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História Behind The Lights - Second Season - Wild Kidz


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


eaeeeeeeee

Capítulo 3 - Wild Kidz


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - Wild Kidz

25 de Janeiro de 2014, 02h13min

Vislumbre sua vida em um sonho perfeito... E em segundos tudo é desmoronado. Pior do que qualquer substância química, a porra do amor pode te destruir em frações de segundos , se você não é forte o bastante o baque pode ser grande demais para que você possa suportar. Tão grande que sua existência é posta em prova e você acaba encontrando mil maneiras de fugir da dor gritante e eminente dentro do seu peito.

No meu caso sair era o melhor remédio, eu simplesmente não conseguia me ver ficando em casa quando eu finalmente tinha uns dias de folga, se fizesse isso pensaria nela e só nela, e ela não merecia estar nem mesmo nos meus pensamentos. Eu estava disposto a seguir em frente e nunca, jamais olhar para trás.

– Justin meu brother, você sabe por que as plantas pequenas não falam? – Za passou seu braço pelo meu ombro, logo o cheiro de maconha se misturou com o cheiro de bebida impregnado na minha roupa.

– Que? – olhei pra ele, mas estava tão zonzo que não conseguia visualizar seu rosto com clareza – O que você disse amiguinho?

– Porque elas são mudinhas! – disparou ele agachando em meio às risadas incontroláveis e me levando junto de si, o impacto do vai e vem só fez minha cabeça rodar ainda mais.

– Você é o pior piadista de todos os tempos!

– Eu sei – ele concordou pousando seu peso sobre mim de tal forma que esbarramos em uma loira, sem dúvidas a mais gata daquela boate, geralmente não costumo reparar no rosto dessas vadias da noite, mas aquela em especial, tinha um rosto encantador.

– Ou ou ou, mais cuidado ai rapazes!

– Por que você não vem cuidar? – indaguei com um sorrisinho, tentando continuar de pé, tentando firmar meus olhos no rosto dela, mas era praticamente impossível mantê-los abertos.

Ao notar o meu estado à mulher riu, droga, eu queria tanto saber a cor dos olhos dela e tudo que podia fazer era ouvir sua risada, tão gostosinha e fina.

– Melhor não! – disse ela e então passou por nós, continuando o caminho que percorria antes de ser interrompida, mas fui incapaz de deixá-la ir, por isso puxei seu braço, obrigando-a a parar.

– Você sabe quem eu sou? – havia me desgrudado de Za e o fato de conseguir ficar em pé sozinho de novo deixaram as palavras fluírem com ainda mais superioridade – Você sabe querida? – encostei meus lábios no lóbulo de sua orelha à medida que minha mão acariciava seu rosto com suavidade, apesar da música ensurdecedora que estava sendo tocada – Se lembra agora?

– Um bêbado idiota? – sugeriu ela e então algumas risadas preencheram o ambiente, Twist já tinha terminado sua rapidinha no banheiro e agora ria junto com Za e outros amigos que nos acompanhavam.

– Ouch! – Twist tentou conter o riso, tapando a boca com seu punho fechado, mas estava claro que eu tinha levado o fora do século.

Coisa que eu sinceramente não estou acostumado a lidar.

Mas quer saber?

Isso me fazia querê-la ainda mais.

– Ei, ei – novamente puxei seu braço. – Volta aqui gatinha!

– Me solta! – ela tentava arrancar seu braço para longe de mim mas eu não sou o tipo de cara que leva um fora assim.

– Ui, ela tá bravinha!

– Você não ouviu o que ela disse cara? – ergui os olhos, um homem forte tampava todas as luzes cinematográficas da boate.

– Não é da sua conta. – sim, eu gosto de desafiar a sorte.

– É claro que é da minha conta! – ele me empurrou fazendo com que eu esbarrasse no Twist derrubando o copo de Whisky que estava na sua mão.

– Vai se arrepender de ter feito isso! – o empurrei de volta partindo pra cima dele mesmo que eu mal conseguisse enxergá-lo direito.

– Para! Para! – Hugo, um dos meus seguranças interferiu enquanto Mike, outro segurança me puxava para trás.

