História Behind The Lights - Second Season - Behind The Lights

Justin Bieber P.O.V

2:55 A.M

– Eu não sei porque as pessoas fazem isso. – dizia Blake, sentada no chão encostada na cama, segurando a nossa segunda garrafa de whisky em suas mãos. – Não sei porque elas perdem tempo seguindo celebridades, infernizando a vida dos outros...

– É o preço que temos que pagar por ser quem somos.

– Você não é melhor que ninguém. – ela disse séria, me fazendo rir. – Sem ofensas!

– Eu sei que não sou. – concordei – O que eu quero dizer é que faz parte de ser um artista, você entra nesse ramo já sabendo das consequências, infelizmente nem todo emprego é perfeito.

– Mas eles são tão irritantes. – ela insistiu, relutante. – Argh, sempre me passam raiva.

– Eu meio que me acostumei... se eu não me acostumasse poderia acabar ficando louco. Antigamente você mesmo lembra, eu perdia a cabeça, já tenho até processo por agressão a paparazzi. O negócio é saber lidar com eles, é um saco? Com certeza, mas não tem pra onde correr Bels.

– Isso é uma pena.

– Concordo. – falei pegando o garrafa das mãos dela, tocando nossas peles levemente, causando um choque inexplicável. – Ás vezes sinto saudade daquela semana em que ficamos perdidos na ilha.

– Oh céus! – ela gargalhou. – Sempre que me lembro disso me pergunto se foi mesmo real, quer dizer, quais são as chances de serperder em uma ilha com Justin Bieber?

– Desde quando se importa com Justin Bieber? – quis saber.

– Desde quando ele me convida pro quarto de hotel dele e me deixa beber quantas garrafas de whisky eu quiser. – ela respondeu em um tom sexy, pegando a garrafa de volta e dando um gole com gosto.

– Hum, então você é uma nova Blake?

– De tanto apanhar na vida a gente aprende a tirar aproveito de tudo.

– Essa tática não funciona comigo. – disse a ela. – Talvez você tenha se esquecido disso.

– Na verdade. – ela se aproximou um pouco do meu rosto, eu estava sentado ao lado dela. – Se eu me recordo bem, essa é exatamente a tática que você costumava usar quando nos conhecemos.

– Isso não é verdade.

– Ah não? Quem é que queria me comprar tudo e fica se gabando de que tinha dinheiro e tudo o mais?

– Ah qual é. – protestei. – Só estava tentando ser gentil.

– Sabe de uma coisa Justin? – ela pressionou o fundo da garrafa em cima da minha perna, seus lábios estavam molhados pelo álcool cujo cheiro inalava pelo ambiente. – Eu teria me apaixonado por você mesmo que você fosse um zé ninguém. – ela então sorriu, já estava ficando bêbada. – Essa é a verdade Biebz,  se eu fosse me apaixonar pelo Justin Bieber, nunca teríamos ficado juntos, eu gosto de quem você é, não de quem você tem que ser pra agradar aos outros, eu gosto do Justin que me tira do sério, que grita comigo e depois pede desculpas, do Justin que faz de tudo pra me agradar e me deixa puta de raiva quando eu faço algo de errado. Nós só ficamos juntos porque eu conheci o Justin que existe atrás das luzes. O Justin que eu amo, não importa quanto tempo passe.

– Blake. – sorri pelo canto da boca, passando minha mão levemente sobre seu rosto, ela se encolheu, sentindo meus dedos tocarem seu cabelo, colocando algumas mechas atrás de sua orelha. – Eu senti sua falta.

– Queria te beijar agora. – ela sussurrou, fechando os olhos e apoiando sua cabeça no meu ombro. – Mas eu não posso.

– Eu sei. – concordei passando meus braços ao redor dela, pressionando seu corpo contra o meu.

– Você está com a Brooke, e eu estou com o Haron... nós sabemos que nunca vamos dar certo, é melhor nem... é melhor.

– Meu Deus. – ri – Você está gaguejando.

– Ah cala boca.

– Hum, se sente intimidada perto de mim, é?

– Um pouco. – ela confessou, parecia tão frágil.

– Uau. – segurei seus ombros, a posicionando de costas, para que ela pudesse se deitar no meu colo. – O que aconteceu com você?

– Nada. É que as vezes a gente precisa de um pouco de carinho.

– Haron não te dá carinho? – minha mão acariciava suas bochechas levemente.

– É que ás vezes a gente precisa de um pouco de carinho de quem realmente queremos receber carinho. – ela corrigiu, me fazendo sorrir.

– Entendi.

– Posso dormir aqui?
             – É claro.

Um minuto se passou em silencio, Blake deitada no meu colo, a porta da varanda aberta, e a cortina transparente deixando com que o brilho da lua invadisse o quarto.

