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História Behind The Lights - Eu gosto de ter você perto de mim


Escrita por: queendricka

Capítulo 23 - Eu gosto de ter você perto de mim


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Eu gosto de ter você perto de mim

- Eu estou confirmando as passagens! – disse ao Ryan sem desviar os olhos da tela do computador em minhas mãos.

Nós estávamos a caminho do aeroporto e tinha sido quase impossível conseguir sair do Hotel. Parece que aqueles paparazzi não desistem nunca.

- A Blake quer ir pra Florida de todo jeito.

- Tudo bem, se ela quer eu posso mudar...

- Não! – indagou ela se virando pra trás, ela estava no banco da frente junto com o Kenny – Eu não vou mais visitar minha mãe.

- Por que não? – Joey que parecia tão feliz de repente ficou triste, ele estava sentado bem ao meu lado – Você prometeu Bels, você me disse.

- Eu sei. – ela parecia não saber como explicar aquilo – Mas é que, bom, a mamãe não está em casa, ela está viajando.

- Ela não gosta mais da gente né?

- Não Joey, não é isso...

- Vai ver ela vai visitar vocês em Nova Iorque! – disse tentando anima-lo – O que você acha disso garotão?

- Não vai não. – murmurou cabisbaixo – Ela esqueceu de mim.

- Joey não diga uma coisa dessas! – Ryan o repreendeu – Sua mãe ama vocês dois e o seu pai também, até mesmo ele.

- Então por que ela não me liga? Por que ela não vem ver a gente?

Parecia quase impossível explicar isso a uma criança.

- É que sabe, quando somos adultos nós temos algumas obrigações muito importantes, e quando isso acontece não temos muito tempo pra família, mas isso não quer dizer que não os amemos, só quer dizer que estamos trabalhando pra dar um futuro muito melhor pra eles entendeu Joey? – baguncei o cabelo dele – É isso que sua mãe está fazendo.

- E depois quando ela tiver tempo ela vai ver vim me ver não vai?

- Com certeza amigão! – abracei ele bem apertado – Você vai ver só.

- E enquanto isso eu vou cuidar de vocês. – explicou Ryan sorrindo.

Blake sorriu e voltou a olhar pra frente.

Ao chegarmos ao aeroporto mas uma onda de fotógrafos nos cercou. Tivemos que ser escoltados por dezenas de seguranças.

O voo da Blake sairia em vinte e cinco minutos e o meu só dali há uma hora. Eu iria pra Los Angeles, até pensei que poderia ir pra Nova Iorque pra passarmos mais tempo juntos, mas logo percebi que eu era o único que queria isso.

Eu tinha que admitir que tinha ido longe demais, eu devia ter assustado ela, nós nos odiávamos e de repente eu começo a agarrar ela assim? Não é normal. E eu não sei por que fiz isso, não sei por que me sinto tão atraído por ela.

É como se eu pensasse nela a cada segundo, como se eu precisasse da presença dela. Por que ela me faz bem, ela me faz feliz. É bom ficar ao lado dela, jogar conversa fora como nessas últimas semanas. Sabe, ela é uma garota interessante, que chamou muito a minha atenção.

Ficamos em uma sala reservada especialmente para nossa equipe.

Minha mãe, meu pai e o resto do pessoal estava lá dando risada, tornando aqueles minutos de espera mais suportáveis.

- Tem certeza que vai ficar bem em casa sem mim? – mamãe me abraçou de lado um pouco aflita, ela tinha decidido ir pro Canadá com o papai, mas ela ia ver a minha avó então só iriam juntos até Toronto.

- Eu já disse que sim! – falei ríspido – Puxa vida, eu já tenho dezenove.

Ela riu.

- Nossa desculpa ai crescidinho!

- Foi mal. – sorri lerdo e a abracei – Eu só não gosto quando a senhora age como se eu fosse uma criancinha.

- Pra mim você sempre será um bebê, não se esqueça disso!

- Pattie nós temos que ir! – exclamou meu pai assim que o voo deles foi anunciado nos auto falantes – Temos que ir agora.

