1. Spirit Fanfics >
  2. Behind The Lights >
  3. Dad, can you sing for me today?

História Behind The Lights - Dad, can you sing for me today?


Escrita por: queendricka

Capítulo 47 - Dad, can you sing for me today?


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Dad, can you sing for me today?

Sábado, 13 de Fevereiro de 2021, Calabasas, Los Angeles

23hrs39min

Meu corpo estava aconchegante em seus braços que me envolviam de tal forma que eu não poderia sentir frio nem mesmo se estivesse no polo norte, eu me sentia protegida tendo seus braços fortes em volta de minha cintura enquanto assistíamos a um filme de terror que me fazia rir em vez de sentir medo, foi nesse dia que cogitei a hipótese de que exista o gênero terror cômico, mas Justin deu gargalhadas de minha total falta de senso.

Eu gostava de dizer coisas sem sentido só pra ouvir aquela risada gostosa e saber que eu era o motivo dela. Ao longo dos anos sempre tentei chamar sua atenção pra mim, sempre tentei ser a mulher insana que ele queria na cama e a mulher doce  e destemida que ele precisava no dia a dia. Ás vezes a convivência era difícil, todos sabemos o quanto somos diferentes e como nós brigamos como dois cachorros desde que nos conhecemos.

Mas acho que quando decidimos que ficaríamos juntos essas pequenas coisas vieram como um bônus, eu acho que essas pequenas coisas fazem parte da vida, mas que no fim o que realmente importa é se ainda nos amamos. E isso é algo que nunca muda. Eu já fiquei o dia inteiro sem falar com ele por que pensamos diferente em relação há algumas coisas, ou por que estava morrendo de ciúmes de alguém, mas no fim tudo sempre terminava na cama.

Que é onde tudo costuma se resolver.

Eu estava feliz, eu estava completa.

– Bels se você não parar de rir eu vou tirar esse filme. – resmungou ele levemente irritado, apertando meus ombros com força contra seu peito.

– É engraçado! – me defendi, procurando a pipoca na vasilha que estava em suas pernas escoradas na mesa no centro da sala. – Acreditar em zumbis, fantasmas e vampiros tudo bem, mas agora gnomos assassinos?

– Isso é super interessante se você quer saber.

– Não, eu não quero. – puxei seu queixo para encontrar seus lábios rosados dos quais eu nunca me cansaria de sentir junto aos meus. – Eu quero você.

Ele riu, um riso malicioso se acendendo em sua face esplendida.

– É mesmo blackbieber? – ele havia mudado meu apelidinho há dois anos atrás, quando finalmente ele me convenceu de que queria me ver entrando na igreja vestida de branco e todas aquelas coisas clichês. Devo admitir que talvez tenha sido o melhor dia de toda a minha existência.

– Confere Sr. Bieber! – afastei a pipoca e me sentei em seu colo, ele ria de cada movimento que eu fazia, ele dizia que com o passar dos anos eu ficava mais e mais viciada em sexo, diversas vezes me perguntei se isso era uma coisa ruim, e eu não poderia fazer nada já que ele conseguia ficar cada vez melhor nisso.

– Você é incrível. – murmurou ele ainda ainda rindo enquanto eu desabotoava sua camisa, o fazendo abrir os braços para que em seguida eu a jogasse em qualquer canto da enorme sala de estar que mesmo depois de anos ainda me parecia extremamente exagerada.

Eu vestia apenas uma de suas blusas de moletom, senti um arrepio assim que senti suas mãos acariciarem minha pele sob a minha coxa, aquilo era uma das melhores sensações do mundo, sempre seria. Suspirei mantendo o foco e então deslisei minhas mãos sobre seu peito, desfrutando de sua pele e sentindo prazer ao notar sua reação quando eu tocava em pontos sensíveis, sua respiração estava ofegante e aquilo era ótimo, ele estremeceu quando toquei uma de suas costelas e eu ri quando ele franziu a testa.

– Qual o problema?

