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História Behind The Lights - Second Season - Let her go


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI, TUDO BEM COM VOCÊS?
QUE SAUDADE! MAS QUEM É VIVO SEMPRE APARECE NÉ!
Resolvi terminar a fanfic porque percebi que tem muitos leitores que nunca desistiram dela, bom, vou terminar em apenas mais alguns capitulos porque vou fazer intercâmbio em menos de um mês e só volto daqui um ano, por isso quero terminar a fanfic antes. Eu amo escrever, quero deixar isso bem claro, e esse tempo que passei longe de tudo isso, é que bom, aconteceram várias coisas na minha vida, a escola, meu trabalho, meu namorado, meu intercâmbio... tanta coisa que eu quase fiquei louca, mas agora to de férias e ta mais tranquilo. E as pessoas que me chamaram de grossa e debochadeira sei la o que, MANO EU TENHO UMA VIDA e eu amo escrever mas isso não é uma prioridade na minha vida. E eu falei que ia postar terça mas não deu porque resolvi escrever um pouco mais pro capitulo ficar maior e também tive que sair pra ir em uma parada que rolou ai, enfim, SÓ VOU POSTAR AGORA QUANDO DER, já deixo claro, mas lembrando que tudo antes de eu viajar. Enfim, obrigada, eu nunca vou esquecer vocês, eu amo vocês, e obrigada por não desistirem de Behind The Lights.

LEIAM OUVINDO LET HER GO PASSENGER

Capítulo 15 - Let her go


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - Let her go

25 de Março de 2014. – 06h55m AM. – Simi Valley, Los Angeles

Aubrey Hastings – Point Of View

Quanto tempo da sua vida você perde se perguntando por que ela pode ser tão injusta? Aliás, quanto tempo da sua vida você perde se lamentando pelo que não se tem explicação? A ciência pode explicar muita coisa, mas ela não pode me curar, os religiosos vão dizer que tudo acontece como Deus quer... Mas Deus não iria querer que os seus filhos morressem.

Então meus familiares vão procurar alguém para colocar a culpa.

Se minha mãe estivesse viva ela diria que é tudo culpa dela, talvez porque essas malditas células cancerígenas nasceram junto com ela. Meu pai? Ele com certeza teria feito diferente se pudesse voltar no tempo. Eu? Bom... eu acho que minha vida não tem nenhum sentido. É difícil falar sobre a vida quando se tem apenas dezessete anos e descobre que está morrendo.

 – Eu não posso mais te esconder, não posso fazer isso... – Justin acordou com os nervos a flor da pele, ele sempre me tratou tão bem, mas agora parecia cada vez mais cansado da minha teimosia.

– Qual é, eu preciso de tempo, preciso ser livre!

– Acontece que você não tem tempo porra!

Eu sei que não devia me abalar, essa é a minha realidade. Ele estava completamente certo. Mas agora, ouvindo-o falar daquela forma. Parecia tão horrível!

– Quer saber Justin? Eu já sei. Não precisa jogar na minha cara que eu estou morrendo, não precisa me lembrar a cada segundo que eu tenho câncer, não precisa...

– Não é isso Aub, você sabe que não. Mas porra, você tem uma família, eles estão preocupados com você, eles te amam caramba! Já tem três dias que eu tirei você daquele hospital, da pra imaginar como eles devem estar preocupados? Caralho você mais do que ninguém sabe que o seu tempo é indefinido... do mesmo jeito que é injusto você ter câncer, é completamente injusto o que está fazendo com eles! Com as pessoas que se preocupam com você!

– Você está exagerando! Eu não preciso que ninguém se preocupe comigo!

– Você está sendo egoísta!

– EU SOU EGOÍSTA JUSTIN! – droga, eu não deveria ter gritado, aquilo foi como uma facada no meu pulmão.

Senti o ar sumindo um pouco.

– Oh Meu Deus, Aub! – ele arregalou os olhos e correu até mim, me segurando nos braços e ajustando o meu cilindro que pesa mil quilos. – Que droga! – ele resmungou irritado me levando pra dentro de casa – Eu odeio isso! – ele estava gritando, ele estava sendo um babaca – Eu odeio saber que você vai morrer!

– Me solta! – pedi tossindo, tentando recuperar o ar – Me solta!

– Eu sinto muito. – ele estava aos prantos, desesperado. – Eu só... eu não posso mais.

