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História Behind The Lights - Second Season - It is not enough!


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


Oi hahaha novos personagens na fic, muitas coisas rolando... espero que gostem! Beijos!

Capítulo 19 - It is not enough!


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - It is not enough!

– Blake Berry Lewis acorda, meu bem acorda! – Justin dava tapinhas no meu ombro, seu tom era baixo, cuidadoso. – O avião já aterrissou!

– O que? – abri os olhos, meio assustada – Estamos em Paris? Quanto tempo eu dormi?

– Algumas horas. – ele sorriu.

– Com licença. – tirei o cinto e me levantei passando por ele.

Eu não podia esquecer que ele não deveria estar ali.

Tive que andar um bocado pra encontrar o lugar que as malas do meu voo estavam sendo liberadas, isso que dar ter dormido tanto, acabei me perdendo no tempo. Pelo menos foi fácil achar a minha, era rosa claro e eu havia amarrado um lenço azul para identificação. Olhei ao meu redor e Justin não estava em lugar nenhum. Quis me bater por ter ficado meio decepcionada por não vê-lo. Qual é, não era isso que eu queria? Eu tinha que entender de uma vez por todas que ele faz parte do meu passado. Nós nunca vamos dar certo, nós já tentamos tantas vezes, pra que insistir no mesmo erro? É simplesmente insano e estúpido!

– Oh não! – quase surtei quando vi que a última mala havia saído e a segunda mala que eu havia trazido não estava ali. – Isso não pode estar acontecendo.

– Algum problema, Srta.? – era a voz grossa de um garoto, ele falava um inglês perfeito mas seu sotaque denunciava que ele era francês.

– É que... – comecei a falar me virando para ver quem era o dono daquela voz, mas parei por alguns segundos engolindo em seco, ele era simplesmente um Deus grego – Uh... é que, bom... – eu o olhava meio desconcertada, chocada demais com a sua beleza.  

– Esta perdida? – ele insistiu, já que eu não conseguia dizer nada.

– Minha outra mala não veio. – disse finalmente, me recompondo daquela cena constrangedora – Eu não sei o que fazer, isso nunca aconteceu comigo.

– Não se preocupe, isso acontece o tempo todo. Deve ser porque tinha muitas malas, ai eles colocam no próximo voo.

– E eu tenho que ficar aqui esperando?

Ele riu. NOSSA. Que sorriso!

– Não, não! Você tem que ir ao terminal da Delta só pra confirmar e ai quando sua mala chegar eles te avisam e você busca aqui ou pede pra mandarem pro lugar onde você vai ficar.

– Entendi. Muito obrigado!

– Sem problemas. – ele assentiu – Você sabe onde é? Esse é o maior aeroporto da França, bem fácil de se perder.

– É a primeira vez que venho, não faço ideia de nada.

– Posso te levar lá se quiser.

– Jura que não estou te incomodando?

– Que isso, será um prazer! – ele olhou pra trás, onde estava uma loira super magra dos olhos azuis, ela usava um casaco de pele luxuoso que me deu inveja só de olhar, ao lado dela haviam dois seguranças, nossa, aquele cara devia ser rico pra caralho e ela com certeza era a mulher dele. – Meredith! – ele a chamou  calmamente – Espere aqui, vou levar essa moça até a delta e volto logo.

– Você está louco? Num frio desses!

Como ela podia sentir frio vestindo aquele casaco?

– Se não quiser esperar pode ir pra casa, vejo você depois.

– Mas...

– Te amo querida. – ele levemente beijou sua testa.

Ela virou-se de costas e começou a andar de forma impecável com seus saltos de provavelmente quinze centímetros. Aquilo me fez rir, o que talvez tenha sido falta de respeito da minha parte. O homem então voltou sua atenção pra mim, seu sorriso perfeito brincava novamente em seus lábios. Como eu poderia descrevê-lo? Alto, magro, mas do tipo atlético e até musculoso, ombros largos, cabelo escuros e olhos ardentes de uma mistura de marrom com verde. Não me lembro de ter visto nenhum homem com olhos daquela cor antes e agora que o via na minha frente, não conseguia parar de admirá-los.

– Por aqui. – ele disse apontando em uma direção, comecei a caminhar ao seu lado – Vamos ter que pegar o trem pra chegar lá.

– Já vi que esse aeroporto é imenso como o de Atlanta, sempre tenho que pegar um trem lá dentro quando vou pra lá.

– Americana? Sabia!

– Como sabia?

– Não sei explicar mas é fácil de saber.

– E você é francês, certo?

– Sim. Nascido e criado em Paris.

