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História Behind The Lights - Second Season - I Will Always Love You


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


Promessa é divida! Ta ai o capitulo prometido pro fim de semana.

Sem duvidas o meu preferido desde que ela voltou de Paris.

SEM BRIGAS... ops.. Spoiler!!!!!!!

Capítulo 23 - I Will Always Love You


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - I Will Always Love You

New York, 11:42 A.M

Justin P.O.V

Blake estava dormindo tão profundamente no meu colo que fiquei até com pena de ter que acorda-la. Havia ligado para o Ryan depois que ela adormeceu, ele disse que estaria de volta amanhã de manhã com a assinatura do pai da Blake. Também liguei para a Brooke e avisei que iria demorar pra voltar, pois estava tentando acalmar a Blake, expliquei que ela estava nervosa porque é muito apegada ao irmão. Ela entendeu tão bem, fofa como sempre, algo que eu admirava nela. E foi então que me peguei pensando, seria tão mais fácil se eu amasse a Brooke, ela tem tudo que um cara procura em uma mulher, ela é meiga, linda, educada, inteligente, talentosa... eu sou mesmo um otário por não dar a ela o amor que ela merece.

- Blake? – tirei seu cabelo dos olhos com a intenção de acorda-la, mas tudo que consegui foi ficar olhando pra ela como um idiota.

- Mais alguma coisa, Bieber? – o taxista já estava impaciente, ainda mais com todos aqueles fotógrafos.

- Não. – respondi rude passando meu cartão de credito, dando a ele apenas cinco por cento de gorjeta. – Blake, acorda dorminhoca. – comecei a sacudi-la,  só que não estava funcionando. – Blackberry. – me aproximei mais do seu ouvido, sentindo o seu cheiro maravilhoso. – Anda, acorda!

- Mmmn. – ela sussurrou, acordando.

- Acorda, nós já chegamos.

- Am? – ela finalmente abriu os olhos, piscando freneticamente.

- Chegamos no hotel, está cheio de fotógrafos lá fora e temos que sair do táxi, tudo bem?

Ela assentiu, como se ainda não tivesse acordado completamente. Abri a porta do carro e a quantidade de fotógrafos era ridícula, pra completar Blake precisou da minha ajuda pra sair, de tão desnorteada que ela estava. Todos aqueles flashes em seu rosto só piorava as coisas.

- Vocês voltaram?

- Quando terminou com a Brooke?

- Justin, pode olhar para a câmera?

- Blake, quando chegou a Nova Iorque? O que Haron acha disso?

- Isso é sério ou estão apenas matando a saudade?

Ignoramos completamente as perguntas estúpidas daqueles paparazzi e seguimos para a porta do hotel, ficava mais difícil porque eu estava sem os meus seguranças, sorte a minha que os da portaria nos ajudaram. Blake manteve as mãos no rosto durante todo o tempo, e ela meio que se afastou de mim enquanto caminhava. Eu não fiquei chateado nem nada, sabia muito bem que isso era necessário. A imprensa pode ser muito maldosa e eu não queria que a Brooke lesse coisas que a fizesse se sentir mal.

- Ufa. – ela suspirou, quando chegamos a recepção.

- Me desculpe, eles sabem que eu estou hospedado aqui.

- Tudo bem.

- Vem. – puxei sua mão, caminhando até o elevador.

Senti um choque percorrer cada mínimo centímetro do meu corpo quando nos encostamos, foi como se uma corrente elétrica tivesse tomado conta de mim, algo completamente surreal. E ai veio as famosas borboletas no estômago, aquele sentimento te alertando de que você está completamente fodido porque algo não está certo. Queria soltar a mão dela novamente, eu não queria passar por tudo que passei mais uma vez, mas por algum motivo eu não conseguia, era mais forte do que qualquer coisa.

- Já havia me esquecido de como eles podem ser irritantes. – ela disse quando adentramos ao elevador, apertando para o último andar.

