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História Behind The Secrets - Fourth Season - Familying


Escrita por: featollg

Capítulo 10 - Familying


- E por que você disse aquilo ontem? - Pergunto. Ele aperta meus seios com vontade. - Justin.

- Eu estava nervoso. - Ele diz inquieto. - Eu não quero falar sobre isso.

- Mas se você disse, foi porque isso passava pela sua cabeça.

- É óbvio que passava. Ficamos quase um mês separados, praticamente. - Eu fico de pé e prendo novamente o cabelo.

- Como você trabalhou drogado todos esses dias?

- Não lembro. - Ele dá os ombros. Bufo descontente e saio do quarto. Vou até a cozinha e como uma barrinha de banana com mel. Subo as escadas devagar, entro no nosso quarto e ele andava de um lado para outro. Justin se aproxima e vem morder um pedaço da minha barrinha, que logo acaba. - Nós podemos esquecer isso tudo? Sabe... Voltar ao normal. Eu ainda estou bolado por ontem. - Assinto. - Eu sei que você se assustou, mas eu prometo conversar com você quando algo do tipo acontecer. 

- Você quase foi para o hospital por falta de água no organismo. - Ele revira os olhos e ri. - Eu falo sério.

- Você sabe que eu sou uma manteiga quando o assunto somos nós dois. Do mesmo jeito que você chora, eu também, ainda mais depois de tudo aquilo ontem.

- Eu sei.

- Você está brava.

- Eu não estou. - Dou um selinho nele. 

- Eu queria muito te ver nua bem agora. Muito mesmo.

- Nós nem voltamos a namorar direito e você já quer sexo?

- Eu não quero sexo. Eu quero te ver nua.

Huh. - Fico surpresa. - Você não quer sexo? - Ele sorri.

- Não. - Segura o riso. - Eu só quero te ver nua.

- Bem... Se você estivesse falando a verdade, poderíamos fazer um outro teste, mas...

- Que teste?

- Você me vê, eu te vejo e nada acontece.

- Eu topo. - Ele estica a mão esquerda.

- Eu não. - Ele arqueia a sobrancelha.

- Por quê?

- Porque eu prefiro sexo. - Digo rápida. - Mas, como você não quer... Podemos fazer isso.

- E como vai ser?

- 8 segundos para você me ver e vice versa.

- Só oito?

- Sim. Você disse que não quer sexo, mas sim me ver nua. Não é? - Cruzo os braços e Justin assente.

- É. - Ele diz sério.

- Então é isso. Depois dessa nós podemos dormir. - Ele assente. Eu quero só ver. Conheço meu marido.

- Fechado. - Apertamos as mãos. - As damas primeiro.

- Você primeiro. - Ele logo obedece e olha ao redor.

- Assim, aqui mesmo? - Dou os ombros.

- Você tira, oito segundos, veste. - Ele assente e logo tira a cueca. Oh céus. Eu amo esse homem. Eu amo o corpo dele. Ele dá uma volta enquanto conta em voz alta e estava ereto. Caramba. Ele sorria largo. Minhas palpitações começam.

- 8. - Suspiro e ele rapidamente veste a cueca. Não, não vista!! Fique assim... - Sua vez. - Assinto e meu sutiã já estava aberto atrás. - Vai! - Tento tirar os dois ao mesmo tempo e dou uma volta para ele. Conto em voz alta. Justin fita meu corpo feito louco e estava inquieto.

- 7...8. - Ele tenta me agarrar, mas hesito. - Ei. - Visto a calcinha de imediato.

- Pelo amor que você tem por mim. Não vista... Eu, eu mudei de ideia. - Fecho o sutiã. - Mellanie, caramba. Eu amo o seu corpo. - Ele tenta me beijar e aperta minha barriga. - Eu quero transar.

- Você afirmou que não queria. Agora nós vamos dormir. - Digo séria. Ele fica assustado. - Boa noite. - Eu me deito na cama e ele estava ofegante.