- Tá legal. – ela olhou pra mim – Você vai se cuidar direitinho tá bom? Qualquer coisa, não importa o que seja, é só me ligar ouviu bem? – depois que eu assenti ela beijou minha testa – Eu te amo filho.

- Eu também te amo mãe.

- Pode dar aquelas festas bem quentes falou? -  papai sussurrou baixinho no meu ouvido me fazendo gargalhar – Não diz nada pra velha.

- Pode deixar! – abracei ele apertado – Qualquer coisa dou uma ligadinha!

- Ah não, deixa quieto, já aposentei minhas luvas de boxe! – isso me fez rir.

Nunca vou conseguir explicar a conexão rápida que a Blake e a minha mãe criaram, elas demoraram quase cinco minutos para se despedirem, não sei onde encontraram tanto assunto.

Depois que eles foram me sentei em um dos sofás.

Joey estava sentado no colo do Ryan e eles riam enquanto conversavam. Alfredo, Kenny e Scooter estavam entretidos em alguma coisa na internet. Todo o resto do pessoal também estavam conectados, por que é sempre assim?

Blake estava parada encostada na parede fitando o nada.

Sorri de leve com a possibilidade dela estar pensando nos nosso beijos.

Isso é possível, ela não pode ser de pedra.

Pode até ter sido errado e precipitado mas ela tinha gostado, isso não tinha como negar. Ela correspondia a cada toque, ela sabia onde estava se metendo.

E o que ela tinha me dito, puta que pariu é horrível ouvir isso, saber que uma pessoa pode não ficar com você por causa do seu trabalho, saber que ela tem razão, que isso atrapalha a vida de qualquer pessoa.  Era como se ela tivesse me dado um choque de realidade.

Eu não sou como as outras pessoas.

Minha vida não é normal.

E eu nunca poderia ter privacidade em nenhum canto do mundo.

De qualquer forma isso não me impedia de sentir alguma coisa.

Seus lábios eram como um imã, eles sempre me chamavam pra ela.

- Olá! – disse inocente parando bem a sua frente.

Ela abriu um sorrisinho como se já esperasse por isso.

- Oi Bieber!

- Quinze minutos, né? – olhei para o relógio para enfatizar as palavras.

- Sim. Quinze.

- Sabe Blake, eu queria falar com você... – deixei as palavras no ar.

- Estou ouvindo.

- Eu queria pedir desculpas pelo que eu te disse agora a pouco, é só que, bom, eu achei que a gente podia se conhecer melhor, sei lá trocar uma ideia, mas eu acho que me precipitei, e é verdade você não tem que aguentar todos esses fotógrafos, essa é a minha vida, você não precisa ficar no meio disso tudo.

- Você não tem que pedir desculpas, eu acho que exagerei, eu sempre exagero e você sabe disso, por que você me leva a mal?

- O que isso quer dizer?

- Não. – ela disse depressa Eu ainda não quero que você me beije.

Dei risada.

- Ah, você não quer é?

- Não. – repetiu – Mas confesso que fui muito dura com as minhas palavras, você é um coitadinho, não tem culpa desses malucos ficarem te seguindo, o que eu quis dizer é que nós dois não vai acontecer por que eu não curto essa vida entendeu? Meu lance é cobertor, é ficar em casa e ir pra faculdade. Era só isso que eu queria dizer, mais nada.

- Se você quer assim quem sou eu pra contrariar!

- Mas não me leve a mal, eu curti o que aconteceu, você é muito bom nisso, vai por mim a Selena é uma sortuda, o negócio é eu não nasci pra isso, pra ficar no meio de todas essas pessoas, de ter que me preocupar com tudo que eu vou dizer e fazer, eu não sei, só não combina comigo entende?

- Você é surpreendente! – disse rindo.

- Não vai deixar de ser meu amigo, vai? – ela passou o braço pelo meu ombro, um gesto perigoso demais na minha opinião – Quero dizer, quem vai enfrentar uma chuva daquelas só pra encontrar frutas pra mim?

Ri alto.

- Caso precise me ligue que eu saio de Los Angeles só pra te trazer uma banana!

- Palhaço! – ela me deu um soco ao perceber o duplo sentido das minhas palavras.