– Bati minha cabeça em uma porta de vidro nos ensaios ontem e acabei rolando escada abaixo, ainda tá doendo.

– E você só me conta isso agora?

– Não é nada demais.

– Você é idiota.

– Blake a escada tinha três degraus!

Eu ri alto, espalmando seu peito com as mãos, me remexendo por cima dele.

– Acho melhor você parar com isso. – ele me alertou.

– Por que amor?

– Eu estou começando a sentir coisas inapropriadas. – ele explicou – E eu adoraria terminar de assistir esse filme super interessante sobre gnomos assassinos no quintal do vizinho.

– Mas eu quero sentir você. – falei dramática, um pouco dengosa – Já se esqueceu que ficamos quase um mês sem nos ver por causa da sua milésima sexta turnê? Você não para nunca e eu sinto saudades.

– Desculpa. – ele sussurrou fechando os olhos, então senti seus lábios tocando levemente a minha testa, em seguida a pontinha do meu nariz até chegar a minha boca onde ele parou por um segundo pressionando com força, desfrutando daqueles segundos intermináveis até que finalmente começou a se mover.

Sentir seus lábios doces sobre os meus era incrível, ele dava leves mordidas me arrancando um riso fraco e depois lambia sua língua no meu lábio inferior mergulhando-a junto a minha em seguida, dançando em um ritmo frenético e me explorando apaixonadamente, como se fosse a primeira vez.

Afoguei meus dedos em seu cabelo dourado e soltei um gemido feliz enquanto ele continuava a sugar minha boca em urgência, de repente ele me afastou um pouco pra trás, respirando com dificuldade, seus olhos em chamas.

– Eu quero foder você até a maldita lua desaparecer.

– Até o sol brilhar lá fora.

– Até você pedir pra parar. – dei risada.

– E quem disse que eu vou pedir? – indaguei mordendo os lábios, então suas mãos caminharam suavemente de minha cintura até o meu ventre, senti o prazer me invadindo ao senti-lo tão perto, como se meu corpo estivesse em convulsão.

Ele sorriu pra mim, aquele sorriso enlouquecedor, segurei sua nuca e puxei seus lábios pra mim, eu sentia meu corpo inteiro em chamas, um fogo tão grande que seria capaz de corroer toda a minha alma.

Ele empurrou meu corpo de tal forma que eu encostei minha cabeça no braço do sofá,  então suas mãos novamente tocavam o meu interior, agora tirando lentamente a minha calcinha.

– Você está me deixando louco.

– Mas eu ainda nem comecei. – sussurrou ele com aquele maldito sorriso, ele pegou o controle e aumentou o barulho da tevê que era a única luz que havia na nossa sala de estar.

Ele levantou minha blusa até o meu pescoço, sem realmente tirá-la, gentilmente abriu minhas pernas, seu olhar agora estava congelado percorrendo cada canto do meu corpo como se fosse a primeira vez que ele me visse assim. Ele estava hipnotizado e eu ardia em chamas, podia sentir o desejo em seu olhar mas não queria esperar para o que viria a seguir, também não consegua desvendá-lo.

Num ato inesperado ele ficou por cima de mim, suas mãos apalpavam meus seios de forma insana enquanto ele me beijava loucamente, segui os músculos de seu ombro com a minha mão e enterrei a outra em seu cabelo, aproveitando o momento surreal e viciante. Eu o mantinha perto de mim enquanto ele percorria o meu corpo completamente sensível ao seu toque.

E de repente suas mãos estão por todo lugar, eu sinto sua boca chupar meu seio com urgência, meu gemido então é abafado por um beijo, incansável ele mais uma vez escorrega sua mão até minha coxa, aos poucos adentrando entre elas, encontrando em seguida o meu centro, ele espalhou minhas pernas e me encarou por alguns segundos.

– Molhadinha. – senti seu dedão passar suavemente sobre o clitóris, me obrigando a levantar as costas, eu havia perdido o fôlego, mas ele continuou, agora aumentando a velocidade por entre meus lábios molhados por ele e eu novamente soltei um suspiro, tentando inutilmente me conter.

