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História Behind The Secrets - Fourth Season - I hate her


Escrita por: featollg

Capítulo 18 - I hate her


- Mel.

- Me diz.

- Para com isso, amor. - Ele diz ao sentar ao meu lado. - Você sabe que isso tudo é coisa da sua cabeça. - Ele toca minha testa. - Eu amo você. Ei. Olha para mim. - Continuo com os olhos fechados e ele me dá vários beijos na bochecha. - Para com isso- Olho para ele, que me dá um selinho. 

- Você sabe que isso me afeta.

- Ela nem fez nada agora. 

- Nem precisa. 

- Amanhã será rápido... 

- Igual da primeira vez? - Ele demora a entender e logo ri.

- Tonta. - Ele ri sem graça e me abraça de lado. 

- Eu não gosto disso. Você sabe muito bem.

- Relaxa. - Ele me abraça de lado e encosto em seu peitoral. - Sério. 

- Tá. - Eu logo fico de pé e tiro o moletom. - Até passou o frio. - Jogo no sofá e viro de costas para ele. - Vou tomar um banho - ele rapidamente me puxa pelas costas e caio sentada em seu colo enquanto tentava tirar minha regata.

- Você está fazendo isso de propósito. - Viro de frente para ele e volto a ficar de pé.

- Estou nada. Só vou para o banho. - Viro de costas. Ele tenta me puxar novamente e logo levanta. Justin me pega por trás e me enche de beijos entre o pescoço e o maxilar. Ele tenta abrir meu sutiã, mas hesito e viro de frente para ele.  - Você é muito impulsivo. - Digo ao pausar o beijo e ele fita meus seios. Mordo seus lábios e ele me apalpa pelo corpo todo. Murmuro do fundo da garganta. 

- É porque eu sinto muita atração por você. - Ele sussurra em meu ouvido e me deixa sem resposta. 

- Vou. Você quer ir comigo? - Falo baixinho ao acariciar seu rosto. Ele sorri largo. 

- Eu vou. - Dou um selinho nele e pego o moletom. Subimos as escadas e Justin tira sua calça moletom conforme eu já entro no banheiro. Ligo o chuveiro na água quente e regulo para o morno. Termino de me despir e entro debaixo d'água ao fechar os olhos. Ouço ele abrir o box e Justin beija meu ombro diversas vezes, já todo molhado. Ele morde a região e me causa uma sensação intensa. Eu o abraço ao abrir os olhos e saio debaixo d'água, deixando-o ali. Conforme seu cabelo fica todo molhado, eu o acaricio e dou vários beijos em seus lábios. Colo meus seios em seu peitoral e continuamos nos beijando com gosto.

Assim que saímos do banho, enrolo a toalha na cabeça. Justin acaricia minhas costas e me induz a deixar o banheiro, logo tira a toalha da minha cabeça e eu tiro o excesso.

- Meu cabelo....

- Depois eu pego uma escova. Você está LINDA assim. - Após secarmos nossos corpos, eu pego um roupão qualquer e vou até a cama, já com o corpo quentinho. Justin vem até mim conforme passa as mãos no cabelo e deita ao meu lado, na cama, apenas com uma cueca preta.

- Estou nada. - Falo conforme nos olhamos e ele sorri. 

- Eu posso? - Justin acaricia minha barriga, logo sobe as mãos até meus seios. Assinto. - Obrigado. - Ele então chupa meu seio esquerdo com força e eu gemo baixo. Ele faz a mesma coisa no outro e eu não consigo me segurar. Murmuro cada vez mais. Ele morde ao redor e chupa com gosto. Grito alto com a sensação que me causa e Justin chupa novamente. - Jay... Meu Deus. - Arranho suas costas com as unhas e ele se diverte cada vez mais. - Ahh... - Murmuro sem parar enquanto ele continua chupando cada vez mais. Era como se ele não conseguisse parar. Meu Deus. Ele quer acabar comigo. Sem conseguir me controlar, permaneço com a respiração curta e abro os olhos a todo momento. Ele estava me chupando com toda vontade do mundo, tudo num seio só. - Ah... Carama. - Digo num fio de voz. - Justin... - murmuro mais uma vez e ele morde de leve meu seio esquerdo, já mais calmo.