– Sai daqui! – eu gritei, não me importando mais com a porra toda.

– Caralho Aub, tenta me entender!

E agora a minha ficha estava finalmente caindo. Eu vi algo de diferente no Justin quando o conheci porque quando eu disse a ele que tinha câncer ele não me tratou diferente, ele sempre foi um ótimo melhor amigo. Sempre pedi que ele não me olhasse como se eu fosse uma inválida, sempre pedi que ele não tivesse pena de mim. Conforme o tempo foi passando ele foi se tornando uma pessoa importantíssima na minha vida, ele me fazia feliz, ele me fazia sorrir, ele me fazia esquecer que eu tenho câncer, que eu vou morrer, que eu tenho pouco tempo. Mas desde aquele dia que bebemos muito, desde o dia que eu fui parar no hospital... algo mudou dentro dele. Eu acho que ele finalmente percebeu que eu não vou estar aqui pra rir de suas piadas sem graças, percebeu que o meu fim está próximo... e que mesmo ele me amando, ainda assim, eu vou partir.

E isso deve doer muito.

– Eu entendo. – falei finalmente, as lágrimas invadindo minhas pálpebras pesadas – Eu juro que entendo... Mas eu não posso aceitar.

– Você aceitou o câncer, você se conformou, e tudo bem, cada um faz as suas próprias escolhas, mas caralho, eu te odeio a cada segundo do meu dia, te odeio toda vez que percebo que você poderia ter continuado o tratamento, que você poderia ficar bem, que talvez houvesse uma esperança! Parece que você se esqueceu que você tem uma família, que nós te amamos e que vai ser o fim quando... – ele estava soluçando, incapaz de continuar o que estava dizendo.

– Aquelas pessoas que eu achava que eram meus pais tinham morrido Justin, eles morreram na minha frente naquele maldito acidente, só me restava o Gerry, o que se pode fazer quando não se tem mais ninguém? Quando eu descobri minha doença meio que isso me assustou, mas sabe, eu não tinha mais razão pra nada... eu achei que talvez Deus estivesse me dando um presente. Mas e agora? Eu odeio tudo isso! Odeio o fato de que essa célula do diabo está se espalhando dentro de mim, que a cada segundo que se passa eu consigo respirar menos e que em algum momento muito próximo eu não vou mais conseguir... Só que você é muito bom, e você não pode se quer imaginar o que uma pessoa com câncer sente. É como se fossemos excluídos do resto do mundo. E sabe Biebs, eu gostava de ficar perto de você porque de alguma forma você me fazia esquecer que eu estou falecendo aos poucos. Mas agora? – limpei as lágrimas que escorriam no meu rosto – Agora eu posso ver dor cada vez que olho nos seus olhos.

– Eu sei, sinto muito. Não posso controlar isso.

– Eu sei que você sente porra, mas e daí? Isso não muda nada!

– Não muda mesmo, então para de fingir que você é forte!

– Eu sou forte! – retruquei – Pelo simples fato de ainda de estar de pé.

– Você escolheu morrer.

– EU NÃO ESCOLHI ISSO!

– Você poderia ter lutado, você poderia ter...

– CALA BOCA PORQUE VOCÊ NÃO SABE O QUE SE PASSA DENTRO DE MIM!

– EU NÃO QUERO QUE VOCÊ VÁ EMBORA, NÃO QUERO!

– Justin... – limpei a garganta, eu pensei que nunca teria essa conversa com ele, e aquele momento eu percebi que talvez ele se sentisse assim o tempo todo, mas tentou fingir por tanto tempo, fingir que aquilo não o assustava. Fingir que o que eu queria era tudo que importava. – Justin...

– Eu e a Blake ficamos separados por um longo tempo – ele começou a dizer, me interrompendo – e logo quando voltamos, depois de muitas revira voltas, foi quando você apareceu... eu juro que quando te vi pela primeira vez jurei de pés juntos que você era ela. Só que ai, depois que eu te conheci, eu percebi que vocês são completamente diferentes. Eu quero dizer, completamente mesmo. Sabe o que é Aub? Se isso que está acontecendo com você estivesse acontecendo com ela, ela nunca faria o que você está fazendo. Ela iria me abraçar forte e pedir pra eu tirar o câncer de dentro dela, ela iria fazer quimioterapia, radioterapia e todas essas porras que existem, ela não ia ter vergonha de demonstrar o quanto se sente uma merda e o quanto está com medo de morrer, ela não ia parar de falar um segundo sobre como Deus estaria sendo injusto com ela e que o resto do mundo é apenas uma merda sem noção. Por quê? É isso que ela iria se perguntar a todo segundo. Ela ia querer ter todas as pessoas que ela ama ao redor dela, iria querer fingir que não está morrendo... ela não iria aceitar nunca, nunca.

