História Behind The Secrets - Fourth Season - No kids

- Agora nos somos casados, babe. - Digo a ele, que deita em cima de mim e me beija nos lábios. Nos abraçamos na cama até que ele aperta minhas coxas. - Nós temos limites.

- Você está nua?

- Estou. - Digo tranquila. Ele sorri e me agarra com força. Trocamos selinhos calmos conforme eu seguro seu pescoço e ele sobe minha camisola. - Você está com vontade? - Sussurro ao morder seu lábio e ele beija meu pescoço.

- Você está? - Justin morde meu lóbulo e fico arrepiada. Assinto. SIM!

- Uhum. - Murmuro e ele continua beijando meu pescoço com leveza e calma, logo chega em meus seios e morde minha camisola. Meu sangue ferve. Meus pelos do braço levantam sozinhos. Justin também estava vulnerável. Eu logo tiro sua cueca com as unhas em suas coxas e ele quase cai em cima de mim conforme nos beijamos. - Eu me sinto tão bem com você. - Digo baixinho, logo sorrio para ele, que me devolve o elogio com os lábios colados nos meus. Justin pressiona seu oblíquo em mim e murmuro sem querer.

- Percebi. - Ele diz conforme nos olhamos e sobe um pouco minha camisola, para em minha barriga. Justin acaricia a mesma com as mãos e sobe até meus seios. - Seus seios são tão macios. - Ele acaricia de leve e me faz gemer involuntariamente. - Isso é para você ver que eu não te machuco quando faço isso... Eu só quero que você relaxe. - Suspiro fundo conforme ele fala e me olha nos olhos como quem está adorando aquilo. Mordo meu lábio e ele me beija de imediato. - Você quer me provocar? - Solto um gemido do fundo da garganta em resposta e arqueio as costas. - Você é danada. - Justin sorri conforme nos beijamos e ergo minha pélvis. Ele entra em mim de imediato e meu coração dispara. Suas mãos deslizam pelo meu corpo e minha respiração estava completamente irregular. Minhas veias fervem conforme meu sangue corre e nos beijamos com toda intensidade do mundo. Minha camisola estava na região dos seios e Justin pressiona seu corpo no meu a cada segundo. Ele geme.

- Eu amo você. - Digo entre o beijo e ele sorri conforme mordo sua língua em busca de uma resposta. Arranho suas costas e Justin murmura entre os beijos. Sinto seu corpo passear pelo meu numa mesma intensidade e eu não conseguia me conter. Respiro fundo cada vez mais e Justin me agarra com força. Nos beijamos novamente e eu o viro na cama.

-  Ai caralho. - Ele diz assim que eu deito em cima dele e movo meu quadril. Justin atinge seu ápice primeiro e grita alto enquanto aperta minhas coxas. - MEL. - Ele fecha os olhos e eu vou beijando-o conforme mexo meu quadril em cima dele. Atinjo meu limite em seguida e perco a força nas pernas de imediato. Justin já estava olhando para o teto, no espelho, enquanto eu me ajeitava ao lado dele. Esfrego meu corpo no seu e passeio com a mão direita por sua virilha. Ele estremece e me aperta na cintura. Justin suspira cada segundo mais carregado e eu estava adorando aquilo. - Oh. - ele murmura e eu passo a mão em seu membro, logo toco a glande com o polegar e tento masturba-lo devagar. Justin geme.

- Só para você relaxar depois do que aconteceu agora. - Sussurro e dou um selinho nele. Justin sorri bobo ao fechar os olhos e logo me encara. Eu o masturbo com força e ele geme cada vez mais. - Você pode pedir algo se quiser.

- Você, por favor. - Ele fala de imediato e não penso duas vezes. Eu me ajeito próxima a ele, mordo sua glande bem de leve para não machucá-lo e, bem, ele grita alto. Eu estava amando muito. Ouvimos o interfone tocar.

- Argh. - Eu rapidamente levanto e ele corre para o banheiro. Atendo e era a entrega do almoço. Libero.

- Você vai lá pagar? - Entro no banheiro e ele passa água no rosto.

