1. Spirit Fanfics >
  2. Behind The Secrets - Fourth Season >
  3. Siblings

História Behind The Secrets - Fourth Season - Siblings


Escrita por: featollg

Capítulo 52 - Siblings


- Ele ficou quase uma hora esperando no carro... Porque eu cheguei em casa meia-noite. - Busco filmagens da entrada de cada e Mellanie realmente chegou meia-noite e cinquenta e cinco. 

- É um merdinha. - Reclamo. - Ele subiu pelos fundos mesmo. 

Mellanie P.O.V

Justin vai pausando as filmagens e o vê entrando em nosso quarto... A câmera só pega o momento em que ele tira a camisa e logo não o vemos mais. Por volta das 7h da manhã, Justin aparece na porta do nosso quarto com a mochila nas costas. Dói meu coração quando a câmera foca quase em seu corpo e ele para perto da porta, imóvel, logo sai às pressas e eu vou atrás. Como uma coisa dessas foi acontecer e eu nem senti a presença dele na cama? Nunca pude imaginar.

- Isso é o que temos... 

- Tem também o momento em que ele foi embora, um pouco depois de você.

- Legal. Essa parte não me interessa. - Ele fecha a central das câmeras e então sai do escritório sem dizer nada. Como consertar essa situação? - Você disse a ele que não é para vir aqui?

- Sim... Ele quer que eu passe em sua casa.

- Oh, que bom, Mellanie. Vai lá. - Ele aponta para a porta e estava bastante irritado. Eu me aproximo um pouco.

- Eu não sei o que está passando pela sua cabeça, mas se for ciúmes ou insegurança, você para. Eu amo você. - Toco seu peitoral. - Muito.

- Eu sei disso. - Ele bufa. - Mas quer saber... Se esse cara aparecer aqui de novo eu quebro os dentes dele. Agora cedo foi só um aviso. Eu realmente espero que ele não venha aqui.

- Justin... Para com isso. Você não ouviu o que eu acabei de te dizer? - Não, ele não ouviu.

- Parar com isso? Você está do lado dele? É isso mesmo? Porque eu cheguei aqui e vocês estavam dormindo na nossa cama. Eu tenho CERTEZA que ele passou a mão em você à noite. - Eu entendo o lado dele, completamente. Suspira incomodado com essa conversa e fecha o rosto antes de me responder. - Que porra. Eu estou puto com você. E para a nossa grande ajuda aquela merda de câmera não pegou nada da cama. Nada.

- Você está puto comigo? Nós já conversamos tanto. 

- Como você não sente a presença de alguém ao seu lado? - Justin realmente não colocou nada do que eu falei na cabeça. Como isso é possível? Ele simplesmente apagou nossa conversa de minutos atrás. A gravidez me deixa com o sono um pouco mais pesado. 

- Eu simplesmente dormi!!!! Estava exausta. Eu nem acordei durante a noite.

- Oh, legal. Então você estava num sono pesado.

- Muito.

- Isso significa que aquele ruivo idiota pode ter passado a mão em você numa boa, não iria te fazer acordar. - Apesar dele estar surtado, está certo. - QUE ÓDIO. - Eu me aproximo ainda mais e toco seu maxilar, logo seu pescoço com as mãos.

- Podemos fazer uma pausa nisso tudo?

- Não.

- Por uma hora. Nós precisamos comer alguma coisa, eu quero saber como foi tudo resolvido nessa semana. - Pegarei um voo amanhã e mal me alimentei hoje. Assim não dá, Mellanie! Só espero que ele não perceba o tamanho da minha barriga... Que na verdade era minúscula. Talvez eu esteja apenas com neura. 

- Eu não quero falar sobre nada disso agora, estou bravo com você e, sim, com razão. - Eu toco sua bochecha e tento dar um beijo nele, que hesita. - Eu falo sério.

- Eu senti sua falta... Poxa, Jay. Eu amo você. - Falo baixinho. - E também estou com fome. Anna não vai voltar tão cedo com eles.

- Pois deveria, assim eu me irrito menos. - Ele diz bravo e eu toco seu pescoço todo, logo acaricio sua nuca e ele permanece sério, as mãos no bolso, ainda tão tenso. - Não adianta, eu já te disse que estou bravo. - Faço bico com os lábios e dou um selinho nele. Justin não reage.