– Eu não sou a Blake! – falei trincando os dentes, irritada – Por mais que você a veja toda vez que olha pra mim! Eu não sou a porra da Blake!

– Não é mesmo, nunca vai ser. Você não é forte Aub! Por mais que você tente fingir que não dói... eu sei que ai dentro tudo está despedaçando.

– Para! Para!

– Eu to aqui. – ele disse baixinho – Eu te amo. Eu não vou sair do seu lado, eu só quero que você pare de fingir porque isso está me matando.

– Eu não preciso de você!

– VOCÊ NAÕ É INVENCÍVEL PORRA! VOCÊ É FRACA, UMA FRACA!

– Ta legal Bieber, ta legal! – quase gritei – Você disse que se a Blake estivesse no meu lugar ela seria uma daquelas pessoas típicas de câncer, aquelas que ficam se lamentando e bla bla bla. Só que eu não sou assim e vocês vão ter que lidar com isso!

– Por que eu faria isso, me diz?

– Por um simples fato... – falei, me levantando do sofá e arrastando o cilindro comigo, como sempre fazia – Por mais que a Blake fizesse tudo que você disse que ela faria, no fim... ela iria morrer da mesma forma que eu vou.

– Aub...

– Você está certo Justin! Eu não sou forte. Eu vou morrer. – comecei a subir as escadas, buscando fôlego a cada degrau.

– Aubrey! – ele me chamou.

Olhei pra trás, engolindo o choro.

– Você era uma das pessoas que não precisava me lembrar disso.

25 de Março de 2014. – 02h55m AM. – Simi Valley, Los Angeles

Eu havia passado o dia inteiro sozinha naquela casa, Justin havia saído e me deixado ali, talvez porque eu havia me recusado a abrir a porta quando ele tentou falar comigo. No fim acabei dormindo por um longo um tempo, quando acordei comi alguma besteira, tomei um banho e deitei novamente, ouvindo alguma música triste que tocava na estação de rádio do Simi Valley. As horas quase não se passavam e eu até mesmo pensei em dar o fora daquele lugar, sumir pra bem longe, ficar distante das pessoas que dizem me amar tanto. Eu sentia que as machucava a cada minuto que meu coração insistia em bater.

– Aub! Aub! – a voz fraca de Justin de repente soou como um grito agudo, incapaz de obter algum som. – Abra a porta, abra a porta!

– Justin?

– Abra! – dessa vez foi tão ríspido que eu poderia imaginar as veias saltando de seu pescoço. – Abra a porra da porta!

Respirei fundo e levantei da cama, com cuidado fui empurrando o cilindro até conseguir chegar a porta, aquela altura até havia me esquecido que estava apenas de short e sutiã, mas aquilo não importava, Justin e eu eramos mais íntimos do que muitos por ai. A cena que eu vi foi um tanto quanto triste, ele estava frustrado, completamente bêbado caído no chão. Sua camiseta branca da Calvin estava molhada e em sua mão direita brilhava uma garrafa de Blue Label. Eu definitivamente já o tinha visto em melhores condições.

Mas porque ele estava assim? Será que ele se embriagou dessa forma só porque nós brigamos pela manhã? Será que ele se sentiu mal por todas aquelas palavras mesmo sabendo que ele tem toda razão em pensar assim? Eu não posso culpá-lo por ser como todo mundo, por não ser forte o suficiente pra lidar com a minha doença como se ela não existisse. Porque ele tem razão, ela continua aqui dentro de mim, até o meu último segundo neste mundo.

– Aub! – ele sorriu amargo, então se levantou com uma extrema dificuldade e se jogou nos meus braços dificultando a passagem de oxigênio pelos meus pulmões, é sempre assim quando nos tocamos de alguma forma.

