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História Behind The Lights - Should i call you crack?


Escrita por: queendricka

Capítulo 45 - Should i call you crack?


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Should i call you crack?

Enquanto me olhava no espelho franzia a sobrancelha e fazia uma careta, não conseguia acreditar que tinha feito tanta merda, eu estava querendo me jogar de um prédio naquele momento, minha aparência não ajudava muito se querem saber. Eu parecia um zumbi ambulante, meu cabelo estava terrível, Justin tinha me dado banho e eu se quer havia penteado o cabelo, ou seja, ele estava como o daquelas bruxas de filmes de terror. Lavei meu rosto que ainda tinha resíduos de maquiagem e então voltei para o quarto onde Justin não estava desde quando acordei, eu estava pensando em como ele devia estar furioso, ele tinha sido legal comigo, mas ninguém seria louco de contrariar uma bêbada bipolar.

Não interessa se ele está com raiva, eu estou com saudade daqueles olhos lindos e daquela pele quente que me aqueceu e me fez dormir como um bebê. Meio clichê, na verdade acho que essa coisa de amar, essa coisa está fodendo com a minha personalidade, nem os meus pensamentos eu posso controlar mais.

Desci as escadas cambaleando enquanto esfregava os olhos, eu tinha vestido uma pantufa de ursinho, não sei onde foi que o Justin encontrou isso, mas ficou bom em mim. Ouvi vozes vindas da cozinha e ao chegar lá me deparei com dois homens gostosos só de cueca. Justin estava de costas fazendo panquecas, e Twist estava no balcão comendo algumas que já estavam prontas, ele comia tão rápido que eu pensei que ele pudesse ter compulsão alimentar.

– Bom dia – anunciei minha chegada, lutando para manter os olhos abertos já que eu estava morrendo de vontade de voltar pra cama.

– E ai bêbada! – Twist riu, falando de boca cheia e bebendo um copo de suco ao mesmo tempo. – Achei que a princesinha só ia acordar daqui há uns três dias no mínimo!

– Engraçadinho! – mesmo o conhecendo a pouco tempo tive a liberdade de mostrar a língua, poderia usar a desculpa de que ainda estava sob o efeito do uísque, quem sabe.

– Lil eu já mandei você ir vestir uma roupa porra! – juro que Justin quase derrubou a frigideira com a pancada que ele deu com a concha.

– Você pode andar pelado por ai e eu não? – ele revirou os olhos e se levantou despreocupadamente para colocar seu prato na pia.

– Acho que tem alguém aqui querendo perder os dentes – ele fuzilou o amigo com os olhos e então me encarou bravo – E você? Tá bom de vestir uma roupa decente também.

– Concordo – disparou Lil me secando descaradamente, é claro que ele correu para fora dali antes de levar um soco bem dado.

– Sua camisa fica enorme em mim! – disse a ele, me sentando no balcão.

– Bate na metade das suas coxas, sua gorda! Será que você não entende que o Lil é maior comedor de pepecas do mundo? Não pode brincar perto desse ai não...

– Justin! – arregalei os olhos rindo alto.

– Eu to falando sério. – ele estava muito sexy cozinhando daquele jeito, sua cueca estava um pouco baixa revelando seu cofrinho, parte daquela bunda deliciosa.

– Não sabia que você cozinhava.

– Agora você está sabendo.

– Uau, educação mandou lembranças.

– Diz pra ela voltar e te fazer uma visitinha.

– Pelo que eu vejo não sou eu que estou precisando. – ele gargalhou.

– Estava com saudades de brigar assim com você.

Eu ri.

– E você não faz ideia do que eu estou com saudade...

– O que? – ele mordeu os lábios e colocou o prato cheio de panquecas em cima da mesa, até que não parecia estar tão ruim.

– Transar – disse o fazendo rir.

– Você anda muito atrevida pro meu gosto.

– EU OUVI ISSO! – Twist gritou enquanto descia escadas, poucos segundos depois ele estava escorado na porta, agora devidamente vestido só pra constar – Eu vou buscar o Za no aeroporto e volto mais tarde.

– Ele ainda não voltou de Nova Iorque?

– Está vendo ele em algum lugar? – indagou Justin sendo estúpido, agora ele vai ficar me tirando pro resto da vida esse filho da mãe.