– Dá uma surra nele! – trinquei os dentes bufando furiosamente.

– Eu não vou dar uma surra em ninguém, vamos pra casa Justin.

– Perdeu a noção do perigo? Quem paga seu salário sou eu, e eu mandei você dar uma surra nesse imbecil!

– Você tá mesmo querendo apanhar moleque? – o homem também não estava nenhum pouco feliz, mas qual é, eu só queria um pouco de diversão.

– Não tenho culpa se você deixa sua mulher desfilando por ai quase sem roupa!

Foi à gota d’água, o brutamonte veio pra cima de mim, só que mais uma vez os seguranças o impediram de se aproximar, a música parou, as pessoas tiravam fotos e eu simplesmente achava aquilo a cena mais engraçada de todas.

Talvez fosse apenas o efeito do álcool e eu precisasse realmente ir pra casa.

– Justin vamos embora! – era Za, sua mão estava no meu ombro.

– Eu não vou a lugar nenhum, os incomodados que se retirem!

– Precisava ser tão clichê? – ele apertou seus dedos com mais força, praticamente se escorando em mim.

– Tudo bem, podemos ir.

– Jura? – me virei para ver um sorriso estranho e engraçado em seus lábios.

– Sim. – eu ri – Você consegue abrir os olhos?

– Não.

Dei risada.

– Eu também não, isso é louco, não é?

– Você está bêbado.

– Eu sei – gargalhei.

– Muito bêbado.

– Eu quero aquela gostosa – falei baixinho depois que a boate voltou a funcionar normalmente.

– Querer não é poder. – respondeu ele no mesmo tom – Melhor ir pra casa.

– Sabe o que eu acho? – Twist exalou a fumaça de seu cigarro de maconha e então se aproximou de mim – Que você deveria ir lá e mostrar como é que se faz.

– Não da ideia! – murmurou Za quase caindo.

– Anda logo bro, você precisa ser o cara! – incentivou Twist.

– Eu sou o cara! – disse convicto – Nós somos wild kidz.

– É isso brother, nós somos wild kidz, não tem pra ninguém!

Avistei a loira encostada no bar, era sacanagem todo aquele traseiro na minha visão. O grandalhão que se dizia namorado dela novamente não estava por perto, tudo que eu fiz foi ir até lá e apertar a bunda dela tão forte que consegui puxar o laçinho de sua calcinha fio dental. Quando ela se virou pra dar um tapa na minha cara eu corri dando risada, os seguranças já estavam prontos para me levar para longe dali.

Mas antes ouvi a garota gritar palavras que ficaram na minha mente por algum tempo.

– HEY BIEBER! – olhei pra ela, mesmo estando nas costas do Hugo – SABE POR QUE A MULHER DO HUCK TERMINOU COM ELE? – ela berrava porque só assim eu poderia ouvir o que ela dizia – BOM, É PORQUE ELA QUERIA UM CARA MAIS MADURO.

Eu definitivamente não tinha resposta pra essa.

Hugo me jogou no banco de trás da vã e logo Twist, Za e o resto dos nossos amigos entraram também. Eu estava dando gargalhadas enquanto pensava no que a loira havia me dito, eu não queria transparecer que aquelas palavras haviam me incomodado, mas juro que era algo que ficava tic tac na minha cabeça.

– AI VOCÊ É O CARA! – todos estavam rindo e me cutucando pelo que eu havia feito.

– É, eu sou. – forcei uma risada.

– Pra onde nós vamos? – o cigarro de Twist começou a incomodar quando todas as janelas foram fechadas.

– Pra casa caralho, vamos pra casa. – Za encostou sua cabeça no meu colo e começou a falar um monte de asneira, que porre é esse.

– Eu to com fome – disse sentindo meu estômago roncar.

– Vamos procurar um restaurante! – sugeriu um dos caras que estavam com a gente.

– Tanto faz – dei de ombros – Hey Mike, toca pra um restaurante ai.

– Você não acha melhor...

– Só faz o que eu mandei porra!

Ele assentiu, o resto do caminho fomos obrigados a lidar com um Za completamente bêbado e mais retardado que o normal. Era engraçado, quando ele fica bêbado ele fica mais responsável e idiota, já eu fico mais imbecil e desobediente.