- Espero que sua mãe vá te visitar, eu realmente não entendo como seus pais possam ter se afastado de duas pessoas tão adoráveis quanto você e o Joey.

- Nossa, estou me sentindo. – ela sorriu ficando de frente pra mim e passando as mãos pela minha cintura – E falando nisso, obrigada por ter conversado com o Joey, nem parecia você aquela hora, um perfeito filósofo.

- Ah, você acha? – gargalhei – Eu tenho sentimentos tá bem? Só falei a verdade.

- Ele é o que mais me preocupa. – disse ela assumindo um semblante sério – Meu irmão é só uma criança, minha mãe devia pensar nisso antes de sumir desse jeito.

- Concordo.

- Só isso? – perguntou ela com os olhos bem abertos.

- Como assim só isso?

- Não vai defender ela nem nada? – eu ri.

- Dessa vez não! – passei os braços por seu pescoço a abraçando – Dessa vez vou defender a minha garota.

- Desde quando eu sou a sua garota Bieber? – questionou ela risonha erguendo os olhos.

- Ainda tenho minhas dúvidas. – disse bem perto de seu ouvido – Mas tenho quase certeza que foi depois que eu vi o seu traseiro.

Ela se afastou.

Sua gargalhada quase fez os meus tímpanos explodirem.

- Você precisa se tratar garoto!

- Vem aqui! – a puxei de volta – Não sai de perto de mim.

- Por que não? – ela me olhou novamente.

- Por que depois que você for embora eu não sei quando vou te ver de novo, por que eu vou ficar só três dias em casa e depois volto pra minha turnê, por que você vai fazer muita falta e também por que gosto de sentir você perto de mim.

Ela não disse nada, aquela resposta pareceu convincente.

- Você vai me ligar não vai? – ela me olhou e sorriu.

- Claro que sim, e também vou te comprar um celular novo.

- Como é que é? – eu definitivamente adorava seu bom humor – Eu estou muito feliz com o meu celular sabia?

- Aquele tijolo? – esbravejei – Nada disso, vou te comprar um Black Berry!

Ela riu alto.

- Isso foi uma piada?

- Exatamente, você gostou?

- Achei muito ofensiva, apaga.

Apenas ri e a abracei mais forte, por mim eu poderia ter ela ali nos meus braços pra sempre, era tão bom o jeito humano com que ela me fazia sentir. Sua sinceridade, seu jeito espontâneo, isso eram coisas que eu admirava em um ser humano.

- Biebs!

- Hum?

- Eu também vou sentir sua falta.

- Eu já sabia.

- E me desculpa por ter dito aquelas coisas.

- Tá desculpada.

- Eu sempre te insulto. Como você aguenta?

- Simples – coloquei a mão em seu coração – Eu sei que bem ai dentro você sente tudo ao contrário.

Ela riu.

- Você me conhece bem.

- Mais de uma semana te aguentando dá nisso.

- Apaga isso também. – ela fez uma careta fingindo estar ofendida.

Peguei suas mãos e entrelacei as minhas.

- Eu estava falando sério quando disse que ligaria.

- Se tiver tempo na minha agenda prometo que dou um jeito de atender.

- Claro, até por que você que é a celebridade aqui, sabe eu vou te mandar umas mil mentions quem sabe assim você me segue de volta.

- Sinto muito. – ela fez carinha de dó – É que são muitos fãs para responder, talvez eu não veja suas mentions no meio das outras.

- É impressão minha ou tá rolando um clima aqui? – Alfredo mais conhecido como estraga prazeres de repente estava bem ao nosso lado.

- Clima? – essa voz era de Ryan – Que história é essa?

- A Bels e o Biebs tão namorando? – perguntou Joey ao notar nossas mãos juntas.

- Não peste, nós somos só amigos. – Blake saiu de perto de mim e foi até ele, depois deu um pequeno aperto em seu nariz – E acho melhor você não repetir isso nunca mais se não tomo esse celular de você.

- Sai pra lá. – ele escondeu o celular.

- Tô de olho em vocês. – Ryan fez uma cara de bravo.

- Alfredo você fala demais, não acha? – disse ríspido.