- Como você sabe? – me referia ao andar que ela escolheu.

- Até parece que eu não sei qual suíte você se hospeda toda as vezes.

- Hum, bonitinha. – aquilo me fez rir. – Ah, eu falei com o seu tio... ele chega amanhã.

- Ah. – foi tudo que ela disse.

Passei o cartão na porta do meu quarto assim que chegamos ao corredor e vi Blake pular na cama logo de imediato. Ela ficou de bunda pra cima, abraçando as almofadas brancas.  Seu cabelo grande caia sobre suas costas, era incrível como aquela calça branca e justa realçava suas curvas perfeitas. Será que eu sempre seria apaixonado por aquele corpo?

- Por favor, me diz que eu vou dormir nessa cama. – sua voz saiu um pouco baixa pois ela tinha seu rosto escondido no travesseiro.

- Fique a vontade. – disse, abrindo o frigobar. – Quer beber algo?

- Stella Artois?

- Hum, tem sim. Acho que vou beber o mesmo. – tirei duas cervejas e coloquei em duas taças, em seguida passei o limão ao redor delas e acrescentei sal, do jeito que eu gostava.

- Justin? – Blake me chamou, levantando a cabeça.

- Diga. – me aproximei, estendendo a taça em sua mão.

- Se importa de ficarmos aqui? Não quero ir a lugar algum, ainda mais com todos esses fotógrafos nos vigiando lá fora. – ela pegou a cerveja da minha mão, depois de se erguer e encostar a cabeça na parede.

- Por mim tudo bem. – concordei – Acho que é o melhor que podemos fazer.

- Hum, nossa! Caprichou nessa daqui!

- Está tão gelada, do jeito que eu gosto.

- Nem me lembro qual foi a última vez que tomei cerveja. – ela disse – Só sei que tem muito, muito tempo.

- Por que isso?

- Ah, nada. Com todos esses eventos da Vogue, e a faculdade... sempre tomando vinho e só.

- Sei bem como é isso.

- Sabe nada, você vive na farra.

- Vivia. – corrigi. – Sou uma pessoa mudada.

- Posso te perguntar algo?

- O que quiser.

- Como você conheceu a Brooke?

Eu não entendia porque ela tinha tanto interesse em saber do meu namoro.

- Eu já a conhecia a muito tempo porque temos amigos em comum, mas voltamos a nos falar no voo de volta pra cá, quando deixei você no hotel em Paris. Ela estava sentada ao meu lado na primeira classe, eu estava triste e ela conversou comigo, me fez esquecer um pouco. Acabamos trocando telefone, mas só fomos sair mesmo como namorados algum tempo depois. O que eu quero dizer é que éramos apenas amigos.

- Foi difícil, ficar sem mim? Porque pra mim não foi nada fácil, todo lugar... tudo me lembrava você, e eu me recusava a ver qualquer notícia relacionada a você, não queria saber de nada. Eu estava em dor.

- No começo foi muito difícil pra mim também, eu dirigia por todos os lugares que já estivemos juntos, ficando bêbado... eu beijava qualquer garota que via pela frente, e eu pensava no nosso último beijo, o gosto que eu senti quando nos tocamos... e mesmo que todos me falassem que você estava indo bem, que estava adorando seu estágio e não sentia minha falta, ainda assim eu não conseguia aceitar ou entender. Eu tinha colocado na minha cabeça que eu merecia ser feliz com alguém que me desse o valor que eu mereço, mas eu não conseguia colocar isso no meu coração.

- Eu sinto muito. – ela disse com sinceridade, parecia até que havia lágrimas em seus olhos, eu só não entendia o motivo.

- Já passou. – eu disse .

- O que fez você seguir em frente?

- Ah, essa é uma ótima pergunta. Me lembro como se fosse hoje, saiu uma foto sua no jornal uns dois meses depois de Paris, você estava beijando aquele ator Haron Chevalier. Aliás, vocês ainda estão juntos ou era apenas um lance? Nunca me esqueço desse dia, eu me senti tão mal, estúpido. Quase acabei com a minha vida em uma balada.