Muito desobediente.

– Esse é o restaurante mais caro de Los Angeles! – observei enquanto descíamos do carro.

– Foi o seu amigo que escolheu – Hugo realmente me assusta quando aparece na minha frente do nada.

– Eu sei cara, eu não to nem ai. Eu sou rico, eu vou pagar pra todo mundo e nós vamos comer até quando estivermos cheios.

Ele riu.

– Isso Bieber, você é rico, vai em frente.

Impressão minha ou ele estava sendo sarcástico?

Diferente dos outros, eu não comi nada, em vez disso me afundei em mais uma garrafa de whisky, isso me fez questionar se eu iria conseguir ficar de pé. Eu não tinha mais consciência dos meus exatos, a adrenalina corria em minhas veias e eu gostava daquela sensação.

Era como voar.

Ser livre.

– Suas fãs estão lá fora, dezenas delas.

– Eu – senti uma pontada quando forcei a voz – Eu não posso falar com elas... assim.

– Mas você vai ter que passar por elas – insistiu Hugo.

– Não vou não. – disse me levantando, estava tonto pra caralho e tive que esperar alguns segundos para conseguir me mexer.

– Me espera! – Za tinha pedido uma porção de chicken fries e agora corria na minha direção tentando acompanhar a mim e o resto do pessoal.

– Essa é a porta que vai para a cozinha do restaurante? – perguntei a uma das garçonetes que saia de lá com uma bandeja.

– Sim – disse ela – Mas somente funcionários podem entrar Sr. Bieber.

 Sorri pelo canto da boca e apertei a pontinha de seu queixo.

– Me chame apenas de Justin docinho

Em seguida abri a porta deixando-a completamente perplexa.

As pessoas que estavam lá dentro me olharam confusas, mas elas não falariam nada, não, elas não falariam. Eu sou Justin Bieber, fala sério, Justin Bieber.

O que elas poderiam dizer quando eu posso comprar aquele restaurante mil vezes se eu quiser?

É isso que as pessoas fazem quando elas querem repreender Justin Bieber.

Elas ficam com a porra da boca fechada.

Eu sou melhor que elas, não posso fazer nada para mudar isso.

– Espera! – exclamei fazendo com que Mike parasse na escada que nos levaria para fora dali pelos fundos – Sabe o que realmente aconteceu?

– Do que você está falando bro?

– Eu estou falando daquela puta Twist, aquela puta da blackberry.

Ele riu alto.

– Agora ela é puta?

– Puta! – repeti.

– Sim, uma puta. – ele concordou – Olha só o que ela fez com você.

– Você tem uma balinha? – perguntou Za.

– Eu estou falando sobre como minha ex-namorada é uma vadia e você quer uma balinha?

– Sim, quero chupar uma balinha.

– Vou pedir pro Mike chupar seu pau se você não calar a boca.

– Sabe o que você tem que fazer? – Twist passou o braço pelo meu ombro – Você tem que ser vida louca cara, continua assim, mostra pra ela que você não ta nem ai, quem disse que você precisa dela? Aliás, quem disse que você precisa de qualquer pessoa? Olha só como esse mundo é louco e insano. E ele grita por você Bieber! É a nova era brother, você manda nessa porra toda, não se prende nessa mina não!

 

– É isso cara! – gargalhei me afastando dele – Agora uma breve pausa para fazer xixi.

– O que? – eles estavam rindo pra caralho, tanto quanto eu.

– Tem um balde amarelo aqui! – eu disse abrindo o zíper da minha calça sem pensar duas vezes.

– Você não está fazendo isso, está? – eles riam muito, e eu só tentava mirar aquele negócio direito.

Achei até que poderia dormir enquanto me aliviava.

– Justin fez uma breve pausa para fazer xixi, sabe como é, esse é o banheiro mais próximo que ele encontrou... – não conseguia reconhecer aquela voz murmurando tais palavras atrás de mim.

– Nós somos swagger cara – disse Twist – Esse é o lugar mais legal para urinar, você sabe, você vai se lembrar disso pra sempre.

