– Justin, ela é uma idiota! Quem ela pensa que é pra me falar essas coisas? Qual é, que vadia!

– Baby você disse que ela devia ter morrido, você parecia um monstro falando aquilo... caramba ela está na mesma que você!

– Não me compara com ela, eu odeio isso!

– Quer saber? Olhando assim bem de perto eu consigo enxergar a  semelhança...

– Que semelhança? Já disse pra não me comparar com aquela puta!

Ele estava de pé, com a chave de sua ferrari na mão.

– A semelhança entre você e o Jordan.

Suas palavras golpearam minha mente, me deixando atônita.

– Aonde você vai? – não conseguia acreditar que ela estava saindo, pra ir atrás dela, não não não.

– Vou deixar ela em casa, no mesmo lugar onde eu a peguei.

– NÃO VAI ME DEIXAR SOZINHA! – gritei, birrenta – NÃO VAI FAZER ISSO JUSTIN! – fiquei em pé no sofá e pulei em suas costas, segurando-o com força.

– Você vai comigo? Vai pedir desculpas e parar de agir como uma criancinha?

– Nunca! – resmunguei.

Ele me jogou no sofá, sem o menor cuidado.

– Então acho que eu tenho uma longa viagem pela frente Bels.

Que se foda, pensei afundando minha cabeça na almofada enquanto ouvia o barulho da porta se fechando.


Notas Finais


CONTINUAAAAAAAAAAAAA http://ask.fm/JBieberHorny


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