- Mellanie... Qual é. Você também quer.

- Sim, mas eu já tinha te dito isso antes. Você me garantiu que não queria sexo. - Apago as luzes e ele estava cada vez mais ofegante. Eu sabia. - Boa noite, Justin. - Ele anda de um lado para outro.

- Eu não vou aguentar, Mellanie. Que saco! Por que você teve essa ideia?

- Você disse que queria me ver nua, não queria sexo, não mesmo. Ué, o que aconteceu? - Ele bufa e senta na ponta da cama, ao meu lado.

- Você me conhece, Mellanie. Nós não transamos há tipo um mês.

- Você acabou de me dizer que não queria sexo.

- Não é assim também. - Ele me faz segurar o riso. - Não era tipo "Nossa, eu não quero sexo". Era tipo: eu topo te ver nua e dormir. Mas você sabe... Nossa. Eu quero muito. - Ele sorri e acaricia meu cabelo. Justin parecia desesperado ao ver que eu realmente não vou mudar de ideia.

- Eu não quero. 

- Eu duvido. - Ele diz e beija meu pescoço diversas vezes. - Pelo amor de Deus, transa comigo. Eu sei que você quer.

- Nós fizemos um combinado. Deite e durma. Amanhã será um longo dia. Eu preciso estudar para as provas...

- Você não vai fazer isso comigo. - Ele fala pidonho, os dedos deslizando por minha cintura. - Porra, que droga. - Ele levanta irritado e sai do quarto. Coitado. Abro a primeira gaveta de seu criado-mudo e pego duas camisinhas. Coloco uma em cada seio, dentro do sutiã, e saio do quarto.

- Jay. - Sussurro. Não há resposta. Entro no quarto das crianças e ele estava lá, sentado no chão, entre as camas. Faço um gesto para que venha até mim e ele levanta. Justin para na porta e dou um selinho nele. - Vamos deitar... - Falo tocando seu peitoral e ele pisca lento. Estremeço. - Vem... - Sussurro. - Vem, Justin. - Torno a pedir. Ele logo sai do quarto das crianças e deixa a porta encostada.

- Você vai me provocar de novo? - Ele cruza os braços. - Eu não aguento te ver assim, caramba. É sério. - Justin encosta na parede, ainda no corredor e sorrio. Beijo seu peitoral. Inclino meu corpo e desço meus lábios até a costura de sua cueca. - Ainda bem que só eu tenho acesso às câmeras daqui. - Ele sorri. Coloco a mão esquerda dentro de sua cueca e toco seu membro por inteiro. Sem vê-lo, eu vou apertando-o e Justin geme. - Mel... Não... Você vai me deixar ainda pior. - Ele choraminga. Continuo apertando-o como eu queria e eu o empurro para dentro do quarto. Fecho a porta e ele encosta na parede. - É sério... Você vai me deixar bravo.

- Vou? É isso mesmo que eu quero. - Falo desafiadora e ele morde o próprio lábio. Desço sua cueca aos poucos e fico de joelhos no tapete. Justin suspira fundo. Ele estava duro. Muito duro. - Eu quero você bem bravo. - Mordo sua glande e ele geme alto.

- Eu estou com muito tesão. Você vai me deixar pior. - Ele sussurra. Arranho sua virilha e brinco com seus pelos da coxa. Passo a língua nele, perde o equilíbrio. - Por que você faz isso comigo? - Ele diz quase que para si mesmo. Passo a chupá-lo com gosto e Justin ejacula de imediato. Muito. Caramba. 

- Mas já? - Ele me olha de volta. - Caramba, Justin.

- Caramba, Justin? - Ele me imita surpreso. Rio. - Você tem ideia de como você me deixou agora pouco? - Ele me puxa pelo braço e tenta entrar em mim, por cima da calcinha. Rio. - Não é engraçado. - Ele fala.

