– Eu quero fazer algo diferente hoje – murmurou Justin partindo o beijo, com seu corpo pesado sobre mim.
– Como assim? – aproveitei para retomar os sentidos, ele tinha conseguido tirar todo o ar que me restava.
– Eu quero explorar você inteirinha, quero tocar cada parte do seu corpo, eu quero te conhecer por completo Bels.
Abri um sorriso tímido, sentindo minhas bochechas queimando.
– Você está com vergonha? – ele riu, segurando meu rosto com a mão e acariciando minha bochecha com o polegar – Oh céus, não sabia que você tinha isso.
– Estúpido!
– Sempre soube que é de estúpidos que você gosta – disse ele, admirando meus seios médios, encarando-os com malícia, descaradamente mordendo os lábios.
De repente ele se levantou, o acompanhei com o olhar assistindo-o puxar o zíper de sua calça bem na minha frente. Não consegui escapar um gritinho ao notar o volume que cobria sua cueca boxer branca.
– Pode me ajudar? – questionou ele molhando os lábios, se divertindo com o estado em que eu me encontrava naquele instante.
Em vez de responder me ajoelhei na beirada da cama, ele se aproximou como se aquilo fosse à coisa mais normal do mundo e eu tentei disfarçar a tremedeira em minhas mãos quando toquei a barra de sua boxer para puxa-la para baixo.
Puta merda, aquilo é grande pra caralho.
É como se ele tivesse crescido ainda mais desde a última vez.
Que homem é esse, era tudo que eu conseguia pensar naquele momento.
Na verdade eu me sentia um lixo perto dele, quer dizer, que diabos ele tinha visto em mim? Um cara como ele poderia ter qualquer outra garota aos seus pés.
O que me diferencia de qualquer uma delas?
– Você disse que quer conhecer o meu corpo – falei, olhando em seus olhos após jogar a cueca no chão – Mas o que acha de eu fazer o mesmo em você antes disso?
Ele riu.
– Fique a vontade querida.
Após meio segundo balancei a cabeça em direção a cama.
– Você pode se deitar? – ele riu de novo.
– Isso é meio estranho, mas eu acho que sim.
Observei aquele pedaço de mal caminho se deitar, bem ao meu lado.
Enquanto o observava ali completamente nu não consegui imaginar uma imagem mais perfeita, eu tinha absolutamente certeza de que ele era o paraíso em pessoa. Não conseguia me imaginar amando outro cara, pensando em outro cara, era como se fosse apenas eu e ele, nós dois para sempre.
E era isso estranho pensar assim.
Eu só tenho dezesseis anos e tenho tantas coisas pra viver.
Já tinha feito aquilo algumas vezes, eu não sabia se era realmente boa, mas pelo menos eu sabia o que fazer e o que não fazer.
Posicionei-me entre suas pernas apoiando minha bunda nos meus tornozelos, ele me olhava ansioso e vi sua expressão mudar assim que meus dedos tocaram levemente o seu pênis ereto. Comecei a fazer alguns movimentos subindo e descendo, uma , duas , três vezes.
– Oh Blake – ouvi-o gemer mordendo os lábios, não me lembro de ter visto nada mais sexy em toda a minha vida.
Eu estava indo bem, mas masturba-lo somente com as mãos era algo que eu não conseguiria manter por muito tempo, eu estava louca para ter seu membro dentro da minha boca, eu ansiava por ele, por tudo que se relaciona a ele.
Aproximei-me um pouco mais, abaixando minha cabeça e lambendo a cabecinha de seu pau, tentei ver sua expressão e ele tinha apenas fechado os olhos tentando conter um gemido, lentamente lambi toda a extensão de seu pênis, cuidadosamente explorando cada canto daquela preciosidade.
Puta inferno, por que ele tinha que ser tão delicioso?
– Não faça isso – reclamou ele, se sentindo torturado.
Ri de seu desespero e abocanhei por completo seu membro, seria impossível coloca-lo inteiro dentro da boca, mas a sensação de subir e descer era maravilhosa. Especialmente para alguém que sempre gostou de pirulitos, se é que vocês me entendem.
– Puta merda – gritou ele pressionando minha cabeça para que eu aumentasse a velocidade, minha cabeça subindo e descendo perto de seu queixo que estava tão próximo a mim.
