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História Behind The Lights - Party hard


Escrita por: queendricka

Capítulo 34 - Party hard


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Party hard

– Onde você tá fera? – perguntei meio irritado após me jogar na cama daquele quarto de hotel em Los Angeles.

– Na sua casa ué – Twist respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– Eu to no Sunset Tower, cola aqui pra gente ir junto pra festa!

– Você já chegou? Por que não veio pra Calabasas?

– Por que não caralho, será que dá pra vir logo pra cá?

– Eita porra, brigou com a namoradinha?

– Cala boca e vem logo! – berrei desligando na cara dele.

Eu estava muito bravo. Aquelas horas de avião foram as piores de toda a minha vida, pelo menos a imprensa não sabia que eu estava voltando e eu pude ter um pouco de privacidade.

Ficar tanto tempo parado só me obrigou a pensar na Blake e em cada segundo daquela cena bizarra que se repetia várias e várias vezes na minha cabeça. Eu nunca ia aceitar o que ela tinha feito. Era como se eu fosse um garotinho, mas não, eu não sou, eu já sou um homem e é natural que eu queira arrancar o pinto de um filho da puta quando ele beija a minha garota na minha frente.

Por que ela tinha que ser tão teimosa e irritante?

Por que eu fui me apaixonar por ela?

Por quê?

Eu estava no melhor momento da minha vida até ela aparecer e revirar tudo.

Mas eu ia esquecer ela, não seria tão difícil, têm milhões de coisas que eu posso fazer pra me distrair, eu tenho o mundo e as mulheres aos meus pés. Eu tenho tudo o que eu preciso e ela é apenas alguém que passou pela minha vida. Somente isso.

– Vai me contar o que aconteceu ou vai ficar de putaria? – Twist tentava conversar comigo, mas desde que pisou os pés no Hotel não tínhamos trocado mais que duas ou três palavras.

– Aconteceu que você estava certo – estava passando perfume, tinha colocado uma harem pants vermelha e uma regata branca – Eu não devia ter me apaixonado, essa é coisa mais estúpida a se fazer.

– Eu falei com você hoje de manhã e você tava na maior felicidade, esquece o que eu disse e me conta o que ela fez de tão ruim por que sinceramente eu não consigo entender.

– Não quero falar sobre isso – disse pegando a chave da minha Ferrari da mão dele, tinha pedido pra ele trazer da minha casa – Tudo que eu quero é curtir, quero dançar, eu quero pegar mulheres, eu quero ser feliz cara!

– Ah é? – ele riu debochado me acompanhando para fora do quarto – Não sei não, isso tá me parecendo dor de cotovelo.

– E eu lá tenho cara de corno? – ele nunca ia entender a ironia que eu usava naquelas palavras – Eu só acho que me precipitei, não dá pra dizer que quer passar o resto da sua vida com uma pessoa que você conhece a sei lá, cinco meses no máximo.

– Sei, e você percebeu isso assim do nada?

– Não cara, não foi. Será que você nunca se decepcionou com alguém na vida?

– Agora sim estamos falando a mesma língua, o que acha de me contar sobre isso? Quer dizer, o que ela fez de tão ruim?

– Por que está insistindo nisso? Você nunca foi ligado nessa paradas de sentimentos. – ele riu.

– Eu sei, mas é que é legal ver você se fodendo todo.

– Muito engraçado – ri sem humor entrando no elevador.

Ao chegarmos ao térreo os dois seguranças já estavam posicionados para me protegerem da onda de fotógrafos que já estavam me esperando lá fora. Fui direto pra dentro da Ferrari e o Twist ocupou o assento ao meu lado. Alguns homens iriam fazer escolta, pelo menos uns três carros nos seguiam para que nada acontecesse. Foi o que eu exigi, essa noite tinha que ser tudo perfeito.

Eu faria qualquer coisa pra esquecer a Blake. Pra tirar ela da minha cabeça.

Ela tinha me ligado umas quinhentas mil vezes, mas quem se importa?

Quando chegamos ao local da festa pedi para que os seguranças se afastassem. Eu queria ficar de boa, fazer o que eu bem entendesse. Eu estava magoado, eu estava frustrado. Eu só queria cair na farra e esquecer o resto do mundo, esquecer do meu mundo, esquecer da Blake.

– Puta merda, olha que gostosa! – mal entramos e como de costume todos os olhares foram direcionados para nós e o os do Lil para as mulheres de biquíni que andavam por todos os lados.

– Você não me avisou que era festa na piscina – indaguei mais animado já me sentindo vibrado com a música ensurdecedora que soava pelos alto falantes.

