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História Behind The Secrets - Fourth Season - She's preggy


Escrita por: featollg

Capítulo 23 - She's preggy


- Eu estou com frio. - Falo ainda trêmula e ele me enche de beijos no pescoço.

- Você está quentinha, meu amor. Que milagre. - Ele me faz rir. - Não vou te deixar passar frio. - Ótimo, pensei! Justin continua deslizando a mão por minha coxa esquerda e sinto sua ereção conforme se aproxima. - Você é tão atraente, Mel. - Justin diz num fio de voz. Ele me faz sorrir.

- Você também é tudo isso e mais um pouco, Jay. - Digo num fio de voz e arranho sua jugular. Ele engole seco e já estava com a respiração curta. Puxo seu lábio com os dentes e nos beijamos intensamente. 

- Eu não acredito que você vai embora por quase um mês. - Ele lamenta e toco meu nariz no seu. É incrível como ele não consegue apagar isso por pelo menos 48 horas... e tudo por ciúmes. Se eu fosse com alguma amiga ou até mesmo sozinha, sei que ele não ficaria tão incomodado, afinal, sabe que de qualquer maneira será difícil para mim por conta das crianças. 

- Shhh... - Dou um lento beijo em seus lábios, que aperta minha bunda conforme me acaricia e aproxima ainda mais meu corpo do seu. Solto um murmúrio do fundo da garganta e trocamos vários selinhos. - Pensa no agora.

- Meu Deus... - Ele solta a mão direita por dentro de minha calcinha, apalpando-me e murmura baixo. - Mel... - Ele fecha os olhos a cada segundo. Aquilo era relaxante, de fato.

- O que foi? - Sussurro ao contornar sua boca com o polegar direito e ele afunda seu nariz em minha bochecha, logo me enche de beijos no pescoço. - Você está tão mais atraente do que o normal. - Ele diz num fio de voz, ainda acariciando-me com a mão por dentro da calcinha. Eu me sentia leve. Ele logo começa a descer a mesma aos poucos e vai apertando minha perna, minha virilha... Gemo.

- Jay. - Estávamos tão calmos, com sono, pensando em bobeiras... principalmente ele.

- Três semanas. - Ele lamenta de novo.

- Relaxa. - Ele assente e me agarra com gosto nas mãos firmes. Deito em cima dele, que ajeita o edredom em cima de mim e continua a descer minha calcinha. Eu o sentia cada vez mais próximo, tentando entrar em mim. Que sensação. Ele puxa meu cabelo e eu mesma empurro a calcinha até os pés. Pressiono minha pélvis em seu corpo, que geme baixo. Ele acaricia minhas costas por baixo do pijama. - Gosto dessa sua calma.

- Mesmo? - Assinto e dou vários selinhos nele, que brinca com os fios de meu cabelo.

- É relaxante. - Respondo conforme ele ainda mexe em meu cabelo e trocamos beijos quentes. Sento em seu colo e passo a puxar sua cueca para baixo, sem pressa, mantendo-o em silêncio, olhando-me. Justin me acompanha com os olhos e não parava de lamber os lábios. - Você se importa se eu continuar assim? - Aponto para minha camisola.

- Claro que não. - Ele responde de imediato e damos as mãos. Ele beija meus dedos e logo minha aliança. Abro um enorme sorriso para ele assim que passo sua cueca pelos pés e arranho suas coxas. Ele geme. - Oh. - Diz num fio de voz e vejo-o cada vez mais ereto. Ele geme alto. - Você me faz tão bem. - Opa. Eu o aperto com força e Justin grita. - DÓI. - Logo subo até ele e passo a apertá-lo com gosto, mais uma vez. Justin me olhava sorridente, as mãos passeando por minhas coxas, apertando-me conforme eu fazia o mesmo com ele.

- Segure-se, ok? - Falo ao inclinar meu corpo e ele retrai o seu conforme vê minha aproximação. Justin geme assim que eu o assopro e passo a língua ao redor, logo passo a chupá-lo com toda calma do mundo. Ele geme alto.