- Nossa...

- Eu ficava me perguntando, será que foi tudo uma mentira? Se o que nós tivemos era real, como você poderia estar tão bem? Porque eu não estava nem um pouco bem, meu coração estava partido, nada fazia sentido. Você pareceu ter superado tão rápido, tão fácil, como se não fosse nada. Ainda me lembro do dia em que você me disse que estava partindo, me lembro da maquiagem escorrendo pelo seu rosto, me lembro das lágrimas,  me lembro de você deixando todos os nossos sonhos, todos os nossos planos... como se você não precisasse mais deles. Eu pedia a Deus para que eu acordasse um dia e estivesse com amnesia, pra esquecer todas aquelas coisas estúpidas que fizemos juntos, e me esquecer do seu sorriso, do seu jeito... de como eu me sentia quando dormia ao seu lado, das memórias que eu nunca pude deixar escapar.

- Jus... eu sinto muito, sinto muito mesmo. Eu não...  – ela colocou a taça vazia em cima da mesa ao lado da cama e se aproximou, pra me dar um abraço apertado que eu jamais poderia recusar.  – Talvez você não acredite em mim, mas eu senti tudo isso também. E eu senti sua falta todos os dias, mas eu estava muito magoada porque você transou com a minha irmã. Sei que eu não tinha o direito de reclamar, eu transei com o Connor,  eu era culpada também. Só que você sabe, eu era jovem e estúpida, fazia tudo sem pensar, eu não tinha ideia do que eu estava fazendo, não me importava com as consequências, aprendi isso da pior forma. E agora eu voltei e pode parecer que eu continue a mesma imatura de sempre, mas dentro de mim muitas coisas mudaram, tanto que você nem imagina. Eu queria poder te contar tudo que eu passei, mas eu não posso e nem quero. Na verdade, só posso mesmo é te pedir desculpas, e estou sendo sincera quando falo isso.

- Eu estava com saudade de conversar assim você. – falei, respondendo ao seu abraço com força, me deixando chorar um pouco, eu precisava daquilo, por muito tempo guardei dentro de mim e agora era a hora certa de colocar tudo pra fora. – Realmente não foi fácil. – suspirei – Ainda tenho as fotos que você me mandava salvas no meu celular, tenho que admitir, gosto de vê-las de vez em quando, e eu me sinto só. Meus amigos sempre me perguntam porque eu não saio mais como antes, parte disso é porque a Brooke me fez mudar muito, mas grande parte é porque eu não me sinto bem quando saio, não como antes. O fim do nosso relacionamento me afetou de maneiras inexplicáveis.

- Eu entendo. – ela disse esfregando seu nariz sobre a minha camiseta, no meu ombro. – Eu fico feliz que você tenha seguido em frente, mesmo que tenha demorado. Você merece tudo que conquistou.  Mas já que estamos falando de confissões, saiba que dói saber que você está feliz, sim, dói saber que você seguiu em frente, era tão difícil ouvir seu nome quando fazia tanto tempo que eu não te via,  é como se nós dois nunca tivesse acontecido.

- Se eu acordasse amanhã e você estivesse do meu lado, como se tudo não passasse de um pesadelo, eu iria te manter perto de mim como eu nunca fiz antes, pra que você nunca mais fosse embora, assim você nunca mais iria me ouvir dizer que eu me lembro de quando você partiu. – naquele momento nos desfizemos do abraço, meus olhos nos olhos dela – Mas infelizmente é real, e muitas coisas aconteceram nos últimos dois anos.