– Sexo depois de uma briga é ótimo, sintam-se a vontade para transarem assim que eu passar pela porta.

– Pode ir trocar de roupa por favor?

– Eu vou comer – disse puxando o prato pra perto de mim.

– Não caramba, você vai vestir outra roupa primeiro.

– Mas eu estou com fome.

– Acontece que eu não te perguntei nada.

– Por que você está tão grosso?

– Por que você saiu ontem a noite e ficou se esfregando em um cara que você nem conhece? Por que você beijou um corno na minha frente sem ao menos pensar em como eu iria me sentir? Por que você agiu insanamente, ligou pra um amigo meu, mentiu dizendo que eu tinha o chamado pra sair com você e mais um monte de merda? Não fui eu que fumei maconha na frente de um monte de câmeras. Eu briguei com aquele idiota por sua culpa e agora está todo mundo comentando sobre isso!

– Você já é lindo, mas agora zangado e de cueca eu nunca tinha visto.

– E você ainda faz graça?

– Eu não posso fazer nada se eu não sou tão careta como você, eu não fiz aquilo de propósito, teve um motivo e você sabe muito bem qual, mas se quer continuar agindo como um estúpido fique a vontade.

– É mesmo?

– Sim – assenti – Pelo menos você fica tremendamente sexy assim.

Ele bufou.

– Blake o Scooter está vindo pra cá.

– O que?

– Exatamente, agora poderia gentilmente fazer o que eu pedi?

– O que ele quer?

– Você ainda pergunta?

– O brinquedinho dele é você e não eu.

– Mas essa é a minha casa e você está nela se não percebeu.

– Eu não vou trocar porra nenhuma!

– Para de ser teimosa, eu só estou te pedindo... – sem pensar muito, segurei seu braço e o empurrei contra o balcão tendo um leve gemido de dor como resposta, eu não queria ouvir nada, calei sua boca com um beijo feroz.

Minha língua o invadiu imediatamente, ele estava assustado, mas logo cedeu, é claro que ele cedeu, ele correspondeu calmamente, aproveitando cada segundo, como se estivesse morrendo de abstinência daquilo, de duas pessoas que se amam trocando caricias.

– Porra blackberry – ao dizer isso ele me fez rir, ficou de frente pra mim e segurou minha cintura, me colocando sentada na bancada, entre suas pernas.

Ele começou a subir sua camiseta que eu estava usando, cada vez que sentia seu toque em minha pele os pelos da minha nuca ouriçavam, me inclinei pra frente e abracei minhas pernas em seu corpo, imediatamente pude sentir sua tremenda ereção. Nosso beijo era urgente, mas ao mesmo tempo era apaixonado, irresistível, eu estava fodidamente viciada em seus lábios pra sempre.

– Esquece aquela história de trocar de roupa – ele riu próximo ao meu rosto, seu hálito fresco me inebriando enquanto suas mãos corriam prazerosamente pelo meu corpo me fazendo delirar.

– Eu ia dizer a mesma coisa – murmurei atacando novamente seus lábios aveludados que roçavam verdadeiramente com os meus.

Meus braços estavam em volta de seu pescoço e de repente agradeci mentalmente por ele estar só de cueca, comecei a rebolar em seu membro notavelmente duro sentindo suas mãos habilidosas percorrerem todo meu corpo, me explorando um pouco urgente demais.

– Não vou aguentar – disparou ele empurrando no chão tudo que estava em cima do balcão, senti seu corpo em cima de mim logo após ele chocar minhas costas contra a pedra de granizo – Gostosa – ele riu abobalhado e levou sua boca até o feche do meu sutiã.

– Sua – sussurrei envolvendo minhas pernas em sua cintura o puxando para mais perto, um choque elétrico percorreu cada célula do meu corpo quando senti seus lábios gélidos mamarem um de meus seios, ele pressionava seu dedão no biquinho do outro, eu gemi baixinho contra seu ouvido sentindo as coisas ficarem cada vez piores lá em baixo.

E a campainha simplesmente tocou.

– Você tá de sacanagem – ele rapidamente me soltou, descendo em um salto e jogando a camisa pra mim em seguida.

– Scooter! – praticamente gritei, abotoei o sutiã e me vesti novamente.

