1. Spirit Fanfics >
  2. Behind The Secrets - Fourth Season >
  3. Figuring it out

História Behind The Secrets - Fourth Season - Figuring it out


Escrita por: featollg

Capítulo 2 - Figuring it out


- Onde você vai? - Eu o sigo.

- Esfriar a cabeça.

- Não começa com isso, Jay... Vamos para casa. A gente conversa melhor lá.

- Conversar o que? - Ele para em frente ao próprio carro. Bendito dia que decidimos vir com carros diferentes.

- Eu detesto discutir com você... - Eu me aproximo de seu carro e ele bufa para si mesmo.

- Você sempre discute comigo. É sempre você que começa! - Ele diz todo irritado. Isso não é verdade. 

- Não sou eu que começo! Você sempre briga à toa.

- À toa? Você acha que o que aconteceu agora pode ser "à toa"? - Justin parecia a cada segundo com mais ódio. Eu entendo que Gregório tenha provocado uma discussão, mas por que tanto rancor?

-  Justin...

-  Ok. Já entendi. - Ele realmente estava bravo. Toco sua nuca e ele resmunga como se fosse me empurrar, mas não o faz. 

- Para com isso. Que atitude ridícula.

- Mellanie, eu te vi quase beijando aquele escroto. Você acha isso pouco? Não é qualquer cara, é um cara que já deu muito problema pra nós dois e, principalmente, pra mim. Você já se envolveu com ele. 

- Justin, eu sei... Mas não aconteceu nada. Ele chegou pra falar comigo e tentou me agarrar meio que do nada, mas eu não deixei. Ele disse que já tinha desistido de irritar você vindo pra cima de mim, mas que ele realmente me acha muito bonita e gostaria muito de ficar comigo. Foi isso. Aí você entrou. - Ele não responde e entra no carro. Justin liga o motor e vou para o meu. É muito teimoso. Só espero que ele vá para casa.

Chego em casa e percebo que estou sozinha. É tão estranho essa casa sem as crianças. Tomo um copo d'água e pego seis uvas da fruteira. Passo uma água e como uma por vez, ainda pensando no que houve agora pouco... Foi tão estranho. Eu sequer falo com o Gregório. Não sei de onde ele surgiu. Ouço o carro de Justin estacionar e apoio com as mãos na bancada da copa. Ele abre a porta e bate em seguida, deixa as chaves pendurada e coloca o celular na mesa, ao meu lado. Quem fala primeiro? Não discutimos há mais de três ou quatro meses. Por que tem que ser agora? Só porque ele voltou ontem?

- Podemos? - Ele cruza os braços.

- Podemos. - Assinto e suspiro.

-  Por que ele estava grudado em você quando eu abri a porta?

- Ele estava dizendo que me acha muito bonita e gostaria de ficar comigo, mesmo eu sendo casada com você.

-  E por que você deixou ele te abraçar daquele jeito?

- Ele não me abraçou. Ele estava tentando me segurar e se apoiar na parede.

-  Como ele surgiu? - Ele falava inquieto, impassível. 

- Lá? - Ele assente ao piscar os olhos.

- Eu o vi no térreo mais cedo falando com Bryan, mas não cheguei a cumprimentá-lo. Então ele foi para o meu escritório durante a tarde e eu o ensinei a mexer com a nova atualização do banco de dados. Conversamos bem pouco, ele disse que iria embora daqui uns dias. Desci para te encontrar agora pouco, já que todos haviam ido embora e meu carro estava aqui, então ele apareceu logo atrás de mim.

- Que legal. Vocês bateram um papo? - Nunca vi tanto sarcasmo. 

- Depois do escritório foi meio que "O que você faz aqui atrás de mim?" Aí ele falou o que eu já te falei. 

- Vocês não se beijaram? -

- Não. - Mesmo com uma ponta de dúvida ao arquear a sobrancelha, ele demonstra um pingo de tranquilidade ao soltar os ombros. 

- Mesmo?

-  Você não confia em mim. Por que estamos casados?

- Vocês já ficaram várias vezes, sei lá... Você sabe que esse cara me perturba.