- Eu sei disso. – ela assentiu, enxugando as lágrimas. – Acha que por algum momento eu pensei que iriamos ficar juntos de novo? Nós dois sabemos que nunca gostei da vida que você leva, nunca gostei de todas essas pessoas em cima de você, nunca me acostumei com as luzes, sempre preferi me manter atrás delas. Quando conheci Haron não sabia que ele era um ator famoso, o que é estúpido já que eu já até mesmo assisti filmes dele e sou uma jornalista. Na primeira vez que saímos me senti tão inútil porque haviam fotógrafos nos seguindo e ele se virou pra mim e me disse que jamais iria me deixar escapar porque ninguém nunca havia olhado pra ele como se ele fosse uma pessoa normal como eu fiz.

Abri um sorriso largo.

- O mesmo motivo pelo qual me apaixonei por você.

- Eu te amo Justin, sei que sempre vou te amar.

- Eu te amo Blake, sei que sempre vou te amar.

Nós sorrimos um pro outro.

- Então vamos beber mais uma.

- Oh. – me levantei da cama – O que acha de passarmos pra algo mais pesado? Estou a fim de ficar bêbado hoje a noite.

- Uh! – ela riu. – Quais são as nossas opções?

- Whisky. Temos Black Label e Jack Daniels.

- JD com certeza.

- Claro. – concordei abrindo a garrafa. – Pega o gelo?

- Uhum. – ela ficou de pé, bem ao meu lado. – Onde tem mais taça?

- Naquela mesa. – apontei para o outro lado do quarto. – Eu acho.

- Tem sim.

- Ótimo.

Ela colocou o gelo nas duas taças e eu as enchi com o Whisky.

- Será que podemos pedir algo pra comer?

- Claro. – falei, pegando o telefone. – Vou ligar na recepção, o que você quer?

- Am, deixa eu ver... asas de frango fritas com molho ranch?  Tenho quase certeza que eles vendem no restaurante daqui.

- Eu iria conseguir isso pra você de qualquer forma.

- Ah claro. – ela riu sarcástica. – Esqueci que você é o Justin Bieber.

- Que bom. – ri – Algumas coisas jamais deveriam ser esquecidas.

- Olá, você fala com Miss Parkinson da recepção, como posso ajuda-lo?

- E ai! – Blake riu ao me ouvir dizer isso – Quero fazer um pedido para a suite três do último andar. Asas de frango com molho ranch e uma pizza de queijo se for possível.

- Claro, entregaremos o mais breve possível. Algo pra beber?

- Nah, acho que estamos bem de bebida. Obrigado. – desliguei a chamada.

- Pizza! – Blake exclamou animada. – Uma boa.

- Olha esse som... – falei me referindo as caixas de som espalhadas por diversas partes do quarto. – Irado, não é?

- Estava reparando nisso mesmo. – ela se aproximou de uma delas. – O que estava ouvindo antes? – e então apertou play antes mesmo que eu pudesse responder a sua pergunta.

O volume estava alto pois tinham muitas caixas mesmo, Blake adorou a batida forte que soava pelos alto falantes. Ela começou a mexer seu corpo, depois de jogar seu salto no chão. O copo de Whisky vez ou outra ia até os seus lábios, ah eu adorava assisti-la dançar, era a melhor visão do mundo. Me sentei na poltrona e fiquei a observando se remexer de forma extremamente sedutora,  ela jogava seu cabelo cuidadosamente, fazia movimentos cautelosos e lentos na segunda música. Ela então me olhava, com aquele sorriso que consegue parar o mundo inteiro. Eu sempre gostei da loucura dela. Me fazia sentir como se tivesse dezesseis anos novamente. E aquela magia, não importa quanto tempo se passasse, ela sempre iria me fazer sentir. Somente ela.

- Vem cá. – ela me puxou pelo braço, oh Deus ela não sabia onde estava se metendo, aquele jogo estava começando a ficar perigoso.

O corpo dela se movia com uma sensualidade indescritível. A musica que soava pelo quarto dessa vez, era rápida e sensual. Blake fechou os olhos deixando a batida envolver sua mente, juntamente as doses de Whisky que ela descia por sua garganta sem moderação. Mordi de maneira delicada meu lábio inferior ao vê-la encostar seu corpo no meu.

