História Behind The Secrets - Fourth Season - Third!!!!!

Vallery decidiu ficar em casa comigo e, enquanto organizou os próprios brinquedos, eu pedi nossa pizza de frango com cheddar e 3 queijos. Aproveitei o tempo em que eles estiveram fora para arrumar meu closet com as lingeries, as cuecas e meias de Justin, nossos sapatos na estante, alguns cobertores no espaço em L do guarda-roupa e ainda falta muito. Coloquei as roupas para lavar e então Justin voltou para casa.

- A pizza chegou na mesma hora. - Ele anuncia direto da cozinha. - Vamos jantar. - Desço com Vallery e então ajudo Justin a pegar todas as sacolas. Compras do mês, até que enfim!! 

- Ufa. Estou morta de fome. - Coloco um pedaço no prato dos dois e corto bem pequeno, assim, eles comem sozinhos e tomam suco de frutas vermelhas enquanto eu e Justin guardamos todas as compras. É tão bom essa sensação de casa nova, comidas diferentes, ambiente agradável, nossa primeira noite aqui. 

- Você não vai tirar esse roupão? - Ele pergunta ao beijar meu cabelo e começo a lavar os copos que ele comprou. Agora nós temos pelo menos 10 pratos, copos, talheres, uma frigideira, uma panela de pressão e outra panela normal. Está bom para o primeiro dia, né? O resto eu compro amanhã.

Jantamos todos juntos na mesa e Justin ficou com a louça. Aproveitei que os dois estavam conversando entre si e fui para o nosso quarto. Arrumei a surpresa para contar a ele da gravidez e está tudo pronto. Deixo meu celular carregando e peço que minha mãe mande uma foto de Daisy. Justin e as crianças continuam falando na minha cabeça que querem conhecê-la. 

Comi um chocolate ao leite e coloquei as roupas na secadora. As crianças dormiram, com muito custo, por volta das 22h30, e ficaram inseguros com as camas novas, o quarto diferente, mas pelo menos têm a companhia um do outro.

- Essa casa é realmente linda, Justin. Eu gostei de cada detalhe...  Tenho que terminar de arrumar tudo amanhã. - aponto para as malas que restaram.

- É mesmo. - Ele diz ao sentar ao meu lado. - Você curtiu o espelho de corpo inteiro? 

- Sim! - Eu levanto e vou até o mesmo. Ele me olha distante, eu ainda o vejo sentado na cama, uma vez que o espelho fica quase em nossa frente, exceto pela tevê que está acima, quase na diagonal. 

- Você não está com calor com esse roupão? - Ele pergunta já sentado na cama, olhando-me através do espelho. 

- Não, na verdade. É seda. - Abro o mesmo enquanto ele me olha, que abre um sorriso pelo canto dos lábios. Viro de frente para ele. - O que você achou? - Coloco o roupão no sofá em frente a nossa cama e sento ali, de frente para ele, sentada em meus calcanhares. Ele lambe os lábios e se aproxima. .

- Caramba. - Ele comenta baixinho. - Como eu vou tirar isso de você? - Solto meu cabelo. 

- Você não vai. - Ele arqueia a sobrancelha. - Eu vou.- Ele abre um enorme sorriso. - Mas você gostou? 

- Você está incrivelmente sexy. - Eu me aproximo mais um pouco e então estou na cama, sentada de frente para ele, tão confortável nesse lençol rosado. Justin fita toda a minha lingerie e então estende os braços até que suas mãos chegam em meus joelhos. Estou sentada nos próprios calcanhares. Assim, ele tenta me agarrar pela cintura, mas eu hesito. - Porra, Mel. - Fico toda arrepiada com seu toque. Fecho os olhos por um segundo e então ele quase consegue com que eu deite em seu colo, encostando assim sua cabeça em nossos novos travesseiros. 

- Eu gostei, também. - Olho-me e então Justin passa a mão direita por minha nuca, segurando então todo meu cabelo para que não caísse em seu rosto. - Ei, calma. Eu paguei por isso e não foi tão barato assim. - Arranho seus braços com as unhas conforme o acaricio e ele aproxima meu rosto do seu, pressionando-me pela nuca. Que sensação boa. Estremeço de imediato. Justin me dá dois beijos no pescoço e então morde a região de leve. 

