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História Behind The Lights - I will always love you


Escrita por: queendricka

Capítulo 44 - I will always love you


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - I will always love you

– Não interessa o que você estava fazendo, eu não sou cego porra!

Justin estava discutindo com Max, em questão de segundos havia uma multidão ao nosso redor, todos aqueles flashes estavam me cegando, e o fato de eu estar bêbada não ajudava muito. Max tentava explicar que não tinha feito nada demais, porém Justin o insultava com os piores nomes possíveis. Mag e Nathan tiveram que me segurar para que eu não caísse novamente, como há poucos segundos atrás.

– Você a embebedou seu idiota, você deu drogas a ela!

– Eu achei que ela já tivesse feito isso antes – explicou ele, se controlando para não avançar em Justin, já que ele obviamente acabaria com ele.

– Você não tem que achar porra nenhuma seu animal! – Justin se aproximou de mim, digo isso por que reconheci seu cheiro delicioso.

Eu estava zonza, não conseguia sentir as minhas pernas e meus lábios pareciam adormecidos, eu não vivia aquele momento, dentro de mim tudo rodava, eu tinha certeza de que não me lembraria de nada no dia seguinte, mas ainda assim, meu humor estava confuso, eu estava feliz demais, rindo como uma louca, sem noção nenhuma do que se passava.

– Nathan obrigada por cuidar dela. Meg! – ele assentiu e me pegou no colo, ri alto quando ele puxou meu vestido pra cima, nesse momento pude abrir os olhos e ver sua cara de irritado, ele ficava muito sexy bravo, era uma das melhores cenas do mundo.

Ele me queria, ele estava com ciúmes de mim, ele veio buscar a garota dele.

– Droga! – resmunguei fazendo uma careta assim que saímos da boate, os flashes iam me cegar de vez.

– Eu vou de Ferrari com ela, leva a Range, por favor! – ele provavelmente estava falando com um de seus vários seguranças.

– Sim senhor – assentiu o homem, por que eles tinham que ser tão formais.

Justin abriu a porta do carro, enquanto outros homens faziam nossa segurança, puta merda, tinha gente pra caralho, parecia o dia em que fomos encontrados no Havaí, eu to falando sério. Mas eu não queria luz, a luz me fazia querer fechar os olhos, mas eu não queria isso, eu queria poder ver o meu amor, o meu príncipe bravo que veio me buscar em sua Ferrari, ele não pode viver sem mim, eu não posso viver sem ele. Nós nascemos um pro outro.

Meu príncipe arrogante.

Droga, por que eu o amo tanto?

Ele encaixou o cinto de segurança na minha cintura e só então fechou a porta para dar a volta no carro e se jogar no assento de motorista. Seria difícil sair dali uma vez que estava cercado de carros que provavelmente nos seguiriam até a casa dele, pelo menos havia alguns outros carros fazendo escolta para que ninguém chegasse perto de nós.

– Amor nós não vamos pra casa? – minha voz estava nasalada, eu era só uma bêbada idiota.

Justin estava com as mãos afundadas em seu rosto, ele suspirava zangado, provavelmente imaginando a merda que isso ia dar amanhã, quando Scooter e o mundo inteiro estivesse comentando sobre esse escândalo, ou então em como eu era a garota mais ridícula do mundo, eu tinha ultrapassado os limites da burrice.

– Amor? – eu sorri, estiquei meu corpo em sua direção até conseguir passar meus braços em volta de sua cintura, afundei meu rosto em sua barriga roçando meu nariz ali, eu me sentia tão bem sentindo seu cheiro.

– Porra Blake – ele parecia magoado, tinha se esquecido completamente das pessoas ao nosso redor, tentando ver alguma coisa pelo vidro fumê.

– Você é lindo Biebs – o abracei mais forte, como se nunca mais quisesse o soltar, nem em um milhão de anos.

– Por que você fez isso? Você...

– Eu só queria dizer que você é lindo – repeti, fechando os olhos para apreciar o sentimento de senti-lo junto a mim.

– Tem noção de como eu me senti quando o seu tio me ligou me perguntando sobre você? Sabe como foi ter que olhar na internet pra descobrir onde você tinha se metido? Eu nunca tinha feito isso Blake, você não podia ter agido assim.

– Eu queria que você sentisse a minha falta.

– Blake... – ele alisou meu braço, engolindo em seco.

– Minha cabeça tá doendo amor.

– Tudo bem – ele levantou minha cabeça, me obrigando a tirar minhas mãos dele, não, eu não queria ficar longe – Nós vamos pra casa.

– Eu quero abraçar você.

– Não dá Blake, eu tenho que dirigir – dava pra ver o quanto ele estava se esforçando pra não me dizer todas as porras que ele pensava de mim naquele momento.