– Uau, eu sempre quis conhecer a França. – disse – Aposto que deve ser maravilhoso morar aqui.

– Eu viajo muito por causa do trabalho, mas tento estar aqui o máximo que posso. Eu também estava nos Estados Unidos, vim pra cá por causa de trabalho, não pude recusar, foi uma ótima desculpa pra vir pra casa.

– Entendo. – me contive pra não perguntar do que ele  trabalhava.

Quando entramos no trem ele colocou um óculos escuro e um boné. Achei estranho mas vai ver é uma coisa de francês. Nós nem sentamos, ficamos em pé no fundo segurando no encosto a nossa frente. Segundo ele a delta ficava na sexta parada.

– Mas então, o que te trás a Paris?

– Trabalho. – respondi entusiasmada ao lembrar do meu estágio, esperava que os próximos meses me trouxessem  muita bagagem profissional  e muitas recordações boas – Fui convidada a fazer um estágio na Vogue, foi impossível recusar.

– Isso é incrível, você está na faculdade?

– Quarto período de Jornalismo. – sorri – Eu estou adorando, vai ser o meu segundo estágio em uma revista famosa.

– Parabéns! Divino!

– Posso te fazer uma pergunta?

– Claro.

– É verdade que os franceses não gostam de americanos?

Ele riu.

– Hum... estaria mentindo se dissesse que não. Te aconselho a não ficar falando inglês, eles tendem a ser rudes com americanos.

– Por que você está sendo legal comigo então?

– Sou um francês diferente. – ele retrucou.

Eu abri um sorriso. Um sorriso verdadeiro depois de tanto tempo. Sim, ele era diferente, e eu soube disso desde a primeira vez que o vi. Acho que algumas pessoas simplesmente nasceram com esse dom.

Chegamos a sexta parada e então descemos, me surpreendi por ele ter saído do trem, achei que ele só iria me deixar ali e continuar até chegar a saída. Mas ele fez questão de me levar até a delta e esperar até que eu resolvesse o assunto. Quando sai do escritório ele estava sentado na sala de espera concentrado em um jornal. Ele estava tão sexy. Meu Deus o que está acontecendo comigo?

– Oi. – minha voz o fez virar os olhos pra mim. – Pronto.

– Que ótimo, foi bem rápido.

– Sim, mas eu vou ter que esperar pela minha mala, eles disseram que chega em uma hora, não vale a pena ir pro hotel.

– Ah que isso, eu peço pra um dos meus seguranças levar pra você onde quer que esteja.

– Eu agradeço, mas realmente não precisa.

– Não seja teimosa, eu insisto.

– Já disse que agradeço, é muito legal da sua parte, mas eu posso esperar sem problemas.

– Se você diz. – ele deu dois tapinhas no espaço ao seu lado para que eu me sentasse ali – Eu espero com você.

– Não precisa fazer isso, está de madrugada, pode ir pra casa.

– Shh. – ele sussurrou pra mim com o dedo indicador sobre os seus lábios –  Estou lendo as notícias de hoje.

Aquilo me fez rir.

Eu não iria mais protestar porque ele não iria embora e no fundo eu não queria mesmo que ele fosse. A primeira coisa que notei nos franceses é que eles são persistentes e acabam ganhando tudo que querem. Já que é assim não custa nada aproveitar da situação.

...

Acordei assustada, estava encostada no ombro de alguém, sabia muito bem quem era, o homem do aeroporto. Mas espera, não estávamos mais na delta, era uma limusine. Como eu fui parar ali? Meu Deus!

– Moço! –  falei desesperada, levantando a cabeça – Onde estamos indo?

– Estou te levando pro seu hotel, fica na outra esquina.

– Calma, como você sabe em que hotel eu estou hospedada?

– A reserva  estava na sua mão. Eu não quis te acordar quando a mala chegou. Não se preocupe, está tudo bem, já chegamos no hotel. É um dos mais caros da cidade por sinal.

– Nossa. – foi tudo o que consegui dizer ao ver o enorme lugar que devia ter uns quinze andares. – É lindo.

– Vista o meu casaco. – ele ofereceu – Está frio lá fora.

– Não posso aceitar.

– Claro que pode.

– Eu realmente não posso.

– É proibido recusar um presente de um francês. – a essa altura o casaco de veludo já estava sobre os meus ombros – Meu cartão está no bolso caso você precise de um guia turístico enquanto estiver aqui.

– Nem sei como agradecer.

– Você não tem nada que agradecer...

– Blake. – eu disse – Blake Lewis.