- Eu tenho algo para você. - Sussurro em seu ouvido. Pego sua mão esquerda e levo ao meu seio direito. Ele coloca a mão dentro e rapidamente pega a camisinha. Justin sorri empolgado e me beija com gosto. Subo em seu colo e dou a volta com as pernas em sua lombar. Conforme nos beijamos desesperados e repletos de volúpia, ele me encosta na parede e desfruta dos meus lábios como nunca antes. Justin aperta meu corpo na parede e sinto seu sexo. Pego a camisinha de sua mão e abro o a embalagem. Enquanto isso, Justin me coloca no chão e tira minha calcinha aos poucos... Logo abre meu sutiã e vê a outra camisinha. Ele sorri dobrado.

- Você é esperta. - Dou os ombros. - Está tomando pílula?

- Sim. - Assinto. - Mas vamos com proteção. - Ele assente sem discutir e desenrola o mesmo em seu sexo. Voltamos a nos beijar de maneira intensa. Eu estava louca por ele. Eu arranho seus ombros e, sem aviso prévio, ele entra em mim. Sai. Entra. Sai. Perco os sentidos. Como eu senti falta dele. Mordo seu pescoço e ele geme baixinho em resposta. Respiro fundo diversas vezes e tento devolver a ele a mesma sensação que me traz. Ele sai e, ainda me carregado no colo, anda até a cama. Justin me deita e entra novamente em mim. Gemo alto. - Eu amo você. - Sussurro fraca e ele beija meu pescoço diversas vezes, a respiração curta. Meu coração batia no pescoço, arrisco dizer que queria chegar em minha boca. Não demora muito até que atinjo meu ápice. Justin hesita a deitar ao meu lado e vai até o banheiro, onde joga o preservativo. Ele volta andando devagar. Eu ainda me recuperava. Foi rápido e bom.

- Isso porque você não queria. - Falo. Ele sorri e deita em cima de mim.

- Eu quero você o tempo todo. Se tem alguém que eu quero, é você. - Sorrio. Justin ameaça entrar em mim de novo e procuro pela outra camisinha.

- Cadê a outra? - Ele abre a mão. Lá estava. Fecho os olhos contente e ele me beija nos lábios com gosto.

- Você é tão linda. - Ele diz me olhando nos olhos e desce os lábios até meus seios. Justin morde meu mamilo direito e deixa em êxtase. - Caralho. - Ele sussurra e abre a outra, logo desliza por seu membro e beija toda a minha barriga, logo desce até minha intimidade e puxa meus lábios maiores com os dentes. Grito. Ele me enlouquece. Justin aperta minhas coxas conforme se diverte e acaba com o pouco que restava de mim. - Você está mais do que pronta. - Ele me dá outro beijo e passa a língua no clitóris. Fico completamente arrepiada, da cabeça aos pés, solto um murmúrio do fundo da garganta. Sorrio olhando para ele, que deita em cima de mim mais uma vez e ergue minha pernas. Justin entra em mim o mais devagar possível. Sem chance. Acabo fechando os olhos. - Me olhe nos olhos. Eu quero sua reação. - Olho para ele enquanto mordo meu próprio lábio. Arranho seus braços e nos beijamos repletos de volúpia. Eu me sentia completa. Justin entra em mim e grito alto assim que atinjo meu limite. Minhas pernas amolecem. Ele cai em cima de mim e geme alto. Bem alto.

- Nossa. - Falo quase sem voz. Respiro fundo. - Como você se sente agora? - Sussurro fraca. Passo as mãos no cabelo.

- Bem. Eu amo você. - Justin se ajeita ao meu lado na cama. - Você é tão gostosa, tão especial, tão boa de cama. - Justin diz e passo a beijar seu rosto diversas vezes. - Eu estava com tanta vontade.

