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História Behind The Lights - Second Season - Twins?


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


THALIA OBRIGADA POR ESSA MANIP SENSACIONAL! EU AMEI MUITO!

A PARTIR DE AGORA BTL VAI MUDAR C-O-M-P-L-E-T-A-M-E-N-T-E

E VOCÊS VÃO FICAR DIVIDAS TANTO QUANTO EU PQQQQQQQQ......................

LEIA E DESCUBRA!

Capítulo 9 - Twins?


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - Twins?

11 de Fevereiro de 2014. – 11h53m PM. – Calabasas, Los Angeles.

Justin Bieber – Point Of View.

Quando eu era pequeno costumava ir pescar com o meu avô nos lagos que rondavam a pequena Stratford, ele chamava seus amigos e muitos deles não falavam a nossa língua, eu sabia pouco francês e ainda tinha um inglês um pouco arrastado, talvez porque eu tivesse apenas seis anos. Todas ás vezes que íamos até o lago nenhum de nós diziamos nada além de “pee” e “fish”. Isso sempre pareceu o suficiente apesar de eu me perguntar diversas vezes porque nunca falávamos nada.

Certo dia, quando eu completei 13 anos e dei o meu primeiro beijo, fiquei tão nervoso que poderia mijar nas calças. Cheguei em casa ansioso, pensando em como aquilo tinha sido diferente, eu estava apaixonado e tudo era novidade na minha cabeça. Meu avô me chamou pra pescar com os seus amigos. Só que quando chegamos no lago pela primeira vez eu interrompi o nosso silêncio, mesmo parecendo errado eu simplesmente achei que precisava fazer isso, porque algo dentro de mim estava me sufocando.

– Vô Bruce! – chamei num fiapo de voz, segurando a vara firme enquanto olhava pra ele.

– Sim meu filho.

Ele tinha toda a razão de ficar bravo, mas se ficou, ele não demonstrou.

– Bem... hoje eu beijei uma garota muito bonita chamada Shay.

Ele sorriu sem olhar pra mim.

– Você gosta dela?

– Eu acho que sim mas... quando fui falar com ela, não foi exatamente como eu achei que seria, sabe?

– O que aconteceu?

– Ela começou a gritar comigo.

Dessa vez era mais que um sorriso, era uma risada que escapava de seus lábios.

– E depois?

– Eu gritei de volta, disse que ela estava louca e voltei pra casa. Eu não entendo as garotas...

– Justin, meu filho. – então pela primeira vez naquela conversa meu avô fixou os olhos em mim – Já se perguntou porque nós viemos até aqui e nunca falamos sobre nada?

Assenti que sim e ele prosseguiu:

É porque os peixes são como as mulheres. – Bruce puxou a vara ao pescar um peixe – Por isso, nunca grite com elas.

Naquela noite eu não entendi nada do que ele havia dito, mas agora, enquanto dirigia de volta pra casa após um noivado cheio de altos e baixos é que percebi o que meu avô estava querendo dizer. Um homem esperto jamais discutirá com a sua mulher, e sabe porque? Mulheres só são domadas se formos dignos de ficar em silêncio tempo suficiente para que elas se cansem de gritarem sozinhas e caíam em nossas iscas. E a verdade é que sempre estaremos errados não importa o quão certos estivermos.

Infelizmente não aprendi a pescar direito.

E eu não sou esperto.

Talvez seja por isso que Blake e eu brigamos tanto.

Ao notarem minha Ferrari na calçada, os seguranças rapidamente abriram o portão para que eu adentrasse, estacionando-a ao lado da outra fileira de carros espalhados pela garagem. Fui direto para a cozinha, onde tomei um copo de suco antes de ir para o meu quarto.

Blake estava deitada de costas pra mim, suas roupas e seu sapato estavam jogados pelo chão, eu sabia que ela estava acordada mas em nenhum momento ela se virou para falar comigo. Na boa, eu nem esperava que ela fizesse isso. Fui tirando minhas roupas e jogando pelo quarto da mesma forma que ela havia feito, entrei no banheiro e tomei um bom e demorado banho. Ao sair vesti apenas uma boxer branca e me deitei ao lado dela, dividindo o mesmo edredom.

Coloquei minhas mãos sobre o travesseiro, entrelaçados de baixo da minha cabeça, fitando o teto e buscando palavras.

– Eu falei com o Joey. – digo finalmente, após torturantes minutos de silêncio.

Ouço sua respiração, ela hesita antes de dizer algo.

– Ryan o escondeu de mim.

– Eu sei, e quando soube disso, quando o procurei por toda parte e não encontrei, entrei dentro daquela mansão sem pensar muito e ele estava em um dos quartos de hospedes assistindo a um desenho do bob sponja.