Se eu estava começando de novo, ia começar usando apenas o meu último nome. Estava cansada de fazerem piadas e me chamarem de blackberry. Ainda mais porque isso me fazia lembrar do Justin. O Justin. Onde será que ele estava? No fundo eu queria saber e me odiava por isso.

– Lindo nome.

– Obrigado, e você é?

– Haron.

– Foi um prazer.

– Igualmente. – ele beijou minha mão, tão cavalheiro.

O motorista então abriu a porta para que eu descesse. Haron ficou lá dentro apenas observando enquanto o chofer do hotel vinha buscar minhas malas. Acenei para o lindo homem e então entrei no hotel indo direto pra recepção para fazer o check in. Sorri meio boba, minha viagem não poderia ter começado melhor.

Depois de fazer o check in fui para o meu quarto, ficava no décimo andar e era simplesmente perfeito, tinha uma varanda que me dava uma vista linda da cidade. Não me arrependia nem por um segundo de estar ali. Eu estava tão cansada que tirei minha roupa e fui direto ao banho, fiquei na banheira por pelo menos uma hora. Não me importava que era de madrugada, aquilo era relaxante e eu poderia dormir ali mesmo. Depois de me sentir bem o suficiente pra me levantar, enrolei-me da toalha e voltei ao quarto.

– Por que você demorou tanto pra chegar?

– Que susto imbecil! – xinguei Justin tacando um travesseiro na cara dele – O que você está fazendo aqui?

– Vim saber porque só chegou agora.

– Não é da sua conta.

– É claro que é.

– Não mais.

– Blake você é minha, só não sabe disso ainda.

– Sai daqui, eu quero trocar de roupa!

– Nada que eu ainda não tenha visto. – ele mordeu os lábios, estava deitado na cama relaxado – Aliás você está muito gostosa com essas coxas de fora, nossa!

– Cala boca. – taquei outro travesseiro, fazendo com que ele risse mais ainda. – Eu estou falando sério. Vou chamar o segurança!

– Ai que engraçado, acho mais fácil eles te expulsarem do que a mim.

– Você não está na américa Justin, você não é o dono do mundo, não é o centro das atenções, as coisas não giram em torno de você por aqui.

– Eu sou Bieber em qualquer lugar. Por que acha que estou aqui agora? Duvido que você conseguiria invadir a suíte de alguém.

– Não faço essas coisas, minha mãe me deu educação.

– Que bom, ela te ensinou a perdoar também?

Sua pergunta me fez revirar os olhos. Abri minha mala e peguei minha lingerie de dormir, fui me trocar no banheiro, bati a porta com muita força.

– Ainda está ai? – bufei ao vê-lo esparramado na minha cama mexendo no seu iPhone – Sério mesmo, tem como me deixar em paz?

– Você tá linda. – ele sorriu deixando seu celular de lado.

– Sai pra lá. – o empurrei para conseguir espaço na cama – Eu não sei o que você pensa que está fazendo mas vai por mim, você veio aqui atoa porque eu não vou a lugar nenhum.

– Amanhã nós conversamos e resolvemos isso.

– Não temos mais nada pra conversar, eu já disse.

– Posso dormir aqui?

– Tanto faz. – dei de ombros me virando pro outro lado e logo cai em um sono profundo.

...

Acordei com o meu celular berrando na mesinha próxima a cama, céus parecia que eu não havia dormindo nem duas horas. Já vi que seria difícil me acostumar com o fuso horário. Ainda sentia minhas pálpebras pesadas, estava deitada de bunda pra cima e sentia um peso sobre o meu corpo. Não demorou muito para que eu me lembrasse que Justin havia dormido ali, é claro. Sua mão descansava sobre a minha bunda e sua perna sobre as minhas coxas. Folgado!

– Sai pra lá. – o empurrei para o seu lado da cama e me levantei, tinha que tomar um banho e ir até a Vogue.

– Como você é chata. – ele resmungou abraçando o travesseiro, mantendo os olhos fechados. – Sua mãe devia ter te ensinado a ter bons modos blackberry.

– Foi mal, ela estava muito ocupada tentando matar um câncer.

Cocei os olhos e fui até o banheiro, lavei meu rosto e escovei os dentes. Eu estava com uma cara péssima. Tirei minha lingerie e joguei pelo chão, em seguida entrei na banheira de água quente coberta de espumas. Ah, era a melhor sensação do mundo. Tive que ficar ali por quase meia hora, era tão relaxante. Depois disso sai do banheiro enrolada na toalha, peguei minha mala e abri em cima da cama, no pequeno e único espaço que Justin não ocupava. Sem me preocupar com sua presença desenrolei a toalha e vesti uma calcinha. Enquanto procurava por um vestido que ficasse bom para o primeiro dia na Vogue notei que Justin agora de olhos abertos me observava. Fingi não ter visto e optei por uma saia longa e preta e um corpete branco.  