- Você não deveria estar bravo comigo! Eu não fazia ideia do que estava acontecendo. Eu vou para São Francisco amanhã e você vai ficar assim?

- Vou. Bem bravo. - Ele diz ainda sério e dou outro selinho nele, logo beijo o canto de sua boca e seu lóbulo. Ele murmura. - Mellanie.

- Uma hora de pausa nesse assunto. Nós vamos almoçar em algum lugar e voltamos. Só. - Peço com a voz mais fina. - Por favor!!! - Ele desvia o olhar e tenta conter um sorriso. Abro um enorme sorriso e dou um beijo forte em sua bochecha.

- Uma hora. - Ele olha no relógio do pulso. - Agora já são 13h51. - Já? Caramba! Estou de pé desde as 7h depois de tudo o que aconteceu. - Vamos almoçar logo porque eu também estou com fome. Tanto estresse me deixou faminto. - Assinto sorrindo.

- Eu quero ir no japa. - Pego meu celular. - Vamos logo. - Eu o puxo pela mão direita e então saímos de casa em sua Ferrari. Ligo para Anna no caminho.

 

- Mel! Como estão as coisas?

- Indo... Nada muito sério. Como eles estão?

- Brincando aqui no shopping.

- Oh! Eles almoçaram?

- Sim, comemos por aqui.

- Ótimo... Eu e Justin estamos indo num restaurante. Você pode deixá-los em casa no final da tarde? Ainda temos algo a resolver.

- Claro, Mellanie. Qualquer coisa você me liga, mas fique tranquila.

Desligo e então Justin permanece sério. Observo-o descarada e então toco sua nuca com a mão esquerda. 

- Nós vamos buscá-los? - Ele pergunta ainda sem me olhar.

- Mais tarde. - Digo e dou dois beijos em sua bochecha, que não reage. Chegamos num restaurante próximo ao shopping e comemos sem muita conversa.

"Mellanie... eu não vou. Você pode passar na minha casa? Será rápido. Eu quero me desculpar pessoalmente com você". - Drew.

"Sim". - Mellanie.

- Nós vamos passar na casa do Drew, bem rápido. - Justin me olha sério ao pegar o cartão de crédito de volta. - Você fica no carro.

- Eu pensei que estávamos na pausa. - Ele diz.

- Com essa sua cara de morte não tivemos uma pausa nem mesmo por vinte minutos. - Entro no carro incomodada com a situação. - Vamos logo. Ele mora perto da faculdade. - Fico no lugar do passageiro e Justin dirige com um pouco de pressa. 

Após guiar todo o caminho, chegamos na casa dele e Justin estaciona em frente. 

- Eu vou ficar aqui. - Justin tira o celular do bolso e cruza os braços. Não respondo e atravesso a rua. Conforme toco a campainha, olho para trás e ele sequer prestava atenção na casa.

A porta é aberta e... Não. Não. Não. Não.

- Você? - Ela pergunta? - O que você faz na casa da minha mãe? - MÃE DELA?

- Sua mãe?

- Sim. - Ela abre um sorriso cinico e eu quero sumir.

- Ei, sai dai. Ela veio falar comigo.

- Espera... Você é irmão dela? Drew, isso é sério? - Olho para trás e Justin estava tão surpreso quanto eu. Não pode ser. É muito azar.

- Sim. Vocês se conhecem? - Ele parece surpreso. Infelizmente, eu a conheço. E não é de hoje. Ela acena para Justin e sinto vontade de voar em seu pescoço. Justin desce do carro de imediato e vem até mim enquanto eu os olho sem resposta.

- Vocês são irmãos? - Ele pergunta surpreso assim que pisa na calçada.

- Sim, Bieber. - Grace responde e apoia com os braços no ombro do irmão. - Bom ter vocês aqui.

- SUA VAG. - Justin tapa minha boca ao passar o braço pelo meu pescoço, então suspiro fundo. 

- Vagabunda é você. - Ela aponta para mim e Justin bufa fervendo de ódio. Ele sussurra algo para si mesmo. 

- Eu acho melhor irmos embora daqui antes que eu faça uma loucura. - Sussurro para ele, que assente e pega na minha mão.