Ele então se abaixou e gentilmente encostou seus lábios gelados em minha barriga, começou a descer até minha intimidade, me contorci empurrando sua cabeça cada vez mais contra aquela região, era um vício senti-lo me sugar por completa, me fazendo delirar enquanto um choque elétrico percorria toda a extensão do meu corpo, da minha alma.

Ele apertava minha bunda, me segurando contra ele até que eu gozei, mas isso não o fez parar, sua língua adentrou minha intimidade com força, sugando desesperadamente com toda intensidade, sentindo o meu gosto em seus lábios, uma, duas, mais uma vez,  ele lambeu o local, se divertindo com os meus gemidos altos e insanos.

Quando voltei a sanidade o suor escorria pela minha testa e ele já fazia seu caminho de volta, para encontrar minha boca onde ele depositou um beijo calmo, delicioso, eu sabia que o tinha para todo o sempre.

– Eu sou o cara mais sortudo do mundo, você sabe não é?

– Eu te amo. – eu não conseguia encontrar qualquer outra forma de demonstrar como eu me sentia fodidamente feliz.

Ele sorriu e segurou a pontinha do meu queixo, seu corpo pesado ainda em cima de mim, podia sentir sua tamanha ereção separado apenas pelo tecido de sua calça. Eu queria senti-lo dentro de mim.

– Mamãe! Mamãe! – quase que em questão de segundos Justin abaixou minha blusa, tampando meu corpo novamente, e logo ele estava de pé, enquanto eu me recuperava daquele susto do caralho.

– O que está fazendo acordada essa hora? – ele pergunta encarando nossa filha que de olhos arregalados descia escadas, puxando consigo o seu lençol e o seu ursinho de pelúcia.

– Eu não consigo dormi papai.– ela estava a beira das lágrimas e como eu sabia que iria acontecer, assisti Justin correr aos prantos, desesperado para saber o que aconteceu com sua garotinha.

 Enquanto isso vesti minha calcinha, então fui até as duas pessoas que eu mais amava, minha menina dos olhos cor de mel agora estava no colo do seu pai e ela não queria mais chorar, ela estava segura.

– Por que não Nat?

– Pu quê os monsto quelem mi pega mamãe! – ela escondeu o rosto no ombro de Justin, fazendo o drama que sempre fazia quando queria dormir conosco.

– Não chora princesinha. – Justin acariciava suas costas – O papai não vai deixar ninguém te fazer mal.

– Possu dumi cun sinhô? – perguntou ela repentinamente, levantando a cabeça e o fitando com os olhos marejados.

– É claro que pode querida, sempre que você quiser.

– Justin não! – resmunguei fazendo carranca.

– Por que não? – ele me olhou bravo, subindo as escadas e a levando junto de si, obviamente para o nosso quarto.

– Ela está fazendo birra, ela tem que se acostumar a dormir sozinha.

– Ela só tem quatro anos! – ele retrucou.

– Mesmo assim. – insisti, o acompanhando – Hoje não!

– Para de ser chata, a menina tá chorando.

– É só drama, eu passo mais tempo com ela do que você.

– Não precisa jogar na cara, eu trabalho se você não lembra.

– E daí? Eu continuo conhecendo ela melhor do que você.

Ele parou de repente, se virando pra mim cheio de fúria.

– Qual a porra do seu problema?

– Eu quero foder você. – disse histérica. – Esse é o meu único problema.

Não esperei que ele dissesse nada, apenas passei por ele, correndo para o meu quarto. Natalie está com essa mania irritante de acordar no meio da noite e querer dormir conosco, puta merda isso estava começando a ser um saco. Especialmente por que não é sempre que Justin está em casa e eu sei que ela só estava fazendo birra, ela se parece mais comigo do que eu pensava.