- Você também é bom de cama, de chão, de carro... - Ele gargalha. - Agora vá jogar isso fora. - Ele levanta e tira o preservativo, logo faz um nó e joga no lixo do banheiro. - Vem deitar aqui. - Bato na cama. Justin logo deita ao meu lado e me dá vários beijos no rosto. Eu o abraço e nos beijamos nos lábios. Deito em cima dele e meu cabelo cai em seu rosto. Jogo tudo para o lado esquerdo e pressiono meu corpo no seu. Ele demonstra sua respiração irregular e morde meus lábios com gosto. Justin apalpa minha bunda e encaixa meu corpo no dele. Justin entra em mim pela terceira vez, mas eu não esperava, não mesmo. De quê adiantou usarmos os dois e agora nada? Passo a mover minha pélvis em movimentos contínuos. Ele geme baixo e tenta me virar na cama, mas não deixo. - Sh... Não. - Nego com a cabeça e ele fita meus seios descarado. Agora sim, eu estou acabada. Justin grita ao atingir seu ápice. - Gosto assim! - Ele ri. Nossa cota já deu. Eu deito meu corpo nele devagar e aperto meus seios em seu peitoral. Justin me abraça forte.

- Essa foi a primeira vez que eu fiquei em cima até o fim. - Falo vitoriosa. Ele sorri.

- É porque você é tão boa, que o fato de eu ficar embaixo não me aborrece tanto quanto antes.

- Então antes eu não era boa? - Questiono olhando para ele. Eu estou exausta.

- Você sempre é boa. - Ele sussurra. - Eu estou exausto. Fico feliz que tenhamos voltado ao normal.

- Eu também estou... Precisamos dormir. - Suspiro fundo ao me deitar ao lado dele. Estou dolorida, eu acho. - Nossa...

- O quê?

- Sei lá. - Ele ri. - Eu estou cansada.

- Eu também estou. - Ele diz. - Muito.

- Bom saber. - Olho para ele e me levanto. Vou ao banheiro e aproveito para passar uma água no rosto. Visto minha calcinha e logo pego uma camisola qualquer. Deixo o sutiã no cesto de roupa suja e pego a cueca de Justin. Levo até a cama e ele demora um pouco para vestir. Dou um beijo em sua testa e ele morde entre meus seios, laceando minha camisola. - Boa noite, Justin.

- Boa noite, Mellanie. - Ele sussurra e me abraça de frente. - Obrigado. Eu amo você. Muito. - Sorrio. - Muito mesmo. - Ele acaricia minhas costas e deixa meu cabelo para trás, com a costa do dedo indicador passeando pela minha bochecha. - Eu te amo muito. - Sorrio de novo. - Sinto muito desejo por você. Sempre. - Eu acaricio seu peitoral conforme ele fala.

- Eu amo você também, Jay. - Respondo. - Você me deixou exausta.

- Porém satisfeita.

- Óbvio. - Respondo sonolenta e acabo bocejando. Encosto a cabeça em seu corpo e ele me aperta em seus braços.

...
 

Tivemos uma boa manhã de domingo. Justin foi caminhar pelo condomínio com as crianças e os cachorros, enquanto eu aproveitei para fazer meia hora de esteira e dar uma geral no nosso quarto. Organizei nosso guarda-roupa e dei uma revisada na matéria para a prova de amanhã: marketing. Eu estou adorando esse curso. Ouvi eles gritando da rua e fechei o caderno. Volto a prender meu cabelo num coque e ouço os passos do Brandon subindo as escadas.

- Mamãe, onde nós vamos almoçar? - Ele abre a porta do quarto e para ao meu lado. Ainda são 11h.

- Huh... Não sei. O que você e sua irmã querem hoje?

- Eu quero japa! - Vallery diz ao entrar no quarto no colo de Justin. Ele senta na cama e tira a bermuda. Estava suado. Agora, só de cueca preta.

- Huh... Japa é uma boa ideia. - Eles amam comida japonesa tanto quanto nós dois.

- Por mim ok. - Justin diz. - Você quer?