- É que eu gosto muito dos seus seios. Sempre quis fazer isso até você chegar a esse ponto. - Olho meus seios e estavam vermelhos, agora retraídos. Ele aproxima seu rosto do meu e nos beijamos por longos minutos. Justin me aperta no corpo todo e me dá vários beijos pelo rosto. 

- Então pega uma escova de cabelo, por favor. - Ele ri e deita em cima de mim.

- Por que você faz essas coisas?

- Por favor, Justin. - Ele senta na cama e logo fica de pé. Justin vai ao banheiro e volta segundos depois. Ele senta na cama e me entrega a escova. Penteio todo o meu cabelo e tiro novamente o excesso na toalha que ele deixou ao lado. Justin fita meus seios conforme fecho o roupão. - Obrigada.

- Seus seios estão ficando roxos. - Ele diz surpreso. - Sério.

- Não ligo. Ninguém mais vai ver. - A verdade é que ele ainda estão normais. 

- Isso é verdade. 

- Pescoço é o problema.

- É...

- Você está a fim de sair daqui a pouco?

- Nunca. - Ele ri e passa a beijar meus seios. - Estão roxos. Estão doendo? - Ele pergunta todo fofo e eu acaricio seu cabelo. Nego. Talvez amanhã doa, pensei. - Posso fazer de novo? - Dou os ombros. 

- Hoje você pode. - Digo ao piscar para ele, que sorri e me enche de beijos no pescoço. - Só porque está tudo muito bom. Nos temos que sair daqui a pouco. 

- Por quê?

- Comer pizza em algum lugar. 

- Vamos pedir para entregar. - Ele diz baixinho. 

- Depois resolvemos isso. - Ele assente e trocamos dois selinhos. Justin me dá um longo e apaixonado beijo na boca. Bagunço todo o seu cabelo e ele beija meus lábios mais uma vez, logo passa os dentes em meu lóbulo. Gemo baixinho. - Isso é tão bom, Jay. - Digo num sussurro e Justin beija ali. - Eu gosto tanto do seu jeito carinhoso. - Acaricio sua nuca e ele me dá vários beijos no pescoço. 

- Eu gosto demais de você. É fora do normal. - Ele sussurra conforme nos beijamos. Arqueio as costas e meu corpo retrai. Acaricio seu rosto e ele me enche de beijos nos lábios. Eu o abraço com força e passo a arranhar suas costas de leve. Justin se ajeita em cima de mim e eu ergo os joelhos. Ele abre um pouco mais minhas pernas e distribui beijos pela minha barriga.

Ficamos cerca de meia hora num silêncio só, olhando para a tevê enquanto eu mexia no celular para falar com as crianças.

- Vamos sair para comer algo?

- Tipo o quê?

- Pizza. - Assinto em concordância.

- Eu queria ficar aqui... - Falo toda preguiçosa.

- Você me agitou pra sair e agora quer ficar aqui? - Ele senta na cama.

- É. Agora eu estou bem cansada. - Eu realmente estou.

- Seus seios estão muito marcados. - Ele parece surpreso, talvez preocupado.

- Eu vi pelo espelho... Você, hein?

- Foi muito bom. Valeu a pena.

- Pra você, né?

- Você não gostou? - Ele pergunta ao me olhar nos olhos e, por um momento, parece preocupado. 

- Claro que gostei. - volto o olhar a ele. - Mas eu sei que você curte.

- Muito. - Ele responde. - muito. - Sorrio e ele beija minha mão. Acaricio seu cabelo e fico sentada na cama. Eu usava apenas um sutiã rosa claro, já que parte do meu corpo estava coberto. Justin estava sonolento. - Vamos sair então?

- Ah... Sério?

- Sério. - Nego com a cabeça e então fecho os olhos. 