– Vem – Justin começou a me puxar em direção as escadas.

– Você não vai atender ele?

– Assim não.

Eu ri e o segui até o quarto. Ele foi até o banheiro por cerca de cinco minutos, enquanto eu me vestia, e depois simplesmente vestiu uma bermuda. É claro que ele tinha isso se aliviar, e pensar nisso me fez dar uma boa gargalhada.

Mas isso logo desapareceu, eu estava morrendo de medo do que poderia acontecer nos próximos minutos. Por mais que isso tivesse acabado de acontecer, nada mudava o que eu fiz ontem. Nada mudava a merda que eu tinha me sujeitado a fazer.

Vesti um short dos estados unidos, ele tinha umas tachinhas, eu mesmo havia customizado em uma tarde de muito tédio em que eu estava com preguiça de fazer um trabalho da faculdade. Uma blusa branca sem mangas estava por dentro do short, marcando minha cintura. Após pentear o cabelo o soltei, eu estava até apresentável.

E então visualizei Justin refletido no espelho, bem atrás de mim. Ele abriu um sorriso e sem me virar sorri de volta, então pude senti-lo me abraçando por trás, seu rosto na curva do meu pescoço arrepiando cada pelo da minha nuca, despertando sensações diferentes e inexplicáveis.

– Você me ama? – sussurrou ele baixinho me apertando forte.

– Eu te amo – respondi, acariciando seus braços.

Ele me virou novamente, segurou meu rosto com as mãos fixando nossos olhares, eu morria de medo de momentos assim, mas são aqueles que eu costumo guardar na memória, então ele sorriu como um anjo, sim, igualzinho aqueles filmes clichês que você assiste quando briga com seu namorado, daquele jeitinho. E ele beijou meus lábios docemente, só fechando os olhos era capaz de sentir mais claramente tantas sensações explodindo dentro de mim.

Nós descemos as escadas, eu sorria que nem uma retardada. Assim que avistamos Scooter ambos ficamos sérios, ele estava sentado no sofá batendo os pés e as mãos, visivelmente impaciente.

– Justin! – ele se levantou imediatamente, devo lembrar que ele praticamente fingiu que eu não existia.

– Oi Scott – Justin o cumprimentou com um aperto de mão.

– O que foi aquilo cara?

– Eu fui buscar a Blake, eu não podia deixar ela lá, eu simplesmente não podia fazer isso entende?

– Você tem ideia da porra que você fez?

– Eu tenho sim – respondeu meu garoto, o olhando firme, como faria um homem de verdade – E você Scooter, você tem ideia da merda que você fez?

Abaixei a cabeça assim que senti seu olhar furioso sobre mim.

– Eu só quero o melhor pra você.

– Você não sabe o que é melhor pra mim!

– Eu sou seu empresário!

– Exatamente, você está confundido as coisas, você tem que cuidar da minha carreira e não dos meus sentimentos, eu não sou seu brinquedo, eu sou um ser humano Scott!

– Fica difícil cuidar da sua carreira quando você se mete em uma briga com um dos meus artistas, fica difícil cuidar da sua carreira quando você faz isso por causa de uma garota que estava fumando maconha e de pouca vergonha com um dos seus amigos.

– Isso só aconteceu por sua culpa caramba! Se você não tivesse pedido pra ela se afastar de mim e beijar aquele idiota nada disso estaria acontecendo, será que você não percebe que a culpa é completamente sua? Estúpido!

– Pelo visto ela não é boa em guardar segredos!

– Pelo visto você não tem caráter – retruquei, incapaz de ficar quieta.

– Quem é você pra questionar minha integridade?

– Eu fui vítima dela. – respondi no mesmo tom.

Ele balançou a cabeça e mordeu os lábios, muito frustrado.

– Tá legal, eu errei beleza? Mas o que você fez Blake, isso também foi muito errado porra!

– Eu sei – admiti – Mas isso não te deixa impune de nada, eu não teria feito isso se você não tivesse me obrigado a terminar com o Justin!

– Todos sabemos que isso é o melhor pra ele.

– Por quê? Será que eu sou tão ruim assim?

– Eu já disse que não tem nada a ver com você!