- Agora está tudo explicado... - Ele diz olhando para os dois. - Você já era um babaca, agora que eu sei de onde vem essa sua vontade de acabar com os outros... Tenho pena de você, cara. - Justin diz já calmo e eu queria voar no pescoço dos dois.

- Espera... Vocês já vão?

- Você cala a sua boca. - Falo irritada. - Você é desagradável.

- Mellanie, não seja tão grosseira. São águas passadas. - Como ela pode ser tão péssima? Que raiva.

- Só se for para você. - Eu não tinha mais xingamentos. Só quero que ela suma da minha vida. Como isso é possível? Eu nunca vi fotos deles nem nada. Justin aperta minha mão para que eu segure a onda e suspiro fundo.

- Você veio até a minha casa e ainda quer me insultar? Faça-me o favor de ir embora.

- Não fala assim com a Mellanie, Gra!! - Drew a repreende e sai de casa sozinho, fechando a porta em nossa frente. - Eu não sabia que vocês se conheciam. - Justin apenas aperta minha mão novamente e eu me contenho.

- Temos um histórico péssimo com a Grace. Eu não fazia ideia que vocês eram irmãos.

- De parte de mãe... Ela quase nunca está aqui. - Ele diz ao dar os ombros. - É... Cara, foi uma brincadeira. - Ele olha para Justin. - Me desculpa, Mellanie. Eu não sabia que causaria todo esse transtorno. Eu só quis me divertir um pouco e achei que seria engraçado.

- Como você pensou que seria engraçado? - Justin pergunta bravo. - Foi uma atitude imatura e absurdamente ridícula. Nós somos casados, você é um garoto de sei lá quantos anos que não tem o que fazer e quer acabar com o relacionamento alheio. Eu só não vou quebrar a sua cara porque agora eu entendi de onde você veio. Sua irmã é tão imatura quanto você. - Ele fala numa boa, aparentemente mais calmo. - Sério, cara. Para de ser idiota. Assim você nunca vai conseguir transar e vai querer ficar invadindo a cama dos outros. - Fico com vontade de rir. Drew estava sem resposta, ficou vermelho, da cor do próprio cabelo. - Nós viemos aqui porque Mellanie me disse que você queria se desculpar com ela. - Justin dá dois passos para trás e pega seu celular.

- Foi uma atitude ridícula da sua parte, e você ainda é irmão dessa.... Dela!!! Eu nunca pude imaginar e muito menos esperar isso de você. Você tem noção do que fez?

- Mellanie, foi mal... Era uma brincadeira. Eu estava bêbado.

- Foda-se se você estava bêbado. Você invadiu a minha casa, o meu quarto, a minha cama. INVADIU. Isso é ridículo. Foi péssimo. - Falo chateada e um tanto brava. Ele assente rapidamente. - Eu estou indo embora e pensei que você era um amigo que eu sentiria falta, mas acabo de ver que você é tão péssimo quanto sua irmã. - Olho para Justin, que atende uma ligação e se afasta. Uau. Ele se afastou, realmente está ok com esse assunto.

- Eu só quis me divertir um pouco... Ficamos muito chateados que você irá embora amanhã e resolvemos te pregar uma peça.

- Se eu fosse solteira, dependendo de como tudo fosse pensado, teria sido, no mínimo, ainda péssimo, porque eu nunca dei essa liberdade a nenhum de vocês. Eu e Justin somos casados e eu o amo. Todos vocês sempre souberam disso. Foi simplesmente ridículo da sua parte e eu fiquei chateada. - Ele assente e Justin se aproxima. - Ainda mais agora que você é irmão da Grace.

- Eu nunca soube que vocês se conheceram... Eu só sabia que ela já tinha trabalhado na JKC, mas nunca soubemos nada além disso. 

- Terminaram? - Justin desliga no telefone e me olha com apreensão.

- Sim. - Falo ao olhar para ele. - Vamos.

- Olha... De coração, me desculpa pela brincadeira de mal gosto. Eu só... Sei lá. Você é tão atraente.

- Você não fala da Mellanie na minha cara. - Justin diz bravo. - Amor. Vamos.

- Foi só um comentário, cara. Você é realmente muito bonita, Mel. - Permaneço séria e então vejo que Justin vai respondê-lo.

- Ela é mesmo. - ele me dá um beijo no cabelo... Demonstrando posse, talvez? 