- Eu ainda não disse nada. – ele deu uma piscadela – Mas espera só quando eu começar a dizer.

Uau, aquelas palavras me fizeram tremer.

Só que não.

Seria bem interessante se ele dissesse mesmo.

Se o mundo inteiro soubesse.

“Atenção passageiros do voo 189 com destino a Nova Iorque dirigir-se ao portão de embarque imediatamente...”.

- Eu vou até lá com vocês. – disse Alfredo – Cadê o Scooter?

- Ele vai assinar as passagens. Ryan é melhor você ficar com o Justin, eu vou com o Fredo e os outros seguranças, vai dar tudo certo. – assegurou Kenny.

- Pode ser, cadê o Dan?

- Ele foi no voo de hoje de manhã com o Scrappy, espera você não sabia?

- Na verdade não. – explicou Ryan – Eu meio que me perdi no tempo.

- O papo tá bom, mas nós temos que ir! – anunciou Blake – Anda Joey, sai do colo do tio Ry se não vamos perder o voo.

- Tio o senhor vai visitar a gente não vai?

- O que eu disse sobre me chamar de senhor? – Ryan grunhiu nos fazendo rir – Eu sou apenas um jovem quase da sua idade. – ele colocou o menino no chão.

- Eu não sabia. – disse Joey – Eu achava que o senhor tinha sessenta.

- O QUE? – ele arregalou os olhos – Eu estou tão ruim assim?

Joey riu.

- Você é como o meu papai.

- Fim de carreira. – Ryan falou indignado – Me comparar com seu pai é fim de carreira viu palhaço!

- Mas meu papai é bonitão.

- Você é muito modesto criança! – ele riu sarcástico e acariciou o rosto do menino.

- Vai me visitar ou não?

- Óbvio que sim. – ele o abraçou – Eu sou o segundo pai de vocês, já disse isso.

- E depois a mamãe também vai, né?

Ryan ficou sem expressão.

- É, acho que sim.

- Então Tchau tio! – Blake o abraçou forte – Desculpa pelo trabalho.

- Blake Berry Lewis sem travessuras não é a mesma coisa. Quando chegar me liga tá?

- Eu prometo. – ela sorriu – E se conseguir falar com a mamãe diz pra ela que estamos com saudade, com muita saudade.

- Pode deixar! – ele se virou novamente pro Joey – E você garoto, vai cuidar muito bem da sua irmã e deixar os marmanjos bem longe dela, combinado?

- Combinado! – ele deu um toque nas mãos de Ryan.

- Se você vigiar ela direitinho eu te dou um X-box! – disse rindo e o pegando no colo para um abraço – Qualquer homem que chegar perto dela você diz que ela já tem dono tá beleza?

- Que no caso é o tio dela né Justin? – indagou Ryan sarcástico.

- É isso ai. – concordei rindo.

- Que momento mais lindo é esse minha gente. – Fredo de novo – Pena que a Blake vai acabar perdendo o voo.

- Nem fodendo. – ela se apressou em dizer.

- Que porra é essa? – indaguei puxando ela pra mim – Estava mesmo achando que eu ia deixar você ir sem me dar tchau?

- Tchau. – disse ela rindo.

- Se cuida moça, foi bom passar todos esses dias com você.

- Eu digo o mesmo e vê se fica longe das lanchas! – ri do seu comentário.

- Prometo de dedinho! – dei um beijo no canto de seu sorriso.

Ela se arrepiou, eu juro que vi ela se arrepiar.

E então ela se foi ficando ali apenas Ryan e eu. Nosso voo sairia em cerca de meia hora, isso era muita coisa já que não tinha mais nada pra fazer.

- Ry está tudo bem com você? – perguntei de repente, ele tinha andando meio estranho desde quando voltei da ilha, sei lá, meio preocupado.

- Tudo ótimo. – ele batia os pés no chão – Ah, esqueci de dizer, acho que vou pra Florida amanhã, vou ficar com a minha irmã antes da turnê.

- Mas a Blake disse que ela não está em casa.

- E é verdade Justin, ela não está em casa. – ele abaixou a cabeça.

- Então o que você vai fazer lá?

- É complicado.