– É claro que não tem – disparei, cansada de tudo aquilo – Tem a ver com você e a sua ambição, tem a ver com você querer ser o melhor em tudo e acabar se esquecendo de que eles não são máquinas, o Justin não é obrigado a divulgar todos esses artistas de merda que você assina, você não tem o direito de escolher quando e com quem ele deve namorar, eu sei que tem muita coisa envolvida no meio disso, muito market, muita publicidade, eu sei cara, eu faço Jornalismo, não sou burra. Mas porra, você exagera demais, para de pensar um pouco no quanto você vai ganhar e começa a pensar mais no bem estar dos seus artistas!

– Blake... – Justin tentou me calar, mas eu me recusei.

– Puta merda Scott, eu estava vendo sobre a carreira do Justin outro dia e caramba, você fez tanta coisa boa pra ele, você o ajudou a chegar onde está, por que é você age assim agora? Por que caramba? Por que você se preocupa tanto com essa merda de imprensa? O Justin está pouco se fodendo pro que eles dizem, por que é tão importante pra você? Eu juro que queria entender. A única coisa que realmente importa são os fãs dele, e elas, você sabe muito bem que nunca vão deixa-lo, isso nunca vai acontecer, nunca.

– Mas...

– Eu amo o Justin, eu amo pra caralho esse moleque idiota. Eu juro que faria qualquer coisa por ele, e se em algum momento eu concordei em me separar dele foi por que eu pensei que fosse o melhor, mas sabe qual é a verdade mesmo? – suspirei – A verdade é que a vida está passando, e ela é curta demais pra perdemos tempo achando coisas, nós temos é que viver, aproveitar cada segundo. Quem garante que eu vou estar aqui amanhã? Eu não ligo mais pro que você diz, nem pro que o mundo todo diz, eu conheço a minha verdade, eu sei quem eu sou, sei dos meus sentimentos, então Scooter, você fica com a sua opinião e eu fico com a minha realidade.

Justin me olhava completamente chocado.

– Desculpa se eu disse algo que te magoou – eu disse ao Justin, após dar um beijo estalado em sua bochecha – Eu sei que ele é seu empresário e mais do que isso, sua família, mas eu só queria dizer que eu amo você e que eu nunca vou sair do seu lado, a não ser que você me peça isso.

– Quem ama perdoa – ele respondeu com um sorrisinho.

– E você sempre vai me amar – repeti o que ele havia me dito na noite passada, lembranças de uma bêbada drogada.

– Eu sempre vou te amar – ele concordou com as mãos no meu ombro, e depois beijou minha testa.

– E Scott – me virei pra ele – Você é uma boa pessoa, você sabe disso.

– Aonde você vai? – perguntou Justin enquanto eu dava a volta no sofá.

– Acho que vocês precisam conversar – ele assentiu e eu deixei a sala, com o choro entalado na garganta.

Talvez eu não seja ninguém pra dizer todas aquelas coisas, mas eu não conseguiria dormir bem se não dissesse.

Peguei o celular do Justin e comecei a ouvir mais uma vez suas músicas novas, são dezenas de músicas que ele escreveu por todos os lugares em que ele esteve, algumas tinham batidas totalmente diferentes das que ele costumava cantar, mas todas ficaram perfeitas, elas me acalmam, sua voz me acalma em todos os sentidos.

Eu queria chorar por que eu estava com muito medo do que estava acontecendo lá em baixo, eu estava com muito medo de perder ele, eu não conseguiria suportar isso, viver sem ele. E apesar de tudo que eu havia dito, eu sabia que não era assim que as coisas iam se resolver, Scooter não mudaria de opinião do nada, por que uma idiota disse algo.

No fim eu acabei dormindo, não me lembro exatamente por quanto tempo, só sei que acordei com uma pessoa maravilhosa cheirando meu pescoço e me apertando, abri os olhos rindo, vendo aqueles lábios em formato de coração se remexendo em um sorriso travesso.

– Pega sua bolsa! – ele disse após me dar um selinho.

– Aonde nós vamos?

– Sair.

– Pra onde?

– Um jantar.

– Hum, onde?

– Malibu.

– Eu não vou – disse cruzando os braços, desfazendo o sorriso.

– Por quê?

– Você levou aquela vadia pra lá ontem.

Ele riu.