- Não foi isso que eu perguntei. - Dou um passo para trás e escondo as mãos no bolso. 

- Eu confio em você.

- Não foi isso que eu perguntei. - permaneço com o mesmo tom vocal, calma.

- O que você perguntou então, caralho? - Ele aumenta o tom de voz, só um pouco.

- Por que estamos casados? - Ele desvia o olhar e lambe os lábios. Parecia emotivo.

- Porque possuímos um amor recíproco. Por que estamos casados?

- Porque fomos feitos um para o outro. - Falo sentida. - Já faz mais de cinco anos e que estamos juntos e você ainda duvida de uma coisa fútil dessas? Você melhorou muito, mas parece que ainda não tem controle. Eu sei que ele te irrita, mas é um cara legal. Vocês só não se dão bem. Isso não significa que se ele se aproximar eu vou deixar com que ele me beije ou algo do tipo. - Justin coloca as mãos na nuca enquanto eu falo e suspira com a cabeça baixa. - O fato de que você não confiou na minha palavra foi muito pior. Se eu te disse que não aconteceu nada, você não poderia simplesmente acreditar em mim e não brigar com ele? É isso que ele quer. Você não aprende. Que droga. Isso me deixa cansada. Eu entendo que você não goste, numa situação dessas eu também ficaria bem irritada, mas são ocasiões diferentes. É o Gregório. - Ele passa as mãos no rosto e inala o clima pesado. - Mas se você prefere continuar desse jeito... É uma escolha sua. Você só perde.

- Não é questão de continuar desse jeito... Você sabe o quanto eu fico bravo com tudo o que ele faz.

- Ok. - Eu me afasto e subo as escadas. Tiro meu salto e Justin liga a televisão da sala num volume alto. Calço meu chinelo rosa e coloco meu celular para carregar. Mando uma mensagem para o meu pai.

"Como estão as coisas? Eles perguntaram sobre nós?" - Mellanie.

"Sim, mas estão de boa. Vamos ao parque do condomínio daqui a pouco" - Jack.

"Ok. Me mande fotos depois" - Mellanie.

- Eu estou mais calmo... - Ele entra no quarto e tira a camisa. - Podemos conversar de novo? - Eu me levanto e bloqueio a tela do celular.

- Fala.

- Eu confio em você. - Ele diz sentido. - Foi mal... Você sabe que eu fico muito bolado com relação ao Gregório. Eu te amo demais e já aprendi a não ter mais tanto ciúmes. Só que sempre há exceções. Eu fico bravo de ver que ele chega perto e você não o afasta na hora, você leva numa boa.- Eu levo numa boa porque não é algo que me abala. Você deveria ficar feliz com isso. Se eu me abalasse ou me incomodasse com o que ele fala ou faz, seria como se o que ele dissesse significasse algo para mim, o que não acontece. Eu me abalo com o que VOCÊ - aponto para ele - me fala ou faz, porque é com você que eu convivo, não com ele.

- Eu sei disso, Mellanie. - Ele diz baixo. - Desculpa. - Ele estende a mão e pega na minha. Dá um beijo na mesma.

- Você está ok? - Questiono com a voz serena, transmitindo calma a ele.

- Estou.

- Mesmo?

- Mesmo. - Ele diz ainda com um olhar caído e suspiro aliviada. Ele me puxa para um abraço e eu cedo. Nos abraçamos bem forte e arranho suas costas sem querer. - Eu confio em você.

- Você percebeu que melhoramos nas discussões?

- Sim. Bastante.

- É. - Falo e me afasto. - O que vamos jantar?

- Pensei em pedir comida japonesa, ou podemos sair...

- Eu acho que prefiro ficar em casa. Não é legal sairmos sem as crianças.

- Tudo bem. Eu já vou pedir então. Posso escolher?

- Pode. - Assinto e ele me dá um selinho. - Eu vou tomar um banho. - Entro no banheiro e tomo um banho rápido. Visto minha camisola branca e calço meu chinelo rosa. Vou até a sala e ouço os cachorros latirem. Justin estava sentado lá fora brincando com eles.

- Pediu?