- Eu realmente quero entender isso.

- Quando vocês estavam na ilha eu fiquei desesperado, eu fiquei pensando em como eles deviam estar de ver o que estavam falando na internet e na televisão, mas eu estranhei por que eles não ligaram pra pedir notícias, saber o que tinha acontecido pelo menos.

- Espera, você disse que a irmã dela tinha ligado.

- Eu menti! – ele disse ríspido, quase irritado – Eu menti caramba, eu não tinha outra opção Justin, você não sabe o que está acontecendo, você não faz ideia.

- Não tem como eu saber se você não me contar.

- Eu liguei Bieber, eu liguei, mas ninguém atendeu então eu resolvi ligar pro Jordan, o pai da Blake, ele me disse que não tinha visto nada sobre isso.

- Ele não tem televisão em casa?

- Não Justin, esse não é o problema. – Ryan estava transtornado – A mãe da Blake, ela está doente, ela está no hospital. É por isso que ela não fala com as crianças a tempos, é por isso que a Tiara deixou o Joey com a Bels, é por isso que ela aceitou tão fácil que a Bels morasse sozinha em Nova Iorque.

- Calma ai. – eu estava confuso – Ela está fazendo algum tratamento, é isso? Então ela não tem tempo pra cuidar deles.

- Não Justin, é bem pior...

- Não pode ser, a irmã dela está arrumando o casamento dela, então...

- Ela parou todos os preparativos, ela está ajudando a cuidar da Brianna.

Eu não queria acreditar naquilo, não queria acreditar que a mãe dela estava doente, que a explicação para todo aquele sumiço era uma coisa tão ruim. E por que eles não contaram nada pra ela? Por que esconder algo assim?

- Ryan ela vai ficar bem, não vai?

- Ela está morrendo Justin. – só quando vi as lágrimas em seus olhos notei o quanto aquilo era sério – A minha irmã está morrendo.

- Não, você deve estar enganado, ela não pode...

- Ela tem Câncer.

Encarei seus olhos por um longo tempo.

Aquelas palavras tinham paralisado todo o meu corpo.

- Ela descobriu há sete meses. Foi quando a Bels foi pra faculdade. Ela não tinha outra opção a não ser deixar o Joey com a Blake, quer dizer, ele não precisava ver o estrago que a quimioterapia está fazendo com ela. E o pior é que ela não contou nada a quase ninguém da família, ela não me disse, ela simplesmente se afastou, ela escondeu de todo mundo e o Jordan só me disse que ela fez isso por que não queria atrapalhar a vida de ninguém, não queria que ninguém tivesse que se preocupar com ela.

- Ryan...

- Me diz Justin, como eu poderia não me preocupar com ela? Puxa vida, a minha irmã preferida, nunca entendi por que ela se afastou sendo que nós sempre conversamos com frequência. Eles aguentaram tudo sozinhos, eu não estava lá, eu podia ter ajudado, podia ter sido diferente.

- Não fica assim, não fica assim bro.

- Eu não sei como vai ser quando eu ver ela em uma cama de hospital.

- A Blake precisa saber a verdade.

- Não, ela tem que continuar estudando, ela não precisa passar por isso.

- Ry você disse que ela está muito doente não é?

- Sim, foi o que o Jordan disse.

- Você está esperando ela morrer pra contar a Blake sobre isso?

- Justin você tem que ver que...

- Não tem desculpa, ela tem o direito de ver a mãe dela, você quer que ela fique achando que a mãe não se importa? Isso não é justo, meu Deus, por que diabos fizeram isso com ela? – de repente eu me lembrava sobre o ex-namorado dela, ela me disse que ele tinha morrido de câncer e que ela nunca soube que ele estava doente.

- As coisas não são assim! – ele limpou as lágrimas – Espero que você respeite a decisão deles de não dizer nada por enquanto.

- Eu não respeito porra nenhuma! – disse ríspido – Eu vou pegar o avião direto pra Nova Iorque e vou levar eles pra Florida, por que é lá que eles têm de estar.

- Você não pode fazer isso, o avião já foi.

- Eu vou pegar o próximo. – me levantei – E você nem tente me impedir.



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