– Céus, o que aconteceu? – de costas fui arrastando ele até a cama, então voltei para colocar os fios do cilindro novamente no meu nariz. – Nunca vi você tão bêbado na minha vida.

– Eu estou arrazado Aub! – sua voz era realmente a de um cara de coração partido, eu não tinha dúvidas disso.

– Porque?

– Blake.

– Oh, certo... – minhas esperanças haviam morrido ali mesmo, tentei não demonstrar isso quando me sentei ao seu lado para ouví-lo, assim como ele já me ouviu por diversas vezes. – Vamos, diga, o que rolou com a Blake?

– Sabe Aub, desde que eu e a Blake nos conhecemos, mesmo com toda aquela pirraça de fingir que não sentíamos nada um pelo outro, apesar de tudo, nós sempre compartilhamos as coisas que nos frustraram, e hoje, quando eu e você brigamos daquele jeito eu me senti muito mal, eu me senti um monstro...

– Mas Biebs, você não disse nada além da verdade!

– Eu senti como se eu estivesse matando uma pessoa que vai morrer, e me desculpe por usar essas palavras, você sabe que eu daria tudo pra não precisar dizer isso...

– Tudo... tudo bem.

– Eu fui atrás dela, no fim, ela é tudo que eu preciso, sempre... eu passei por cima do meu orgulho, mesmo depois que ela dormiu com o Corno, mesmo depois de tudo que aconteceu... mas não, algo sempre dá errado quando se trata de nós, algo sempre está pronto pra nos impedir de ser feliz. Eu estou cansado disso!

– Eu não entendo... você ia atrás dela pra contar onde eu estou?

– Aub...

– Você prometeu! – gritei me afastando um pouco – Você jurou que eu só ia sair daqui quando eu quisesse!

– Eu sou cheio de promessas Aub, não quer dizer que eu vá cumprí-las, na maioria das vezes eu sou tão perverso, eu sou como um monstro...

– Você não é um monstro! Você está falando um monte de merda!

– Ela estava no estacionamento do apartamento dela quando eu cheguei... ela estava abraçando o Corno, eles... eles pareciam tão íntimos que meu estômago revirou. – havia lágrimas nos olhos dele ao dizer aquelas palavras, eu pôdia ver a dor eminando, tão presente quanto nossos dois corpos naquele quarto. – Sabe quando você ama tanto alguém que não suporta a ideia de que vai ter que passar o resto da sua vida sem essa pessoa?

– Justin...

– Você não entenderia Aub... – ele abaixou a cabeça enxugando as lágrimas enquanto vinha mais uma enxurrada logo em seguida – Eu sei que ninguém nunca sentiu por ela o que eu sinto. Eu sei que ninguém nunca vai amá-la como eu amo, e eu sei que ele pode gostar dela, sei que ele é capaz de fazê-la feliz, mas eu sou egoísta demais pra querer que isso aconteça... eu só queria que ela ficasse comigo de qualquer forma, mesmo eu sendo estúpido ás vezes, mesmo eu metendos os pés pelas mãos, mesmo que muitas vezes uma gostosa qualquer possa parecer atrativo pra mim, mesmo que eu goste de festas e drogas e... mesmo que eu destrua a minha vida quando faço coisas sem pensar... eu largaria qualquer coisa pra que fosse diferente.

– Mas... – engoli em seco – Mas... bom, eles só estavam se abraçando.

– Ela defendeu ele. – retrucou seco, indignado. – Aquele imbecil!

– Meu Deus, você foi até lá? Você... – minha boca se abriu formando um “O” incapaz de ser descrevido.

– Eu tinha que ir lá, eu tinha que deixar claro o quanto eu a odiava por aquilo, eu queria matar ele Aub, eu nunca quis matar alguém antes...

– Não devia ter feito isso, olha pra mim... – segurei seu rosto com as mãos, as lágrimas rolando meus olhos caramelados – Jus você é um príncipe, você é perfeito, não precisa matar ninguém, não precisa se humilhar por nínguem... você é assim todo cheio de erros e defeitos, você faz o caralho sem pensar nas consequências mas no fim ai dentro, bem ai dentro de você  meu anjo – bati com força em seu peito, do lado esquerdo – Só tem amor Justin, é só amor e mais nada... e isso é lindo, é lindo.

– Aub, você não... – ele abaixou a cabeça, mas eu tornei a erguê-la com a ponta dos meus dedos frios.