Twist riu e logo em seguida mordeu os lábios ao receber um olhar sexy de uma das garotas que passavam por nós.

– Isso que é o paraíso!

– Então vamos cair de boca!

Ele riu do meu comentário.

– Vai com calma bro, não esquece que tem gente te filmando em tudo quanto é lado, se liga no que você vai fazer meu irmão.

– Eu to pouco me fodendo cara, eu não to nem ai.

– Que isso – ele ria, mas estava claro que estava assustado com o rumo que aquilo poderia tomar.

Twist é um dos meus melhores amigos há muitos anos, não é uma pessoa que eu conheci ontem e que me diz o que eu tenho que fazer e pior, me obriga a fazer. Ele simplesmente me mostrou o seu mundo e eu gostei disso, eu gostei de estar em todas essas festas e flertar com todas essas mulheres. Eu gostei de dirigir como se estivesse dentro de um avião e de fechar o meu braço com tatuagens que tem certo significado pra mim.

Ele nunca me obrigou a tomar um gole de álcool ou fumar maconha.

Tudo que eu fiz até hoje foi por que eu quis, simplesmente por que eu quis.

– Tem ecstasy? Hoje eu vou querer.

– Justin você pirou? Qual teu problema cara?

– Se você não tiver eu arrumo em dois tempos. – continuei andando em direção ao bar onde tinham algumas cadeiras altas ocupadas por belas mulheres.

Por um segundo me perguntei por que nenhuma delas parecia ser metade do que a Blake é pra mim, todas aquelas pernas e aqueles peitos grandes e eu só conseguia pensar no sorriso dela.

É por isso que eu precisava de alguma coisa, qualquer coisa que tirasse qualquer vestígio dela de dentro de mim.

Nem que seja só por uma noite.

Meu celular tocou antes que eu fizesse o meu pedido.

Bufei já imaginando que fosse mais uma ligação que eu não iria atender.

Mas não era a Blake, era o Scooter.

Se eu não falasse com ele de uma vez ele ia ficar me ligando até conseguir falar comigo e eu não estava a fim de irritar ele.

– E ai – tentei parecer normal, coisa que era quase impossível.

– Onde você tá?

– Você sabe onde eu estou – suspirei, e era exatamente por isso que ela estava me ligando, por que o mundo inteiro sabe onde eu estou e onde eu vou pisar daqui a cinco segundos.

– Justin você disse que ia pra Nova Iorque!

– Eu voltei, e daí? Eu não tenho nenhum compromisso, eu posso fazer o que eu bem entender! – não queria ser grosso, mas ás vezes ele é tão firme em relação ao que eu faço que me deixa meio bolado.

– Não, você não pode e sabe disso. O que acha de dar meia volta e ir dormir? Você pode evitar muitas coisas das quais pode acabar se arrependendo amanhã de manhã quando for tarde demais pra voltar atrás.

– Vai começar o discurso puritano?

– Justin eu me preocupo com você, por favor faça o que eu estou lhe dizendo.

– É só a porra de uma festa caramba!

– Já são duas da manhã, é melhor ir dormir, você tem show depois de amanhã e precisa descansar.

– Eu não vou dormir – disse ríspido – Boa noite Scooter!

Sim, eu desliguei na cara dele e foda-se.

– Me dá um ecstasy por favor, eu quero um naja preta.

– Não posso te fornecer isso, somente para maiores de vinte um anos.

– Hum é mesmo? – gargalhei – Acho que você ainda não percebeu com quem é que está falando.

– Justin Bieber? – ele deu de ombros – Grande merda!

– Vai se foder!

A minha vontade era de socar a cara daquele filho da puta, mas em vez disso apenas dei as costas me misturando com as pessoas a procura de alguma garota que pudesse comprar o que eu queria.

– Ei, você! – me aproximei de uma ruiva, a que mais se destacava no grupo de outras cinco mulheres que estavam ao seu redor.

– Olá – ela sorriu meio surpresa ao ver que era eu.

– Sabe, eu estava passando e achei você muito bonita, será que poderia me fazer um favor? – me aproximei de seu ouvido, a batida da música ajudava bastante para que aquilo se tornasse mais sexy – Posso te agradecer de diversas maneiras.

Ela sorriu maliciosa.

– O que você quer?

– Ecstasy, cocaína, maconha, o que você conseguir pra sumirmos daqui gata.

– Não vai beber nada? – ela mordeu os lábios.

– Não sou tão louco ao ponto de misturar ecstasy com bebida. – ela riu.

– Mas eu conheço uma vodca tônica que é uma maravilha.

– Faça o que achar melhor – dei uma tapa na bunda dela e uma piscadela.