- Pode ser. - Diz ofegante. - Pelo menos ele chegou na hora que eu ia gozar. - Não respondo e arrumo nosso lençol da cama e o edredom. Deixo tudo bem bonito. Ele sai do banheiro e me dá um beijo na bochecha. Justin veste a mesma cueca e logo uma bermuda preta. Ele penteia o cabelo e desce as escadas após ouvir a campainha. Enquanto isso, penteio meu cabelo e prendo num rabo de cavalo bem alto. Passo uma água no rosto e já consigo sentir o cheiro do Temaki. Nossa, que fome. - Amor, está na mesa. - calço meu chinelo e desço as escadas com o celular em mãos. Vou até a copa e Justin já estava sentado. Começo a comer e devoro meu Temaki. Justin come os dois e dividi outro comigo. Estava uma delícia.

- Eu estava faminto. - Ele suspira ao encher o copo com coca cola e serve o meu.

- Eu percebi! - Falo olhando para ele. - Agora eu vou comer um doce.

- O que tem aí tanto? - Ele diz conforme eu vou até a dispensa e pego algumas gomas de mascar.

- Gomas.

- Oba. - Dou na mão dele após pegar algumas e Justin tira a mesa. - Eu sei que vai parecer estranho, mas ao mesmo tempo que eu estou feliz por estarmos sozinhos o dia inteiro, eu me sinto estranho por isso. - Ele diz assim que eu vou para o quintal e sento no chão com os cachorros. Justin vem até mim, passa pelos três e senta em minha frente. Ele rapidamente arregala os olhos.

- Você não fez isso.

- Oi? - Olho para ele e logo sinto o vento debaixo da camisola. Começo a rir e ele ri junto. Que falta de classe.

- Assim não dá, Mellanie. - Ele suspira ofegante e dou os ombros.

- Não deu tempo de colocar. - Dou os ombros na defensiva e ele se aproxima para me beijar. Billy entra no meio já que Babi estava no meu colo. Ele me agarra com força e seguro seu rosto com a mão direita. Justin tenta me deitar no chão, mas hesito.

- Vamos sair daqui. - Ele sussurra.

- Você não fica satisfeito nunca?

- A culpa foi sua.

- Uma mulher tem direito de andar como quiser dentro da própria casa sem qualquer tentativa de abuso. - Ele ri.

- Engraçadinha. esse assunto é sério. Não brinque. - Justin me repreende.

- Eu não estou brincando. - Falo séria e começo a conversar com Billy. - Relaxa aí.

- Você vai ficar assim? De frente para mim com as pernas cruzadas mostrando tudo? E você ainda quer que eu finja que não estou vendo nada?

- Exato. - Afirmo com a cabeça e acaricio Babi. Essa camisola é uma das minhas mais curtas, por isso ele consegue ver tudo mesmo quando estou sentada. Justin desvia o olhar a todo momento conforme brinca com os dois e suspira fundo. - Tudo bem?

- Sim. - Ele responde de imediato e olha de relance a todo momento. Ajeito as pernas e coloco Babi na frente.

- Vocês estão precisando de um banho, ein? - Digo a eles. - Vou ligar no petshop amanhã.

- Estão mesmo. - Justin concorda e desbloqueia a tela do celular. Liga para alguém.

- Aham... Sim. Tudo certo. - Ele olha meu corpo conforme conversa e mordo o lábio debaixo. - É... - ele fala me olhando e subo minha camisola até o quadril, logo olho ao redor e nenhum vizinho consegue nos ver. Só o mar que nos assiste. - eu... Oi? - Ele se perde no assunto conforme eu me levanto a passo por ele, rodeado pelos três cachorros. - Foi mal, eu me distraí. Não, eu entendo completamente. É justamente por isso que eu acho indispensável a reunião por videoconferência. Pode ser na segunda-feita às 10h. Eu faço de casa... Preciso resolver umas coisas aqui já que estamos sozinhos. - ele gargalha e eu saio de lá. Fecho a porta de vidro e tiro minha camisola na frente dele. Justin rapidamente se levanta e eu mando um beijo. Viro de costas e subo as escadas.

Entro no meu quarto e volto a vestir a camisola. Ainda estou cansada por conta dessa noite louca. Eu me sinto muito perdida sem as crianças em casa. Eles me fazem MUITA falta, ainda mais em finais de semana. 