– Eu entendo sim. – disse firme, eu estava tão próxima dele, eu sei que é errado, mas eu nunca o quis tanto como naquele momento – Eu entendo tanto que não suporto ver você assim. Ainda mais sabendo que a culpa de tudo isso é minha...

– Sua? É claro que...

– Que sim. ­­­– interrompi – Eu cheguei do nada e acabei com todo, vocês eram felizes antes de me conhecerem... minha doença, ela acabou com vocês. Se nós não tivéssemos nos tornado amigos ela não teria ficado com ciúmes, nada disso estaria acontecendo...

– Não jogue a culpa pra cima de você assim... é errado.

– Jus... – coloquei meus braços em volta de seu pescoço o abraçando fortemente, sentindo o calor de seu corpo e o cheiro forte de bêbida impregnado em sua roupa.

– Me desculpe por desabafar dessa forma. – pediu ele carinhosamente, tão triste que chegava a doer – Talvez um dia eu possa ser perfeito pra alguém.

Você – sussurrei aproximando meus lábios dos dele, lentamente – é perfeito pra mim.

– Aub... – ele sussurrou de volta, nossos lábios irritantemente perto. – Nós não pod...

– Shhh. – agarrei seu pescoço mais uma vez colando minha boca na dele de forma um tanto quanto forte, tão forte que o fogo cresceu dentro de mim naquele mesmo momento, eu sabia que era errado, mas quando é que eu fiz alguma coisa certa?

Foda-se, eu gosto disso. – Justin assumiu o controle me colando em seu lugar na cama e ficando em cima de mim, aquilo me assustava ao mesmo tempo que eu tinha certeza de que era o que eu mais queria.

Eu sempre assumi o controle na cama, eu sempre dei as regras e consegui deixar os homens loucos, mas naquele dia eu queria que fosse diferente, queria me sentir amada por ele, sentir seu toque por cada centímetro do meu corpo e me deliciar com seus lábios passeando sobre mim.

– Jus... – gemi quando suas mãos geladas tocaram os meus seios, ele arrancou meu sutiã como um touro derruba um homem, em um piscar de olhos... enquanto seus lábios chupavam meu seio esquerdo me deixando completamente louca, uma de suas mãos massageava o outro com intensidade, ele me deixou molhada, completamente molhada e querendo mais, muito mais... querendo tudo que aquela noite poderia nos proporcionar. – Oh Deus... você.

– Shhh – foi ele quem me calou dessa vez, me tomando contra sua boca com volúpia, nossas línguas dançavam sem ritmo algum, era uma loucura, o que fazíamos era uma loucura.

Justin pode colocar a culpa na bêbida.

Eu?

Puxa vida, eu tenho câncer!

Aquela altura eu puxei sua camisa pra cima, ele me ajudou a tirá-la, revelando seu abdómen definido que levaria qualquer garota ao paraíso. Eu sempre odiei o fato de ele ser tão irritantemente sexy e delicioso.

– Eu... preciso estar dentro de você. – ele gemeu no meu ouvido, enquanto meus dedos meio trêmulos desabotoavam sua calça que rapidamente caiu no chão, assim como sua cueca boxer preta.

Santo Deus, todo aquele volume só me deixou ainda mais excitada!

Encostei minha cabeça no travesseiro, meu short já estava no chão assim como a minha calcinha, rapidamente ele encaixou seu pênis na entrada de minha intimidade, lentamente senti ele adentrar, causando um turbilhão de sensações que me faziam querer gritar, gritar muito, gritar até ficar rouca... não precisou de mais que trinta segundos até que minha boca ficasse seca, e o ar me faltasse, mas eu não me importava com nada disso, porque se eu morresse naquele momento, morreria tão feliz que teria valido a pena viver só até ali.

Mas eu não iria morrer, aquilo só me fazia bem... eu tinha esquecido de todos que nos cercavam e começado e me importar com o que eu queria, com o que eu queria naquela hora, mesmo que não fosse ser assim quando o dia amanhecesse.

– Justin... gostoso... oh céus, você é delicioso!

– Gostosa! Safada! – sussurrou ele me deixando ainda mais louca enquanto penetrava com força dentro de mim.

Era selvagem... era o melhor que eu já senti em toda minha vida.