- Sim! - Concordo. - Vamos daqui a pouco então. Eu já estou pronta mesmo. - Dou os ombros. - Só preciso trocar a blusa. - Tiro a mesma e abro meu closet. Pego uma na cor salmão 3/4 e solto meu cabelo. Vallery liga a televisão do meu quarto ao lado de Brandon, enquanto isso Justin sai do cômodo e penteio meu cabelo até que fique liso. Logo passo uma base com protetor solar e rímel preto que aumenta os cílios. Visto um vestido em Vallery e um macacão jeans no Brandon. Justin toma um banho e, enquanto isso, ficamos na sala assistindo desenho. Eu mexo no celular, eles não tiram os olhos da tevê.

- Podemos ir? - Falo assim que vejo Justin descer as escadas. Já é 12h10. Ele assente e ajeita o relógio no pulso esquerdo. Vestia uma camisa polo Pink, calça jeans preta, vans e o cabelo todo para trás. Está um pouco grande.

- Sim. Vamos! - Justin pega as chaves da minha Range Rover e vai até o carro. Prende Vallery na cadeirinha e Brandon sai atrás de mim. Pego minha bolsa na cadeira e tranco a casa. Justin prende Brandon com o cinto e dá a volta no carro. Eu entro no lugar do passageiro e ele liga o mesmo. Aproveito para ligar o rádio e Justin descansa a mão direita em minha coxa esquerda. Eu usava um shorts preto de cós alto.

- Pode ser no Uzumi? - Ele pergunta. Assinto. - Você quer passar em outro lugar depois?

- Eu queria, mas preciso estudar a tarde toda...

- Oh, sim. Você tem prova amanhã?

- Tenho três.

- Huh... Você não acha que precisa de um descanso?

- Do quê?

- Sei lá... Você não tem uma hora livre no dia.

- Aos domingos eu tenho.

- Huh. Legal. - Ele diz. - Eu digo no geral, sabe? Você não pensa em reduzir seu horário na JKC?

- Qual sua sugestão?

- Das 8h às 16h. - Eu saio às 17h30.

- Mas isso não pode.

- Eu sou seu chefe. Você é gerente do financeiro. É claro que pode. - Dou os ombros.

- Seria ótimo... Eu teria tempo de estudar, buscar as crianças com calma e ir à faculdade à noite. - Falo ao olhar para eles, que conversavam entre si. 

- Pense a respeito. Eu sei que você anda na correria.

- E você? Está melhor com a empresa?

- Mais ou menos... Meu estresse reduziu nesse fim de semana, sabe, depois de tudo. - O chororô? Pensei. - Eu terei várias reuniões a semana toda... Sobre a sede de Dublin, investimentos.

- Huh, você está negociando?

- Sim, mas eu não quero falar sobre isso agora.

- Tudo bem. - Passo a mão esquerda em sua nuca enquanto ele dirige e, assim que chegamos no restaurante, Justin estaciona na garagem e descemos em instantes. Passamos cerca de 45 minutos no local. Justin comeu demais. Saímos de lá e passamos numa sorveteria com as crianças. Aproveitei para passar na farmácia e comprei alguns analgésicos, meu desodorante que estava acabando, o de Justin, meu anticoncepcional e ele foi pagar. Enquanto isso, fiquei na calçada com as crianças e ele foi na balança se pesar.

- 73,5. - Ele diz abismado. - É um peso bom... Não?

- Mais ou menos. - Ele ri. Eu me peso: 58. Eita.

- Eu preciso voltar com a dieta.

- Pra quê? Você mal tem tempo de malhar. - Era verdade.

- Eu vou começar a acordar mais cedo... Ainda não sei. Sábado e domingo podem ser meus dias para malhar.

- Mas domingo é dia de descansar com o marido e os filhos. - Entramos no carro e ele prende as crianças na cadeirinha. Entro no lugar do motorista e Justin logo no passageiro. - Para onde vamos agora?