- Você está me deixando louco. - Ele sussurra em meu ouvido e dá um beijo ali, causando-me um arrepio intenso pelo corpo todo. Meu couro cabeludo formiga com seu toque e eu continuo com as as mãos levemente apoiadas na cama. - Por favor, tire isso logo... você está linda nele, mas... - Ele diz baixinho em meu ouvido, a respiração já um tanto curta. Assinto em concordância e passo a acariciar toda a sua nuca com a mão direita, ainda olhando-o nos olhos. Desço rapidamente o olhar por seu corpo e vejo que ele está ereto, tocando-me. Muito. Sinto um nó no estômago de desejo e ansiedade. Nossa primeira noite nessa casa nova, nessa cama nova, nesse quarto... Eu quero que seja inesquecível. Ainda em silêncio, olhávamos um para o outro, até que eu me aproximei um pouco e, ao inclinar meu corpo, dei um leve beijo em seus lábios, que retribuiu de imediato e me abraçou nas costas, fazendo-me deitar em cima dele na cama e meu cabelo foi junto, cobrindo todo seu rosto como se estivéssemos numa cabana. Justin descansa as mãos em minha bunda e toca toda a minha lingerie com a ponta dos dedos. Ele segura meu cabelo com a mão livre para que não caia novamente em seu rosto e dou-lhe dois selinhos, logo mordo seu lábio debaixo. Justin me apalpa com gosto e murmuro baixinho. - Meu Deus, Mellanie. - Ele sussurra e me apalpa mais uma vez, com força. - Eu não sei se toda a sua surpresa é responsável por isso, mas eu estou me sentindo muito... 

- Muito? - Ergo o corpo e apoio com as mãos em seu peitoral, assim, sentada nele, diante de sua ereção. Ele murmura baixinho e fecha os olhos por míseros segundos. Percebo que se alivia quando murmura alto e não tira os olhos dos meus, então pisca duro. Sorrio. Como assim, Justin! - Oh.

- Eu juro que estava me segurando muito. - Ele sussurra ao colocar a mão ali, por cima da cueca, e estava muito ofegante. Sorrio com a situação. - Eu estou louco de desejo. - Ele aperta minhas coxas e parece querer rasgar a lingerie. Não mesmo! É linda demais. - Pelo amor que você tem por mim... não brinque comigo. - Sorrio ao vê-lo nesse estado, tentando tirar minha lingerie, mas ele simplesmente não sabia como. 

- Você não faz ideia de como é satisfatório te ver assim. - Sussurro ao deitar novamente meu corpo e movo meu quadril em cima de seu oblíquo, que geme alto, assim, toco sua ereção. - O que está acontecendo? - Pergunto curiosa. Ele está me deixando cheia de volúpia com essa reações involuntárias e desesperadas.

- Eu não sei... - Ele fecha os olhos e aperta minhas coxas novamente. - Tira isso tudo logo, meu amor. Por favor. - Ele pede com a voz de dor. Ô dó. - Mel.

- Sim, amor... - Eu o encho de beijos pelo peitoral e pressiono-me nele, que geme novamente, mais alto.

- Ohh... - Ele sussurra. - Meu Deus. - Acaricio seu rosto todo e então, enquanto ele permanece com os olhos fechados mordendo a própria boca, tiro sua cueca devagar, logo dobro-a e deixo no banco almofadado em frente à cama. 
- Só mais um pouquinho. - Digo ao ir mais para trás e então tenho uma ideia. - Tive uma ideia muito boa... - Digo ao virar de costas para ele e, de ré, subo meu corpo sob o seu, sem encostar nele, ficando inclinada, engatinhando ao contrário. Quase sento na região de seu peitoral e ameaço masturbá-lo, ainda quase deitada. Justin encosta a cabeça em minhas coxas e dá uma mordida quase na região de minha bunda. Solto um murmúrio de surpresa do fundo da garganta.