- Até um dia, Drew. - Aceno. - Sua irmã é uma biscate. Eu a detesto. - Digo brava e vamos até o carro antes mesmo que ele responda.

- Como assim eles são irmãos?

- Eu fiquei de cara.... - Falo ao entrar no lugar do passageiro.

- Eu pensei que você soubesse! - ele fala surpreso.

- Por que eu saberia? Ele era meu amigo, mas nunca vi fotos nem notícias da Grace. Ele nunca falou sobre ela, só me disse algumas vezes que tinha uma irmã mais velha meio louca.

- MEIO louca? E você não perguntou o nome?

- Não, porque ele não disse diretamente para mim... Do mesmo jeito, eu jamais imaginaria. Se eu soubesse teria transado com ele para ficarmos kits. - Justin me olha surpreso, de imediato, e me arrependo. Eu falei brincando. Oh meu Deus. Por que eu não seguro a minha língua? - Justin... Eu falei brincando.

- Nossa, cala a boca, Mellanie. Que comentário ridículo. Você acha que eu me orgulho? Puta merda. Qual a parte do "vamos pensar um pouco antes de falar" você não entendeu da nossa conversa desde que voltamos? - Ele estava realmente muito bravo. Que droga... Logo agora que estávamos quase lá. - Sério, cala a boca.

- Qual é, foi uma brincadeira. Isso significa que eu não tenho mais rancor.

- Isso significa que você tem e MUITO. Você só esperou a oportunidade para jogar a situação na minha cara. Por que você simplesmente não fica quieta? - Ele estava realmente furioso comigo. - Eu fiquei puto com você logo de manhã e agora você vem com um comentário pior ainda. Puta merda.

- E você acha que eu estou feliz com o aconteceu? Ainda mais agora que eu descobri que ele é irmão da Grace! Isso foi o cúmulo.

- Oh, por que você está se queixando se você me disse que não sente mais rancor? - Ele diz sério, aparentemente bravo. Dou os ombros. - Você pode me responder?

- Ela é uma filha da mãe. Eu odeio aquela mulher, você sempre soube disso. O que eu não sinto mais é rancor da sua parte.

- A ponto de fazer uma brincadeira como essa? E se aquele cara te tocou à noite, Mellanie? E se ele viu o seu corpo? Que caralho. Eu não posso ficar duas semanas fora que tudo isso acontece. Eu juro por tudo que eu estou com um ódio tão grande dessa situação. Ele estava na cama com você, Mellanie!

- Tudo isso acontece? Você está jogando a culpa em mim? - Eu viro de lado para ele com a perna esquerda dobrada. - Porque se for, você fique quieto e pense antes de falar. Eu não sei se você lembra, mas exatamente há duas semanas eu implorei pra você voltar comigo. Eu estava desesperada para ter você de volta porque eu te amo.

- Ele não tira os olhos do trânsito, ainda com o olhar apreensivo. - Se eu quisesse ter feito qualquer merda relacionada a eles teria sido durante a nossa separação, não agora que nós voltamos. - Ele assente. - Que merda. Você fala de mim, mas também não pensa. - Volto a sentar de frente e mando uma mensagem para Anna. - Vamos para o apartamento de Anna.

- Agora que já estamos chegando em casa?

- Sim. Agora que já estamos chegando em casa. - Ele vira o carro e então vamos até lá em silêncio. Amanhã cedo eu irei para São Francisco sozinha e Justin ficará com as crianças aqui... E a Grace solta na cidade, já ciente do que acontece. A situação martela minha cabeça. Chegamos no apartamento de Anna e Justin fica no carro. Desço até a portaria e meu nome já estava liberado. Vou até o segundo andar e lá estavam eles, perto da porta, conversado.

- Anna, boa tarde. - Falo com um sorriso no rosto, porém ainda brava. - Meus amores!!! - Fico de joelhos e eles me abraçam. - Vamos embora? Papai está no carro esperando por vocês.

- O papai voltou? - Brandon diz curioso.

- Sim!! Ele voltou.

- Oba. Eu quero ver o papai.

- Deem um beijo na Anna e digam obrigado. - Falo ao ficar de pé e os dois fazem o que peço. Pego nas mãos deles e recebo um abraço rápido de Anna.

- Como está tudo?