– O que? – um dos caras riram.

– É sério! – Twist gargalhou – Ninguém vai se lembrar dele mijando em um banheiro. Tipo, todo mundo faz isso.

Depois de me aliviar completamente rindo me virei para subir as escadas.

– QUEM NÓS SOMOS? – gritou Twist empolgado.

– NÓS SOMOS OS WILD KIDZ DA PORRA YO! – Za parecia ter acordado.

– WILD KIDZ! – gritei me divertindo.

– WILD KIDZ NESSE CARALHO!

– Espera! – pedi dando risada, tinha avistado um spray de limpeza, sem pensar muito apenas taquei parte do liquido em um retrato de Bill Clinton que estava na parede.

– Que porra você está fazendo? – os caras estavam se morrendo de rir.

– Eu não sei – disse dando risada – MAS FODA-SE VOCÊ BILL CLINTON!

– YOU ARE THE SHIT! – gritou Twist perplexo.

– YES I AM THE SHIT – concordei gargalhando muito.

– Quem roubou minha cerveja? – perguntou alguém enquanto subíamos as escadas dando risada, como se fossemos os garotos mais fodas do mundo e ninguém fosse páreo para nós.

Logo fomos pro carro, agora sim, um bando de bêbados falando merda.

– Eu quero putas – disse rindo – E eu não estou falando da Blake!

– Tem certeza?

– Sim, quero putas profissionais.

Eles riram alto e a vã balançou em uma das curvas.

– Wild Kidz não usam cinto de segurança! – disse um deles.

– Não usam a porra do cinto de segurança! – concordei sendo chocado no vidro da janela ao passarmos por outra curva.

– É isso ai!

– Você vai conseguir as minhas putas?

– Eu vou conseguir as suas putas – afirmou Twist.

– Ótimo. – falei rindo.

– Posso deitar no seu colo?

– Za você fica muito gay quando está bêbado cara!

– Mas eu quero deitar bro, me deixa aqui.

– Ih, olha só. – eles riram.

Chegamos à gloriosa mansão em Calabasas e todos foram descendo do carro restando apenas eu e o Za, foi uma luta pra conseguir tirar aquele mané de lá, especialmente porque eu estava bêbado demais para carregá-lo.

– Você tá ruim mesmo em cara! – observei que ele estava mesmo só escorando em mim, se eu o soltasse ele poderia cair e dormir ali mesmo na grama.

– Obrigada por ser meu brother Justin, você é meu brother não é? Nós somos brother pra vida, não somos?

Olhei pra ele rindo de suas palavras sem responder a sua pergunta.

E nem precisava.

– Eu disse que traria as suas putas! – ao entrar na sala me deparei com cerca de sete mulheres gostosas do caralho sentadas no sofá.

O som estava ligado em um volume bem alto, como se não fosse quase quatro horas da manhã.

– Você deixou elas entrarem sem que eu estivesse em casa? – eu estava bêbado, mas não tinha ficado cego.

– Relaxa bro – ele puxou uma das garotas pela cintura – Pedi aos seguranças que as revistassem, só aproveita.

– Acho melhor não.– murmurei sentindo minha cabeça pesar, e dessa vez não era efeito do álcool.

– Por que não bro?

– Vou levar ele lá pra cima, ele tá caindo. – disse já não aguentando mais o peso de Za.

– Sabe Justin, eu ainda quero a minha balinha. – Za me fez rir.

– Você vai voltar e comer todas essas gostosas, não vai?

– Eu não sei – disse me sentindo um pouco idiota – Talvez eu apenas precisasse dormir.

26 de Janeiro de 2014, 08h07min

Eu estava quase quebrando a porra daquele celular enquanto ele insistia em tocar. Eu não conseguia abrir os olhos, por isso nem fiz questão de olhar quem era antes de atender aquele caralho.

– Oi, eu to dormindo, você pode ligar dep... – fui interrompido por Scooter que disse coisas que me fizeram acordar rapidinho.

– Você pode me dizer por que diabos tem um vídeo de você mijando em um balde e dormindo com uma prostituta na internet?


Notas Finais


besitos


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