- Tá. Eu vou ter que tomar um banho...

- Toma na volta. Nós tomamos não tem nem... três horas. 

- Não, melhor agora.

- Mas você vai demorar para de arrumar. - Ele reclama.

- Não vou, amor. É rápido.

- Eu vou querer tomar banho junto, de novo.

- Você é realmente pisciano. Meu Deus!!!! - Ele ri.

- Você está me chamando de dramático? Sério?

- Você é. - Fico de pé e ele ri. - Muito.

- Sou mesmo. Então vai logo. - Assinto e entro no banheiro. Encosto a porta e tomo uma ducha super rápida. Saio do boxe secando meu corpo e passo meu desodorante. Solto o cabelo ao passar a escova e abro a porta. Justin entra nu e dou três selinhos nele. Encosto a porta e vou até meu closet. Visto uma calcinha qualquer e logo um sutiã. Pego uma calça jeans vinho e uma blusa branca toda estampada, era de manga curta. Pego uma jaqueta de couro e logo visto. Justin abre a porta do quarto assim que eu passo meu perfume mais fraco. Escovo os dentes e passo corretivo debaixo dos olhos, logo penteio minha sobrancelha e calço uma botinha preta. Está frio.

- Nossa. Você já está pronta?

- Mais ou menos. - Justin vai até seu closet e eu troco os brincos, passo lápis escuro na sobrancelha para dar uma levantada e uma camada de delineador preto bem fina. Nada mais. Pego um batom nude da Sephora e passo nos lábios. Logo passo pó e estou pronta. 

- São 20h23. É melhor irmos logo. - Ele diz ao ajustar o relógio no pulso.

- Eu já estou pronta. - Pego minha bolsa pequena e deixo a alça no ombro direito. Guardo meu celular, minha carteira e meu batom. 

- Então vamos. - ele pega na minha mão e logo saímos de casa com a Ferrari dele. 

Passamos cerca de uma hora e meia fora. Jantamos pizza sozinhos, tomamos sorvete e voltamos para casa sem pressa. Tentei falar com a minha mãe sobre o Natal, mas ela não me atendeu. Chegamos em casa quase às 22h e Justin parou na garagem.

- Está meio frio, não?

- Sim. - Ele concorda. - Eu queria dar uma volta no condomínio pra esquentar. Quer ir comigo?

- É claro que eu vou com você. Pode aparecer um russo a qualquer momento nesse lugar para te agarrar.

- Nada a ver.

- Tudo a ver. - Ele trava o carro e começamos a andar juntos pela rua. - Sempre tem gente bebendo nos quiosques essa hora, ou você esqueceu como são os russos?

- Verdade. Os russos não têm parada.

- É. - Ele concorda e entrelaça os dedos de sua mão direita na minha esquerda conforme andamos. Viro a rua e encosto no ombro dele. Conforme passamos pelo parque e logo o quiosque, Justin acelera os passos para que eu o acompanhe. 

- Vamos ficar aqui um pouco. - Eu o puxo pela mão e encosto-o numa árvore. 

- Eu vim aqui caminhar numa boa e você quer me pegar? - Ele se faz de vítima e eu assinto.

- É isso mesmo. - Estávamos num lugar não tão escuro. Dou vários selinhos nele e o abraço no pescoço. - A não ser que você não queira.

- Eu sempre quero. - Ele me abraça nas costas e seu celular toca. Ele tira do bolso e atende. - Bieber. - Ele diz e arregala os olhos. - Eu não quero falar com você agora. - Ele desliga e guarda o celular no bolso. 

- Quem era? - cruzo os braços no pescoço dele.

- Agora não... - Ele tenta me beijar. - Grace. - Bufo.

- O que essa ela quer?

- Eu não sei. - Ele se defende. - Eu juro que não sei.

- Que droga, Justin. Então por que ela decidiu ficar atrás de você hoje?

- Eu não sei, Mel.

- Não é possível.

- Ela só diz que precisa conversar comigo urgente.