- Não dá. - Diz logo de primeira, a voz dolorida. - Não dá, não dá, não dá. - Começa a dizer rápido, desesperado. - Puta merda. - Justin puxa meu cabelo e geme cada vez mais baixo, o corpo não parava quieto. - Mellanie... - Ele diz baixinho. - Eu nã... - Ele sussurra novamente com a voz dolorida. Oh dó. Paro de imediato e mordo sua linha alba. Ele estava absurdamente ofegante, não conseguia nem mesmo me olhar nos olhos, mas acompanhava o movimento de minhas mãos por sua barriga. Ele ofegava como nunca. - Nossa.- Ele diz quase para si mesmo, mas ouço. Chego até seu rosto e ele me vira na cama de imediato, esconde uma das mãos e deita em mim com tudo. Essa era a hora. Arqueio as costas conforme ele me aperta e Justin sobe minha camisola até o umbigo, apertando minha cintura.

- Tão bom... - Sussurro e ele beijava meu pescoço com desejo, repleto de volúpia e calma. - Ah, Jay... - Digo num breve suspiro conforme ele me ama ali e voltamos a nos beijar com gosto. Justin movia seu corpo para o meu de maneira ininterrupta. Gosto disso. Desço as mãos por suas costas e chego em sua lombar. Eu o arranho mais para baixo e ele murmura entre o beijo. - Você é lindo. - Ele sorri entre o beijo e morde minha língua. Eu estava quase lá, assim como ele. Foi aí então que eu o virei na cama e movi meu quadril nele, ainda dentro de mim, que atingiu seu limite de imediato e trouxe o meu ápice junto. Ele  ofega ainda mais sem conseguir se conter e eu sinto minhas pernas perderem a força, meu sangue ferve e era isso que eu queria tirar dele. Justin esconde o rosto com as mãos e eu movo meu quadril nele diversas outras vezes, que geme feito louco.

- Caralho. - Ele sussurra e mal abria os olhos, mal me tocava, estava solto na cama.

- Olhe nos meus olhos. - Ele assim o faz e sorri largo, fraco, exausto. Eu também estou cansada. Acaricio toda a sua barriga, seu abdômen, seus bíceps, logo seu pescoço e chego em suas orelhas. Com as mãos soltas, passo por seu cabelo e ele beija meu pulso. Inclino meu corpo aos poucos e ele estava muito ofegante.

- Eu amo você. - Ele sussurra. - Você me deixa louco. - Justin sussurra conforme nos olhamos nos olhos e eu o respondo com um sorriso. Acaricio seu cabelo. - Você é tão carinhosa. - Ele diz num fio de voz. Apenas continuo acariciado-o e passo a subir sua cueca aos poucos. Ele me ajuda ao erguer o corpo e passo por sua bunda. Deito ao seu lado com cautela, puxo o edredom até seu pescoço e encaixo minha perna esquerda em cima de seu corpo. Justin acaricia minha perna conforme eu o faço cafuné e dou vários beijos em sua testa, sua bochecha. Desfaço seu cabelo aos poucos e dou alguns beijos no canto de sua boca. Ele ainda estava um tanto ofegante, cansado, piscava duro.

- Boa noite, amor. Eu amo você. - Sussurro em seu ouvido e ajeito os travesseiros na cabeça. - Fique tranquilo. - Ele me dá um selinho lento.

- Obrigado por agora. - Acaricio ainda mais seu cabelo e ele solta um suspiro relaxado. - Nossa, eu te amo tanto.

- Eu também, Justin. Eu também...

- Mas é sério. - Ele fala olhando para o teto. - Eu não sei, é uma coisa louca. - Deito novamente em cima dele, que me abraça bem forte e nos beijamos por longos minutos. Ele diz e logo boceja. - Estou cansado. - Continuo acariciando-o, que dorme primeiro.

                                                    23 de dezembro de 2018

Acordei cedo e decidi sair de casa antes mesmo de comer algo. Tomei apenas um copo de suco de laranja e alimentei os cachorros. Cheguei no aeroporto às 9h40 e tomei um capuccino enquanto esperava por eles. Fiquei sentada e ouvi o aviso de que os passageiros do voo de Escala Paris - Moscou aterrizaram. Levanto empolgada e jogo a embalagem no lixo já na expectativa. Fico à espera deles enquanto mexo no celular e ouço milhões de vozes ao mesmo tempo, vários idiomas. A última semana do ano é sempre assim por aqui, muito turistas. Os passageiros começam a sair com suas malas e nada da minha família. Vou um pouco mais para a esquerda e avisto Paul olhando ao redor.