Ele estava quase sentado, chocando minha boca cada vez mais forte contra seu pau ainda duro, mas ele não iria aguentar por muito tempo, ele estava prestes a ter um orgasmo e os seus gemidos estridentes deixavam isso bem claro pra mim.
Antes que pudesse concluir esse pensamento um jato de porra explodiu na minha boca, devo confessar que eu quase engasguei, mas ao me recuperar do susto repentino aproveitei cada gota engolindo tudo.
Ele tinha um gosto muito bom, inferno, era bom até demais.
– Que é isso Bels – ele estava soado, os fios de seu cabelo grudando na testa, seu abdômen definido agora parecia ainda mais atraente pra mim.
Justin me empurrou de volta na cama, me surpreendendo ao colocar sua mão por entre as minhas coxas. Oh Deus, como eu queria aquilo!
Seus dedos tocaram meu clitóris me fazendo soltar um gemido agudo, ele fazia movimentos circulares me dando prazer, eu achei que não pudesse suportar mais até o sentir apertar minhas coxas com força, e logo depois sua língua passava levemente entre os lábios de minha intimidade.
– Puta que pariu – gemi ofegante, apertando os lençóis com força.
Ele começou a me chupar com força, apertando minha coxa a medida que sua língua explorava-me com mais intensidade.
Eu parecia uma cachorra do cio.
Aquele homem queria me deixar louca.
É claro que não demorou muito até que eu chegasse ao melhor orgasmo de toda a minha existência.
– Você é deliciosa – ele disse, sorrindo após beber o líquido que escorria de dentro de mim, suas mãos subiram junto ao seu corpo e em poucos segundos senti seus lábios tocarem os meus levemente, eu podia sentir o meu próprio gosto.
Ele posicionou seu pênis na minha entrada e foi entrando e saindo devagarzinho, me torturando aos poucos até o ponto em que nem ele poderia se conter mais, abracei sua cintura com as minhas pernas enquanto sentia seu pau dentro de mim.
Ele era tão grande que quando chegava ao seu máximo quase doía, como se ele estivesse tocando o meu útero, mas não era uma dor ruim, era uma dor maravilhosa, é como eu disse, ele é o paraíso em pessoa.
Seu quadril se chocava cada vez mais forte contra mim, meus gemidos se transformavam em gritos e ele rapidamente selava nossos lábios me calando enquanto nós dois nos amávamos.
– Justin – gemi alto e então senti minha intimidade mastigar seu pau, ele foi cada vez mais rápido até gozar também, era o quarto orgasmo daquela noite.
– Blake – ele sussurrou em meu ouvido, uma de suas mãos colocando as mechas suadas do meu cabelo atrás da orelha.
E então ele selou meus lábios suavemente, como se fosse à primeira vez.
Caiu pro lado em seguida e me puxou para si, encostei minha cabeça em seu peito podendo ouvir seu coração batendo acelerado.
– Eu te amo, amor – rocei meu nariz em seu abdômen e sorri apoiando minha mão naquele local, me ajeitando da melhor forma possível para poder dormir.
Antes de fechar os olhos consegui ver seus belos olhos cor de mel brilhando enquanto um sorriso se forma em sua boca, seus braços me protegiam por debaixo do lençol branco.
– Eu também te amo, blackberry.
...
Agradeci a Deus por a cortina estar fechada quando eu acordei às onze da manhã. Tomei um banho quente e relaxante. Eu sorria como uma idiota.
Não estava a fim de vestir o mesmo vestido então em vez disso peguei uma camiseta enorme dentro da mala do Justin.
E lá estava ele dormindo como um anjo, coberto apenas pelo lençol, suas pernas agarravam dois travesseiros enquanto sua cabeça era apoiada em outro.
Não pude evitar lhe dar um beijo antes de sair para buscar o café da manhã. Eu não queria acorda-lo, mas ao mesmo tempo queria loucamente ver aqueles olhos maliciosos e astutos, poder me sentir estranhamente completa com aquele sorriso maroto e sexy.
Balancei a cabeça afastando aqueles pensamentos e sai, antes de ir para o elevador fui até a suíte onde Za e o Joey estavam.