– Justin?

– Oi.

– Eu não quero me casar.

– Que bom, isso é loucura. Você tem dezenove anos.

– Eu sei, mas é complicado.

– Não tem de nada complicado, você deveria ter dito isso a ele.

– Você jamais entenderia.

– O que há nessa história pra eu entender? Porque sinceramente, você não parece nem um pouco apaixonada por esse cara.

– Ai que você se engana, eu sou apaixonada por ele... só não o amo.

– Será que nunca te falaram que a primeira coisa que precisa haver em um casamento é o amor?

– O sexo é bom. – ela disse, séria.

– Aposto que não é melhor que o que fazíamos, além do mais, não precisa se casar pra fazer sexo gostoso.

– Como é o sexo com a Brooke?

– Mas que conversa é essa? – indaguei sério.

– Responda!

– Ah... é muito bom.

– Melhor que o nosso?

– Blake.

– Responde.

– Não.

Ela sorriu e fechou os olhos.

– Eu não sei explicar mas, acho que nós temos uma sintonia que jamais vou encontrar em outra garota.

– Eu me sinto da mesma forma. Tipo, quando eu transo com o Haron eu sinto muito prazer é bom, é realmente bom mas...

– Mas não é você. – falamos ao mesmo tempo.

Eu ri.

– Que merda em.

– Eu sei. – ela disse. – Não deveríamos estar aqui.

– Mas eu quero tanto te beijar. – sussurrei no ouvido dela.

– Justin... – ela manteve os olhos fechados, suspirando fundo.

– Eu tive uma ideia maravilhosa.

– Qual?

– Podemos resolver o problema do sexo, é bem simples. – ela se sentou, olhando pra mim. – Podemos nos encontrar sempre que quisermos transar, não importa onde estivermos, é só dar um jeito de ir até lá. Sem ninguém saber, sem paparazzi, sem minha namorada ou seu namorado... atrás das luzes.

– OH MEU DEUS. – ela gritou, incrédula, soltando uma gargalhada. – Você é um pervertido.

– Vai dizer que essa ideia não é boa?

– Não podemos...

– Ah para, você já está bem grandinha pra ficar desse jeito. – segurei sua mão ajudando-a a se levantar. – Vem aqui, tive uma ideia. 

– Onde está me levando?

– Relaxa. – falei abrindo a porta do banheiro onde podíamos avistar uma banheira de hidromassagem enorme.

– Uau. – ela disse.

– Pronto. – falei após ajustar a água em uma temperatura bem quente, quase pegando fogo. Eu adorava. – Ah, espera. – peguei o pote do produto que se joga na banheira pra fazer bolhas.

– O que você está planejando? – ela perguntou, aquele sorriso sapeca e lindo por qual eu me apaixonei há mais três anos atrás.

– Tira a roupa. – pedi, fazendo-a rir fraco.

– Justin que isso???

– Anda, tira a roupa! – a essa altura eu já tinha começado a tirar minha calça, jogando-a a no chão e iniciando a retirada da minha camiseta, Blake mordeu os lábios ao ver o volume da minha cueca. Ela não fazia ideia do quanto aquela roupa colada que ela vestia estava me deixando excitado.

– Pra que? Meu Deus, veste essa...

– Vamos fazer sexo!

– Nossa. – foi tudo o que ela conseguiu dizer.

– Vem, tira essa roupa, deixa eu ver esse traseiro...

– Justin, meu Deus... – ela finalmente desabotoou sua calça branca, descendo-a suavemente até o chão.

– Caralho. – coloquei a mão dela em cima do meu pau, mostrando o quanto eu estava louco de tesão por ela.

– Hum, parece que alguém está acordado. – ela brincou apertando a cabecinha bem devagarinho.

– Porra não brinca com fogo. – a empurrei na parede em um ato desesperado, suas costas se chocaram fortemente contra o branco macio da parede,  minha mão esquerda puxava seu cabelo com força pressionando seus lábios contra o meu com tanta volúpia e desejo, minha outra mão deslizou para dentro de seu cropet, eu apertava o biquinho de seu seio enquanto rebolava meu pau sobre sua calcinha.

– Nossa... Justin... – ela gemia no meu ouvido, me deixando ainda mais louco por ela.

– Tá gostoso, tá? – comecei a deslizar minha mão por sua barriga lisa, até chegar a sua calcinha, em menos que alguns segundos meus dedos já estavam em sua intimidade, ela tremeu assim que a toquei.

– Ai... – ela suspirou fundo,  pedindo mais. – Não para.

