1. Spirit Fanfics >
  2. Behind The Scenes >
  3. Broken

História Behind The Scenes - Broken


Escrita por: heyhodallas

Notas do Autor


Hello sweets!
Mais um cap. <3

Capítulo 11 - Broken


Fanfic / Fanfiction Behind The Scenes - Broken

Cody estava ali, e isso me dava forças. Não importa os erros que ele cometeu, ou qualquer outra coisa, ele estava ali, e isso importava!

Dia seguinte - hospital

Estava ainda no hospital sem qualquer notícia nova da minha mãe, e os policiais ainda não me procuraram ainda para explicar o acidente, ou pedir qualquer assinatura.

Shelley e Holland estavam comigo no hospital agora, tive que implorar para Cody ir um pouco pra casa, nem que seja só para tomar banho, depois de travarmos quase uma hora de briga, consegui convencê-lo.

– Como estão as coisas entre você e o Cody? – Holland perguntou assim que nos sentamos na lanchonete que ficava dentro do hospital.

– Sério Hol? – Shelley indagou com o cenho franzido, Holland a encarou confusa – A mãe da menina tá quase morrendo e você perguntando da vida amorosa dela... aí meu Deus!

– Shelley! – Holland a repreendeu e soltei uma risada fraca.

– Pelo amor de Deus me desculpa, foi sem querer, por favor desculpa! – Shelley implorou segurando minhas mãos e depois me abraçando.

– Shel, relaxa! – ri da cara de desespero dela – Tá tudo bem, calma. – dei de ombros e em seguida a abracei – E respondendo sua pergunta Holland, não estamos com nenhum tipo de compromisso firmado ou algo do tipo, acho...

– Mas ele está todo preocupado com você e tal... – ela deu de ombros, e Shelley assentiu concordando.

– Pode ser, mas de qualquer forma vocês sabem que ele é assim com todos, prestativo. – respondi sem dar muita importância para o assunto, não tinha cabeça pra pensar nisso agora, só queria saber da minha mãe, saber o que realmente aconteceu, o estado dela. 

As meninas engataram uma conversa animada sobre um assunto que eu nem fiz questão de saber, enquanto eu comia meu lanche silenciosamente.

***

Já tínhamos terminado de comer, mas ainda continuamos sentadas na lanchonete.

– Por aqui... – virei para trás para ver o que estava acontecendo e vi Cody junto à um policial, me levantei num pulo e fui de encontro com eles.

– O que aconteceu? – questionei ao policial que olhou para Cody como quem perguntava algo.

– Alyssa, certo? – ele perguntou e eu assenti – Certo, vim conversar sobre o acidente de sua mãe...

– Ótimo, estava esperando por vocês mesmo. – dei de ombros encarando Cody e o policial.

– Ok, vamos para a sala de espera. – assenti e comecei a o seguir. Cody estava logo atrás de mim, e as meninas continuaram na lanchonete, ao meu pedido.

Chegamos à sala de espera, e o policial disse para esperarmos que iria buscar os papéis da ocorrência.

Me sentei em uma das cadeiras que tinha ali, enquanto Cody continuava de pé me encarando, olhei para ele e sorri, em resposta recebi um sorriso e um "fica de boa" sussurrado, assenti concordando.

Passado uns cinco minutos, e depois de ter roído todas as unhas das mãos, o policial chegou:

– Então... – ele disse se sentando na cadeira ao meu lado – sua mãe estava numa velocidade de quase oitenta quilômetros por hora, a placa daquela rua dizia que o máximo era sessenta, ou seja, ela também estava errada – assenti o encarando – ok! Segundo testemunhas do local, sua mãe estava atravessando o sinal que estava aberto, quando o carro do modelo Sportage da KIA, placa California 7FTH 221, atravessou o sinal vermelho e colidiu com o carro da sua mãe, na lateral, onde fica o motorista. – respirei fundo ao sentir a raiva que borbulhava dentro de mim ao saber que bateram nela por imprudência – As testemunhas informaram que ela capotou cerca de sete vezes até bater no poste de iluminação.

– Meu Deus! – exclamei tapando a boca com a mão esquerda. As lágrimas começaram a querer aparecer, mas Cody rapidamente veio ao meu lado e segurou minha mão, me acalmando – E vocês já interrogaram o dono do veículo?

– Já, ele estava embriagado e no exame de sangue constou que havia substâncias químicas...

– Filho da puta! – exclamei em seguida fechando os olhos – Desculpe senhor... – disse ao policial que assentiu compreensivo.

– Ele está preso, foi em flagrante... – ele deu de ombros e eu assenti – O carro tem seguro?

– Sim...