- Ainda um pouco conturbado... O garoto, Drew, é irmão da Grace. Você acredita? - Falo baixo e ela estava muito surpresa.

- Isso é sério? Mas meu Deus... Vocês foram premiados.

- Nem me fale! Amanhã irei para a Califórnia e só volto para pegar nossas malas.

- Poxa vida, querida... Boa viagem. - Dou-lhe um beijo no rosto.

- Obrigada. Até daqui uns dias. - Sorrio e saio de lá com eles.

- Como foi?

- Legal, nós brincamos bastante. - Brandon diz e vamos até o carro.

- Eu gosto muito da Anna. - Vallery fala assim que passamos pela portaria. Como será quando formos embora? Eles são vidrados em Anna. Acredito que ela também esteja muito chateada. Eu conversei com ela na sexta-feira sobre Justin ter ido acertar tudo isso, mas não tenho prazos nem nada. Eu abro a porta de trás e Justin desce do carro para ir até eles.

- Que saudades de vocês. - Justin abraça os dois e quase entra no carro. - Eu fecho aqui. - Assinto e então sento no lugar do motorista. Ligo o carro e Justin senta no lugar do passageiro. - Como foi com a Anna?

- Ela é demais. Nós fomos brincar muito.

- Uhum. Tomamos sorvete. - Brandon diz.

- Que delicia! Do que? - Justin pergunta e eu permaneço quieta. Eles conversam o caminho todo e então chegando em casa quando já estava no final da tarde.

- O que acha de tomarmos um banho bem quentinho pra brincar dentro de casa? - Pergunto assim que entro com os dois e Justin vem atrás.

- Ah... Eu não quero tomar banho agora. - Vallery resmunga.

- Eu também não!!!

- Então dá para brincar lá fora... - Aponto para a porta. - Que tal?

- Eu vou brincar no meu quarto. - Brandon sobe as escadas e Vallery gruda no Justin.

- Eu quero ficar com o papai.

- Huh, ok. - Lamento. Justin se aproxima.

- Você vai amanhã cedo?

- Sim. - Digo séria. - Se for para me xingar de novo, não precisa falar nada. Você está completamente errado. - Aponto para ele chateada. Justin suspira fundo e toca minha mão quase numa carícia. Ele pega Vallery no colo e assente. 

Tivemos um começo de noite tranquilo, pedimos pizza, Justin brincou bastante com os dois enquanto eu escolhia uma mala pequena com rodinhas e mexia no celular. 

Após colocá-los para dormir, tomei um chá de erva cidreira na cozinha e subi para o quarto. Nada de sintomas da graviez e estou na sexta semana. Quase não engordei no rosto. 

- E agora? É assim? - Eu pergunto seria. - Porque eu vou viajar amanhã cedo e volto aqui na quinta-feira. Você quer resolver tudo ou já desistiu da mudança por conta desses acontecimentos? - Ele nega com a cabeça.

- Eu vou terminar de resolver tudo aqui.

- Então para de me olhar com essa cara de merda.

- Foi você que me fez ficar assim.

- Eu? Que culpa eu tenho?

- COMO VOCÊ NÃO SENTIU A PRESENÇA DE OUTRO HOMEM NA SUA CAMA? ELE TOCOU EM VOCÊ A NOITE E VOCÊ SÓ ACORDOU QUANDO EU CHEGUEI. - Como ele consegue não ouvir as coisas que eu digo?

- Eu não consigo entender. Eu simplesmente não consigo. 

- E você acha que isso só incomoda você? Ele é irmão da Grace, Justin. Da GRACE.

- Grande bosta. - Ele bufa e vou até o banheiro. Tomo um banho quente visto um pijama de frio um pouco largo, assim ele não vê minha barriga, apesar que nenhuma gestação é visível até a 8 semanas... Mais ou menos. Quando eu estava grávida de gêmeos, sim, mas agora não. - Que horas você vai amanhã?