Demoramos cerca de quinze minutos para conseguir deixar a entrada da boate, ás vezes eu me esqueço de que sou apaixonada pelo adolescente mais famoso do planeta. Na hora que se seguiu não trocamos nenhuma palavra, eu abri a janela, senti o vento forte bater em meu cabelo, pois Justin dirigia em uma velocidade absurda. E de repente, no calor do momento senti uma puta vontade de chorar, eu estava dengosa, frágil, me sentindo estúpida, eu queria rir, mas meu peito clamava enquanto lágrimas escorriam fervorosamente pelo meu rosto borrando o delineador e o rímel.

Eu tinha me dado conta do que tinha feito, e naquele momento eu me arrependia de cada segundo, eu não devia ter dado a louca, aquela não era eu, e agora parecia que minha cabeça ia explodir, meu estômago estava se revirando e eu tinha um gosto ruim na boca. Justin estava zangado, ele estava muito zangado, eu não queria que ele desistisse de mim, eu não poderia ficar sem ele de jeito nenhum, eu o amo, e mesmo sob o efeito químico eu sabia reconhecer isso.

Ele também se controlava para não chorar, mas seus olhos estavam lacrimejando, como no dia em que eu beijei o Conor na sua frente.

Eu não podia lidar com aquilo, não podia vê-lo assim, aquilo fazia meu coração sangrar dolorosamente.

– Vem comigo – ele tinha parado em sua garagem de carros luxuosos, tinha a porra de um helicóptero com paparazzi tirando fotos.

– Você ainda me ama? – eu tinha desabado, o medo de perdê-lo era tão grande que pensei estar desfalecendo, queria afastar aquela possibilidade a qualquer custo.

– Anda logo Blake! – ele ignorou minhas palavras, me puxando para fora, soltei um gemido de dor quando meus pés tocaram o chão e ao perceber isso ele novamente me tomou em seus braços fortes, só assim eu poderia me sentir protegida.

– Até que enfim vocês chegaram! – ouvi uma risada, era obviamente o Twist, mas eu não conseguia ver seu rosto.

– Me coloca no chão! – pedi de repente, um pouco brava.

– Vou te levar pro quarto!

– Eu tenho pernas, eu posso andar, me coloca no chão idiota!

– Você é bipolar?

– ME COLOCA NO CHÃO BIEBER!

– Louca! – ele disparou fazendo o que eu havia pedido.

Comecei a andar em direção as escadas, era como andar no fogo, insuportavelmente doloroso. Eu tinha perdido as contas de quantas caretas tinham feito, por que com os meus pés no chão minha cabeça girou de forma absurda, me impedindo de ver qualquer coisa, tudo rodando como estrelinhas, como quando se leva um soco bem dado. Antes fosse isso, antes fosse.

Eu estava cambaleando, droga eu estava caindo, eu estava perdendo o controle, eu segurei no corrimão, eu não poderia continuar, eu precisei me concentrar, eu tinha que conseguir.

– Deixa eu te ajudar Blake – a voz do meu garoto, bem atrás de mim.

– Eu não preciso de você – berrei dramática, com a voz chorosa.

Com muita luta, dei mais um passo.

– Você vai cair teimosa.

– Será que você não entende que eu não preciso de você? – me virei para trás, dando uma risada que logo se transformou em um choro.

Porra, eu fico muito lesada quando estou bêbada.

– Me abraça? – pedi me jogando em seus braços aos prantos – Você é tudo que eu tenho, me abraça forte.

– Meu Deus! – Lil estava gargalhando, pude vê-lo, minha visão embaçada por causa das lágrimas – Finalmente encontrei alguém que fique pior do que você quando está bêbado!

– Cala boca e para de andar só de cueca por ai quando minha namorada estiver por perto!

– Eu sou a sua namorada? – abri um sorriso, meus braços em suas costas enquanto eu era levada escada a cima – Hey – protestei – Você apertou a minha bunda idiota!

– Eu gosto do seu traseiro.

Eu dei risada.

– E eu amo os seus olhos, o seu sorriso, suas pintinhas no rosto e no pescoço, também gosto do seu cabelo quando ele está bagunçado, sua voz me acalma e quando eu estou nos seus braços eu me sinto a mulher mais feliz do mundo, você é lindo Bieber.

Foi à vez de ele rir, apertando minha bunda mais uma vez.

Em segundos chegamos ao seu quarto, ele me colocou no chão, e então eu senti um embrulho no estômago.

 – Merda – resmunguei correndo para o banheiro.

– Que foi Blake?

– SAI DAQUI – gritei enquanto vomitava todos os shots que havia tomado durante aquela noite.