- Onde você está? - Ouço sua voz séria e saio no corredor. Ele sobe as escadas rapidamente e vem até mim. - Por que você faz essas coisas? Porra, você quer me deixar louco? - Ele estava irritado. Arregalo os olhos.

- Que irritação é essa? - Cruzo os braços e ele tenta me agarrar. - Você não respondeu minha pergunta.

- Você ainda pergunta?

- Se for para você ficar irritado desse jeito como se eu tivesse obrigação de não ficar nua na sua frente quando eu quiser, cada um fica num quarto.

- Não é nada disso, Mellanie. - Ele me solta e acaricia minha mão, logo volta ao normal. - É que sei lá... Eu estava numa ligação e você já estava me provocando - sem querer, eu sei - desde quando nós sentamos lá no quintal. Às vezes eu fico assim super involuntariamente.

- Isso não é motivo pra você agir desse jeito. Pode parar com essa chatice. - Falo alto e ele assente ao desviar o olhar. - Estamos entendidos?

- Você quer que eu não opine quando você me provocar, é isso?

- Você sabe muito bem que certas coisas não são feitas de propósito.

- Você parou do outro lado da porta de vidro nua de propósito.

- Sim, mas foi momentâneo e uma brincadeira.

- Você sabe que eu não levo na brincadeira. - Ele retruca.

- Pois deveria levar. Assunto encerrado.

- Assunto encerrado. - ele responde. - Eu vou caminhar para passar o tempo. Quer ir?

- Não.

- Você vai ficar brava comigo?

- Eu não estou brava com você. - Olho para ele ainda no corredor, que passa por mim e entra no quarto. Vou para o quarto das crianças e fico sentada na maior cama, pensando nos dois. Sinto tanta falta deles... Tanta! Justin aparece alguns minutos depois, já com uma regata pra correr, tênis e a mesma bermuda.

- Tem certeza que não vai comigo?

- Sim. Prefiro assistir algo. - Ele assente e ajeita o relógio no pulso.

- Tudo bem. - Ele diz ao se aproximar. - Não fique chateada.

- Eu não estou chateada.

- Mas parece.

- Eu fiquei incomodada com a sua reação. Essa sua bipolaridade me incomoda.

- A sua bipolaridade também me incomoda. - Ele aponta para mim e logo toca seu nariz no meu. Suspiro. - Eu já volto. - Assinto e ele me dá um beijo no rosto, logo sai. Aproveito para assistir televisão sozinha na cama enquanto mexo no celular e converso com a minha mãe. Há tempos eu não ficava sozinha nessa casa, assim. É bem estranho. Decido ir para a academia. Visto um top Pink e uma legging preta, logo meu tênis de correr e mantenho o cabelo preso. Desço para a academia e começo a me alongar em frente à porta de vidro. Assim que abro a mesma, ligo o ventilador e logo o rádio. Aqui não é tão grande. Fui primeiro para a bicicleta. Tudo bem que eu prefiro musculação a treinos aeróbicos, mas esse é o melhor para começar num domingo. Fico animada com as musicas aleatórias e paro depois de 30 minutos. Vou até a cozinha para tomar muita água e vejo Justin sentado no sofá. Parecia cansado.

- Oi. - Ele diz.

- Oi. - Digo e atravesso novamente a casa. Vou até a academia e começo a levantar peso: 5kg em cada mão. Faço quatro séries de 10 e logo vou para o aparelho que puxa meus braços. É o que eu mais gosto porque consigo malhar pernas e braços de uma vez só. Justin entra na academia e me olha através do espelho. - Como foi?

- Cansativo... Andei 45 minutos.

- Hm. - Murmuro e ele começa a levantar peso. Já estava bem cansada. Ficamos em silêncio até que eu terminei meu treino. Fiz novamente alongamento e, bem, chega. Cansei. Sento no chão para terminar o alongamento e fico de frente para Justin. Ele suspira todo suado e logo tira a camisa.