- Não interessa. - Digo ao soltar meu cabelo e passo a escova. - Você não está tão irritado? Aproveite que eu ficarei fora por uns dias. Parece que duas semanas sozinho após termos reatado não foi o suficiente para você. - Falo olhando para ele. - Quem sabe assim você pense um pouco nas coisas que disse. - Pego meu celular e o travesseiro. Só vou sair de casa às 11h de amanhã. - Eu não gostei do que aconteceu, mas eu simplesmente não tive como evitar algo que eu não vi. - Falo próxima dele. - Tchau. - Saio do quarto com as coisas nas mãos e vou até o de meus filhos. Deito na cama em frente a deles e passo a pensar em nossa mudança. Como eles irão reagir mudando de país? Como ficarão do outro lado do mundo? Fecho os olhos pensativa e não consigo dormir.

Acordo com um murmúrio.

- Eu quero a sua companhia. - Ele sussurra e vejo que me pega no colo feito criança. Encosto com a cabeça em seu peitoral já sem muita força e mal abro os olhos. Vejo que estávamos em nosso quarto e Justin me coloca deitada na cama e me dá três beijos na testa. - Eu amo você. Durma comigo. - Ele diz num fio de voz e finjo não ligar. Estou sonolenta demais. Justin deita ao meu lado e puxa o edredom até meu pescoço, do jeito que eu gosto. Abro os olhos por um instante e ele acariciava meu cabelo, logo minha bochecha. - Eu realmente espero que você não vá muito cedo. - Ele diz baixinho. - Você é o meu amor. - Ele beija minha bochecha e fico feliz. Sorrio de leve. - Eu sei que você está acordada. - Assinto de leve e Justin me dá um selinho lento.

- Estou. - Assim que tenta me dar outro selinho, eu desvio o rosto. - Que horas são?

- Tarde. - Ele responde. - Eu não consegui dormir. Eu não quis ser tão grosseiro com você hoje. - Assinto. - Mas eu fiquei tão irritado.

- Eu também fiquei.

- Você é linda. - Ele beija minha bochecha. - Eu te amo muito. - Ele sorri com a boca em meu pescoço. - Muito mesmo.

- Eu também. - Ele descansa a mão direita em meu pescoço. - Amo você. - Ele me dá mais um selinho e fecho os olhos. - Estou com muito sono, foi um dia irritante.

- Durma. - Ele acaricia meu cabelo e então me dá vários beijos no rosto. - Estou louco para mudarmos logo. - Ele diz num fio de voz e então desce os beijos por meu pescoço, logo meu ombro. Relaxo completamente e murmuro baixinho.

- Dormir. - dou um selinho nele, que assente. - Agora.

- Ok. - Mordo seu lábio e então ele me dá um beijo de língua. Seguro seu rosto com as mãos e então Justin me beija sem pausas. Estava bom demais. Senti falta desse carinho todo. Acabo deitada em cima dele, que me abraça nas costas e puxa o edredom até meu pescoço. Ele passeia com a mão esquerda por meu corpo, sob o pijama, e eu arranho sua nuca. Passo a arranhá-lo ali conforme mordo seu lábio, fazendo-o apenas murmurar baixo, mas então solta um gemido do fundo da garganta, ainda durante o beijo. Eu já estava quente, feliz por tê-lo aqui. Justin coloca as mãos por dentro de minha blusa de frio e sobe por minha barriga. Ele passa a beijar meu pescoço e morde levemente. - Eu estou tentando parar, mas eu gosto tanto de você. - Justin me dá vários beijos quentes nos lábios e eu o aperto no rosto.

- Foi mal. - Falo ao tocar me nariz no dele. - Por tudo isso... Eu nunca quis nada parecido. - Ele assente. - Mesmo.

- Eu sei, meu anjo. - Ele coloca meu cabelo para o lado esquerdo. - Não precisa falar nada disso. - Ele me dá vários selinhos e eu o abraço bem forte. - Eu só quero que você entenda que eu fiquei louco com isso, mas eu te amo, eu não duvido de você. Eu confio em você. - Ele diz sério e abro um sorriso. - Sempre. Eu só estava irritado...

- Com razão.

- Sim. - Ele fala. - Eu só queria que você entendesse isso. - Assinto e dou vários selinhos nele, que me aperta inteira na cintura.

- Uhum. - Murmuro em resposta. - Seu lindo. - Dou três selinhos nele. Justin me abraça bem forte e então encaixo meu cabelo na sua região do ombro-pescoço. - É tão confortável ficar assim... - Falo sonolenta. - Faz tempo que eu estava lá?

- Uns 40 minutos. - Ele acaricia todo o meu cabelo. - Gosto de você assim. - Ele beija minha testa. - Você me faz bem.