- Você não vai fazer isso comigo. - Ele diz num fio de voz, cansado. Sim, eu vou. Eu o masturbo uma única vez, que geme feito louco e aperta minhas coxas com gosto, dando leves beijos na mesma, sem parar. - Mel... - Ele sussurra conforme eu me divirto e então fico de lado para ele na cama, inquieta. Acaricio toda a sua barriga e desço as unhas novamente até ele, então toco sua glande com os lábios repletos de desejo. - Porra. - Ele diz baixinho. - Eu não consigo... - Ele diz olhando-me e vê que eu me divirto. Passo a degustá-lo com toda calma do mundo e toco meus dentes em sua glande, que o faz gritar. Ele realmente gritou. - Mellanie. - Coloca as mãos na própria cabeça e então ejacula novamente, em mim. Agora está bom de provocações. - Tira essa merda logo. Tira. - Ele diz tentando rasgá-la, mas estava tão ofegante, tão desesperado, tão... descontrolado. Sorrio para ele e dou-lhe um selinho. Eu me sinto tão pronta só de vê-lo assim, me querendo tanto quanto eu o quero. - LOGO. - Ele diz sério e me aperta pela cintura, tentando puxar a lingerie. Eu então a tiro por baixo e fico de pé na cama nova, olhando-o de cima. Justin fita todo o meu corpo e, assim que a lingerie cai sob meus pés, ele estica as mãos e logo solta os braços na cama. Estou quase tão ofegante quanto ele, cheia de desejo. Deito meu corpo em cima do seu, que tenta me virar na cama, mas hesito e então movo meu quadril nele, que me agarra com as mãos firmes e nos beijamos com toda pressa do mundo. Ele aperta meus seios contra seu peitoral e então me vira na cama de um segundo para outro. Antes que eu pudesse provocá-lo ainda mais, Justin entra em mim ao me afundar no colchão novo e eu me sinto no céu. 

- Ahh... - Solto um murmúrio involuntário e ele me enche de beijos pelo pescoço, esfregando seu corpo no meu, causando-me uma sensação de prazer inestimável. Estou em êxtase. Ele me deixa descontrolada. Justin entra cada vez mais em mim e arqueio as costas sem conseguir reagir de outra maneira. Esfrego minhas pernas nas suas e meu corpo é incontrolável. Eu o amo tanto. Minhas unhas estão cravadas em suas costas e eu o sinto quente, sua respiração curta, pesada, o murmúrio em meu ouvido... Ele dizia o meu nome quase para si mesmo, mas eu ainda conseguia ouví-lo. 

- Meu Deus. - Ele diz num fio de voz e então atinge seu clímax antes de mim. - PORRA. - E percebo que solta o corpo quase no mesmo momento que eu. Mesmo assim, ele não cai para o lado, mas permanece ali. Apenas deita a cabeça ao lado de meu pescoço, encaixando-se ali, deixando-me em êxtase, ainda em mim, parado, exausto, assim como eu. Ofego cada segundo mais e eu estava largada, assim como ele, mas ainda em cima de mim, jogando o peso em meu corpo. 

- Fique aqui... - Digo num fio de voz e Justin murmura em resposta. Sinto-o soltar a respiração pela boca em meu pescoço. Eu o beijo quase na nuca e Justin suspira cada segundo mais alto. Ele não diz sequer uma palavra. 

- Está muito pesado? - Ele pergunta cansado, a voz exausta.

- Não muito. Pode ficar. - Acaricio seu cabelo e ele beija meu ombro, ainda imóvel em cima de mim. Que sensação... estranha. Eu o quero assim, aqui, pra sempre, pelo menos enquanto minha barriga não estiver enorme. Deslizo as mãos por suas costas e ele estava quente, como de costume. Seguro seu rosto e o faço me olhar nos olhos, que me dá vários selinhos e nos beijamos intensamente, ainda ligados um ao outro. - Foi tão bom.