- Você já vai subir? - Assinto conforme ele pergunta e fico de pé. Saio da academia e dou a volta na casa pelo quintal do fundo. Subo as escadas por fora vou até nosso quarto. Tiro toda a roupa e entro no banho. Tranco a porta do banheiro. Tomo um banho demorado e, assim que desligo o chuveiro e seco meu corpo, abro a porta. Passo meu desodorante, logo o hidratante corporal de rosas. Tiro a toalha do cabelo e Justin entra no quarto. Vai para o chuveiro e eu pego o secador. Seco meu cabelo e guardo o secador assim que Justin abre a porta do banheiro. Eu sento na cama e sinto meu corpo fresco pós-banho e hidratante. Que sensação boa. Começo a passar os canais e Justin vai até seu closet ainda em silêncio. Volta com uma cueca preta e senta ao meu lado na cama, pega o controle do ar condicionado e regula, não sei quantos graus. - Você me disse que não estava brava.

- Eu realmente não estou. - deixo num canal e olho para ele.

- Você está sim.

- Eu estou de boa. - Falo ao acariciar sua perna e ele continua me olhando.

- Você ainda está chateada com a minha irritação? Sei lá.

- Eu estou de boa, Justin. - Falo novamente e ele concorda. Deito na cama e fecho os olhos. Ele acaricia meu cabelo já seco e logo minha bochecha.

- Eu amo você, tá? - Ele sussurra no meu ouvido e dá um beijo no meu cabelo. - Você é o amor da minha vida. - Justin acaricia minhas costas e deita ao meu lado na cama, o corpo colado no meu roupão. - Eu só não vou me desculpar porque não errei, mas espero que estejamos numa boa. - sorrio com o que ele diz e acaricio seu braço esquerdo, que estava em cima da minha barriga.

- Tudo bem.

- Eu digo tudo isso para você dizer "tudo bem"? - viro o rosto para ele, que franze o cenho.

- Relaxa aí, Bieber. - Pisco para ele. - Eu preciso ir ao mercado, mas estou com preguiça...

- Deixe que Anna ou Lauren vão amanhã.

- Mas precisamos de algo para jantar.

- Huh... E você quer ir agora?

- Estou com um pouco de preguiça.

- Então vamos... Será rápido.

- Ah, vai você lá.

- Eu nem sei do que você precisa. - Ele senta na cama.

- É. Ok. Vamos. - Sento na cama e abro meu roupão. Antes que ele me veja nua, vou ao closet e visto uma calcinha qualquer e logo um sutiã preto. Pego uma regata vermelha e um moletom preto. Visto uma calça jeans escura e meu vans vermelho. Justin veste uma calça jeans e logo uma camisa vermelha, com o vans igual ao meu. Saímos de casa logo e fomos ao mercado. A verdade é que tanto eu quanto ele estamos nos sentindo perdidos por estarmos sem as crianças. Compramos lasanha pronta para o jantar, algumas frutas, barras de cereais, sucos, aproveitei para comprar alguns sabonetes e leite.

- Mel, por que você está pegando o leite deles?

- É... Ah. Eu esqueci. - ele ri. - Estou tão acostumada.

- E outra, nós temos leite em casa porém quase nunca tomamos.

- É... Vamos embora então. - Compro um sorvete de palito pra mim e Justin pega balas Fini. Ele é viciado. Passamos pelo caixa e Justin pagou com seu cartão. Saímos de lá e eu abro meu sorvete de framboesa assim que ele abre a porta do carro. Entra no lugar do motorista e coloca as sacolas no banco de trás.

- Eu nunca tinha vindo no mercado com você depois que eles nasceram.

- Claro que veio!

- Nossa, então faz muito tempo... - Concordo e saímos de lá. - Acredita que eu ainda estou com dor de cabeça?

- Também, só você quis beber ontem.

- Ah, você também bebeu bastante, nem vem.

- Sim, mas eu tomei um remédio e já estou ótima. Nós dormimos bastante. - Chegamos em casa e guardei as compras. Justin foi para o sofá e tomei dois copos d'água.

- Quer água?

- Sim. Por favor. - Ele pede e eu levo uma garrafa de 500ml até ele. Sento ao seu lado com as pernas cruzadas e tiro o tênis. Está frio. Encosto nele, que muda de canal algumas vezes e deixa na Universal. Estava passando Harry Potter: a pedra filosofal. Eu amo. Ele gosta. Já estava na metade, mas ele deixou. Assistimos em silêncio e acabei deitando com a cabeça no colo dele.

- Você está com frio?