Encostei-me na parede e fiquei observando suas amigas dançarem conforme a música agitada que tocava.  Não demorou muito até que um delas me puxasse para o meio da roda me instigando a dançar também.

Fiz alguns movimentos com os braços e com os pés, eu sabia muito bem como ser o centro das atenções.

Haviam câmeras apontadas pra mim em todos os cantos, mas eu simplesmente não dava à mínima. Eu sentia dentro de mim uma vontade absurda de fazer o que eu bem entendesse.

E no fundo eu sabia que era apenas despeito.

Por que no final nada me faria mais feliz do que simplesmente estar com ela.

Estar com a Blake.

– Que delicia – murmurei me sentindo o fodão por estar sendo encoxado por cinco gostosas que aos poucos conseguiam me fazer esquecer-se dela.

Quer dizer?

Eu não preciso dela.

Nunca precisei e nunca vou precisar.

O negócio é viver a vida como se não houvesse amanhã.

Deixei-me envolver pela música e pelo tesão, pelo sentimento de estar no topo, aquela sensação de que eu estou bem melhor do aquela pessoa que está na minha cabeça, a sensação de que eu estou curtindo a noite enquanto ela está me ligando por que se arrependeu do que fez.

Do que ela fez.

Eu não beijei nenhuma das garotas, também não era idiota a esse ponto. Mas minhas mãos passaram por todo o corpo delas, era como se eu não estivesse nem ai pro que os outros iam pensar, como se fosse somente eu, elas e a música.

Dançamos por cerca de uns quarenta e cinco minutos e onde quer que a ruiva esteja devia estar tendo problemas para conseguir as drogas.

Eu estava suado, mas não nunca estive tão animado em toda minha vida.

Por mim eu ficaria naquele pique até amanhecer o dia.

Mas então a ruiva finalmente apareceu, ela tinha um monte de ecstasy na mão e deu um sorrisinho cínico antes de guarda-los em seu decote. Filha da puta, fica me provocando desse jeito.

Ela também estava com duas garrafas de vodca e eu sabia que misturar álcool com pílula era a mesma coisa que assinar a minha sentença de morte, eu tinha apenas que tomar cuidado com o que iria fazer. Além do mais ela também tinha conseguido cocaína e alguns cigarros de maconha.

– Sabia qual é a melhor parte dessa festa? – questionei em um tom alto para que ela pudesse me ouvir – É que vocês estão todas de biquíni – me aproximei mais, insatisfeito com a pouca distância entre nós – Isso facilita muita coisa.

– Pra onde é que nós vamos? – ela foi direto ao ponto, garota esperta.

– Eu tenho certeza que você conhece um ótimo lugar – sorri safado – E a propósito, eu vou adorar a companhia das suas amigas também.

– Você acha que vai caber todas nós dentro de um carro?

– Quando se trata de mulheres eu sempre dou um jeito.

Ela sorriu satisfeita e nós começamos a andar em direção a saída juntamente com as outras garotas.

Seis mulheres.

Aquilo não ia prestar!

– Bieber! – senti alguém segurar meu braço e quando me virei pude ver Twist com a testa franzida, acompanhado por duas morenas gostosas – Onde é que você pensa que vai cara?

– Vou me divertir um pouco – mordi o lábio secando descaradamente as duas garotas que o cercava – Pelo que vejo você também vai.

– O que você tem ai? – ele perguntou para a ruiva.

– Só umas besteirinhas – disse ela toda safadinha.

– Shh, é encrenca – o ouvi dizer – Bro você não vai sair daqui com essa mina não.

– Não é só uma mina, são seis – dei risada – Partiu!

– Nem aqui nem na china! – ele segurou meu braço novamente – A garota tá cheia de droga, você vai acabar fazendo merda e não vai ser nada legal.

– Foda-se. – ele fungou.

– Para de ser idiota Justin! Você já tá todo fodido por causa dessa última hora, confesso que nunca vi você tão animado – ele se forçou a rir – Eu deixei você se divertir um pouco, mas isso já é demais.

– Quem te perguntou? Por que eu não fui.

– Qual é mano, vai me tirar agora?

– Só estou te pedindo pra não se meter por que eu sei o que to fazendo.

– Não porra, tu não sabe! Só por que teve uma briguinha com a tua mina não quer dizer que tem que sair dando à louca. Você tem uma reputação, e tudo bem que eu não dou a mínima pro que os outros pensam de mim, mas Justin esse não é você, é só uma máscara que você colocou, eu te conheço, você jamais faria isso se tivesse consciência do quanto é errado.

– Desde quando virou o Scooter?