- Você quer passar em algum lugar? - Falo. - Porque eu pretendo ir para casa.

- Não, vamos para casa. Eu quero jogar bola com o Bran e a Vally.

- Eu adoro jogar bola!!!! - Ela diz toda fofa. - Você vai jogar também, mamãe?

- Não vou, amor. eu preciso estudar.

Enquanto eles passaram a tarde toda jogando bola e brincando na praia, eu aproveitei para estudar muitos módulos e revisar o máximo que consegui. Quando olhei no relógio já passava das 18h. Estou cansada demais. Conversei um pouco no grupo da minha sala a respeito da matéria e ouvia os gritos deles vindo do quintal.

- MEL. - Justin grita. - MEL!!!!! - Vou até a janela e eles faziam tchau feito três crianças. Começo a filmar e em divirto. Apesar da noite já ter caído, as luzes do quintal estavam iluminando o suficiente para a câmera.

- Venham tomar banho! - Grito.

Dou banho nas crianças e faço um lanche para o jantar. Por volta das 20h, fico deitada com eles na sala de jogos e acabo cochilando.

- Você quer que eu os coloque na cama? - Ele me acorda. - Desculpa! Eu achei que você estava acordada.

- Que horas são?

- 21h20.

- Eles estão exaustos! Vou colocá-los na cama. - Carrego Brandon e Justin vem atrás de mim com Vallery.  Após colocá-los na cama, apago as luzes e tranco a casa toda. Volto para a sala de jogos e desligo a televisão.

- Eu estudei tanto... Fiquei cansada. - Falo mole e ele pega na minha mão, me levando até o nosso quarto.

- Vamos aproveitar que eles já estão dormindo para descansar. - Ele solta minha mão e vou ao banheiro. Faço minhas higienes e volto para o quarto. Deito no meu lado da cama e Justin estava comigo, deitado. Ele liga a televisão e acaricia meu cabelo. - Amor,

- Huh?

- Como será agora? Nessa semana.

- Como assim? - Bocejo e ele logo faz o mesmo.

- Sobre a conversa que tivemos na sexta-feira à noite, sabe? - Ele diz sem jeito.

- Não sei. Qual conversa?

- Aquela em que eu só chorei. - Ele diz baixinho. - Vai. Você sabe.

- Huh, eu sei. - Eu me viro de frente para ele. - Eu vou continuar na correria de sempre, mas você vai se adaptar. Eu ainda estou pensando em reduzir meu horário... Meu chefe disse que seria melhor. - Ele parece querer rir.

- E sobre a sua faculdade?

- Eu vou conversar com o Cark a respeito das mensagens que ele te mandou... Isso não vai acontecer.

- Mas era tudo verdade.

- Mas uma coisa não diz respeito a outra. - Falo olhando para ele e aperto sua perna esquerda. - Eu amo você, Justin. - Ele assente sorridente. - Isso é óbvio. - Justin fecha os olhos e eu o puxo para perto. - Ninguém precisa interferir no nosso relacionamento. Se você confia em mim, já é o suficiente. Você não acha?

- Acho. - Ele concorda. - É que sei lá... Tudo isso me deixou péssimo.

- Eu não quero que você volte a fumar nem nada. - ele desvia o olhar. - Olhe para mim.

- Ok.

- Você não está sendo convincente.

- Eu senti vontade de fumar ontem... Hoje também, mas eu não fumei.

- Eu não quero você envolvido nisso. Ainda tem isqueiro ou algo com você? - Ele assente lento.

- Onde?

- Na minha carteira. - Ele diz. - Mas eu só vou usar quando precisar muito. - Eu me sento de frente para ele e apoio com as mãos na cama. Com a mão direita, toco seu rosto e aperto seu maxilar.

- Você não precisa disso, Justin. - Ele desvia o olhar de novo. - Você sabe que não precisa. Se você sentir vontade disso, você me procura que eu dou um jeito.