- Um pouco... O moletom já ajuda. - ele mexe em meu cabelo e fico com sono. 

Abro os olhos e ai percebo que dormi no colo dele. O filme ainda passava. Devo ter perdido uns 10 minutos ou mais. Olho para ele, que estava entretido, a mão parada em meu cabelo.

- Amanhã voltaremos com a rotina...

- Ah, vamos trabalhar depois do almoço amanhã.

- O quê?

- Eu tenho uma videoconferência com todas as sedes amanhã às 10h no horário daqui, por isso vou fazer de casa mesmo. Decidi que os funcionários precisam de algumas horas a mais de descanso e mandei a ideia pro Bryan.

- Isso é sério? - Arregalo os olhos.

- Sim. Todos vão começar a trabalhar entre 12h/13h. Ninguém vai almoçar lá.

- Que chefe maravilhoso!!!!

- Eu sou mesmo.

- Vou agradecer o Bryan. - Pisco para ele e sento. - Todos já sabem?

- Vou encaminhar uma mensagem para todos mais tarde. Na verdade eu montei o texto e já mandei para o Bryan.

- Entendi... Bom saber. Então vamos almoçar por aqui amanhã.

- Sim.

- Vou mandar uma mensagem para Ana. Acho melhor ela vir amanhã e quinta... Assim a Lauren pode vir na quarta e sexta. Terça não precisa de ninguém...

- Por mim. - ele dá os ombros indiferente. - Então amanhã vamos sair de casa após o almoço.

- Ótimo. Mas eu não vou conseguir resolver nada até as 16h30.

- Fique até as 18h comigo... As crianças não estão em casa mesmo. Depois você só vai para a faculdade.

- Uhum. Tá ok. Vou pedir para Ana vir então das 9h às 15h.

- Ela vai adorar! Assim pode descansar.

- Ela prefere ficar mais tempo em casa... - Falo olhando para ele.

- Então veja o que ela prefere... Se quer passar as noites aqui.

- Uhum. - Mando uma mensagem a ela e demoro a ter retorno.

 

"Uau! Vocês estão de bom humor, hein? Tudo ok. Até amanhã então. Beijos" - Ana.

O filme acabou e continuamos esticados no sofá. Tiro o moletom e estralo o pescoço.

- Faz um pouco de massagem aqui? Por favor. - Ele assente e fico em sua frente com as pernas cruzadas. Justin começa a massagear meus ombros com os dedos firmes e suspiro aliviada. - Obrigada. - Mudo os canais e estava passando Cake Boss. Eu adoro.

- Você percebeu que nós estamos meio sem o que fazer? - Ele diz e me faz rir.

- Sim. É estranho. Eu pensei bastante nisso hoje.

- Pelo menos amanhã podermos acordar num horário ok.

- Eu também vou participar da conferência?

- Não. Só se você quiser.

- Huh... Depende de como estiver. - Ele concorda. Trocamos um selinho. - Eu prefiro organizar o que terei a fazer.

- Ok. E a sua faculdade... Volta quando? - Ele se estica no sofá e tira a camisa.

- Eu só vou amanhã pegar algumas notas... 18 de janeiro.

- Nossa... Você está gostando?

- Muito! É demais.

- Que bom, Mel.

- Você não tem vontade de começar arquitetura?

- Tenho, mas ultimamente não tenho tempo... Ou estou na JKC ou em casa com as crianças enquanto você está na faculdade.

- Talvez, quando eu me formar você possa começar.

- Talvez. - Ele passa a mão em minha perna. - Eu tenho uma surpresa pra você mais tarde.

- Que tipo de surpresa? - Digo curiosa.

- Aquela que você não pode saber até chegar a hora. - Ele ri e reviro os olhos sem resposta. Seria porque nessa semana completamos um ano de casados? Não sei. Não comentamos nada a respeito.

- Eu estou falando sério.

- É só uma coisinha, nada demais...

- E por que você comentou agora?

- Porque eu lembrei agora, aí eu fico empolgado e às vezes comento sem querer... - Encosto a cabeça no ombro dele e começo a mexer em meu celular. Troco mensagens com Jade, as meninas da faculdade e com o Jeremy. Justin também mexe em seu celular e deita no meu colo.