Apesar de estar de costas, eu sabia que ela havia sorrido.

– Mamãe não gostava que assistíssemos, dizia que era um desenho impróprio. – ela fez uma pausa – Mas sabe, todas as noites depois que ela dormia ele corria pro meu quarto e aí nós dormíamos assistindo. Quando amanhecia o dia o dvd estava desligado, muitas vezes me perguntei se era o papai quem nos cobria com o edredom... mas ele estava muito bêbado pra isso. Era mesmo a minha mãe, e ela não se importava.

– Isso é estranho.

– Eu sei, mas me faz lembrar dela.

Novamente o silêncio tomou conta do quarto.

– Sabe de uma coisa? Joey cresceu muito. Ele está com muita saudade. Antes de eu sair seu tio perguntou se eu tinha feito algum mal a você e eu não soube responder, de qualquer forma ele mandou dizer que pode visitá-lo quando quiser.

– Não sei se quero vê-lo.

– Mas você está morrendo de saudade dele.

– Acho que eu não faço bem pras pessoas.

– Amor que horror, não fala assim. – ignorando qualquer coisa que tivesse acontecido abracei sua cintura, sentindo seu cheiro como costuma ser todas as noites – Você é uma das pessoas que restaram pra ele, pra mim também.

– Você fala como se não tivesse o mundo inteiro aos seus pés, fala como se um monte de garotas não fossem loucas pra estar no meu lugar, fala ignorando tudo que é a sua realidade e isso me irrita muito.

– Ah é? Pois você fala como se nenhum outro garoto quisesse estar no meu lugar também, e isso não é verdade.

– Eles não querem.

– Poxa Bels, você é tão tolinha.

– Justin eu vou dormir, já brigamos demais por hoje.

– Boa noite. – falei – Desculpa pelo que eu...

– Você não ouviu o que eu disse?

– Mas eu só estava pedindo desculpas!

– É assim que tudo começa – ela puxou minha mão para envolvê-la um pouco mais e fechou os olhos. – Vejo você amanhã.

– Vejo você amanhã. – repeti.

E pela primeira vez não dissemos “eu te amo” antes de dormimos.

Talvez não precisasse.

Mesmo.

12 de Fevereiro de 2014. – 10h21m AM. – Calabasas, Los Angeles.

Diferente do dia interior, aquela manhã estava fria, quase gélida, por isso vesti um casaco de couro por cima de uma camiseta branca após tomar banho. Estava com os joelhos no sofá, olhando pela janela enquanto as folhas e flores do jardim se moviam junto ao vento forte no tempo fechado, tantas nuvens sobrecarregadas espalhadas pelo céu que não estava tão azul assim.

A fumaça do cigarro exalada por mim era a única mínima coisa capaz de aquecer aquele lugar, tão crítico que pensei até mesmo em ligar a lareira. Infelizmente não tive tempo, antes disso a Blake – de camisola – desceu as escadas com suas pantufas engraçadas que enviei pra ela no natal. Isso, na época em que estivemos separados.

Era tarde demais pra jogar o cigarro fora, também era tarde demais pra se importar com aquilo, estava cansado de fingir que não fazia isso o tempo todo quando ela se virava pra fazer qualquer outra coisa.  É difícil admitir , mas a maconha se tornou um vício pra mim.

– Você não vai parar de fazer isso? – ela estava com a pior cara de indignação de todos os tempos, parecia a minha mãe – Você quer morrer, é isso? Quer perder a droga da sua vida idiota?

– Qual é. – dei de ombros, franzindo a testa.

– Justin droga é coisa séria.

– Sabia que 90% dos americanos fumam maconha?

– Isso não é verdade, e mesmo que fosse continuaria sendo droga, além do mais você é canadense seu babaca. – ela deu um tapa na minha mão fazendo o maço cair no chão.

– Ta louca Blake?

– Você não vai fazer isso na minha frente. – disse ela balançando a cabeça – Então essa é a parte ruim de um relacionamento, não é? A convivência.

– Talvez.

– Eu quero sumir. – ela tampou os ouvidos, como se estivesse tendo uma crise.

– Acho que você precisa ficar sozinha. – falei me levantando e dando um beijo em sua testa – Eu tenho que resolver umas coisas, não sei quando volto e, bom, se quiser pode ir ver o Joey.

– Meu pai está vindo pra cá, daqui a pouco!

Aquilo soou como um pedido para que eu ficasse ali, pra que eu não fosse a lugar nenhum, mas eu não pudia.

– Eu tenho que ir Bels, o Scooter marcou uma audição para o meu novo clipe, vamos escolher a garota e os dançarinos, e tudo o mais.