– Ok, você precisa então ir até a delegacia, assinar a papelada da ocorrência, que com certeza vão querer fazer contra o rapaz, certo? – assenti – Então, e depois ir até o DETRAN retirar o carro e levá-lo ao seguro, deu perca total.

– Tudo bem. – respondi colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

– Certo, é só isso por enquanto. – assenti e ele se levantou guardando os papéis dentro de uma pasta preta – melhoras para sua mãe, espero você ou algum representante na delegacia. – ele disse estendendo a mão para me cumprimentar.

– Certo, muito obrigada! – apertei sua mão, e em seguida Cody a apertou também se despedindo.

– Pode deixar que esse lance do carro, papeladas eu resolvo, se concentre apenas na sua mãe ok? – assenti sentindo meus olhos marejarem.

– Eu não sei nem como te agradecer... – disse com dificuldade, o choro estava engasgado na garganta, mas eu não queria chorar, não mais, eu estava cansada, e também não queria que Cody visse o quão fraca estava.

– Vem aqui. – ele disse estendendo a mão. Neguei com a cabeça lutando com todas as minhas forças para não chorar. Cody soltou um riso abafado e negou com a cabeça e veio ao meu encontro me abraçando forte, não consegui o abraçar de volta, apenas afundei minha cabeça em seu peito e comecei a chorar descontroladamente – Você não precisa ser o choro Aly, pelo contrário! Coloca tudo pra fora, eu estou aqui para o que precisar lembra? – assenti devagar. Meus braços finalmente rodearam sua cintura, e eu o apertei contra o meu corpo, na tentativa de me esconder dentro dele. Cody me apertava ainda mais, me acalmando, depositou beijos no topo da minha cabeça e murmurava alguma canção em meu ouvido.

***

Estava mais calma, Cody e eu saímos para dar uma volta pelo jardim do hospital, e isso me deixou mais leve.

As meninas voltaram da lanchonete e agora estavam tentando me convencer a ir para casa descansar um pouco.

– Aly, você precisa descansar um pouco, tomar um banho, a gente fica com você em casa enquanto descansa. – Holland disse pela terceira vez. Eu revirei os olhos impaciente, enquanto elas continuavam a tentar me convencer.

– Alyssa, vai pra casa, eu fico aqui enquanto você descansa... – Cody disse acariciando meu cabelo.

– Eu não quero e nem preciso descansar gente, estou bem! – bufei.

– Então vai pelo menos tomar um banho. – ele disse revirando os olhos.

– Está querendo dizer que estou fedendo Cody Christian? – semicerrei os olhos o encarando divertida, e ele soltou uma gargalhada gostosa.

– Talvez! – ele deu de ombros e eu bati de leve em seu ombro.

– Tá bom, mas vou só pra tomar banho, volto logo! – disse por fim ouvindo um suspiro de alívio dos três – Vocês vão comigo? – perguntei às meninas que assentiram e já se levantaram – Ok, e você me liga se acontecer qualquer coisa, entendeu? Qualquer coisa! – eu o ameacei. Cody assentiu sorridente e me deu um beijo rápido. Ouvi risadinhas das meninas, esqueci que ainda estavam ali.

– Vai tranquila, se cuida! – eu assenti e saí dali com as meninas me acompanhando.

***

Tomei meu banho, e as meninas me convenceram a deitar na cama por cinco minutos pelo menos, mas passado três minutos eu já estava dentro do carro esperando elas.

No som do carro tocava Rise da Katy Perry e as meninas cantavam loucamente o que me fazia rir. Shelley encenava a letra da canção, enquanto Holland cantava como se a vida dela dependesse daquela música, aquilo estava muito engraçado.

Depois de quase vinte minutos de viagem, finalmente retornamos ao hospital. Estacionei na vaga de acompanhante, e entramos rapidamente. 

Na sala de espera encontramos Cody brincando com uma garotinha que estava com sua mãe, assim que nos viu se levantou e veio em minha direção:

– O médico veio para explicar o quadro da sua mãe, mas como não estava aqui, disse que voltaria outra hora. – assenti o abraçando.

– Alyssa Fletcher? – virei para trás um médico alto, com os cabelos grisalhos me chamava.

– Sim...

– Filha de Clarice Fletcher, certo? – murmurei um "uhum" e eles folheou a prancheta que estava em sua mãos – Aqui, o quadro da sua mãe é de risco, devido ao impacto do acidente, ela com certeza bateu a cabeça, e isso fez com que tivesse traumatismo craniano. – tampei a boca com a mão direita, e senti as lágrimas escorrerem. Cody apertou levemente meu ombro esquerdo e me abraçou de lado, enquanto as meninas murmuraram um "meu Deus" – Ela está em coma, e serei bem realista com você, ela não está respondendo aos medicamentos, e a chance de recuperação é de cinco porcento! – neguei com a cabeça e abracei Cody para não cair quando senti minhas pernas fraquejarem – Eu sinto muito... qualquer notícia eu comunico. 