– Eu não vou parar meu amor. – meus dedos deslizavam sobre seu clitóris em um movimento de vai e vem, seu quadril se contorcia sobre meus dedos, ela estava tão molhada quando os enfiei lá dentro, arrancando um grito forte de seus lábios doces e macios. – Oh meu Deus... tão gostosa, tão apertadinha.

– Justin... – ela mordeu meu ombro com força. – Que delicia.

– Pode me tocar se quiser.

– O que?

– Me tocar.

Ela então colocou sua mão na minha cueca, tirando o meu pau para fora, senti meu corpo inteiro queimar com seu toque, era tão gostosa, jamais seria capaz de explicar tudo que ela me fazia sentir. Meu polegar pressionava seu clitóris enquanto ela fazia movimentos de vai e vem no meu pau, estávamos tão excitados, o sexo que fazíamos era melhor do qualquer outra que já havíamos experimentado, e provavelmente melhor do que qualquer pessoa que poderíamos ter relações intimas. Talvez porque no fundo mesmo que passem anos, quando você tem algo perfeito você sempre vai acabar exigindo muito mais do outro. E era assim que eu me sentia em relação a Brooke. Ela é uma pessoa incrível, ela tem tudo que um cara procura em uma mulher, especialmente alguém famoso como eu; mas ela não é a Blake, e o sexo não é o mesmo. O problema não é ela, na verdade é muito boa e sabe deixar um homem louco, mas ela não é tão boa, louca e parceira na cama como a Blake, e esse é o nosso único problema. Eu sempre vou procurar nela algo que ela não pode me dar. Sempre vou procurar a Blake em tudo que ela faz.

– Oh cé-céus... – Blake gemeu revirando os olhos, sua boca aberta enquanto eu sentia seu líquido escorrendo sobre meus dedos, levei-os até a boca dela fazendo-a chupá-los com gosto, aquilo me deu um tesão inexplicável.

– Eu preciso estar dentro de você. – sussurrei em seu ouvido partindo sua calcinha com a minha mão. – Agora. – eu havia jogado minha cueca em cima da pia, então Blake entrelaçou suas pernas na minha cintura e eu a carreguei até a banheira, estava tão quente, tão gostoso.

– Vai Justin, coloca esse pau gostoso dentro de mim.

– Seu pedido é uma ordem gostosa. – ela estava sentada encostada na borda da banheira redonda, eu estava em pé no meio, o que nos dava a altura perfeita, ela colocou novamente os seus pés ao redor da minha cintura, sem pensar muito coloquei meu pau dentro da sua intimidade, ela soltou um gemido e eu fechei os olhos, sem acreditar no que eu estava sentido, era como se fosse a primeira vez. Era o melhor sexo do mundo.

– Ai... ai.... – sua voz no meu ouvido só me fazia enlouquecer ainda mais, comecei a apertar sua bunda gostosa enquanto metia com força dentro dela, tanto que sentia que estava arrebentando tudo por dentro, mas era uma dor gostosa, daquelas que você não tem muitas oportunidades de sentir na vida.

– Oh Blake. – meu olhar capturou a imagem dos biquinhos de seus seios, estavam duros e podiam ser vistos pela blusa que ficou transparente por causa da água. Sem parar de meter eu tirei seu cropet e comecei a chupar um de seus seios, apertando o outro. Caralho! Que tesão dos infernos!

– Bieber! Bieber!
             – Que boceta gostosa.

Ela me surpreendeu me puxando para um beijo gostoso, nossas línguas dançavam em sintonia, rapidamente senti sua intimidade me apertar, ela estava prestes a ter um orgasmo, e não havia nesse mundo que eu gostava mais do que fazer uma mulher ter um orgasmo, ainda mais a mulher que eu amo. Ao sentir meu orgasmo se aproximando junto ao mesmo tempo que ela, acelerei ainda mais o ritmo. Ela cravou as unhas nas minhas costas quando gozamos, sem parar o beijo, nossos hálitos quentes, nossos corpos pegando fogo.

Sorri parando o beijo e tirei meu pau de dentro dela me devagarinho, caindo sentado ao seu lado, procurando um pouco de ar. Onde estava o ar? Eu não tinha nem um pouco. Aquela transa tirou tudo o que me restava. Eu estava assustado, eu sabia que aquilo significava somente uma coisa: Fodeu. Mas e ai? Eu não me importava. Eu faria qualquer coisa só pra ter certeza que poderia sentir aquilo sempre que eu quisesse. Qualquer coisa pra ver aquele sorriso e ser o motivo dela, qualquer coisa pra ter aquele corpo só pra mim, qualquer coisa pra nunca mais ter que vê-la partir para longe de mim. E foi quando olhei pra ela, quando vi aquele sorriso perfeito que percebi que ela era como   a minha carreira.

Eu não precisava dela pra sobreviver.

Mas tê-la me fazia feliz.