– Nós vamos embora, é isso que vai acontecer.

– Não – disse firme jogando a chave da Ferrari na mão dele – Eu vou na limusine e você volta pro Hotel quando quiser.

– Pra onde vai levar ele? – perguntou para a ruiva.

– Um lugar ai, não é longe daqui.

– Pra onde? – repetiu ele sério.

– Jerry’s Motel. – a loira respondeu e eu me vi rindo daquilo, tipo rindo muito mesmo daquilo.

– Vamos a um motel? – olhei pra ela – Que ótimo, sempre quis fazer isso.

– Por que tinha que ser o mais caro da cidade? – Twist estava sendo um babaca, um estraga prazeres, um chato – Vadia eu já sei qual é a tua e eu não vou deixar meu amigo cair nessa não!

Ela arregalou os olhos, ofendida pelo seu comentário.

– Ela não é uma vadia, ela tem nome. Aliás, qual é o seu nome mesmo docinho?

– Jordan!

– Isso, eu vou sair com a Jordan e as amiguinhas dela, nós vamos para um Motel que tem o nome do meu pênis e nós fazemos fazer coisas que eu nunca fiz nada vida, vai ser a melhor noite e tudo isso sem ter que me preocupar com uma garota idiota que acha que eu sou um moleque que vai ficar correndo atrás dela sempre que ela se arrepender de alguma coisa!

– É realmente dor de cotovelo – Twist bufou.

– Tchau fera! – coloquei o braço em volta do máximo de garotas que consegui continuando a andar.

De repente Twist se prostrou na nossa frente, me impedindo de ir adiante.

– Me deixa porra! – eu já estava perdendo a paciência.

– Não deixo não caralho, por que eu sou teu amigo e sei que tu tá fazendo merda!

– O que eu faço ou não faço não é da sua conta!

– Será que você não percebe que não vale a pena fazer merda só por causa de uma garota? Se você acha que se entupir de droga no meio de pessoas que você nem conhece vai fazer você esquecer-se dela está muito enganado tá? – ele foi diminuindo o tom de voz – Não adianta tentar, por que no fim quando amanhecer o dia você vai se perguntar por que fez isso e então você vai se lembrar dela e vai se odiar por tudo, vai se perguntar qual é a porra do seu problema e quando o arrependimento bater já vai ser tarde demais.

Ele falava de um jeito tão melancólico, como se já tivesse feito exatamente a mesma coisa. E eu não duvidava disso, ele é vida louca e faz um monte de coisas estúpidas o tempo todo. Mas realmente não conseguia imagina-lo amarrado em apenas uma garota, isso não, isso nunca.

– Que ótimo, então me deixa se arrepender sozinho! –  arrastei mais alguns passos pra frente, ele tentou me impedir de novo, mas eu simplesmente o empurrei para longe com certa brutalidade – Eu falei pra me deixar sozinho caralho!

Ele balançou a cabeça fazendo sinal negativo, mas não fez mais nada.

Naquele momento eu senti uma puta vontade de chorar, por que ele estava certo, ele nunca esteve tão certo. Mas em vez disso, apenas sorri e sai daquele lugar onde acontecia todo o tipo de putaria que pudesse existir.

Entramos na limusine e eu apenas fingi que aquelas dezenas de câmeras de paparazzi não estavam apontadas pra mim.

As garotas pareciam muito contentes com a atenção que recebiam da imprensa.

– Fecha a porra da janela! – disse irritado e uma delas rapidamente fez o que eu havia pedido – E você... Jordan, não é? Cadê os nossos brinquedinhos?

 – Toma – ela colocou um ecstasy na minha mão – Mas é melhor você usar só metade por que ele pode te deixar louco.

– É exatamente como eu quero ficar! – disse colocando a pílula na minha boca, imediatamente sentindo aquele gosto amargo de que tantas vezes fugi.

De repente toda a raiva que eu sentia, todo o ódio pelo que tinha acontecido ia sumindo, desaparecendo.

Eu me sentia bem, me sentia pleno.

Meus pés pareciam mais leves, formigando, a dor indo embora e uma sensação de felicidade e prazer começava a dominar.

Minha visão também ficou mais leve e as cores mais intensas, o gosto que eu sentia na boca me deixava com tesão, e isso fez com que todas aquelas beldades ao meu redor parecessem a Beyoncé.

Eu estava no topo do mundo naquele momento.

– Vamos lá gatas, com o que nós vamos misturar isso? Alguma sugestão?

– Cocaína? – sugeriu uma morena.