Aproveitando um espelho grande localizado ao lado da TV, comecei a passar maquiagem. Iniciei com a base da mac, que era minha marca de maquiagem preferida.

– Você é a mulher mais linda. – Justin me abraçou por trás deixando seus lábios na curva do meu pescoço, sua voz era tão suave e sexy, odiava quando ele fazia aquilo. – Eu não posso te perder.

– Será que você não entende que você já perdeu? – larguei a base e me afastei dele – Você transou com a minha irmã, a minha própria irmã.

– Nós não estávamos mais juntos. – ele tentou explicar – Se lembra que eu estava bravo porque você transou com o Connor? Me diz, por que eu tenho que levar toda a culpa sendo que você errou primeiro?

– Agora a culpa é minha?

– E se for? – ele disse, quase bravo – E se a culpa for mesmo sua? Caralho eu tento fazer você feliz, tento ser a melhor pessoa, porra olha o tanto que eu mudei! Mas sempre que eu acho que está tudo bem você dá um jeito de destruir tudo... parece que você tem medo de ser feliz.

– Deve ser porque você sempre me dá motivos.

– Eu te amo! – ele grunhiu, zangado.

– Não é o suficiente! – respondi no mesmo tom – Sabe porque? É que eu não nasci pra isso, não quero acordar todos os dias com incerteza do meu futuro, eu estou cansada da sua vida complicada e cheia de idas e vindas. Sempre odiei brincar de ioiô, não é agora que vou começar a gostar.

– Mas...

– Justin você acha que é tudo tão simples, não é? Acha que é só fazer a porra que te vem na cabeça e depois pedir desculpas e então é como se nada tivesse acontecido. Só que meu caro, eu não sou suas fãs, você não me convence, seu pedido de desculpas barato não é o suficiente.

– Não me deixa, por favor. – seus olhos cor de mel estavam cheios de lágrimas, por um minuto soube que não era a primeira vez que os via assim, e que se continuássemos daquele jeito também não seria a última.

– Eu estou farta. – disse fria, me afastando ainda mais quando ele ousou dar um passo.

– Você mudou a minha vida amor, eu não posso viver sem você.

– Relaxa, você vai sobreviver.

– Quer dizer que você pode transar com o corno e está tudo bem, agora eu não posso transar com a sua irmã que inclusive está morta e ai eu sou a pior pessoa do mundo? Percebe quão injusto isso é?

– Quem disse que a vida é justa? – esbravejei – E sabe do que mais? Eu não me arrependo de nenhum segundo daquela noite. Connor sabia muito bem o que estava fazendo quando me fodeu duro e gostoso.

Justin me olhou perplexo e eu me arrependi imediatamente do que havia dito. Droga! Ah, foda-se! Era a única forma de fazê-lo ir embora, de acabar com isso. De uma vez por todas. Mesmo que não fosse verdade, ainda assim.

– Oh.... – sua voz saiu como um sussurro, ele logo encarou  o chão e então parou seus pesados olhos sobre mim – Sendo assim. – ele suspirou, engolindo em seco as lágrimas – Bom, acho que eu realmente não deveria estar aqui.

– Justin... – o arrependimento gritava dentro de mim, maior do que qualquer orgulho – Eu não quis...

– SIM VOCÊ QUIS. – seu grito me pegou de surpresa, não me lembro e tê-lo visto falar assim comigo antes – O pior é que você quis. Você adora pagar de certinha mas não sou eu que vivo magoando as pessoas por ai. As palavras machucam Blake. – ele enfiou seus dedos em seus cabelos – Meu Deus, como eu fui idiota! Eu fui um imbecil! Você tem toda razão, não é a mulher pra mim, nem de longe! Me desculpe, eu achei que o que sentíamos um pelo outro era amor,  mas o que eu poderia saber sobre o amor? E realmente, eu vou superar, não é a primeira vez que uma garota parte o meu coração. Eu só espero que você não se arrependa. Duvido você encontrar um cara que te faça sorrir como eu, coloque o mundo nas suas mãos e esteja disposto a fazer tudo por você. – ele bufou, indignado – Espero que você tenha uma vida de merda.

Justin pegou seu celular em cima da cama e saiu do quarto, deixando um silêncio angustiante. Por mais que eu quisesse aquilo, eu era fraca demais para deixa-lo partir assim. Que diabos eu tinha feito?