- Sim. Chega em quarenta minutos... Está bem lotado hoje. - Ele diz ainda acariciando os cachorros e vou até a cozinha. Tomo um copo d'água e como mais algumas uvas. Eu estava morrendo de fome.

- Você não está com fome?

- Estou. - Ele diz e logo levanta. Justin fecha a porta de vidro e vou até a sala. Sento-me no maior sofá e ligo a tevê. Está um pouco frio. - Mas eu vou tomar um banho... Logo chega. - Assinto e ele sobe as escadas sozinho. Nesses 10 minutos que ele demorou, fiquei vendo canais aleatórios enquanto pensava nas crianças e na discussão que tivemos hoje.

- Que demora... - Resmungo. - Eu estou com fome. - Ele aparece no corredor com uma cueca branca e desce as escadas com uma bermuda amassada na mão esquerda.

- Ainda são 22h. Eles devem chegar logo.

-  Huh. - Estico as pernas e ele vem até mim. - Mesmo assim...

- Relaxa. Enquanto isso podemos descansar.

- Eu não quero descansar. Você vai acabar voltando no assunto que eu não quero.

- Por que eu falaria a respeito? Já te disse que estou mais calmo.

- Sei lá... Não quero brigar de novo. - Olho para ele, que dá os ombros e logo o puxo para perto. Nos abraçamos e ele me aperta bem forte, logo me dá um beijo na testa. - Perdi varias aulas importantes hoje. Argh.

- Relaxa. Depois você pega com alguém.

- Eu não gosto de faltar assim...

- Eu prefiro você aqui comigo do que na faculdade. Qual é, hoje é sexta-feira. Amanhã podemos acordar um pouco mais tarde...

- Eu queria que as crianças estivessem aqui.

- Você sabe que nós precisamos passar um tempo juntos, ainda mais agora que eles estão crescendo. - Concordo. Justin me dá mais um beijo na testa. - Podemos sair amanhã cedo para correr, o que acha?

- Faz muito tempo que eu não corro! Pode ser. - Concordo. - Às 7h30?

- Muito cedo. - Ele nega. - Às 8h está ok.

- Ok. - Finalizo o assunto e percebo que nós dois estamos sem celular. Nada mais tranquilo. Justin muda de canal para um jogo de basquete e aproveito para deitar de vez no sofá, ao lado dele. Justin estica as pernas e encosta nas almofadas. Ele logo fecha os olhos por alguns instantes. Que demora essa comida... Bem quietinha, fico de joelhos e toco meu nariz no seu. Ainda sem me olhar, ele abre um leve sorriso no canto dos lábios e faz bico. Sorrio de volta e dou-lhe um selinho.

- Eu não curto selinhos. - Ele diz num sussurro e dou-lhe outro.

- Eu curto.

- Você já parou para perceber que todos os casais atualmente não se beijam mais? É tipo só selinho. Eles só devem se beijar quando transam.

- Huh, eu já percebi, mas nunca foi algo que eu parei para pensar.

- Pois é. Você quer que isso aconteça conosco?

- Não. - Nego com a cabeça e dou mais um selinho nele. - Você deveria gostar de selinhos.

- Eu prefiro beijos. - Ele diz me olhando tão próximo e observo todo o seu rosto.

- Huh, depende... Às vezes um beijo é tão rápido que eu prefiro selinho.

- Você não fala sério.

- Falo. - Afirmo. - Que tipo de beijo você gosta?

- Qualquer um que seja com a sua língua. - Reviro os olhos e ele dá os ombros. Justin estica as pernas e eu logo me sento em seu colo. Ajeito meu quadril e mordo os lábios. O telefone toca. Ele resmunga.

- Eu atendo. - Deve ser o jantar. Vou até a copa e, sim, era o porteiro. - Pode liberar. Obrigada. - Eu digo. Desligo e Justin suspira me acompanhando com o olhar. - Cadê o cartão?

- Eu vou pagar com dinheiro. Está dentro da bermuda.