- PAUL! - Grito para que ele me veja e avisto minha mãe de mãos dadas, minha tia e seu namorado. Que saudades!!!! Assim que os quatro se aproximam, eu corro até eles e abraço minha mãe. - Mãe!! Que saudades de você. - Eu grudo nela quase pulando em seu colo, que ri e me aperta de volta.

- Minha querida... Estava com saudades também. - Ela estava inchada. Engordou muito. Vestia um sobretudo e eu mal conseguia vê-la por inteiro. Não nos vemos há mais de, não sei, cinco meses? Oito, talvez? - Tudo bem?

- Sim! Que bom ter vocês aqui. - Abraço Paul e ele me dá um beijo na testa feito pai. - Você também, tia. - Eu abraço forte, que parece contente.

- Oi, Mel! - Ela diz toda animada e então dou um beijo no rosto como cumprimento ao seu namorado: pele morena, alto, olhos cor de jabuticaba, cheiroso, nada de barba. Ele é bem bonito. - Esse é o James, meu namorado.

- James, prazer! Seja bem-vindo.

- Muito obrigado, Mellanie.

- Você já tinha vindo a Rússia?

- Nunca cheguei nem perto. - Ele fala divertido. - Estou feliz por ter vindo. Obrigado.

- Opa! Então iremos te apresentar toda a cidade. Vamos embora, Justin está nos esperando em casa com as crianças. - Grudo na minha mãe e ela parecia com sono. Engordou muito!

- Mãe... Você está gordinha. - Ela revira os olhos. Minha mãe sempre manteve o peso. Estou estranhando que seu rosto esteja assim, gordinho. Ela continua linda.

- Estou. Obrigada pela sinceridade. - Ela diz séria e parece não ter gostado. Quem gostaria de ouvir uma coisa dessas, não? Bobeira da minha parte. - Já vamos embora então?

- Sim. Aqui são 10h15, então podemos comer algo em casa mesmo. Imagino que vocês estejam cansados.

- Sim... Sua mãe principalmente. - Paul diz.

- Por quê? - Estranho conforme vamos até a saída e eu os levo até o carro. Ela desvia o olhar como se não tivesse resposta e Paul coloca as malas no porta-malas. Eram quatro no total.

 Mando uma mensagem para Justin:

"Bom dia. Favor preparar um pouco de café da manhã. Já estamos indo para casa" - Mellanie.

"Bom dia. Ok" - Justin.

- Venha na frente comigo, mãe. - Eu a puxo pela mão, que dá a volta no carro e vejo que minha tia vai no meio. - James, não sei se minha tia já comentou, mas acredito que você irá gostar da minha casa! Modéstia a parte, é mais bonita do que a paisagem do aeroporto até o centro da cidade. - Ele ri.

- Ela comentou sim, Mellanie. Vocês moram aqui há quantos anos?

- Quatro anos e pouco...

- É tempo hein!

- Sim. Eu gosto muito daqui. - Digo assim que dou a partida no carro e olho de relance para minha mãe.

- MÃE.

- Oi. - Ela assusta e abre o sobretudo.

- VOCÊ TÁ GRÁVIDA? - Paro o carro de imediato e abro completamente o sobretudo dela antes de obter qualquer resposta. Ela estava com a barriga levemente alta, os seios enormes escondidos numa blusa de frio preta. - COMO VOCÊ NÃO ME FALOU. MEU DEUS!!!!!! - Como ela pode estar grávida?

- Mellanie, era para ser uma surpresa... - Ela diz toda feliz. - Iríamos te contar junto com Justin.

- MÃE! VOCÊ NÃO ME DISSE NADA. - Estaciono o carro na rua ao lado rapidamente e toco sua barriga abismada. - Eu nem sabia que você ainda poderia ter filhos!! - Eu não sabia diferenciar a felicidade em saber da irritação por não saber.

- Ei, eu posso sim! Tenho 42 anos, esqueceu? - Ela aparenta uns 35. - O doutor me indicou a não viajar até as 13 semanas de avião e não comentar com ninguém, porque inicialmente foi uma gravidez de risco. - Eu estava perplexa. Como a minha mãe não me contou que estava grávida? Até meus 12 anos eu nunca quis ter um irmão, mas depois dessa época sempre pensei a respeito,porém nunca cogitava, até porque minha mãe não queria. Meu cérebro não aceita. Eu estava sem reação. - Então eu estou de quase 15 semanas.