– Por enquanto não, sabe, eu quero um cigarro, você tem um cigarro? – puta que pariu, eu me sentia tão leve que acho poderia voar, a adrenalina tomando conta do meu corpo, a vontade insana de transar até amanhecer o dia ou então de simplesmente se acabar em uma pista de dança.

Isso é inacreditável.

– Aqui está! – a ruiva me entregou um cigarro de maconha já aceso, peguei-os em minhas mãos e dei uma tragada sentindo a droga indo direto para o meu organismo.

A fumaça exalada pelo meu nariz me dava um ar de vida louca que parecia fascinante naquele momento.

Talvez se eu estivesse sóbrio eu estaria pensando em como aquilo deixaria as minhas fãs tristes. Poderia me fazer desistir por elas, por que elas não mereciam aquilo e também por que não me faria bem.

Talvez pudesse me fazer pensar que a Blake era a melhor mulher do mundo e que poderíamos sentar e conversar sobre o que aconteceu, que tinha sido apenas uma besteira em um momento confuso e que tudo ficaria bem.

Mas eu não estava sóbrio, e isso traria sérias consequências.

Nós demoramos trinta e cinco minutos pra chegar ao Motel e parecia que tinham sido apenas cinco, passou muito rápido caramba!

Os paparazzi que tinham seguido nossa limusine filmavam tudo com um sorriso estampado no rosto. Filhos da puta, adoram ver alguém se ferrando.

Eu tinha dito ao meu motorista pra que ele me esperasse ali, que ele não saísse de lá de jeito nenhum. Pelo menos eu acho que disse, como eu vou saber sendo que estava sobre efeito de uma das drogas mais perigosas do mundo?

– Posso escolher a suíte presidencial? – perguntou Jordan com uma cara safada.

– Você pode tudo gostosa! – simplesmente coloquei o cartão de crédito na mão dela, é sério, eu estava muito louco mesmo.

Depois de toda aquela burocracia nós finalmente subimos pro quarto.

Era fantástico, a cama king size era redonda e grande o suficiente para caber nós cinco.  Também havia uma banheira de hidromassagem e várias camisinhas. As luzes eram diferentes e o cheiro era bom, era muito bom.

Puxei uma das garotas e a beijei sem cerimônias, eu me sentia muito feliz, me sentia vivo, me sentia vida louca, minha língua percorria sua boca com força, com brutalidade, como se fosse o último beijo que eu desse em alguém.

Arranquei seu biquíni e o joguei no chão. Logo de cara abocanhei seu seio esquerdo que era claramente de silicone. Eu o mamei como um bebê recém-nascido descobrindo algo novo. Eu massageava e apertava com força o outro seio. Mas de repente eu o mordi, com força, muita força. A garota não gemeu, ela gritou. Acho que exagerei.

Mas por que aquela cara de safada?

Ela gostou que eu sei.

Travei meu maxilar, sentia uma sede absurda.

– O que tem pra beber?

– Vodca.

– Deve ter água em algum lugar – disse meio zonzo.

– Aqui – uma das garotas colocou uma garrafa na minha mão e eu a bebi até a metade de uma vez só.

– Ótimo. Eu quero mais um cigarro.

– Tem certeza? – até elas estavam começando a ficar preocupadas.

– Me dá logo porra!

Fumei mais um cigarro. E mais outro. E mais outro.

– Tira a roupa! – eu disse sentindo um calor insuportável,  meu suor estava descontrolado, eu já estava apenas de cueca  e a minha visão estava turva.

– Que roupa? – não pude identificar qual garota tinha dito aquilo, mas forçando a visão consegui ver que todas elas estavam nuas.

Sorri de escárnio.

– Que bom então gracinhas!

O resto se resumiu em seis pessoas transando loucamente. Acho que comi algumas por trás, outras como deve ser. Quantos boquetes? Eu não me lembro, eu simplesmente perdi a conta. Orgia. A maior orgia de todos os tempos. Nunca fui tão louco a esse ponto. Nunca fui tão selvagem, tão cruel e ninfomaníaco como nessa noite.

Acabei fumando mais. Transando mais.

Todos os tipos de posições existentes eu experimentei, ouvi todos os gemidos possíveis, dos mais agudos até aqueles em que se é preciso morder os lábios para não gritar.

Minhas mãos não faziam carinho, elas faziam estragos.

Quantas vezes eu chamei uma ou outra de Blake?

Também perdi as contas.

No fim só restava um Justin com dentes tremendo sentindo uma tontura do caralho e uma náusea de matar.

É tudo o que eu lembro, é tudo o que precisa ser lembrado.

Blake Berry Lewis estava beijando e defendendo outro cara?

Foda-se!

Eu sou Justin Bieber e passei a noite com seis mulheres gostosas.



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