- Então vista-se. Ele deve estar chegando e eu estou faminta. - Falo ao voltar para o sofá e ele veste a bermuda. A campainha toca e Justin vai atender. Enquanto isso, arrumo a mesa do jantar só para nós dois. Pego dois copos, estendo a toalha e ele fecha a porta.

- COMIDAAA. - Ele diz empolgado e coloca na mesa. Vai até a cozinha e lava as mãos. Sento-me na cadeira e ele vem de frente para mim. Comemos em cerca de 20 minutos. Estava tudo muito bom e, bem, estávamos mortos de fome. Eram tacos recheados- Nossa... Agora sim. - Falo satisfeita. - Podemos assistir um filme ou você vai fazer outra coisa?

- Por mim ok. Pode ser na sala?

- Uhum. - Concordo. - Par. - Ele sabe que quando eu começo com isso ele precisa lavar a louça.

- Ímpar... - Diz descontente e mostra os dedos. Eu jogo três e ele dois. Droga. - Ops.

- Poxa. - Levanto-me e ele leva tudo até a pia. Aproveito para trancar as porta de casa e aumento o volume da tevê. - Eu escolho o filme. - Assinto conforme ele fala, que logo tira a bermuda e sobe as escadas. Lavo a louça e como duas balas que estavam à vista. Subo as escadas e faço minhas higienes. Justin não estava lá. Pego meu celular e respondo alguns grupos, meu pai e programo o despertador para 7h40. Desligo a luz e saio no corredor completamente escuro. Conforme desço as escadas, vejo Justin esparramado no sofá, olhando para o nada.

- Psiu. - Digo baixo. - O que vamos assistir?

- Ninfomaníacas. - Paro no último degrau e ele permanece sério, com aquela cara de cínico.

- Uhum.

- É Zoolander 2. - Ele sorri. - Eu adoro esse filme. Sento-me ao seu lado e encolho as pernas. - Você está com muito frio?

- Um pouco. Você não?

- Não. - Ele nega. - Fique aqui que eu te esquento. - Ele esfrega minhas coxas com as mãos quentes e logo me aquece. Eu o abraço e ficamos deitados no sofá assistindo aquela comédia. Eu até gosto desse filme, mas Justin agora. Assistimos cerca de meia hora sem parar, até que me deu frio novamente. Segurei em sua mão e ele apertou meus dedos nos seus. Justin dá um beijo em minha mão esquerda e me puxa para mais perto.

- Ah... Esse filme é bom demais. - para de rir. - Mas essa parte da para relevar. - Ele me olha e não respondo. Para falar a verdade, não sei a ordem exata de tudo o que acontece nesse filme. Viro-me de lado, ficando de frente para ele, e trocamos um selinho.

- Você não quer selinhos? - Ele nega com a cabeça. - Nós não nos beijamos hoje... - Eu completo.
- Eu sei. - Ele responde. - Sem selinhos. Sério. - Concordo e mordo seu lábio debaixo. Ele tenta me beijar, mas hesito. Justin suspira e eu mordo seus lábios novamente. Passo a mão direita por seu cabelo, até sua nuca, e o acaricio. - Mel!

- Huh. - Digo enquanto puxo seu lábio bem lenta. - Você não gosta disso?

- Me dá um beijo. - Ele pede. - Um beijo. - Pede com um jeitinho indiscutível. Sorrio e nos beijamos de imediato. Ele me aperta no quadril e estremeço conforme ficamos ainda mais próximos. Justin me deita em cima de seu corpo e um único beijo durou milênios. Sem intervalo. Eu não queria parar, nem ele. Continuamos nos beijando com uma mesma intensidade e ambas as mãos na cabeça um do outro. Justin puxa minha coxa direita em cima de suas pernas de modo que fico com o corpo colado no dele. Não conseguimos parar. Ele morde meu lábio e prosseguimos com o mesmo até que me falta ar. Não por estar sem respirar, mas sim por ser tão... Bom. Pela pegada dele. Eu precisava respirar.

- Está bom para você? - Ele assente e me dá dois selinhos.