- Eu não acredito nisso! MÃE!!!!!! - Grito de felicidade e eu a abraço com força. - Que demais! Não acredito. Nossa. Eu... Mãe... PAUL! Parabéns! - Digo toda empolgada. Eles riem no banco de trás com o meu surto. - Sua barriga está tão fofa. - Eu acaricio por baixo da blusa e dou um beijo na mesma. Ela sorri com a minha reação.

- Que bom que você também está feliz, querida. Foi uma decisão que nós tomamos desde o início do ano...

- Eu estou RADIANTE! Nunca é tarde para ter um irmão. Vocês já sabem o sexo? - Paul nega com a cabeça.

- Ainda não! Saberemos em uma ou duas semanas.

- Mas você já tem ideia? Passou muito mal nas últimas semanas?

- Eu acho que é menina. - ela diz conforme acaricia a própria barriga. - Até que não... Só lá pela 8ª e 9ª semana.

- Isso é ótimo! - Eu não sabia como reagir. Dou um forte abraço nela e encho seu rosto de beijos. - Eu estou tão feliz.

- Nós também estamos, querida. - Ela diz visivelmente feliz com a minha reação.

- Eu só não acredito que vocês esconderam isso de mim. - Olho para trás e os dois dão os ombros sem resposta. James não interfere. Até ele sabia! 

- Foi por precaução. Tivemos uma viagem muito longa e foi bem difícil pra mim... Fizemos duas escalas.

- Eu imagino! Se eu soubesse disso poderíamos ter ido para a sua casa.

- Tudo bem. Foi menos do que eu pensava. - Ela acaricia meu rosto.

- Mas vamos embora! - Nine pede.

- Oh, verdade. Desculpem! Eu fiquei tão empolgada que esqueci... - Dou novamente a partida no carro e vou o caminho todo acariciando a barriga da minha mãe. Isso é louco! Eu tenho 23 anos e minha mãe está grávida. Chegamos no condomínio e estacionei na garagem. Ajudo minha mãe a descer do carro e Paul coloca as malas no chão com James.

- Tia, pode entrar... Justin deve estar na cozinha. - Ela abre a porta e Vallery corre até nós. Brandon estava sentado na escada, então ouve a voz de Paul e vem correndo. Dou-lhe um beijo no rosto, que vai até meu padrasto e faço o mesmo com Brandon, que vestia um macacão azul escuro.

- AMOR. - Grito e Justin aparece na sala. Ele rapidamente cumprimenta Paul e James com um abraço e vem até nós.

- Prazer, cara! - Justin diz após um cumprimento. - Fique à vontade. Você e a Nine ficarão no quarto ao lado das crianças. - Eles assentem. - Eu os acompanho, venham. - Ele sobe as escadas e Paul vai atrás. Pego Vallery no colo e minha mãe tenta agachar para conversar com Brandon.

- Como vocês estão, queridos?

- Bem!! Que legal você aqui, vovó! - Vovó GRÁVIDA!!!!! - Você viu nossa árvore de Natal?

- Sim!! Quem montou?

- Foi o papai. - Vallery diz e minha mãe senta no sofá, aparentemente cansada. 

- Está tudo mundo lindo. - Justin desce as escadas rapidamente e vem até nós.

- Anne, me desculpe! Eu os levei para cima e não te dei oi. - Ele vem até nós e arregala os olhos. - Amor. - Ele sussurra e coloco Vallery no chão. - Sua mãe engordou? Ou ela tá grávida?

- ELA TÁ GRÁVIDA!!!! - grito toda feliz e ele estava radiante. Agora eu penso como não reparei no momento em que a vi no aeroporto. Talvez esse sobretudo tenha sido proposital?

- JURA? - Ele pergunta contente. - Caramba, Anne! Meus parabéns. Fico muito feliz por você e pelo Paul. Ele não tem filhos, né?

- Não! Muito obrigada, Justin. - ele se aproxima e dá um forte abraço nela, logo acaricia sua barriga. Justin é uma pessoa muito carinhosa. Gosto disso nele.

- Você pode viajar numa boa?

- A partir de agora, sim. Já estou de quase quatro meses.

- Nossa, isso é demais. Sabe... A Mellanie também está... Quase.