– Não acredito nisso! – gritei incrédula fazendo Za despertar assustado.
– ATIFA EU JURO QUE FOI ELA QUEM ME AGARROU!
– Do que você tá falando idiota? – empurrei ele pro canto enquanto tirava Joey dali, para coloca-lo na cama, onde ele deveria ter dormido – Por que o deixou dormir no chão? Puta merda ele está um gelo, se ele ficar mais gripado do que já estava é você quem vai passar a noite no hospital!
– Relaxa – ele resmungou, um pouco irritado.
É raro ver ele assim, mas também uma louca o acordando do nada e aos gritos.
– Só não faça mais isso, por favor – cobri Joey com o edredom e comecei a caminhar de volta para o corredor.
– Tudo bem – disse ele ainda confuso, se levantando do chão.
– E obrigada por cuidar dele pra mim – lhe lancei um sorriso sincero e era como se ele rapidamente tivesse recuperado o seu bom humor.
– Nós tomamos Milk Shake!
Minha vontade era de dar na cara dele, mas vez disso mostrei o dedo do meio ouvindo uma gargalhada mesmo após fechar a porta.
Quando cheguei ao andar de baixo me senti extremamente feliz por a área estar coberta, assim os paparazzi não conseguiriam me ver assim, usando apenas a camiseta do Justin.
Eles já tinham muita merda pra falar sobre nós dois.
Ao entrar no restaurante senti os olhares maliciosos dos atendentes sobre mim, parecia até que todas as garçonetes de repente tivesse desaparecido. Mas ignorando isso apenas pedi meu café da manhã, eu escolhi tanta coisa, acho que nunca tive um café da manhã tão farto como aquele. Ofereci-me para levar e eles concordaram já que eu era a garota do Bieber.
Não foi difícil entrar com aquela coisa de rodinhas dentro do elevador.
Em três minutos eu estava abrindo a porta da suíte presidencial.
Na verdade era suíte ao lado, mas não deixava de ser o triplo do meu apartamento.
Eu podia até imaginar Justin oferecendo a outra suíte pro Za em troca de algo, em troca de sumir com o Joey e nos deixar sozinhos.
Ri ao pensar nisso, mas parei abruptamente ao notar que ele havia acordado, sonolento estava sentado na cama com os pés no chão, falava com alguém no telefone e usava a outra mão para esfregar os olhos.
– Claro, claro, eu entendo perfeitamente, eu vou falar com ele... De nada, eu sei como é... Tudo bem, até mais então.
– Quem era? – perguntei curiosa, chamando sua atenção enquanto puxava o carrinho para dentro do quarto.
Em vez de responder ele deixou o celular na cama e se levantou sorrindo, um sorriso lindo, o meu sorriso preferido no mundo.
Ele colocou uma mão em cada lado da porta a fechando entre mim, logo seus lábios roçaram os meus levemente, sua língua pediu passagem e eu logo cedi, minhas mãos rapidamente foram envolvidas em seu pescoço, ele era calmo e gentil. Era como se ele fosse o meu marido e estivesse me dando um beijo de bom dia pela centésima vez desde que nos casamos.
– Dormiu bem? – perguntou ele após partir o beijo.
– Melhor impossível – respondi, deixando a malícia evidente na minha voz esganiçada.
Ele riu e se afastou, retirando as tampas e molhando os lábios em meio ao monte de doces e salgados que preenchiam a mesa móvel.
– Mmm Hmm.
– Com quem você estava falando? – perguntei novamente, sem entender por que de repente fiquei tão curiosa em relação a tudo sobre ele.
– Nathan Sykes – respondeu ele como se fosse algo super normal.
– Da Banda? The Wanted?
Ele franziu a testa.
– Conhece outro?
Meu queixo caiu.
– Puta merda, o que ele queria? Eu adoro esse cara!
Ele deu de ombros, ignorando a última frase.
– Ah, ele quer que eu fale com o Scooter.
– Por quê?
– Por que está tão interessada?
– Calma! – disse depressa – Eu só estou curiosa.
– Hum – ele disse, passando geleia em uma fatia de pão – É que o Scooter está querendo que ele assuma um namoro com a Ariana, sabe aquela de Victorious?