– Você vai ter que beijá-la?

– Bom...

– É melhor não responder essa, Biebs.

E então como sempre ela sumiu, puf.

Peguei a chave da minha Ferrari e a peguei no estacionamento.

As audições aconteceriam no porão de um dos estúdios que eu frequentava quando estava gravando discos. Demorei cerca de uma hora pra chegar até lá porque passei no starbucks, precisava de um café tão gelado quanto o clima entre a Blake e eu.

Na real? Eu não queria muito vir, mas quando começamos a discutir tudo é tão irritante. Eu só queria poder ficar em paz, mas aos poucos percebo que onde tiver um de nós vai haver brigas, discussões, gritos... e depois muito amor.

– Laura me ligou. – foi a primeira coisa que Scooter disse após me cumprimentar, nós estávamos sentados nas cadeiras dos “jurados” que avaliariam cada um dos inscritos para o papel no clipe. Nick e Alfredo compunham a mesa conosco, eu só iria participar da seleção das garotas e depois iria embora.

– Laura? – questionei, um tanto confuso enquanto aguardávamos a primeira candidata.

– Laura Loyola. – reforçou ele – Da Victorias’s Secret.

– Ahhh ta! – murmurei ao me lembrar da linda garota da noite passada, nossa eu nem ao menos me lembrava o nome dela e a Blake fez uma cena ridícula.

– Ela me disse que falou com você e eu aceitei, lógico.

– Um hum. – me limitei a dizer, não poderia protestar aquilo, discutir com a Blake era o suficiente pro resto da semana.

– O desfile é no mês que vem, vai ser divertido.

– Sempre é. – tentei me mostrar animado, e eu realmente estava, iria ver todas aquelas garotas que pareciam ter sido esculpidas pelos deuses da beleza.

Mas por outro lado, tinha em mente que acordar ao lado da Blake todos os dias parecia ser o suficiente.

– Olá, meu nome é Layken! – nervosa, a garota estava com um vestido curto colado ao corpo, era magra como um palito de dente e tinha cabelos lisos naturalmente. – Eu tenho dezenove anos, já fiz alguns photoshoots pra Teen Vogue e Cosmopolitan, eu mandei algumas fotos e vídeos no e-mail.

– Seus olhos são azuis mesmo? – ela quase teve um ataque quando percebeu que era eu quem fazia essa pergunta, precisou se concentrar para conseguir respondê-la.

– Uh, sim.

– Legal.

– Eu peso 49 quilos. – disse ela. – Mesmo.

Isso nos fez rir.

– Nós sabemos, está escrito na sua ficha.

– Eu não sou gorda. – falou ela nervosa.

– Mas eu não disse que você era, só perguntei se...

A garota começou a chorar, eu não sabia o que fazer, literalmente.

Ela era mais magra do qualquer modelo.

– Sinto muito. – ela saiu correndo, antes que eu pudesse ir até onde ela estava, no palco a minha frente.

– Que diabos foi isso? – Nick estava perplexo.

– Coloque ela na lista de possibilidades. – pedi.

– Justin é claro que não! – protestou Scott – Ela deve ser anoréxica e além do mais, o rosto dela não combina muito com o perfil que procuramos.

– Eu disse pra colocá-la então faça isso, por favor.

Mesmo relutante ele fez o que eu havia pedido.

E a próxima hora se resumiu em...

– Oi, eu sou a Hazel.

– Oi, me chamo Grace.

– Bom dia, adoro panquecas e mesmo assim sou magra, ah é, meu nome é Louise.

Eu só queria gritar pra todo mundo que não estava a procura da garota mais magra do universo, só precisava de alguém que fosse boa o suficiente para o papel.

Magreza não define nada.

Homens gostam de... um pouco de fartura.

– Agora é a última candidata, ela se inscreveu de última hora, nós a deixamos mesmo assim, aliás ela não enviou as fotos ainda...

– Aubrey Hastings, por favor. – chamei, esperando que como a trigésima primeira candidata – dentre as centenas que se inscreveram e poucas que foram selecionadas – fosse exatamente o que procurávamos.

Em vez disso, meu queixo – e o de todos ao meu redor – simplesmente caíram assim que ela entrou no palco.

Engoli em seco, limpando a garganta.

Parecia mesmo que o mundo tinha parado por alguns segundos.

– B-blake? – Fredo foi o único capaz de abrir a boca.

– Não. – ela deu uma risadinha – Aubrey, Aubrey Hastings! É um prazer conhecê-los.

– Caralho Blake, não tem graça nenhuma! – fiquei de pé, chocado diante daquela situação – Você cortou o cabelo e veio até aqui? E essas mechas loiras? Seu ciúmes está indo longe demais! – analisando novamente seu corpo senti ainda mais repulsa – Nunca te vi tão indecente em toda a minha existência, porque você não veio pelada? Talvez assim se parecesse menos com uma prostituta...