- Quase o que? - Estranho.

- Grávida. - Ele me faz rir e reviro os olhos olhando para ele, que ri pervertido e percebo que no fundo ele queria que fosse verdade. 

- Mãe, - faço uma pausa - ignore. - Eu subo as escadas e entro no quarto de hóspedes enquanto Brandon me segue, então vamos até seu quarto e eu separo uma roupa mais caseira para ele vestir. Paul deixou as malas na ponta da cama e vou até a nossa enorme varanda no que dava para a escada de fora. Os três olhavam a paisagem fria.

- Curtindo nosso frio de Moscou?

- Aqui é um clima louco! Você tem uma praia em casa. - James diz boquiaberto. - Parece ótimo.

- Sim... É demais! Eu posso apresentar a casa a você.

- Eu já mostrei. - Nine diz.

Tivemos um domingo divertido. Fizemos dois passeios turísticos e minha mãe cansou fácil. Voltei para casa com ela, meus filhos e minha tia. Assistimos um filme todos juntos na sala principal e Brandon acabou pegando no sono. Eu o coloquei na cama e Justin me mandou uma mensagem de voz. Vallery ama quando ele manda áudio e sempre quer conversar de volta.

- Mel, decidi trazê-los ao Reoblin para tomar alguma coisa. Acredito que iremos demorar. - Coloco o áudio para as duas ouvirem.

- Ok, amor! Não esqueça que você está dirigindo. - Envio o áudio.

- Ainda bem que já jantamos. - Minha mãe diz despreocupada. - Porque eles vão demorar.

- Com certeza! Estou tão feliz por vocês estarem aqui com a gente. - Vallery brincava de boneca sentada no chão. - É tão legal saber que você está grávida, mãe.

- Até que enfim aumentando a família né? - Nine diz.

- Sim!!

- Nossa, mãe. Eu não sabia que vocês queriam. Sério, isso é muito bom.

- Desde o começo, você sabe, Paul pediu muito, mas eu estava insegura... Qual é, eu não sou mais jovem.

- Você é sim!

- Aí conversamos bastante e ele me encorajou a tentarmos. Esse pedaço de gente está para nascer em maio. - Ela diz acariciando a própria barriga. Nunca pensei ver uma cena como essa. Minha mãe. Grávida. 

- Que demais! As crianças irão amar mais uma criança na família, né, filha? - Vallery assente já antenada em nossa conversa. Fofa. 

- Com certeza. - Ela diz toda feliz. - É uma sensação tão diferente... Não me sentia assim há mais de 20 anos. - Ela ri. - É um pouco estranho.

- Oh. Verdade. É tão bom! - Falo. - Você também deveria tentar, tia!

- Oh, nem dá mais, querida...

- Como assim? Você é minha mãe tem quase a mesma idade. - Elas são menos de 2 anos de diferença. Minha tia teve Alice com 18 anos... É. Minha família sempre teve tendência a ser rápida na hora de engravidar.

- Tenho pouco tempo. - Ela diz rindo. - Eu não sei... Não tenho mais pique.

- Alice iria adorar. Nós também! Você está há quanto tempo com James?

- Tem oito meses. - Ela fala sorridente. - Mas nos conhecemos há um pouco mais do que isso.

- Uau... Ele parece ser gente boa. - Digo transparecendo minha empolgação em vê-la feliz com alguém. Meu ex-tio pediu o divórcio há mais de 10 anos e, bem, não foi lá muito agradável. Apenas Alice mantém contato com ele. 

- Ele é. Estamos nos dando muito bem.

- Fico feliz, tia! Você merece. - Ela sorri. - Mas e Alice?

- Está numa vida corrida... Noivo, trabalho, casa, amizades de fora. - Minha tia diz. - Mas e vocês aqui... Como estão?

- Estamos bem. As crianças nos fazem valorizar cada detalhe. - Digo conforme faço trancinhas no cabelo da Vallery, que resmunga. - Eu vou passar três semanas em Dublin a trabalho depois do Ano Novo. - sussurro para que ela não ouça. - Justin está bastante nervoso.

- Mas por que? - Minha mãe não parece entender. É claro que não. Só quem convive com ele entende seus problemas com relação ao ciúmes. No caso, eu.