– Claro que eu sei... mas o que tem a ver?
– Scott também é empresário dela, e eles fizeram um dueto juntos, o Nathan e ela, sabe? Então o Scooter acha que é uma boa jogada de Market!
– Eu sei que isso acontece todos os dias, mas é estranho.
– Concordo – ele riu – Jamais me sujeitaria a isso, de qualquer forma a Ari namora há uns dez meses e ama o cara, é o Jai, você sabe quem?
– Na verdade não.
– É um cara ai. Por isso é meio estranho eles assumirem do nada, e o grande problema é que Nathan gosta de outra garota.
– Quem?
– Ela é brasileira – explicou ele dando uma mordida – Eles se conheceram há uns dois anos quando fizemos show no Brasil, eles não se veem desde aquela época, mas nunca perderam o contato, eles meio que tem um lance sabe? E agora ela está vindo pros Estados Unidos, na verdade já deve ter chegado.
– Que incrível – foi tudo que eu consegui dizer, estava maravilhada.
– É, eu sei. – ele riu – Nathan sempre fala dela.
– Qual o nome dela? As brasileiras são lindas pelo que eu sei.
– Mais que lindas – corrigiu ele – E olha que eu comprovei pessoalmente.
– Idiota – resmunguei dando um soco em seu ombro.
– O nome dela é Marianna Gonçalves e o apelido dela é Mari ou Mag, ela é muito linda e é dona do meu site oficial no Brasil.
– E como você sabe disso?
– É que ele não cansa de repetir – Justin gargalhou, pronto para se entupir de mais doces – Acho que podemos sair com eles qualquer dia desses.
– Você acha que o Scooter vai ficar bravo?
– Sei lá, não ligo muito pra isso, ele só tem que... entender.
– E se ele não entender?
Justin me encarou após lamber o dedo melado de açúcar.
– Ele não tem escolha.
– Mas e se...
– Isso é sobre o Nathan e a Mag ou sobre nós dois?
– Amor você sabe que isso vai dar o que falar e não adianta dizer que não se importa, por que sim, isso importa, é da sua vida que estamos falando, querendo ou não você é uma pessoa pública, nós temos que saber como lidar com isso e o primeiro passo é resolvendo as coisas com o Scooter.
– Resolver o que? Pedir permissão pra namorar? Isso não existe Bels!
– Você também tem que falar com o meu tio.
– Com ele sim – disse limpando a boca – Mas eu acho que ele não vai me ouvir.
– Que se dane, pelo menos vamos dizer a ele.
Os lábios dele se entreabriram em um sorriso suave, senti sua mão segurar meu rosto e o peso de seu olhar sobre mim, Deus, ele é tão lindo, tão incrível.
– Podemos ficar assim pra sempre? – pediu ele, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha – Sabe, eu não quero sair daqui nunca mais.
– Eu também não – murmurei o abraçando forte, eu realmente não queria perde-lo nunca, queria que pudéssemos congelar aquele momento, que ele durasse por toda a vida.
– Só quero dizer que contanto que a gente se ame podemos resolver o resto, sei que vai dar certo, você tem que confiar em mim.
– Eu confio – gaguejei meio tonta sentindo suas mãos acariciarem meus braços nus.
– Então está tudo bem – ele beijou o topo da minha cabeça.
Assistimos alguns filmes de comédia, eu dei tanta risada que minha barriga chegou a doer, me recusei a assistir qualquer filme de terror, não seria nenhum pouco justo.
– Isso foi bizarro! – Justin riu tirando o balde de pipoca do colo e se levantando para desligar a tevê – Espera! – ele se virou pra mim – O que acha de jogarmos vídeo game?
– Pode ser, tem X Box ai?
– Sim – ele respondeu se abaixando para pegar os controles – Não se preocupe, eu deixo você ganhar, sou um cavalheiro.
Dei risada.
– E quem disse que você vai ganhar palhaço?
– Será que você ainda não entendeu que eu nunca perco?
Sua arrogância me fez rir, não me importo mais quando ele fica se achando desse jeito, costumo pensar que ninguém é perfeito e isso se enquadra perfeitamente nesse caso.
Além do mais quem pode o culpar por ser assim?
O cara nasce com mil e uma qualidades, é difícil manter o ego no lugar.