Minhas mãos involuntariamente deslizaram até a sua cintura fina,  sabia que aquilo era errado, mas não podia impedir meu membro de não ficar duro, estava tão excitado que mal podia raciocinar. O tecido branco de sua calça era a única coisa que me impedia de tocar naquela pele clara e macia. Colei seu corpo ainda mais ao meu, enquanto seu sorriso só aumentava.

- Gosta disso? – ela sussurrou em meu ouvido.

- Não brinque com fogo. – suspirei em seu pescoço, de olhos fechados.

- Gosta? – ela se virou de costas, rebolando no meu pau. – E agora?

- Argh, garota. – apertei sua cintura com mais força, ajudando-a com seus movimentos.  – Não sabe onde está se metendo.

- Relaxa. – ela cochichou, colocando uma perna entre as minhas enquanto esfregava seu rosto no meu ao ritmo da música. Sabia que ela estava me provocando novamente. E sabia também que aquilo era perigoso demais. Se acontecesse algo entre nós muitas coisas iriam desmoronar, muitos problemas estariam por vir.

Por que diabos isso não parecia me importar?

- Merda. – murmurei irritado quando ouvi uma batida na porta.

- Calma. – ela riu, desligando o som.

O suor escorria por nossas testas e o meu pau estava duro. Que ótimo!

- Valeu. – foi tudo que eu disse para o homem que trouxe o meu pedido.

- Hum, que cheiro bom.

- Vamos sentar no chão. – disse fazendo o que eu havia dito.

- Que calor! – ela disse, sem perceber o quanto havia soado malicioso.

- Em Nova Iorque? – dei risada.

- Você entendeu bem.

- Uau. – falei mudando de assunto. – Olha só, que maravilha. – já estava com uma coxa de frango na boca. – Que gostoso.

- Vou comer a outra coxa antes que você meta sua boca grande.

- Engraçadinha.  

Ficamos ali comendo e conversando como se nada tivesse acontecido, o que era ainda mais legal já que parecíamos dois adultos. Achei que isso nunca iria acontecer, não com a Blake, mas talvez ela tinha razão, talvez ela realmente havia mudado. Depois de comermos acabamos caindo no sono, ali mesmo no chão, tendo suas pernas entrelaçadas as minhas, e seu rosto sobre o meu peito. Parecia uma forma perfeita de cair no sono.

11:58 P.M

Um celular tocava de forma tão irritante que se ele estivesse do meu lado eu o teria quebrado ao meio. Odiava quando eu estava dormindo e alguém me ligava, juro, é a pior coisa que alguém pode fazer pra mim. Sorte da Blake por ter o sono pesado, dormia como se não houvesse nenhum barulho no quarto. Foi quase impossível me desvencilhar dela, tive que colocar um travesseiro para que ela escorasse sua cabeça. Me surpreendi ao notar que o maldito celular que tocava era dela. Sem pensar muito abri sua bolsa, peguei o celular e considerei atender.

Era Haron, pelo menos eu acho, já que aparecia: Prince ligando...

Príncipe? Fala sério!

- Alô? – falei ao atender, não me preocupando com as consequências.

- Quem é?

- Justin.

- Onde está a Blake?

- Dormindo.

- Hum, fala pra ela que eu estou a caminho do hospital.

- E você quem é?

- Haron. O noivo dela.

Aquelas palavras fizeram o meu coração parar por alguns segundos. E não deveria ser assim. EU NAO DEVERIA ESTAR PIRANDO POR CAUSA DISSO. Mas eu estava, eu estava sentindo uma puta de uma dor, como quando você termina com a sua namorada porque quer curtir a vida mas sente aquele aperto só de pensar que ela esteja curtindo por ai também. Na verdade eu não sabia nem mesmo o que dizer. Ela não tinha me contado essa parte.

- Alguém ai?