- Eu vou com o Steve... Ele trabalha com a gente. - Elas continuam visivelmente perdidas na minha explicação. - É aquele cara super gente boa com quem eu quase namorei. - Minha mãe lembra da história toda e franze os lábios pronta para responder.

- É... Complicado. Mas três semanas passarão rápido.

- Tomara. Não sei como ficarei longe deles.

- Vem cá, Justin me disse que vocês estão tentando um terceiro? - Minha tia pergunta.

- Ainda não, mas ele quer muito. Já conversamos sobre isso e vou deixar para o ano que vem. Estou estabilizada na faculdade, no trabalho, nossa rotina.

- Entendo... Seria legal! Assim ficaríamos gordinhas juntas. - Minha mãe fala feliz.

- Se eu soubesse antes, né? - Ela ri. - Mas tudo bem. Confesso que tive um pingo de irritação nos primeiros 10 segundos em que percebi sua gravidez, mas passou. - Ela quis me fazer uma surpresa, gosto disso.

Acabou que elas foram dormir bem tarde, mas mesmo assim os homens ainda estavam na rua. Já passa de uma hora da manhã e, obviamente, eles ainda não chegaram. Justin sente falta de sair com novos colegas, às vezes. Mesmo que estes sejam seus quase parentes. Eu era a única acordada em casa. Ouço o carro estacionar na garagem conforme me desconcentro dos pensamentos sobre o dia de hoje e permaneço no quarto, deitada. Através da câmera, vejo que os três sobem de uma vez e Justin para no corredor. Volto para a cama e sento com as pernas esticadas. Dá 10 segundos e ele entra no quarto cauteloso.

- Eu bebi bastante. - Ele fala mole. - Foi daora. - Sorri para mim com os dentes.

- Você voltou dirigindo? - Ele assente. Como eu imaginei.

- Não brigue agora. - Ele pede com as mãos em minha frente, gesticulando que eu não me aproxime para uma discussão. - Só vou tomar um banho e aí durmo. - Assinto sem dizer nada e ele me dá um beijo na testa. Justin entra no banho e eu desço para trancar toda a casa. Vejo que os quartos estão apagados, então chego na copa, que também estava toda escura, acendo a luz principal. Pego um copo d'água e remédio para que Justin não acorde com ressaca. Levo até o quarto e deixo na cabeceira dele. Deito na cama e Justin abre a porta completamente nu. Ele seca o cabelo e passa a toalha no rosto.

- Melhor?

- Um pouco. - Ele diz baixo. - Achei legal sua mãe estar grávida. - Ele senta na cama já com o corpo seco e acaricia meu cabelo.

- Sim! Estou bem feliz. - Comemoro e ele deita na cama. - Você vai dormir assim? - Ele assente e estica as pernas na cama. - Eu peguei um remédio para você não acordar ruim amanhã. - Ele sorri e toma em instantes. Nu? Mas por que?

- Obrigado. - Ele deita ao meu lado e não consigo tirar os olhos desse corpo maravilhoso. Ele vai dormir assim? Sério? Pena que não está sóbrio. Justin encolhe um pouco o corpo e subo o edredom até sua barriga. - Boa noite, babe. - Ele me dá um selinho, logo outro, mais um. - Você é o amor da minha vida.

- Boa noite, Jay. - Acaricio seu cabelo e trocamos um beijo lento, duradouro. - Eu amo você. - Ele sorri e acaricia minha coxa. Toco-o por completo impulso e ele geme surpreso. Por que ele tem que dormir assim? - Vista uma cueca.

- Não. - Ele nega com a cabeça. - Estou bem assim.

- Mas eu não. - Falo baixinho e toco-o mais uma vez, que geme de novo, murmura baixinho. Eu o agarro com as mãos em seu rosto e acabo deitada em cima dele. Não vou conseguir dormir com ele assim, aqui. Justin me enche de beijos no pescoço e estava exausto. - Vista uma cueca e durma.

- Eu vou dormir assim, anjo. - Ele sussurra. - Estou exausto. Não vou te provocar.

- Você já está. - Ele ri.

- Linda. - Justin sussurra e morde meus lábios. - Eu sei que você consegue. Durma. Você já me fez passar por essas situações. - Ele falava mole, ainda com um pouco de sobriedade. Acaricio seu cabelo e rebolo uma única vez com meu quadril no seu. Ele geme com a voz doída. Ó. Vejo que Justin abre um mero sorriso e então deito novamente ao seu lado. Faço o possível para afastar meus pensamentos e ele me abraça por trás. Caramba. Que difícil. - Você está tensa.