– JUSTIN ESPERA! – gritei, mas ele entrou no elevador e a porta se fechou antes que eu pudesse alcança-lo. – INFERNO!

Optei pela saída de emergência. Comecei a descer as dezenas de escadas em uma pressa inexplicável. A saia longa só tornava aquilo mais difícil, esperava que ele estivesse na recepção quando eu conseguisse chegar até lá. Minha respiração estava forte e descompassada, era cada vez mais difícil respirar, eu corria em uma velocidade muito grande. Quando finalmente cheguei no andar do check in avistei Justin e mais dois seguranças passando pela porta do hotel. Mal tive tempo pra pega ar e então comecei a correr novamente. As pessoas provavelmente deveriam pensar que eu era louca afinal eu estava descalço correndo por ai. Passei pela porta e sem esperar mais um segundo gritei por ele.

– JUSTIN! – ele se virou pra mim, antes de entrar no carro. – Justin. – me aproximei o máximo que pude, procurando fôlego – Eu também te amo. – meu corpo quente facilitou que as lágrimas surgissem, podia ouvir meu coração acelerando tão forte que poderia sair pela boca – Sinto muito.

Ele olhou pra mim, um pequeno sorriso brincava em seus lábios.

– Não é o suficiente.

Tudo bem, eu mereci essa.

Fiquei ali observando ele entrar na limusine, o chofer então fechou a porta por onde Justin havia entrado e eu o observei se afastar. Me odiava por aquilo. Eu sempre soube que um dia iríamos terminar, nós vivemos em mundos completamente diferentes. Só que eu juro que nunca pensei que seria de uma forma tão triste.

Enxuguei as lágrimas com as costas da mão e voltei para o hotel, afinal era vida nova dali pra frente.

 

Justin P.O.V

 

Trincava os dentes, minha mão estava fechada em um punho, socava o banco da limusine com força, o ódio que sentia era tão grande. Eu queria dar um murro na Blake, eu nunca senti vontade de bater em uma mulher antes, mas agora eu tinha. Filha da puta! Quem ela pensa que é? Será que ela se esqueceu quem eu sou? Eu não preciso dela, não preciso implorar amor! Que se foda!

QUE SE FODA.

Me recusei a olhar para a Torre Eiffel  enquanto passava por lá. O amor é mesmo uma besteira.

Ao chegar ao aeroporto me recusei a fotos, usava um boné e um óculos preto. Os paparazzi faziam um monte de perguntas, me deixando ainda mais irritado do que eu já estava.

– Você e a Blake foram vistos juntos em Calabasas  há dois dias e vieram juntos pra Paris, quer dizer que voltaram o relacionamento?

– Estou solteiro. – foi tudo o que eu disse antes de finalmente entrar no portão de embarque.

Quando entrei no avião, procurei pelo meu assento na primeira classe. Me surpreendi ao ver uma silhueta incrivelmente perfeita de pernas cruzadas admirando a vista da pequena janela do avião. Pelo menos algo pra me distrair da dor que eu sentia por dentro.

– Bom dia. – ao ouvir minha voz a dona de lindos cabelos loiros se virou pra mim, um sorriso brincava no canto dos seus lábios. –  Oh meu Deus! – me surpreendi ao ver aqueles olhos verdes, eles eram mais conhecidos do que pensei –  Brooke?

 – Justin? – ela riu, provavelmente se lembrando do desfile da VS de 2012, onde eu a havia conhecido, apesar de que desde então nunca mais nos vimos.

– O que faz aqui? – imediatamente a abracei, ainda sentado.

– Sessão de fotos, fiquei em Paris por uma semana. E você? Está fazendo shows?

– Não. – respondi – Terminei minha última turnê a pouco tempo.

– Que ótimo. Novo álbum vindo por ai?

– Em breve, sim, com certeza.

– Legal.

– O que achou de Paris?

– Romântica. – ela respondeu, suspirando.

– Hum, está apaixonada?

– Nah. – disse – Mas como dizem, é Paris.

– Claro.

– Que eu saiba você que é um eterno romântico. – murmurou com seu lindo sorriso – Como está sua namorada?

– Terminamos.

– Oh sinto muito.

– Está tudo bem, percebi que eu mereço coisa melhor.

– Ha ha – ela bagunçou meu cabelo, me fazendo rir.

– Brooke Mallory – falei rindo – Acho que estou apaixonado.

E foi naquele momento que eu soube que Justin Bieber estava de volta.


Notas Finais




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