- Caralho... eu... - Ele diz ao tocar seu nariz no meu, logo morde minha boca. - Eu te quero demais, de novo. Sempre. - Eu estremeço completamente. Gosto dele assim. Eu o viro na cama, ficando por cima, e então me desligo dele ao voltar a sentar em seu colo. Ele sobe as mãos até meus seios e os aperta com delicadeza nas mãos, causando-me uma calma inexplicável. Movo meu quadril nele, que geme de dor... dor de desejo. Todos os meus músculos estão sob o comando dele, sem querer, mas estão. Ele continua brincando com meus seios, ainda olhando-me pelo corpo todo e desce seu olhar até nós, logo morde o próprio lábio e ergue o oblíquo conforme eu rebolo nele. - amor... - diz baixinho. Justin me apalpa com as mãos firmes, lisas, excitado, e me vira novamente na cama. Ele me olha nos olhos e abro um enorme sorriso. 

- Eu amo você. - Digo baixinho e ele me dá vários beijos curtos, logo afunda em mim, mais uma vez. - Muito. - Falo já cansada e ele beija todo o meu pescoço conforme move-se em mim e me faz acompanhar seu ritmo.

- Eu amo você, babe. - Sussurra de volta e ele quer acabar comigo. Gemo cada vez mais e Justin morde meus dois mamilos, que logo enrijecem, sinto o desejo dos pés à cabeça e então mal consigo abrir os olhos. Estou em êxtase. Ele força ainda mais e eu grito sem conseguir me conter. 

- Justin! - Meu corpo está completamente solto, não consigo mais ter controle qualquer sobre o mesmo, minhas pernas formigam e era como se faltasse oxigênio no quarto. Não conseguia abrir os olhos. A sensação é fora do comum. Como ele consegue tirar isso de mim tão... assim? Justin deita a cabeça novamente em mim e, agora sim, estamos exaustos. Descanso os braços por suas costas, que me abraça na cama e me vira, mais uma vez, de modo que eu fico por cima e deito nele. Ainda estamos interligados. Descanso a cabeça em seu peitoral, quase em seu pescoço, e Justin brinca com os fios de meu cabelo, me causando um sono ainda maior. O silêncio prevalece, exceto por nossas respirações curtas e cansadas. Sinto as famosas borboletas no estômago conforme ele me toca pelas costas e desce até minha lombar. 

- Você me deixa em êxtase total. - Ele diz cansado, a voz gasta. Gosto de ouvi-lo assim.

- Idem. - Digo após um bocejo e não consigo me mexer, estou confortável demais aqui, nele. Ele me abraça bem forte e então caio ao seu lado sem muito esforço. - Foi muito diferente. - Deito de lado e essa cama é realmente bem confortável. Está tudo tão escuro... gosto de olhar para ele assim e apenas senti-lo próximo a mim. Acaricio seu rosto e ele dá um beijo em minha aliança. Ele me puxa para perto e sinto aquilo de novo... por que? Mesmo depois de tanto tempo. - Sabe que... a partir de agora temos que pensar que qualquer noite de sexo pode causar a minha gravidez. - Ele assente exausto e sinto que é a hora de contar. Que palpitação. 

- Isso é verdade. - Ele me olha de relance e desce a mão esquerda por minha barriga, logo minhas coxas e acabo deitada em cima dele, que joga meu cabelo para o outro lado. - É por isso que todas as nossas noites serão assim... até que você engravide novamente. - Abro um enorme sorriso. E depois que ele souber? Continuaremos nesse ritmo? - Do jeito que você quiser. - Dou um selinho nele, que me abraça com muita força e então deito ao seu lado. Estou realmente exausta. 

- Você é incrível. - Sussurro. - Estou cansada demais. - Beijo seu ombro e passeio com a mão direita por seu peitoral. 

- Eu também estou, meu anjo. - passamos os próximos três minutos em silêncio e então sinto uma fome tremenda. Justin desceu para pegar suco para nós dois e trouxe alguns biscoitos integrais. Comemos tudo assistindo televisão e vejo que já passa das 2 horas da manhã. É sábado, nossa primeira noite aqui, as crianças dormindo tranquilamente. Esse quarto é tão aconchegante. 