- É óbvio que eu estou. - Ele ri em meu ouvido e dá um beijo em meu ombro direito. 

...

Acordamos por volta das 8h na véspera de Natal - nossa, digo. Aqui em Moscou é apenas mais um dia como todos os outros, o que é bom, porque podemos aproveitar para ir a qualquer lugar comercial durante o dia todo. Nada de trabalhar meio período. A JKC funciona até o meio-dia de hoje, o que já ajuda bastante. Deixei um bilhete na porta de minha mãe avisando que eu e Justin fomos trabalhar, mas meus filhos ficarão com eles. Estaremos de volta meio-dia e meio para almoçar fora. Hoje a ceia será preparada por mim, minha mãe e minha tia.

Justin já decidiu que vai aproveitar um pouco mais o tempo com Paul e James. Ele foi bastante com a cara do novo namorado da minha tia, o que me agradou, porque, no lugar dele, eu estaria um tanto intimidada em atravessar o mundo para comemorar o Natal numa família um tanto desconhecida. Apesar de não ser comemorado o Natal na Rússia especialmente nesta noite, Justin decidiu tratar os funcionários como se fosse. Deste modo, ninguém trabalha amanhã, mas sim na quarta-feira em diante. O que é ótimo.

Terminei meu serviço quando já era quase 11h40 e aproveitei para comentar com Jade sobre a gravidez de minha mãe, a visita de minha família no geral. Ela ficou bem contente. Passará o Ano Novo na casa dos pais. Eles moram por aqui mesmo, mas eu os vi apenas duas ou três vezes.

- Babe, você está pronta? - Assinto e meu celular apita três vezes seguidas. Conforme Justin entra no meu escritório e fecho a porta, desbloqueio a tela para ver do que se tratava. Eram três mensagens de Thomaz. Nunca mais falei com ele desde que voltou para Dublin. No mínimo, estranho. Justin senta na cadeira de frente para a minha mesa enquanto leio as mensagens:

- Olá, Mellanie. Sei que deve estar estranhando minha mensagem, mas não conversamos há tempos. Queria apenas te desejar um Feliz Natal, a você e toda sua família. Um próspero Ano Novo. Espero que ainda lembre-se de mim. - leio sem conseguir esconder minha surpresa e Justin parece interessado.

- Ah, e espero você em Dublin na próxima semana! Fiquei feliz ao saber que você virá nos visitar. Estamos realmente atolados com todo o setor que envolve você e Isabelle. 

- Tenha um ótimo dia. Beijo. Até daqui uns dias. 

- Quem é? - Justin diz como quem não quer nada.

- Thomaz.

- De Dublin? - Assinto. - O que ele quer com você?

- Ele me mandou algumas mensagens... de Feliz Natal, disse que ficou contente porque eu estou indo a Dublin, essas coisas. - Ele arregala os olhos um tanto surpreso com a minha naturalidade.

- Desde quando vocês são tão próximos assim?

- Não somos. 

- Posso ler? - Ele pede. Eu entrego meu celular em sua mão. - Nossa, Mellanie. Steve não é o meu maior problema. - Ele diz após um longo suspiro. - Esse cara veio me falar quando voltou para Dublin que você era adorável, quase saíram para beber algo, mas você não topou... Ele não sabia que você era minha esposa.

- Ele não sabia? Mas eu acho que cheguei a comentar com ele, não?

- Olha. Dublin está me deixando cada vez mais incomodado. - Ele conclui. - De verdade. Esses caras ficam em cima de você. Que droga, não?
 

SPOILER - CAPÍTULO 36

- O papai vai com a gente?

- Ele vai só no aeroporto, filho.

- Mas eu quero que o papai volte!!! - Ele diz chorão. - Volta, papai. 
 

SPOILER - CAPÍTULO 31

- Você só piora meu estado. 


Notas Finais


Seiii que vocês querem mais partes de Vallery e Brandon, mas por enquanto precisa acontecer o enredo todo pra vocês entenderem a situação.
Obrigada a todas que me acompanham, mesmo! Aceito críticas e qualquer ideia legal <3
Beijos


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