- Ela está grávida por acaso?

- Só se ela estiver de 20 meses. - Reviro os olhos e solto-o. - Relaxa.

- Ela me incomoda muito. Eu não quero que você encontre com ela. 

- Se eu não falar com ele será ainda mais insuportável aturar essas ligações. 

- Bloqueia essa merda. - Aponto para o celular dele, que logo toca. - Dá aqui que eu atendo essa bosta. - Pego das mãos dele e atendo.

- O que você quer agora?

- Falar com o Justin.

- Você não vai falar com ele nem agora e nem amanhã. Trate de parar com essa idiotice de ficar tentando encontrar com o meu marido. Eu não sei se você já percebeu, mas você não é bem-vinda, nunca. Muito menos por nós.

- Não interessa. Eu só preciso falar com ele.

- Não. Você não precisa. 

- É a respeito do que aconteceu naquele dia.

- Sobre o dia em que você foi mandada embora? Eu lembro muito bem. 

- Sobre a festa.

- Eu também lembro. 

- Passa para o Justin.

- Passo o caralho. - Ele ri e tenta tirar o celular da minha mão. - Vê se nos deixa em paz. Obrigada. Boa noite. 

- É sério.

- Eu também falo sério. Boa noite, Grace.
 

Desligo e dou o celular na mão dele após deixar no silencioso.

- Assunto encerrado? - Ele assente rapidamente. - Eu não estou brava com você, mas sim irritada com ela.

- Ok, meu amor. Fique tranquila. Você confia em mim?

- Já confiei muito.

- Isso é sério?

- Vai dizer que se eu te dissesse que o Daniel está me procurando para conversar você não daria bola? - Falei da boca para fora, confesso. Essa mulher me deixa muito irritada. 

- Por que falar sobre esse cara agora?

- Foi só uma pergunta. 

- Eu ficaria incomodado, mas confio em você.

- Mesmo se eu fosse até o hotel dele sozinha para conversar.

- Por que você está fazendo isso? Você sabe que eu detesto discutir com você. - Ele parece bravo, mas caramba, eu estou certa.

- E você acha que eu gosto?

- Eu acho que sim. Você está dando o maior show à toa por uma mulher com quem eu nunca me envolvi. 

- Ela acabou com o nosso relacionamento na época, Justin.

- Nós continuamos casados.

- É daí? Isso não interfere em nada. Aí, quer saber. Eu cansei. - Falo farta e ele arregala os olhos. 

- Sério que você disse isso? 

- Ah, Justin. Para, vai. Você sempre soube como eu me sinto a respeito. Que droga. Eu odeio essa mulher. 

- Mellanie. Chega.

- Chega? Por quê?

- Porque está ficando chato. Ela quer nos separar e você está colaborando.

- Nós só estamos conversando a respeito, isso é tão difícil pra você? 

- É difícil pra VOCÊ. - ele aponta para mim. - Eu não ligo. Na verdade, nunca liguei desde que nós voltamos e eu apaguei isso.

- Apagou nada.

- Você acha que eu lembro? Mellanie. Eu estava bêbado.

- Quer saber, chega. - Falo farta e me afasto dele. - Eu vou voltar para casa. Estou com saudade das crianças, irritada com aquela idiota e agora com você.

- Comigo? Ah, vai cagar Mellanie. Eu não fiz nada. - Ele reclama e anda atrás de mim. - Você me irrita demais com essa idiotice.

- Não é idiotice, Justin. Isso me incomoda.

- ENTÃO PARA, PORRA. Que droga, Mellanie. Para com essa chatice. Guarda pra você. - Ele fala grosseiro e sai na minha frente. Eu o vejo andar rápido e ele faz uma ligação. Fala baixo para que eu não ouça. Parece que a única pessoa que consegue regredir nossa maturidade nas discussões é Grace. Como isso é possível? Conforme caminho atrás dele numa distância de dois metros, ele acelera os passos e vira a esquina. Assim que saio na rua de casa, já o tinha perdido de vista. A porta principal estava destrancada.