- Uhum. - Dou mais um selinho nele e trocamos outro longo beijo. Ele coloca meu cabelo para o lado esquerdo e beija meu pescoço todo acelerado. Eu murmuro e sinto meu corpo gelar. O sangue fervia. Estava tão frio. Ele desce com os lábios até meus ombros e morde o mesmo lado.

- AI! - Assusto. - Isso dói. - Ele ri com os dentes em minha bochecha e viro para beija-lo. Acabo olhando para a televisão e voltamos a ver o filme. Fico bem próxima a ele, que me abraça conforme sinto frio.

- Agora você está mais quentinha.

- Sim. - Concordo e esfrego as mãos em seus braços. Terminamos de assistir o filme e Justin colocou num jogo de basquete para ver o placar. Eu me afasto dele e fico de pé. Vou até a cozinha e tomo um copo d'Água gelada conforme ele me acompanha com os olhos. - Amor, você quer água?

- Sim. - Ele sempre quer. Pego uma garrafa de 500ml da geladeira e levo até ele. - Eu já vou subir. Estou cansada e vou pegar meu celular.

- Huh. Ok. Eu já subo. - Assinto e subo as escadas na escuridão. Entro no quarto e fico uns 20 minutos mexendo no celular, deitada na cama, olhando-me no espelho do teto. Eu já estava com um pouco de sono. Justin logo apaga todas as luzes e entra no quarto. Apenas a luminária estava acesa. - Está com sono?

- Um pouco e você? - Bocejo. 

- Não. - Justin deita ao meu lado e pega seu celular. Ficamos alguns minutos em silêncio e olho para o espelho do teto. Deslizo minha mão direita em sua perna, até seu joelho e o arranho de volta até sua cueca.

- Eu amo muito você. - Falo baixinho. Ele me olha de imediato, com o canto dos olhos e um riso no canto da boca. Eu me aproximo dele e beijo sua bochecha.

- O que houve? - Ele pergunta. Dou os ombros e beijo seus lábios. Sento-me em seu colo com as pernas para trás. Sorrio para ele, que deixa o celular de lado no mesmo instante. - Eu amo você, Mel. - Ele diz com a boca colada na minha. Dou um beijo em seus lábios e ele sorri. Pressiono meu quadril em seu corpo e suspiro lenta conforme ele desliza as mãos por minhas costas. Nos beijamos super calmos e eu o abraço no pescoço. Ele percorre meu cabelo com as mãos e tenta ajeitar o corpo na cama. Movo meu quadril e ele murmura. Sinto sua ereção e vou um pouco para trás. Eu o abraço no pescoço e Justin me segura na cintura, para nas pernas, ora nas bochechas. Ele empurra meu cabelo para trás e continuamos nos beijando por longos minutos. Ele aperta minhas coxas e mordo seus lábios.

- Nós temos que acordar bem cedo amanhã...- Encosto a cabeça em seu ombro e ele suspira.

- Uhum... - ele murmura em resposta.

- Eu já estou com um pouco de sono.

- Você quer dormir?

- Quero. - Digo mole e ele beija meu ombro direito.

- Vamos deitar então... Eu estou cansado. - Assinto e dou um selinho nele, que me puxa para um beijo e me deita na cama todo lento. Justin pressiona seu corpo no meu e suspira recuperando seu fôlego, isso significa que ele estava com vontade, mas sabia que não passaríamos disso. Abro finalmente os olhos respondo com um sorriso para ele.

- Obrigada... Eu sei que você queria. - Ele me dá dois selinhos e sorri.

- Eu amo você. Não apenas sexo.

- Eu amo você. E, sim, sexo também. - Justin ri e deita ao meu lado. - Boa noite, amor.

- Boa noite, babe. - Puxo o cobertor e encolho o corpo até que eu me sinta quente.

...

- BOM DIA. - Acordo com o despertador e já grito.

- Huh.

- Acorde, amor!! São 7h41. Precisamos sair em meia hora.

- Está muito cedo, eu estou com sono.