– Eu posso vê-la? questionei e ele me encarou por alguns segundo, e suspirou fundo.

– Pode, mas é rápido, vem comigo. – soltei a mão de Cody e segui o médico. Passamos por diversas salas, até chegarmos a uma escrita UTI. Ele abriu a porta e sussurrou "dois minutos", assenti e entrei. Olhei para cama a vi minha mãe coberta de tubos e fios. Tinha um tubo que estava em sua boca, usava uma máscara respiratória, tinha fios conectados em seu colo, braços e dedos. Sua testa estava com um corte, e seu corpo inteiro praticamente estava ralado, e em alguns lugares estava na carne viva. Cheguei ao seu lado e segurei sua mão direita, acariciei o local e beijei sua bochecha delicadamente.

– Eu tô aqui mãe... – sussurrei ainda acariciando sua mão – eu tô aqui... – soltei um riso abafado e enxuguei as lágrimas que teimavam em cair – Vai ficar tudo bem, ok? A gente tá junto com você... Cody está comigo mãe, digo, ele está me apoiando, cuidando de mim, portanto se concentre em você, ok? Não se preocupe comigo, quero que você se concentre em melhorar, faça o que for melhor mãe... – enxuguei mais uma vez as lágrimas que estavam escorrendo até pingar nas mãos dela – e mesmo que o melhor for partir... – fechei os olhos com força e soltei um suspiro longo – faça! – limpei as lágrimas novamente, beijei sua bochecha e ouvi o médico bater na porta – Agora eu tenho que ir dona Clarice, se cuida... –aproximei minha boca de seu ouvido e sussurrei: – eu te amo para sempre!

***

– Muito obrigada. – Cody disse ao médico assim que voltamos para a sala de espera, e eu apenas murmurei baixinho um "obrigada". As meninas me abraçaram, e eu logo me recompus, voltamos a nos sentar e se instalou um silêncio horrível.

Holland mexia no celular, sentada na cadeira à minha frente, Shelley batucava com os dedos no braço da cadeira, Cody brincava com nossas mãos entrelaçadas, e eu estava admirando a parede. 

A porta foi aberta, o que fez todos ali olharem rapidamente, e vimos O'brien, Britt, Spraybarry e Cameron entrar.

– Oi meu amor! – O'brien exclamou soltando a mão da sua namorada e vindo ao meu encontro com os braços abertos. Me levantei e praticamente me joguei em seus braços, ele acariciou meus cabelos e beijou o topo da minha cabeça – Como você está? 

– Na medida do possível bem né... – dei de ombros sorrindo fraco, ele me abraçou novamente e me soltou. Britt sorriu simpática e me abraçou também.

– Se precisar de algo, conte comigo também! – ela disse assim que nos soltamos,  segurando minha mão.

– Obrigada. – sorri simpática. Spraybarry quase me derrubou quando praticamente se jogou em cima de mim.

– Eu fiquei tão preocupado com você Alyzinha! – sorri ao ouvi-lo me chamar assim, era o único que me chamava assim. O abracei forte, sentindo uma alegria imensa por tê-los ali. Spraybarry era como meu irmão mais novo, aquele rebelde que sempre dá trabalho – Sabe que tá doendo muito em mim também né?! Ela é como minha mãe também... – assenti o abraçando novamente. Nos soltamos e Cameron veio em minha direção sorrindo fraco. Ele beijou minha testa e me puxou para um abraço.

Depois de ouvir todos me apoiando, dizendo para contar com eles, começamos a conversar coisas aleatórias para tirar o clima triste que estava ali.

– Sai fora, eu nunca usei o banheiro do prédio pra fazer isso! – Spraybarry exclamou fazendo todos ali rirem. O'brien havia o acusado de entupir o vaso do prédio da MTV.

– Com licença, Alyssa? – o mesmo médico de horas atrás havia entrado na sala de espera com os lábios crispados.

– Sim doutor... – me levantei num pulo.

– Eu sinto muito... – sem aviso prévio as lágrimas começaram a rolar, e minha visão ficou embaçada, minhas pernas fraquejaram. Procurei a mão de Cody, e assim que a encontrei a entrelacei à minha, já sabia o que vinha por aí, não precisava nem ouvir o restante – sua mãe não resistiu aos ferimentos...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...