- Nós vamos sair hoje?

- Não... Eu estou até pensando em já vestir meu pijama.

- Huh, então vamos. Eu estou incomodado com essa calça jeans. - Ele levanta.

- Traz algum pijama pra mim, por favor. Uma camisola, ou uma blusa e um shorts... Na terceira gaveta.

- Ok. - Tiro a calça jeans e logo a regata. Dou nas mãos dele. - Deixei na cadeira.

- Sim senhora. - Ele sobe as escadas com as roupas em mãos e eu continuo assistindo tevê. Essa casa é uma chatice sem meus pequenos correndo de um lado para outro. Justin aparece no corredor. - Pode ser essa? É uma camisola vermelha.

- Estou vendo a cor. - Rio. - Pode ser. - Assinto e ele desce as escadas apenas de cueca. Justin vem até mim e abro meu sutiã atrás. - Obrigada. Estou com fome.

- Ainda está cedo para jantarmos... - Ele diz. - Quer que eu faça algo?

- Ah, eu quero. - ele me dá um selinho e passo a camisola pelo pescoço. Tiro o sutiã e ele não vê meus seios, logo desço a camisola pelo corpo e ele sorri como se soubesse o que eu fiz.

- Tudo por conta da minha irritação de hoje?

- Tudo por conta da sua irritação de hoje. - Concordo e ele me dá mais um selinho. - O que você vai fazer?

- Não sei... - Ele levanta e vai até a cozinha. Tento observá-lo, mas o perco de vista. Logo vou até ele, que estava na dispensa pensando no que pegar. Eu o abraço por trás e beijo suas costas. - Eu não sei o que fazer.

- Você está com fome?

- Um pouco. E você?

- Um pouco também. - Fico na ponta dos pés e mordo sua nuca. Ele continua olhando na dispensa e passo a beijá-lo cada segundo com mais gosto na nuca e no pescoço. Sentia seu perfume ainda um pouco forte. Eu o abraço na barriga e mordo seu lóbulo. Ele fica arrepiado, completamente. Eu me divirto. - Já decidiu?

- Não. O que você quer? - Ele tenta virar de frente para mim e acaba me olhando de lado.

- O que eu quero? - Me pergunto. - Eu não sei. - Beijo seu queixo e mordo seu maxilar. Viro de frente para ele e dou um selinho. Justin me abraça na barriga e nos beijamos com toda calma do mundo. - Eu quero isso. - Ele abre um sorriso largo e continuamos com beijos calmos. Escondo os dedos em seu cabelo e inclino sua cabeça. Ele me encosta na parede ao lado da dispensa e trocamos vários selinhos. Peço impulso e subo no colo dele, logo dou a volta com as pernas em sua lombar e ele me segura pelas coxas. Continuamos com beijos calmos e quentes. Mordo seus lábios com gosto e Justin apalpa minha bunda. Dou um pulinho involuntário em seu colo e continuamos abraçados. Ele me gira na copa mesmo e encosto na bancada. - Mas só se você também quiser muito... - sussurro ao assoprar seu ouvido e os pelos de seu pescoço levantam. Beijo ali mesmo e ele suspira leve. - Eu não sei o que se passa pela sua cabeça agora, mas hoje eu estou bem a fim. Não que você esteja merecendo, né? - Olho-o nos olhos e arranho seu pescoço com a ponta dos dedos. - por conta da sua irritação mais cedo... Mas, né? - Conforme eu falo, ele fita meus lábios sem piscar, tão próximo. - Você está prestando atenção no que eu digo? - Seguro seu rosto e ele assente lento.

- Sua boca é tão sexy. - Ele lambe os lábios e eu mordo o meu. Justin me dá um beijo ardente e me agarra pelas costas. - Eu gosto desse seu jeito todo sexy de falar comigo, Mel. - Ele coloca meu cabelo para trás da orelha. Continuamos com beijos quentes até que eu sinto sua ereção se manifestar e me ajeito no colo dele. Justin beija todo o meu pescoço e me deixa arrepiada. Volto a pisar no chão e ele me pega pelas costas.

- Faça algo para comermos enquanto eu te espero ali. - Aponto para o sofá. - Ou se quiser eu te ajudo. - Dou vários selinhos nele, que me abraça forte e beija meu pescoço mais uma vez. Estremeço.