Minha garganta queimava mil vezes mais do que quando os tomei. Senti Justin puxar meu cabelo pra trás o segurando com as mãos para que ele não caísse no vaso. Era a cena mais constrangedora do mundo.

– Você não precisa ver isso – murmurei chorosa – Não precisa Biebs.

– Para de ser marrenta!

– Eu fiz tudo errado Justin! – fiz uma careta ao sentir o gosto azedo da minha boca – Eu fiz tudo errado.

– Vem aqui gorducha – ele puxou meu braço, me levantando.

– Eu não sou gorda – resmunguei.

– É assim – disse ele rindo – É obesa.

– Sou mais gostosa que a Ashley Moore. – ele riu

– Ergue os braços – pediu enquanto puxava meu vestido pra cima.

– To com sono.

– Gostosa – ele deu um tapa na minha bunda  e mordeu os lábios fitando meus seios.

– Eu quero dormir.

– Você tá fedendo álcool, precisa tomar banho – ele me empurrou até o chuveiro e o abriu, pelo menos a água estava quentinha, aquilo era como um banho de sobriedade.

– Me ajuda – puxei ele pra dentro do box o molhando completamente.

– DOIDA!

– To carente.

– Você bêbada não dá pra aguentar – ele pegou o sabonete e a bucha e começou a esfregar por todo o meu corpo, era difícil pra ele fazer aquilo, ele estava se controlando e eu gostava de vê-lo excitado.

Depois de em ensaboar e enxaguar ele pegou uma toalha e me cobriu, eu me sentia bem melhor, mas o efeito ainda não tinha passado, era uma explosão de sentimentos diferentes dentro de mim, fora a maldita dor de cabeça.

– Senta ai – disse ele me pondo em sua cama – Vou pegar alguma roupa na sua mala.

– Eu quero uma camiseta sua.

– Mas Blake, você trouxe...

– Por favor – insisti, sentido que poderia cair no sono a qualquer segundo.

– Aqui – ele jogou uma cueca e uma camisa azul na minha mão.

– Não precisa fechar os olhos – eu disse rindo – Você já me viu assim!

– Acontece que das outras vezes que te vi assim nós fizemos coisas e agora eu não sei se você está em boas condições.

Ele entrou no banheiro, e eu com dificuldade tirei o meu sutiã e a minha calcinha e vesti as roupas que ele tinha me dado. Queria pentear meu cabelo, mas não tinha forças pra isso, meu corpo inteiro pedia por descanso, eu não conseguia se quer raciocinar.

Ele voltou, só de cueca dessa vez.

– Amor vamos transar?

Ele gargalhou e enfiou minhas pernas de baixo das cobertas, depois deu a volta e ocupou o outro lugar na cama.

– Boa noite Blake – ele nunca me chamava assim, ele nunca me falou boa noite Blake, eu sou a blackberry, não a Blake, eu não quero ser a Blake.

– Amor?

– Vamos dormir, já está tarde.

– Amor fala comigo.

– O que você quer?

– Eu só fiz aquilo por que estava com ciúme, eu não queria perder você de jeito nenhum, eu só o beijei por causa do Scooter, eu não quero que você goste de ficar sem mim, eu quero que você me ame.

– Eu sei.

– Eu sai pra festa por que você saiu com a Ashley, e por que você não entendeu quando eu disse que te amava, você fez pouco caso amor.

– Eu sei.

– E quando a gente tava voltando da festa, eu comecei a pensar no quanto você é lindo e como você me faz bem, e tudo bem que eu estou sob o efeito do álcool, mas amor – as lágrimas escorriam quentes sobre o meu rosto quando eu me virei pra ficar de frente pra ele – Eu te amo e estou falando sério, só você cuidaria de mim mesmo estando bravo, só você me protege e me faz rir, só você é idiota e canta mal.

– Eu não canto mal.

– Canta sim, canta muito mal.

– Blake eu sou cantor.

– Um cantor que canta mal.

– Então você é gorda.

– Eu não sou gorda.

– Sim, você é gorda.

– Eu não gosto mais de você.

– Eu nunca gostei de você.

– Então vai se foder!

– Quando você estiver sóbria, quem sabe.

– Você ainda quer me foder?

– Todos os dias.

– E depois, me beijar?

– Várias vezes.

– E bater em todo mundo que mexer comigo?

– Vários socos na cara desses marmanjos.

Dei risada, querendo começar a chorar por que não acreditava ser tão sortuda assim.

– Você é o melhor pior cantor do mundo.

– E também sou lindo.

– Você vai me perdoar? – me aproximei e o abracei fortemente, meus braços envoltos de seu corpo quentinho.

– Dizem que quem ama perdoa.

– E você ainda me ama?

– Eu sempre vou te amar.



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