- Eu quase esqueci... Antes de dormirmos tem mais uma coisa. - Falo ao abraçá-lo por trás, ainda sentada na cama. Justin rapidamente me olha de lado e parece curioso.

- Isso é sério? Tem mais? - Assinto em concordância e logo levanto. Vou até o nosso closet e pego a caixa pequena. Entrego a ele, que abre e pega um origami: carta dos segredos. Deu um pouco de trabalho, mas consegui fazer sozinha. Era na cor branca.

- O que é? - Pergunta curioso, então abre todo apressado e, quando vê um adesivo de bebê e o número três ao lado, sorri de orelha a orelha, mas percebo que parece confuso.

- Eu estou grávida. - digo com seriedade, já sentada de frente para ele na cama. 

- VOCÊ O QUÊ? - Ele dá um pulo na cama e solta o origami incrédulo. - Mellanie, não brinque comigo. Você acabou de dizer que aceitou engravidar, nós conversamos agora pouco sobre tudo isso. - Ele rapidamente olha minha barriga e ergue a blusa, assim, vendo-a... Talvez seja psicológico, mas ele parece enxergar algo. - MEU DEUS. EU SABIA!!! - ele o quê?

- E eu já estou grávida. - Ele coloca as mãos na boca e me olha sem resposta. Sorrio contente com a reação dele, que me puxa para perto e beija minha barriga várias vezes, todo inclinado na cama. - Eu achei melhor te contar agora, porque primeiro eu queria ver como você reagiria com a ideia de pensarmos na gravidez. - Justin continua me olhando da barriga aos seios, confuso.

- Eu... Caramba. Parabéns. Eu sabia, caramba... Nossa... é. - Ele me abraça bem forte e me aperta de um jeito tão... bom. - Eu estou tão feliz. Você não tem ideia. Você está de quantas semanas? Pensei que tivesse feito outros exames. Aquele que eu achei no nosso quarto... em Moscou... Desde aquela época eu fiquei desconfiado. - ele não consegue parar de ligar todos os fatos possíveis.

- Você ficou? - Cruzo os braços e ele me dá dois selinhos.

- Sim, você está tão diferente... eu só... sei lá. Nossa. Quantas semanas?

- Eu fiz, é uma longa história, na verdade. - Dou os ombros. - Estou de 7 semanas.

- Nossa, então...

- Foi na nossa primeira vez desde que você tinha ido embora... quando estávamos na casa da minha mãe.

- Sério? Quando você ficou preocupada por não termos usado camisinha?

- Sim. Exato.

- ENTÃO VOCÊ ESTAVA NERVOSA O TEMPO TODO. MEU DEUS. - Ele fala muito inconformado. - Era por isso que você chorava muito? - Assinto. - Aqueles dias em que você me ligava e eu... - ele arregala os olhos como se não quisesse terminar a frase e então acaricia minha barriga de novo. - AVIÃO! PUTA MERDA. - Ele me faz rir e eu acaricio seu rosto com cautela enquanto ele começa a martelar a própria cabeça com mil pensamentos. 

- Eu... fiquei sabendo sem querer enquanto você ainda... estava com aquela mulher. - Falo um tanto desanimada. - Foi no dia em que ligamos o vídeo e eu quis conversar no escuro com você. Eu realmente estava péssima.

- Mellanie, você tinha que ter me contado. Eu não acredito nisso... caramba, eu... nossa. - Ele olha minha barriga e dá vários beijos. - Não aparece tanto... mas eu sabia! Nossa, eu... estava imaginando tanto. 

- Não, ainda. Só meus seios que estão maiores. - Ele sobe as mãos por minha barriga e toca meus seios, ainda por cima do sutiã de renda que vesti há pouco. Justin me olha nos olhos e permanece sério. - Eu não poderia ter te contado antes.

- Caramba, Mellanie. EU SABIA!!! Eu, eu pensei já... Eu... Você viajou de avião. Porra, Mellanie Bieber. - Ele coloca as mãos na cabeça. - Você estava tão diferente e eu pensei que pudesse estar grávida... mas pensei que seria loucura.