 

                                                    Justin P.O.V
 

- Eu estou irritado pra caralho.

- Mas cara, relaxa.

- Não tem essa. A Mellanie é uma chata. A gente namora o dia todo e à noite ela dá show? - Digo no telefone bem baixo. Não quero que ela ouça. Sequer sei se ela está aqui atrás.

- O que houve?

- A Grace quer me ver. Ela ligou várias vezes hoje. 

- Mas por que? 

- Eu sei la. Mellanie já brigou com ela pelo telefone e acabamos discutindo. Não foi lá uma briga, mas ela me deixou bem irritado.

- E o que você quer que eu faça?

- Sei lá, porra. Vamos beber em algum lugar. Se ela está irritada, que tenha motivos.

- Isso é babaquice, Justin. Tchau.

- Butler, porra. Eu falo sério.

- Eu não vou me meter no casamento de vocês. Nunca faço isso. Ainda mais que eu estou muito bem com a Ashley.

- Ok. Obrigado. 
 

Desligo e corro até em casa. Destranco a porta principal e vou direto para o quintal de casa. Os cachorros começam a latir e vejo que ela bate a porta. Dou a volta na casa e lembro que a chave da moto está na sala. Volto até lá e a encontro sentada no sofá com a maior cara de quem está brava. Ignoro sua presença e pego minhas chaves.

- Onde você vai? - Ela diz séria, a voz como se quisesse mandar em mim.

- Atrás da Grace. - Saio rapidamente. Era óbvio que não. Eu não faria isso. Na verdade, eu não estou nem aí. Ligo para o Dimitri assim que paro num semáforo e o movimento era curto. 

- Eu quero beber.

- O que houve?

- Estou irritado com a Mellanie.

- Cara, você está de moto?

- Sim. - Falo alto.

- Sem chance. Volta pra casa.

- Porra. Você também?
 

Desligo e vou até um mercado. Compro duas garrafas de 350ml de Ciroc, um energético e chiclete. Pago a conta e coloco tudo no capô da moto. Volto para o condomínio e paro numa rua próxima da nossa, perto do parque. Desço da moto ao estacioná-la no canto e desligo o celular. Começo a beber e estava tudo muito gelado. Que delicia. 

 

                                                 Mellanie P.O.V

Já passou das 2h da manhã e até agora nada do Justin aparecer. Ele saiu há praticamente quatro horas... Onde será que foi? O que será que deu nele? Será que por conta da minha grosseria? Eu não estou errada.

Liguei cinco vezes em seu celular, mas estava desligado. Confesso que fico preocupada por ele ter saído de moto. Ligo para o Ryan, mas não atende. Quem estaria acordado às 2h da manhã de segunda-feira além de mim? Tomo alguns goles d'água e fico muito preocupada. Eu já vestia pijama. Após tanto cansar de ligar no celular dele, ligo na portaria.

 

- Boa noite, Joseph?

- Sim. 

- É a Mellanie! 

- Oi, Mellanie. Como vai?

- Bem... Você sabe me dizer a última vez que o Justin saiu?

- O Bieber? Ele voltou faz algumas horas. Lá pelas 22h e pouco.

- Aqui no condomínio mesmo?

- Sim. De moto.

- Ah, foi o que eu imaginei. - minto.

- Aconteceu algo?

- Não. Obrigada. Boa noite.

 

Desligo e suspiro aliviada por saber que ele provavelmente está andando por aí. Visto uma calça de moletom e uma blusa dele mesmo. Não há ninguém acordado agora. Saio no frio com o celular no bolso torcendo para encontrá-lo por perto e bem. Quatro horas sumido não é normal. Nem foi uma briga daquelas. Saio na rotatória principal e sinto o cheiro da maresia. Nem sinal dele ou da moto. Volto todo o caminho e vou para o lado oposto. Nada dele aqui. Esse condomínio não é tão grande, mas sim as casas, mesmo assim, não consigo encontrá-lo. Eu estava nervosa, confesso. Ligo mais uma vez no celular dele, mas estava desligado. Que aflição. Ando às pressas pelas ruas aleatórias e vou até o parque. Nada. Ando até o quiosque e vejo a moto dele quase escondida numa árvore. E ele? Cadê? Corro até lá e Justin estava quase deitado no chão, encostado na parede, olhando para o nada.