Esperei, esperei, mas ele não apareceu, não antes de vinte minutos se passarem, até que ele finalmente entrou no quarto, um semblante sério.

– Cadê ela?

– Está esperando você.

– Ela não vai dormir aqui?

– Não.

– Por que você não...

– Eu. – ele me cortou. – Eu não consigo fazê-la dormir.

– É só ler uma história ou então cantar uma música, sabe qual? – abri um pequeno sorriso – Small Bump do Ed Sheeran. Se lembra que costumava cantar pra ela desde quando ela nasceu? Ás vezes quando você está em turnê ela chora por horas sentindo sua falta, e então na hora de dormir eu coloco aquele pijama do bob sponja que você deu pra ela e canto essa música, ela rapidamente para de chorar e logo pega no sono. É como de repente você estivesse bem aqui.

Ele ficou em silêncio, me observou por alguns segundos e depois veio até mim, se sentando bem ao meu lado, me olhando sério, a dor visível em seu olhar.

– Eu penso em vocês cada maldito segundo do meu dia.

– Eu sei.

– E eu penso em quando vou voltar pra casa pra fazer amor com você e passar um tempo com a nossa princesa.

– Eu sei.

– E eu penso sempre em algo de diferente pra fazer vocês sorrirem, eu me esforço, eu tento ser o melhor marido, o melhor pai...

– Eu sei, eu sei Bieber. E eu não estou reclamando de nada, só estou tentando dizer que eu sinto a sua falta e isso é simplesmente por que eu te amo e me importo com você, mais do que qualquer coisa.

– Mas você também sabe que essa é a minha vida, você sempre soube que eu não poderia estar sempre aqui, que as luzes me acompanham o tempo inteiro.

– Elas estão te deixando cego.

– Eu continuo te amando.

– Só preciso de você mais perto.

– O que você quer que eu faça?

Me levantei ficando de frente pra ele, beijei levemente seus lábios.

– Não deixe que as luzes mudem você.

Fui até o quarto e a Nat estava embrulhada em seu edredom, olhando atentamente para o seu ursinho de pelúcia que seu pai havia lhe dado. Ela nunca largava esse ursinho, por nada nesse mundo.

– Oi mamãe. – ela sorriu ao me ver, e era impossível não sorrir de volta.

Era incrível como ela era idêntica ao Justin, seu cabelo não era preto como o meu, era dar cor do de seu pai, seus lábios tinham o mesmo formato de coração que os dele, e claro, aquele sorriso poderia ser reconhecido a milhas de distância.

– Oi meu amor. – me sentei ao seu lado na cama.

– É vedadi que u papai vai viaja de novo manhã?

– Sim querida.

– Eu não quelo que ele vai. – disse ela emburrada.

– Mas ele volta logo princesa, agora você precisa dormir.

– Você vai canta pa mim?

– Sim.

– Puque u papai não me leva tamem?

– Ele não pode cuidar de você lá amor.

– Ah. – ela baixou a cabeça tristonha.

– Não gosto quando você faz assim. – disse pondo a mão em seu queixo.

– Dicupa. – pediu ela, manhosa.

– Eu vou cantar pra você.

– Mamãe.

– O que?

– Você tamem tava cum medo dos monsto?

– Não meu amor, por que?

– Você tava gritano o meu papai quando eu fui poculá ele lá na sala.

Suas palavras me fizeram rir alto, santo Deus, não é possível que minha própria filha tenha me ouvido gemer como uma cachorra no cio.

– Era brincadeira meu amor.

– Mamãe!

– Hum?

– O que é fodê?

Arregalei os olhos, maldita hora que eu fui falar isso perto dela.

– Foder é chamar uma pessoa pra brincar entendeu?

Ela assentiu.

– Agora você precisa dormir meu amor. – beijei sua testa– E não se esquece que eu te amo muito, muito, muito tá?

– Do tamanho do infinito?

– Mais do que isso.

Ela sorriu.

– Mamãe.

– Que foi bebê?

– Eu quero que o papai cante pra mim hoje.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...