– Ontem foi um almoço de trabalho, hoje é diferente, hoje vai ser um jantar romântico com a minha namorada.

– E quem disse que eu sou sua namorada? – questionei, incapaz de conter a felicidade gritando dentro de mim.

– Eu disse. – ele puxou minhas pernas até que eu me sentasse em seu colo.

– E o Scooter já sabe disso?

– Sim, agora só falta o mundo inteiro saber.

– Ah é? – rocei nossos narizes.

– É – ele assentiu fechando os olhos e me beijando apaixonadamente.

Eu queria transar, mas não, vamos fazer como manda o figurino, primeiro o jantar e depois a melhor parte, claro. Eu tinha colocado o melhor vestido que eu já tive na minha vida, o melhor salto, e feito uma maquiagem bem bonitinha. Pensei em mudar de ideia sobre atacar aquele ser gostoso quando o vi em um terno azul.

Puta merda, ele tinha feito de propósito.

Za e Twist estavam saindo pra algum lugar, ele não perdeu a oportunidade de me dar uma cantada e me zoar, Za disse que só ficou em Nova Iorque por causa do Joseph, ele estava muito apegado ao meu irmão, céus, aquilo era fofo.

Justin e eu conversamos sobre diversas coisas durante o caminho, quando chegamos lá alguns paparazzi tiraram fotos como de costume, mas isso não me incomodou. Eu percebi que as luzes não me importam, não quando eu tenho nossos dedos entrelaçados perfeitamente.

Em uma sala privada nós comemos uma comida deliciosa, apesar de ser chique a comida era boa, isso por que geralmente essas comidas são só caras mesmo, ou talvez eu seja ignorante. Eu juro que parecia um filme, eu não sabia como comer aquela coisa e ele me ensinou, e foi engraçado em vez de constrangedor.

Justin é a minha casa.

A sobremesa estava deliciosa, nós parecíamos um casal apaixonado, e nós éramos, somos, sempre seremos. Eu nunca queria perder aquela essência, eu nunca queria perder aqueles momentos, eu nem se quer queria que aquilo tivesse um fim. Nós trocamos carícias e sorrisos, nós gargalhamos e brincamos, mas não nos beijamos nenhuma vez.

Depois do jantar, alguns fãs estavam na porta do restaurante. Eram cerca de quinze meninas, todas enlouquecidas. Eu obviamente fiquei com um pouco de ciúmes, mas ao mesmo tempo eu entendia perfeitamente o que elas sentiam, é meio impossível não amar aquele imbecil.

Eu gentilmente tirei as fotos, Justin foi meio vagabundo, elas estavam muito perto dele, e todas o abraçaram quase comendo o menino, mas tudo bem eu continuei sorrindo, eu precisava sorrir por que ele era meu. E elas eram fãs, fãs são família.

– Ela é a sua namorada? – perguntou uma das garotas depois que eu tire as fotos.

– Sim – Justin respondeu me abraçando de lado, sorrindo bobo – Ela é o amor da minha vida também.

É claro que eu quase desmaiei após ouvir aquilo.

Haviam mais paparazzi do que quando chegamos, e não viemos com nenhum segurança.

– Elas vão contar que nós estamos juntos, você é louco? – nós estávamos chegando ao carro, após atravessar a rua.

– Não vai ser preciso!

– O que? – não tive tempo de ouvir uma resposta, Justin me imprensou em sua Ferrari que ele mais uma vez tinha mudado de cor, sua língua adentrou minha boca sem rodeios, totalmente de surpresa.

E que surpresa boa, seus lábios eram urgentes em mim, eu nem se quer conseguia respirar, eu estava nas nuvens. Eu me sentia em casa.

Ao partir o beijo ele abriu um sorriso.

– E é assim que o mundo inteiro descobre quem é a namorada de Justin Bieber! – ele fixou seus olhos em mim – Eu não me importo se você fuma maconha ou se você fica bêbada com um idiota, tudo que eu quero é que você nunca mais saia da minha vida, puta inferno blackberry, eu preciso de você porra, você é como um vicio, você é tudo.

– Então eu deveria te chamar de crack?

– Não – ele riu sedutor – Eu acho que você deveria me chamar de cachorro por que é exatamente o que você vai gritar a noite toda.



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