- JUSTIN! - Falo alto ao me aproximar e ele ignora. - Pelo amor de Deus. Você estava bebendo? Vamos voltar para casa. Já está tarde. - Fico de joelhos no chão e estava tudo escuro. Ele me olha por um segundo e vejo duas garrafas de Ciroc e um energético. Nada demais, não? 

- Eu estou ok. - Ele diz baixo. - Vou ficar aqui.

- Você está bêbado. Eu te levo de volta para casa, aí enquanto você toma um banho eu volto buscar sua moto. - Não quero ele na moto logo agora. - São 2h20 da manhã. 

- Foda-se.

- Por favor, Justin. Vem comigo. - acaricio seu cabelo. - Aqui está bem frio. - Ele não responde e levanta todo mole. 

- Eu não estou tão bêbado. - Ele diz ao me olhar e joga as garrafas no lixo. Percebo que realmente está com sobriedade o suficiente. - Você me deixou muito preocupada. - Mexo em seu cabelo. - Sério. - Olho nos olhos dele. Justin desvia o olhar e para ao meu lado. - Podemos voltar? - Ele assente e encosta em mim. Agora sim, percebi que estava bêbado, mas nem tanto. Menos mal. 

- Minha moto. 

- Vamos a pé e eu volto para buscar a moto. - Temos sorte que esse condomínio é super seguro. Andamos bem devagar conforme ele me apoia seu corpo no meu. Silêncio total. Ele me abraça nas costas e para com a mão em minha cintura. - Você sumiu por quatro horas.

- Nossa. - Ele diz surpreso. Acaricio seu cabelo e após alguns minutos chegamos em casa. - Você vai tomar um banho quente e, enquanto isso, eu volto para buscar sua moto. 

- É perigoso.

- Eu vou rápido. - Digo assim que subo as escadas com ele. Justin tira a calça de imediato e logo a camisa. Saio de casa às pressas e vou correndo até a moto. As chaves estavam no contato, como eu tinha visto anteriormente. Não gosto muito de pilotar, mas voltei para casa em instantes e guardei na garagem. Tranquei toda a casa e subi as escadas. Justin estava sentado na cama com uma cueca roxa. Eu sento na ponta da cama, de frente para ele, que me encara. 

- Me desculpa. - Falo chateada. - Eu sei que foi uma discussão ridícula. Eu não queria te dizer aquelas coisas. Eu confio em você. Eu amo você. - Falo olhando nos olhos dele. - Eu não sei se você está prestando atenção, mas eu sinto muito. De verdade. - Ele assente.

- Eu estou prestando atenção em você. - Ele diz calmo. - Não estou tão bêbado, já disse.

- Você me desculpa? Eu sei que foi chato tudo isso. É claro que a presença dela me incomoda, mas nós estamos bem e eu amo o nosso relacionamento. Estou com saudade das crianças, aí eu fico nervosa. Tivemos um ótimo final de semana. Você é o amor da minha vida. - Acaricio seu cabelo. Ele permanece sério. - Eu só queria que você soubesse disso. - Sorrio de leve e ele permanece sério.

- Você me irritou bastante.

- Eu sei. Eu fiquei muito irritada. Foi mal, Justin. - acaricio seu rosto. 

- Ok. - Ele concorda e deita na cama. Tiro a calça e fico apenas com a camisa dele. Já estava pronta para dormir há horas. Apago as luzes e reajusto meu despertador. Justin fecha os olhos e eu fico de frente para ele. Passo a acariciar seu cabelo de leve. Dou vários beijos nos curtos fios. 

- Boa noite. 

- Boa noite. - Ele responde e não me toca.