- Vai logo, Justin. - Eu levanto e vou ao banheiro. Faço minhas higienes e já tiro a camisola, colocando-a no cesto de roupa suja. Assim que saio do banheiro, ele passa por mim e abre os olhos ao ver meus seios. Vou até o guarda-roupa e coloco um top rosa com preto para correr. Logo uma legging preta e meu tênis de corrida. Prendo meu cabelo num rabo de cavalo alto, passo meu desodorante e abro as cortinas, logo a porta da sacada. Mandei uma mensagem para o meu pai, queria saber como as crianças dormiram e que horas eu os teria de volta.Eles fazem muita falta nessa casa.

- Estou indo fazer nossas vitaminas e aí a gente sai. 

- Ok. - Ele diz sonolento e desço as escadas no pique. Vou até a cozinha, abro as janelas e alimento os cachorros. As rações já estão acabando, preciso lembrar de comprar ainda neste final de semana. Deixo-os soltos na área externa e volto para picar morango e banana. Faço dois copos cheios de vitamina e Justin desce as escadas com uma regata preta para correr, bermuda vermelha e tênis neutro. Ele estava com o relógio da corrida e foi direto até os cachorros.

- Venha tomar a vitamina para podermos sair. - Falo tentando procurá-lo com o olhar.

- Onde nós vamos? 

- Correr pelo condomínio e depois malhar.

- Você quer mandar no meu treino hoje? - Ele fala com um pingo de arrogância, o que me faz revirar os olhos.

- Não. É apenas uma sugestão. - Dou os ombros e tomo a minha primeiro. Ele vem até a cozinha e coloca o liquidificador na pia.

- Eu preciso voltar com os meus suplementos. - Ele diz ao sentar na bancada da copa, ao meu lado.

- Eu também... Mas para isso eu preciso de tempo.

- Uhum... Seu pai ainda não respondeu?

- Huh? - Levo meu copo na pia, lavo e já deixo secando no escorredor. 

- Você obviamente já perguntou se eles acordaram.

- Ah... É. Ainda não respondeu. - Deixo o liquidificador na pia. - Vai logo que nós precisamos sair.

- Que pressa... Calma. - Ele gesticula. Ainda são 7h55.

- Então! Vamos aproveitar para sair logo. - Subo as escadas e ele vem atrás. Escovamos os dentes e coloquei meu celular preso no braço esquerdo. Assim consigo ouvir música com o meu fone e ver se meu pai responde. Ele pega seu celular e um fone preto.

- Agora vamos. - Ele me puxa pelas mãos e fecho a porta do quarto. Vamos até a cozinha e tranco a porta principal. Assim, saímos pela lateral da academia e tranco a mesma. Entrego as chaves ao Justin, que guarda no bolso da bermuda. Começamos a caminhar pelo lado direito e logo demos de cara com dois vizinhos, um casal não muito simpático que mora aqui na frente. Eu e Justin acenamos. Eles deram um sorriso falso de volta.

- Xenofobia. - Ele sussurra e não respondo. Coloco meus fones e deixo uma playlist livre. Começa com Simple Plan. Andamos por todas as ruas do condomínio em mais ou menos quarenta e cinco minutos.

- Como nos esquecemos da água? - Falo ao cruzar os braços quando estávamos no meio do nada, já fora do condomínio.

- Eu pensei nisso agora... Podemos ir a pé até algum lugar.

- Vai demorar meia hora a pé para chegar até algum lugar. Estamos meio que na estrada.

- Sim, mas para chegar em casa demora meia hora também... Ou você já quer correr?

- Acho que podemos correr até o Starbucks. - Ele concorda e paramos por dez segundos. Tirei o celular do suporte e meu pai me chamou há 20 minutos.

 "Eles acordaram agora e vamos tomar café na padaria. Vou deixá-los na sua casa durante a tarde... Preciso voltar para São Francisco à noite" - Jack.

 "Ok!! Só me avise quando estiver chegando" - Mellanie.

- Por que ele vai voltar hoje? 

m- Correria com a empresa... - Suponho.

- Mas o que ele faz lá hoje em dia? - Justin questiona conforme ajeita seu suporte para o celular no braço esquerdo.

- Eu acho que ele é o gerente da sede, não? - Se ele que é o dono não está sabendo, como eu vou saber?