- Eu faço sozinho. - Assinto e me afasto. Ele me puxa pela mão e dá um beijo na mesma. - Algo rápido, né?

- Sim. - Sorrio e saio de lá. Volto para o sofá suspirando fundo enquanto penso no que meus filhos podem estar fazendo no frio tremendo de Stratford. Aproveito para ir até meu quarto e deixo o celular carregando. Fecho as janelas ao perceber que as nuvens estão carregadas e puxo as cortinas. Eu logo encosto a porta e passeio pelo corredor... Um silêncio. Tão estranho. Entro no quarto das crianças e fecho as janelas. Desço as escadas e vejo Justin na cozinha de costas. Volto a sentar no sofá e passo um tempo olhando para o nada, refletindo sobre a vida. Sinto cheiro de panqueca. Amo panquecas. Justin se aproxima com uma bandeja e dois pratos. Coloca ao meu lado: duas panquecas com cobertura de caramelo.

- Que delicia!!! - Digo empolgada.

- Veja se está no ponto. - Ele corta e dá um pedaço na minha boca. Divino. Justin não é lá muito de cozinhar, mas a panqueca dele é boa.

- Huh, está ótima. - Tomo um gole de coca cola e ele muda de canal. Justin me olha e arrota alegre.

- Você tinha que fazer isso. - Ele ri. Estava realmente boa. Terminamos de comer em instantes e ele deixa a bandeja na mesa de centro, próxima da tevê.

- Ficou boa mesmo. Eu achei que tinha passado um pouco do ponto.

- Que nada. - Nego com a cabeça e lambo os lábios. Gosto de caramelo. A boca dele estava um pouco suja com a cobertura, bem pouco. Eu me aproximo e viro seu rosto. Mordo seus lábios e dou um selinho nele, logo outro. Ele me puxa pelo rabo de cavalo e beija todo o meu pescoço. - Você percebeu que o nosso fim de semana foi completamente como quando tínhamos 18/19 anos?

- Foi até melhor... Eu gosto de privacidade. - Digo baixinho a ele, que assente e me dá vários selinhos. - Mas eu queria as crianças aqui em casa.

- O Brandon morre de ciúmes quando eu te beijo na frente dele.

- É verdade. - Concordo me lembrando. - Ele fala: "Eca, mamãe" e fica tentando te empurrar.

- Sim. A Vallery nunca ligou muito...

- É, mas é porque eles quase nunca veem. É mais quando estamos no carro ou sentados os quatro juntos na sala, na cama, sei lá. - Ele concorda conforme eu falo e acaricia minhas coxas. - Brandon vive reclamando pra mim quando eu fico muito perto de você.

- Sério, mas o que ele fala?

- "A mamãe também é minha. Não fica grudado nela, papai..." essas coisas. - Ele diz imitando a voz dele. 

- Já pensou como seria se tivéssemos um terceiro?

- Eu sempre penso. Você sabe que eu quero muito.

- Por que você quer tanto? - Não entendo.

- Ter um filho COM VOCÊ - ele aperta minhas coxas - significa muito pra mim... Ser pai é muito louco. Eu nunca pensei que gostaria tanto. É diferente, sabe? - Que fofo! Acaricio seu cabelo conforme ele fala. - Eu sinto que nós vivemos por eles.

- Que coisa linda, amor. - Beijo sua bochecha com força. - Fico feliz que você pense assim. - Ele sorri todo bobo e da os ombros conforme passeia com as mãos pelas minhas coxas. - A partir do ano que vem nós vamos considerar a ideia de outra criança, mas eu também preciso pensar na faculdade.

 

SPOILER - capítulo 20
 

- POR ALGUÉM QUE EU NUNCA GOSTEI? PUTA MERDA, PENSA ANTES DE FALAR! - Ele bate na porta e sai do quarto irritado. Levanto de imediato e saio atrás dele. Como eu fui idiota. 

- JUSTIN. Para. - Falo ao segui-lo pelo corredor, que entra no quarto das crianças e eu vou até ele, que estava na cama que eu dormia às vezes. - Desculpa. 

- Não desculpo. Não desculpo mesmo. Ontem foi a mesma coisa.