- Você é bipolar. Mesmo depois de quase seis anos... Você é. - Ele ri. - É sério.

- Eu sei. Eu sou. - Justin diz calmo. - É que eu te amo tanto... Tanto. - Dou um beijo em seu pescoço e acaricio seu peitoral. Ele vestia uma calça de moletom confortável. Hoje realmente está muito frio.

- Mas agora eu preciso dormir. - Ele assente e acaricia minhas costas conforme eu permaneço ali, nele. Justin me acaricia a todo instante e então pego no sono.

...

 Acordo sem o meu despertador e vejo que são 8h30. Meu celular ficou no quarto deles e deve tocar a qualquer momento. Espero que não acordem. Eu estava deitada abraçada com Justin, frente a frente. Levanto e faço minhas higienes. Seco o rosto e corro até o quarto deles. Meu celular já estava tocando. Desligo o despertador e dou um beijo nos dois.

Abro as portas principais de casa e tomo um copo de água. Não estou com nada arrumado, por incrível que pareça. Faço uma vitamina de frutas vermelhas com banana e tomo sozinha. Ainda está cedo. Ligo a televisão da sala para quebrar o silêncio e vou até o quintal com os cachorros. Coloco a ração e fico sentada ali, no frio de domingo pensando em nossa mudança. Como vamos deixar Anna? Lauren? Esses três? Como? O telefone de casa toca e vou até a cozinha correndo.

- Oi.

- Mel?

- Tia, bom dia... Aconteceu alguma coisa?

- Sua mãe está passando muito mal... Está no hospital agora. Você vem hoje?

- O que ela tem? Daisy nasce agora? Que horas são aí?

- Aqui está tarde... De sábado. Ela está passando mal, não sei te dizer. Também estou bastante preocupada.

Aí meu Deus! Meu voo é daqui algumas horas. Você está com ela?

- Paul a levou para o hospital e pediu que eu ficasse aqui... Não adianta irmos lá agora, porque eu fico mais preocupada ainda.

- Oh meu Deus! Meu voo é ao meio-dia. Mantenha-me informada.

- Pode deixar, querida. Beijo.

Desligo e então a preocupação ataca. Justin acorda em instantes e eu o aviso que sairei de casa às 10h40, porque preciso comer lá mesmo antes de pegar o primeiro voo. Tentando afastar meu desespero, faço o café da manhã das crianças, arrumo uma mala pequena de rodinhas com poucas trocas de roupa e Justin saiu para caminhar com os cachorros.

- Você já vai?

- Sim.

- E volta na quinta-feira mesmo?

- Sim. - Digo seria.

- Boa sorte! Me dê notícias da sua mãe.

- E você das crianças. - Ele assente e me dá um selinho. - Eu estou muito preocupada. Se você tiver alguma noticia antes de eu chegar lá... Por favor, dá um jeito de me avisar.

- Fique tranquila. Dará tudo certo. - Ele me dá um beijo na testa e espero que realmente dê. - Nossa mudança será uns dois dias depois de você voltar.

- Você resolve o que precisar? - Ele assente e dou um último abraço. Entro no táxi e então saio de lá nervosa a respeito de minha mãe e minha irmã. A caminho do aeroporto, ligo para meu padrasto à procura de informações. Deu caixa postal.

Busco os códigos dos Estados Unidos e ligo para o hospital de minha mãe.

- Oi. É a Mellanie, Schneider....

- Mellanie! Boa noite.

- É... Tem notícias da minha mãe? Eu estou a caminho da América e fiquei sabendo que ela foi mais cedo aí.

- Sim. Huh. Eu não tenho as informações, na verdade. Ela chegou aqui tem algumas horas e estava com muita dor... Talvez o nascimento ocorra antes do esperado.

 

SPOILER

- Você está muito... incomum. - Ele fala estranhando a situação. - Eu te vejo poucas vezes assim, nessa sinceridade toda.
- Eu quero te dar tanto va
lor quanto você me dá. 


Notas Finais


Boa noite!!! Feliz com os comentários e triste porque essa fic esta acabando... Gosto tanto :(((
Obrigada a todas que me acompanham sempre quando podem, significa demais pra mim. Logo ela vai contar da gravidez. Tenham calma. Beijos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...