- Sim. – disse, procurando fôlego. – Eu vou avisar quando ela acordar.

- Obrigado. Como está o Joey?

- Bem. Ele vai fazer cirurgia amanhã ou depois. Uh, na verdade Blake está no hotel em que eu estou hospedado, ela não estava se sentindo bem e eu a trouxe pra descansar um pouco, ela quase não dormiu durante a noite. Mas não se preocupe, ela está bem melhor. Minha namorada está cuidando do Joey, se quiser ir até lá é mais do que bem vindo.

- Ok, certo. Tudo bem. Obrigado. – ele então desligou.

- Uau... – foi tudo que eu consegui dizer, tomando o último gole do resto de Whisky que havia na garrafa.

Noiva?

Será que ela não acha que está muito cedo pra se casar? Ela tem só dezenove anos, eles mal se conhecem... se ela o amasse tanto pra se casar com ele não estaria dançando pra mim daquela forma, mesmo que já tenhamos intimidade. Ela não pode ter tanta certeza de que quer se casar, a Blake que eu conheço não iria fazer isso sem pensar. Pelo menos antes ela costumava pensar que casamento é coisa séria.

Sem amor não existe casamento.

Olhei as horas, eram exatamente meia noite. Eu nem tinha visto o tempo passar, sempre que estava ao lado dela era assim. Todas as vezes. Oh Deus, onde é que eu havia me metido? Aquele dia estava mexendo comigo, estava revirando tudo dentro de mim e eu não deveria deixar isso acontecer. Que diabos! Eu sou um otário mesmo.

Fiquei sentado na poltrona, bebendo, sentindo raiva... apenas vendo-a dormir. Não iria pregar os olhos enquanto não tirasse essa história a limpo. Eu precisava ouvir da boca dela que ela iria se casar. Eu sei que não vamos ficar juntos, sei que sou o cara mais confuso de todos, mas vê-la se casar? Ainda não estou pronto pra lidar com isso. Isso é demais.

2:15 A.M

Blake finalmente começou a abrir os olhos, graças a Deus não era muito tarde quando ela fez isso, e eu não tinha pregado os olhos nem por um segundo durante duas horas. Fiquei pensando e pensando e rebatendo as palavras do Haron na minha cabeça. Noivo. Noivo! NOIVO!

- Que susto. – ela disse risonha, ao me ver sentado. – Nossa, já esta bebendo outra garrafa? Quanto tempo eu dormi?

- Você vai se casar? – perguntei logo de uma vez, com os meus olhos firmes nos dela.

- O que? – ela se fez de desentendida, se arrastando até a cama. – Do que você está falando?

- Haron te ligou.

- Você atendeu o meu telefone? – agora ela estava irritada, rapidamente alcançou sua bolsa. – Que merda você tem na cabeça?

- Acho que você estaria em muito mais encrenca se eu não tivesse atendido, não se preocupe, eu já disse ao seu noivo que você estava dormindo, falei que te trouxe pra cá porque você não estava se sentindo bem.

- Por que tanto sarcasmo? – ela rosnou, furiosa. – Ele não é meu noivo!

- Ah, não? – suas palavras me trouxeram alívio, mas mantive a pose de machão revoltado – Não foi o que me pareceu.

- Olha aqui, se você quer saber ele só me pediu em casamento. Eu ainda não aceitei e nem sei se vou aceitar. Cara eu tenho dezenove anos, estou assustada pra caralho.

- Ufa. – suspirei fundo.

- O que eu faço?

- Qualquer coisa. – falei – Só não diga que sim.

Ela sorriu.


Notas Finais


AH, estou repostando PIP se vcs ainda não leram, ou já leram e querem reler, to rescrevendo afinal quando escrevi era muito nova (3 anos atrás, mais de 3 na vdd)

Link :https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-barbara-palvin-protected-in-paradise-3473901

Meu tt: @bbieberjenner
ask: ask.fm/jbieberhorny


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