- Você pensou que seria loucura? - Cruzo os braços e ele continua com a mão esquerda sob minha barriga.

- Sim. - Ele desliza a mão pelo meu ventre e sobe até meus seios. - Você está tão diferente... Você viajou de avião várias vezes. Eu não acredito nisso. Meu Deus. Que perigoso. Foi por isso que você não me contou antes? Eu não posso nem imaginar o que poderia ter acontecido a vocês. - Ele fala inconformado e eu assinto. - Sua barriga não está grande. Foi por isso que você estava evitando... e eu não percebi. Como você não me contou antes? - Volto a tocar seu rosto com as duas mãos e acaricio sua nuca, sorrindo. 

- Calma. - Ele assente. - Eu não poderia te contar antes... Nem Anna sabe. Nem ninguém.

- Mas amor!! Eu tinha que saber. - Ele realmente está perplexo. - Eu tinha. E se acontecesse algo? Puta merda.

- Você está bravo comigo? Eu fiz isso para te poupar de uma preocupação maior. - Acaricio seu maxilar e ele volta a tocar-me, logo inclina todo o corpo e dá um beijo na mesma.

- Eu estou irritado por você ter me escondido na cara dura. - Da dois beijos e encosta o rosto ali. Quase choro com essa cena. Que coisa mais linda. - Nossa, eu estou louco por você ter escondido de mim. Eu nunca teria te deixado viajar de avião tantas vezes. - Ele me faz rir e continua abraçado com o rosto na minha barriga. - Mas a minha felicidade é maior. - Ele sussurra algo com a boca colada em meu ventre e volta a ficar de pé. - Como você teve coragem de esconder isso de mim por tantas semanas? - Ele cruza os braços e eu dou os ombros. - Sua cara de pau!!! - Ele gargalha e então me faz rir.

- Eu estava muito preocupada... Passei mal pra caramba logo no começo, também estive tão nervosa que não senti que você deveria saber. Pelo menos não antes de nos mudarmos. Fico feliz que você não esteja tão bravo. - Acaricio seu cabelo e ele abre um enorme sorriso.

- Eu estou bravo. - Ele franze o cenho e então ri. - Ah... Mellanie. - Ele me abraça bem forte e dou-lhe dois beijos no rosto. - Você está sempre tão sonolenta... Você mudou muito.

- Você acha?

- Nossa, sim. Eu... Eu até comentei com Anna enquanto você estava em São Francisco, mas ela disse que era coisa da minha cabeça. - Ele percebeu que meu corpo mudou! - Como você teve coragem de viajar de avião para São Francisco e depois vir para a Flórida, grávida!!!!! Puta merda. Que irresponsabilidade. - Ele coloca as mãos na cabeça, de novo. Parece que estou tomando um sermão do meu pai. - Você sabe se está tudo bem?

- Sim, está. Fique calmo. - Ele dá um beijo em minha bochecha e volta a sorrir.

- Isso parece realmente um sonho. Eu queria tanto... você não queria no começo.

- Eu fui pega de surpresa, fiquei muito nervosa. - Dou os ombros. - Não contei a ninguém ainda, nem Anna, nem ninguém.

- E você escondeu por um mês?

- Sim. Eu já estava me sentindo mal desde que tinha voltado e Anna sabia disso, mas um dos exames deu negativo, então eu só disse isso.

- Você estava chorando muito naqueles dias... eu fui tão grosseiro com você. - Dou os ombros.

- Tudo bem, já passou. É que eu realmente estava nervosa por conta da gravidez, em ver você lá com... com relação a tudo. - Ele acaricia meu cabelo e me dá dois selinhos. - Eu estou feliz agora.

- Caramba... eu fui tão chato com você. Eu não acredito que você escondeu de mim. Nós voltamos tem.. sei lá, quase um mês, Mel. 

- Eu sei disso... mas você não iria querer que nos mudássemos por conta do voo, nem que eu fosse ver minha mãe.