– Isso é o roteiro do clipe, ou algo assim? – ela se fingiu de desentendida, super cínica.

Ao ver que eu estava falando sério ela parou de sorrir.

– Desculpe, não recebi o roteiro.

– Argh, vamos pra casa agora!

Atravessei o balcão pulando nas escadas até chegar ao palco, peguei-a pelo braço e comecei a puxá-la até os bastidores, onde uma equipe trabalhava no cenário do clipe que seria gravado em menos de três dias.

– Me solta! – ela pediu, um pouco assustada.

– Eu já falei que não tem graça!

– Aonde nós vamos? Eu não li o roteiro! – ela estava gritando, caralho eu estava ficando cada vez mais brava.

– Palhaça! – resmunguei, talvez estivesse segurando forte demais, foda-se.

– Me solta caramba! – ela realmente estava gritando como se eu fosse um completo desconhecido a sequestrando.

– Quando chegarmos em casa vamos ter uma conversa séria, isso já passou dos limites, nunca te dei motivos pra sentir ciúme de mim, não pode sair por ai fazendo essas coisas sempre que eu tiver que falar com alguma garota, é o meu trabalho amor, você precisa entender isso.

– Ok, você está realmente assustando Justin Bieber!

– Ah, agora eu sou Justin Bieber? – revirei os olhos – Você odiava me chamar assim.

– Garoto você é completamente louco! – ela arrancou o braço das minhas mãos, mas eu o peguei de volta apertando com força.

– Nós vamos pra casa!

– Mas... – ela estava quase chorando.

– Aubrey! – alguém gritou, era uma voz masculina e eu não sabia de onde ela vinha, mas estava cada vez mais perto de nós dois – Aubrey!

– Gerry! – ela conseguiu se soltar novamente e então correu para abraçar o dono da voz, um garoto loiro dos olhos incrivelmente verdes.

– Mas o que... que pouca vergonha é essa?

– Gerry! Gerry, vamos embora! – ela pediu aterrorizada, puxando-o para longe enquanto eu me aproximava para pedir a porra de uma explicação.

– Não toca nela! – ele gritou, irritado.

– Não toca nela? Ela é a minha namorada. – eu estava gritando, os dentes trincados.

Ele gargalhou.

– Além de um mesquinho tarado você também é louco?

O filho da puta além de levar a minha MINHA garota ainda estava me ofendendo, era demais pra mim.

– Blake me explica isso! – pedi, sentia que poderia acabar chorando, eu não queria perdê-la de novo, aquilo tinha que ter uma explicação. – Blake, por favor!

Eles tinham se aproximado de uma moto, o tal Gerry deu um capacete pra ela e colocou o outro, eu não pudia deixá-la ir assim.

De jeito nenhum.

– BLAKE! – gritei.

– Caralho Justin Bieber, eu não sou a Blake ok? Eu nem sei quem é Blake. Meu nome é Aubrey Hastings Walters.

Ela subiu na moto e o cara sofisticado deu partida arrancando pneus no asfalto. Caí de joelhos no chão e afundei os dedos no meu cabelo, meus olhos queriam tanto chorar e minha cabeça se transformava aos poucos em um turbilhão de sentimentos confusos.

Tudo ao mesmo tempo.

– Justin! Justin! – Alfredo estava correndo na minha direção, quase sem fôlego – Oh meu Deus, o que você fez com ela?

– Você não vai acreditar. – falei – Ela me deixou de novo, ela saiu com outro cara, ela...

– Bieber ela não é a Blake, ela se chama Aubrey, eu acabei de ver sua página no facebook...

– O que? – e de repente foi como se o meu mundo tivesse desabado, tinha até perdido a voz, os sentidos.

– Eu juro, olha aqui. Ela é do Texas.

– Não pode... – eu olhava para o seu perfil no celular dele, mas não acreditava em nada.

Simplesmente não fazia nenhum sentido.

Era IMPOSSÍVEL alguém se parecer tanto com a Blake.

QUAL É EU FIQUEI MAIS DE UM ANO COM ELA E CONSEGUI CONFUDÍ-LA COM AQUELA GAROTA!

NÃO.

SIMPLESMENTE NÃO.

– O que você acha que pode ser? – ele perguntou, tão chocado quanto eu estava.

– Ou eu estou ficando louco – fiz uma pausa, olhando mais uma vez para o perfil de Aubrey Hastings – Ou a Blake tem uma irmã gêmea.


Notas Finais


CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAA
http://ask.fm/JBieberHorny


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