- Você vai fazer o quê?

- Você só vai saber quando estiver com vontade. - Solto seu rosto e eu me levanto. Pego sua carteira na escrivaninha e abro a mesma. Três cigarros de maconha e um isqueiro. Pego tudo e coloco dentro da minha carteira.

- O que você está fazendo?

- Eu vou jogar fora amanhã cedo.

- Não... Deixa aí. Eu não vou usar tão cedo.

- Você não tem que usar.

- É que, na verdade, eu estou com um pouco de vontade agora. - Ele diz impaciente. - Bastante. - Justin passa as mãos no rosto. - Aí Mel... Vamos dormir, vai. - Ele bate na cama. Eu vou até ele e paro ao seu lado. - Eu estou com vontade de fumar, um pouco irritado pensando no dia de amanhã... - tiro minha camisola e ele abre a boca num perfeito "O". - Mel...

- Você disse que está com vontade de fazer o que não deve. - falo séria. - Se você quiser, podemos relaxar a sua mente. - Justin fecha os olhos por míseros segundos, logo sorri.

- Você está falando sério? - Eu me sento em seu colo, em suas coxas, com as pernas divididas, usando apenas minha calcinha.

- Estou. - Justin lambe os lábios e fita meus seios. - Você quer? - Digo baixinho, tocando seu rosto com os dedos. Dou um selinho nele e, antes que Justin me dê um beijo, eu me afasto.

- Sim. - Ele responde. - Me ajudaria bastante. - Sorrio. - Eu estou falando sério. - Concordo e ele acaricia minha barriga, logo sobe as mãos em meus seios, apertando-os com uma mão em cada. Dou um selinho nele, que pede por um beijo e eu o abraço no pescoço. Colo minha boca na sua.

- É o seguinte... Se eu souber que você usou qualquer droga para tirar o estresse, independente de qual for, nós não vamos mais transar nem nada. - Ele se afasta um pouco. - Estamos entendidos?

- Tipo pra sempre assim?

- Tipo por muito tempo.

- Tipo quanto tempo?

- Eu estou falando sério, Justin. - Olho para ele. - Você está de acordo? - Ele desvia o olhar.

- Estou. - logo concorda. Dou mais um selinho nele e mordo seu lábio.

- Se eu souber... Justin, você está perdido. - Ele fita meus seios e estremeço, eu já estava excitada.

- Tudo bem, Mellanie. - Ele responde. - Você é tão atraente, mas tão atraente que eu louco só de te ver, sem te tocar.

- Isso é amor, você está exagerando. - Suspiro fundo e ele me agarra com gosto. Nos beijamos por longos segundos e eu pressiono meu quadril no dele, rebolando conforme o beijo. Justin retrai o corpo e aperta minha cintura. Ele sobe com a mão esquerda em meu pescoço e aperta o mesmo. Pressiono cada vez mais meu corpo e ele geme baixo.

- Assim eu vou acabar fazendo o que não quero. - Pressiono completamente meu corpo no dele e passo as unhas embaixo de seu umbigo. Eu sabia. Percebo pela cara que ele me faz. - Caralho.

- Você tem que aprender a se segurar.

- Eu me seguro. - Ele diz com a respiração irregular. - Mas... Caramba... Você me deixa louco.
 

SPOILER

- Huh... Então pode ser que tenhamos transado.

- Mas eu não estava tão mal a ponto de não me lembrar...

- Mel. Você mesma disse que não sabe nem como chegamos em casa.

- Isso eu não sei... Foi de táxi. - Dou os ombros.

- Sua amiga nos trouxe para cá porque estávamos bem bêbados. - Ele fala sonolento.

- E como você lembra?
 


Notas Finais


Boa tarde, meninas! Obrigada por todos os comentários, opiniões e críticas. Tô gostando bastante de ver o que vocês acham com o passar dos acontecimentos... Beijo.


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