– Meu Deus... – murmurou ele procurando fôlego quando saiu de dentro de mim e ficou de pé ao lado da cama, ele gozou no chão do quarto, enquanto me olhava com um sorrisinho engraçado, como quem diz que não se arrepende e que valeu a pena.

– Isso foi...

– Obrigada Justin! – sorri pra ele, enquanto ele se deitava ao meu lado, o suor escorrendo por nossas testas. – Eu amo você.

– Você sabe que eu sinto o mesmo. – ele respondeu, minha cabeça agora estava sobre seu peito, seu coração estava acelerado.

– Eu sei. – afirmei.

– Aub?

– Hum?

– Eu acho que você não vai morrer.

– Jura? – aquilo foi quase irônico.

– Estou falando sério.

– Não é assim, um dia eu vou morrer... todo mundo morre um dia.

– Você entendeu muito bem.

– É, entendi.

– Mas sabe, se você morrer primeiro que eu...

– É o que vai acontecer, bom, pelo menos essas são as probabilidades.

– Para com isso, você está estragando tudo.

– Sabe de uma coisa? Eu amo o pôr do sol.

– Você está mudando de assunto. – ele reclamou, rindo um pouco.

– Eu gosto do pôr do sol porque é quando está quase escurecendo, e eu amo a noite mais do que qualquer coisa.

Ele sorriu.

– Então sempre que o sol se pôr eu vou lembrar de você.

E assim adormecemos.

26 de Março de 2014. – 06h10m PM. – Simi Valley, Los Angeles

Justin Bieber – Point Of View

O dia amanheceu, minha cabeça doía como nunca quando abri os olhos. Cara eu odeio ressaca, é uma merda ter que acordar no dia seguinte, depois de uma garrafa de whisky. Caralho já eram mais de seis da tarde, eu dormi demais. O pior foi lembrar do que aconteceu antes de eu dormir, quer dizer, que diabos foi aquilo? E porque eu gostei tanto? Era como transar com o corpo da Blake, mas eu juro, não pensei nela quando estava dentro da Aubrey. E isso era estranho porque eu amo a Blake  e isso é algo que nunca muda. Mas então, como explicar todas aquelas sensações? Como explicar todo aquele prazer que eu senti? Falando nisso... cadê ela? Me senti frustrado ao notar que ela não estava ao meu lado na cama. Me levantei da cama cambaleando, comecei a chamar pelo nome dela, mas ela não respondia, me assustei um pouco ao ver seu cilindro no corredor, perto das escadas... porque ela não estava usando ele? Corri escada a baixo gritando por ela sem obter resposta, vasculhei cada canto do andar de baixo... um pouco irritado voltei lá pra cima.

– Que saco! – resmunguei – Não é hora de brincar de pique-esconde Aub! Cadê você? Porque não está com o cilindro? Você precisa disso!

Eu estava falando sozinho, pelo menos era essa a impressão que eu tinha.

Notei que a porta da varanda do quarto estava aberta, então me lembrei que ela adorava ficar lá, olhando pro céu... já estava ficando escuro. Ao colocar os pés na varanda não a vi sentada na cadeira.Minha garganta ficou seca, fiquei tentando imaginar onde ela poderia estar, voltei ao quarto pra pegar o celular, ligar pra ela era a única coisa que eu poderia fazer agora. Antes que eu pudesse buscar seu número na agenda, notei que havia um recado dela na caixa postal, ouvi imediatamente.

– Oi, já passou a hora do almoço e você ainda não me ligou, deve estar dormindo até agora – ela riu fraco – Normal, normal. Bom, eu sai hoje de manhã, liguei pro meu irmão e ele me buscou ai, eu sei que fiz as coisas de um jeito errado, eu devia ter ao menos te avisado, mas agora está tudo bem, eu passei o dia todo com a Blake e o Joey, eles são maravilhosos e me sinto em casa agora... e sobre ontem, bom, espero que tenha ficado pra trás, foi bom e tudo o mais só que... eu acho que... ah você sabe, foi um erro. É melhor não falarmos sobre isso... Ah, tem um montão de coisas que eu preciso te contar. E bom, preciso de você comigo sempre. Você é meu melhor amigo, eu amo você. Quando der, me liga!

tun tun tun...


Notas Finais


Continua!
http://ask.fm/JBieberHorny Qualquer coisa manda ask, vou tentar responder.


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