- Oh, sim. Eu esqueci. - Ele diz ao mexer no volume do celular e começamos a correr. Confesso que comecei a cansar quando vi que já estávamos próximos ao Starbucks. Moramos longe da cidade, qual é? Ao lado tem um enorme lago, uma paisagem bonita, que por acaso gostamos de observar. - Starbucks ou mercado? 

- Os dois. Você está com o cartão?

- Não. - Ele nega com a cabeça bem sério.

- Eu sei que está. - Falo ao atravessar a rua mais devagar e o movimento não estava intenso.

- Eu tenho aula de russo daqui uma hora e meia... Droga. - Entramos no local e não estava tão cheio. Escolho uma garrafa de água gelada e Justin pede o mesmo. Sentamos por uns cinco minutos para conversar e descansar.

- Agora a gente volta? - Pergunto.

- Pode ser... Já são 9h38. - Ele diz ao olhar na tela do celular. Eu ainda quero malhar.

- Eu só vou comprar alguns biscoitos integrais e podemos voltar. Temos que comprar ração amanhã.

- Verdade... Não pegue muitos, se não fica ruim pra correr com isso nas mãos.

- Ah... Então eu volto depois. - Levanto-me e Justin vai até o caixa. Aproveito para ligar para a minha mãe e ela não atende.

- Amor. 

- Huh.

- Podemos voltar então? - Eu o espero na saída.

- Sim. Eu ainda quero malhar braço e fazer esteira.

- Você está empolgada hoje.

- Pior que estou mesmo... - Atravessamos a rua com passos lentos e começamos a correr assim que entramos na estradinha. O movimento era pouco mas, mesmo assim, perigoso. Chegamos em casa por volta das 10h30. Demorou, hein? Sento no primeiro degrau de casa e recupero o fôlego. - Eu preciso muito fazer xixi.

- Vai lá... Eu vou abrir a academia. - Ele abre a porta principal com a chave e passa pela sala até a porta da lateral. Fecho a principal e vou até o lavabo mesmo. Aproveito para passar água no rosto e foi aí que u me lembrei... Pedi para que Anna viesse hoje, mas não me lembro do horário.

"Anna, que horas eu te pedi para vir hoje? Esqueci!" - Mellanie às 10h33.

"13h, Mel. Mas se quiser eu posso ir um pouco antes." - Anna às 10h35.

"Ah, tá ok. Não precisa." - Mellanie às 10h36.

- Vem logo. - Ele fala alto e liga em Waiting For Love - Avicci. Vou até a academia e Justin estava carregando peso. 10kg em cada mão. Ligo o ventilador e começo a me aquecer. Vou para o aparelho mais próximo e faço 4 séries de 8 nos braços. Eu já estava morrendo de dor nas duas últimas séries. Justin foi para as abdominais e acabou deitado no chão.

- Eu estou cansado...

- Que horas são?

- 11h15.

- Eu já estou um pouco cansada. - Vou até o bebedouro e tomo dois copos d'Água. Começo a fazer agachamento e Justin para em minha frente. - O quê?

- Eu prefiro ficar aí atrás. - Ele me faz rir e realmente vem atrás de mim. Justin senta na bicicleta, bem atrás de mim e começa a correr. Fiz 10 séries de 4 e, aí sim, fiquei esgotada. Eu não malhava com essa frequência e pique há mais de dois meses... Caramba. - Eu acho que vou querer malhar sempre com você. - termino minhas séries e faço dez minutos de esteira, reduzindo a velocidade por conta do cansaço.

                                08 de maio de 2018

- Faz dois meses.

 

 

SPOILER

 

- Por quanto tempo será essa adaptação? - Jade questiona. Essa seria minha pergunta. Justin sequer me olha nos olhos enquanto leva a reunião à diante. 

- Ainda não temos certeza... Talvez dois meses e meio. - 10 SEMANAS?

 


Notas Finais


Fico feliz que já estamos com quase 40 favoritos! Espero que vocês gostem tanto dessa temporada quanto eu. Os próximos capítulos vão pegar fogo. Quero opiniões & sugestões & dicas. Obrigada a todos. Grande beijo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...