E enquanto ele mantinha sua bunda virada pra mim, vestido apenas com uma cueca boxer amarela, me vi mordendo os lábios. Acho que isso foi a pior coisa a se fazer, pois no momento em que ele se virou se deparou com uma cena no mínimo engraçada.
Eu estava quase tendo um orgasmo e minha boca estava aberta.
– Blackberry – ele riu, largando o controle no chão.
– Que foi? – balancei a cabeça me dispersando daqueles pensamentos.
– Você – ele ficou de joelhos no chão e puxou minhas pernas se encaixando no meio delas – Está me seduzindo.
– E o que me diz de um certo garoto em posição fetal bem na minha frente? – ele gargalhou.
– Acho que ele está louco pra foder você.
Mal tive tempo pra respirar até sentir sua mão afundar no meu cabelo assim como a sua língua explorava minha boca loucamente, puxei sua camiseta e tive sua ajuda para levanta-la por cima de sua cabeça.
Colamos nossos lábios novamente em um beijo ainda mais urgente, ainda de joelhos ele jogava sua pélvis contra a minha em uma velocidade anormal, mesmo de cueca era possível ver sua tamanha ereção.
Afastei-me puxando-o junto comigo e quando precisamos de fôlego senti seus lábios quentes agirem no meu pescoço enquanto uma de suas mãos escorregava até minha intimidade.
– Tão molhada – ele sussurrou no meu ouvido, sua língua quente inebriando tudo, me fazendo perder os sentidos.
– Justin – gemi mordendo os lábios ao sentir seus dedos tocarem meu clitóris – Oh Justin!
E ai o celular dele tocou.
– Merda! – ele resmungou se levantando e lambendo os dedos que antes se encontravam na minha intimidade – Que droga!
Dei risada, aquele volume na minha frente estava bem engraçado.
– Alô? – ele atendeu seco. – O que? Tem que ser agora? Mas é que... Tá, tá bom, tudo bem, eu já estou indo.
E então desligou.
– Que foi? – eu estava encolhida no sofá, de braços cruzados.
– Eu vou ter que sair – ele disse um pouco triste – Scooter fechou um contrato, vamos gravar um novo clipe e eu preciso ver algumas coisas sobre isso.
– Ah não – reclamei piscando freneticamente e fazendo minha melhor cara de cachorro sem dono – Por que ele não vai?
– Ele está em LA e a reunião é aqui, sinto muito – ele se inclinou pra me dar um rápido selinho – Podemos nos encontrar na sua casa mais tarde?
Dei de ombros.
– Pode ser.
– Não fica assim – ele beijou minha testa, meu nariz e minha bochecha.
– Relaxa, eu tô bem.
Ele ficou cinco minutos me mimando e depois foi tomar banho.
Dessa vez foi meu celular que tocou, procurei-o dentro da minha bolsa e era um número privado.
– Alô? – atendi um pouco curiosa.
– Blake? É você?
– Sim, sou eu. Quem gostaria?
– É o Scooter Braun – estremeci ao ouvir tais palavras – Eu queria falar com você, tem como?
– Ah sim, claro, pode falar. – é óbvio que eu estava tremendo, gaguejando.
– Pode ser pessoalmente? Acho que vai ser melhor.
– Uh, eu não posso ir pra LA.
– Não querida, eu estou em Nova Iorque, mas por favor, não conte nada ao Justin, eu só preciso que me diga um lugar e eu estarei lá em uma hora.
Engoli em seco.
– Pode ser no Masa?
– Sim, estarei lá.
– Ok – foi tudo que eu consegui dizer antes de ouvi-lo desligar.
Puta merda!
O que ele quer comigo?
– Você estava falando com alguém? – Justin finalmente saiu do closet, tinha demorado quase uma hora pra se arrumar.
E ele estava radiante com sua harem pants vermelha acompanhada de uma camisa Calvin Klein branca.
– Não era nada – desconversei.
– Hum – ele disse se aproximando – Eu volto logo tá? – ele segurou meu rosto com as mãos nivelando nossos olhares – Eu te amo muito, eu não quero ficar sem você.
– Eu sei amor – sorri pra ele, me sentindo a mulher mais feliz do mundo.
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