- Não fica bravo comigo. Por favor. Vamos dormir numa boa. - Sussurro ao beijar sua testa e acaricio seu cabelo, logo suas costas. Ele estava quente. Já não cheirava mais bebida. 

- Estamos numa boa. - Ele diz baixinho e ainda não me toca. Continuo acariciando seu cabelo e o encho de beijos ali. 

- Me desculpa. - Digo bem baixinho conforme o acaricio e eu o abraço. - Eu confio muito em você. - Continuo fazendo carinho nele. 

- Eu também. - Suspiro aliviada. Dou vários beijos em seu rosto e ficamos em silêncio. Puxo o cobertor até meu busto e tento dar um selinho nele. Justin não reage e eu dou um selinho lento nele, que me toca na cintura. - Muito. - Relaxo e o abraço bem forte. 

- Eu não quis causar esse transtorno. - digo baixinho. 

- Tá ok, Mellanie. Relaxa. Pelo menos você fica carinhosa com a consciência pesada. - Era verdade. 

- Você ficou quatro horas bebendo? - Olho nos olhos dele.

- A bebida acabou um pouco antes. - Rio. - Sério. 

- Não faça mais isso. Por favor. Você me deixa muito preocupada. - Acaricio seu maxilar e logo todo o seu rosto. - Eu detesto quando você some. 

- Eu detesto quando você se irrita e me deixa puto. - Acaricio seu pescoço e faço carinho no rosto dele. - Eu fico muito puto. 

- Mas nem foi nada demais. 

- Você realmente quer entrar nesse assunto agora? É sério? 

- Não. - Nego com a cabeça e toco meu nariz no dele.

- Acho bom, porque se não você vai dormir sozinha.

- Aí, para.

- É sério. - Ele me olha. - É bem sério. - Franzo o cenho.

- Que saco, Justin.

- Que saco? A gente discute, você se irrita, você ME irrita, você diz coisas idiotas, me faz dizer coisas idiotas e acabou no que você já sabe. Isso porque nem foi uma briga. 

- Eu sei.

- Então pense um pouco antes de agir, principalmente agora que eu ainda estou irritado.

- Eu pensei que você estivesse ok.

- Eu estou irritado. 

- Não fica. 

- Me deixa, vai. Sério. Boa noite. - Ele vira de lado e bufa. Acaricio seu cabelo. - Para com isso.

- Vai dizer que você não gosta?

- Eu gosto, mas não quero. Obrigado. - Ele diz grosseiro e eu continuo acariciando seu cabelo. 

- Justin. 

- Eu pedi para você me deixar quieto. Já disse que estou irritado. Você quer discutir de novo?

- Claro que não. Eu só não queria que você ficasse irritado comigo até agora.

- Mellanie, você deu o maior show por conta da Grace e me disse que não confia nada em mim. Que chatice. 

- Eu não disse isso. 

- VOCÊ DISSE. - Ele vira de frente para mim irritado. - São quase 3h da manhã e eu não estou a fim de me irritar ainda mais com você, ok? - Ele levanta.

- Ok. Vamos dormir então.

- Eu vou dormir no outro quarto. Fica aí você. Que saco. - Ele sai e bate a porta. Sério isso? 

 

SPOILER - Capítulo 21

- Por que você não comentou comigo?

- Eu não sabia!!!! - Ele fala inconformado. - Entramos nesse assunto ontem, mas eu não cogitei, porque simplesmente você tem muitos afazeres. - Ele diz ao ficar de pé. - É melhor você ir trabalhar. Eu não quero papo até falar com ele sobre isso.
 


Notas Finais


Boa noite, meninas!! Decidi postar agora porque pretendo adiantar umas partes nesse final de semana e quero ver o que vocês estão achando com o passar dos capítulos. Na verdade, eu queria que chegasse logo no 30 e por aí vai... Porque como já escrevi MUITO, estou empolgada para compartilhar com vocês e não queria que ficasse cansativo até lá.
Por favor, preciso de opiniões e críticas a respeito.
Beijos.


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