- Tem isso ainda, oh meu Deus!!! Você não pode ficar voando, está louca? - Confesso que estou feliz com a preocupação dele. 

- Eu sei disso, mas agora já foi... eu já parei. - Ergo as mãos e ele me dá mais um selinho. 

- Quando você fará ultrassom? 

- Decidi que o primeiro pode ser marcado a partir da 12ºsemana.

- Era por isso que você chorava tanto... - Assinto. - Poxa, meu anjo. - Ele fala todo fofo e sinto vontade de chorar de novo. - Eu estou tão contente em saber disso. 

- Foram dias difíceis, mas o que importa é que está tudo bem agora, estamos nessa casa nova, com tudo incrivelmente aconchegante e eu me sinto bem.

- Eu achei que iria demorar, porque estávamos querendo tanto... Mas desde que nós reatamos eu senti que você estava tão diferente... Na verdade, os seus seios. - Reviro os olhos. - Estou tão contente. 

- Uhum. O que importa é que chegou a hora. Eu te falei que aconteceria na hora certa. - Ele passa a mão direita entre minhas pernas e aperta. Dou vários beijos em sua bochecha. - Eu estou muito empolgada por conta da minha mãe, minha família, assim como você também está, mas teremos que nos segurar. - Ele assente. - Se a minha mãe conseguiu esconder seis meses de mim, eu consigo também, Huh?

- Sim! Sem mais viagens de avião, ok? Sua mãe e Daisy terão que vir para cá. - Assinto e sento em seu colo de lado. Ele me abraça bem forte e trocamos vários beijos. Eu seguro seu rosto com as mãos em suas bochechas e inclino meu corpo, assim ele quase deita na cama, então passa a mão em minha barriga mais uma vez e não consigo parar de sorrir. Ele realmente está muito feliz. Como eu o amo.

- Caramba, você está tão feliz. Eu te amo tanto. - Falo conforme olho para ele, que assente em concordância. Já é madrugada. Que horário bom de contar a ele.

- Eu estou, demais. - Ele me deita na nossa cama e dá vários beijos em minha barriga. - Isso é tão bom. - Ele dá mais um beijo em minha barriga e eu o puxo para um abraço.

- Você é tão carinhoso. Eu aprecio tanto. - Ele beija meu pescoço e deita em cima de mim, no sofá.

- Você sabe o quanto eu queria desde o início. O fato de ser pai é tão gratificante. Eu nunca pensei que poderia amar tanto. - Começo a chorar com o que ele diz.

- Você está me fazendo chorar. Além de tudo eu estou mais emotiva.

- Ow, babe!! - Dou um beijo em seus lábios. - Não chore. Eu amo você. - Ele me dá um selinho. - Como você se sente agora?

- Meus seios estão um pouco doloridos, meus pés inchados.

- Olha, com relação a sexo... Como e quando você quiser. Se você tivesse me falado um pouco antes... eu não teria tocado tanto. Eu não sabia. - Assinto em concordância. 

- Fique tranquilo. Em 2014 nós éramos bastante incontroláveis... Eu sei. Mas agora será diferente. 

- Caramba, você não faz ideia do quanto eu realmente estou feliz. Não sei se porque agora estamos tão mais maduros, ou também porque eu queria tanto.

- Um pouco de cada. Também porque agora eu não tenho medo... Sabe, temos um casal de gêmeos! Já estamos na idade de um terceiro. - Justin concorda. - Agora temos que manter a calma até completar, pelo menos, 12 semanas.

- Sim, como você achar melhor.

- Por enquanto fica só entre a gente, ok? Apesar que eu queria muito comentar com Anna. Muito.

- Eu vou chamá-la para vir aqui na próxima semana, o que acha?

- Eu acho ótimo. Ela nunca veio pra cá mesmo.

- Eu vou ligar amanhã cedo. - Assinto e mordo seu lábio. Nos beijamos por longos minutos. 

- Você sentiu algum desejo até agora?

- Sabe que não? - Ele dá os ombros e ficamos deitados. - Minha consciência finalmente está tranquila após te contar tudo isso.

- Até que enfim! Então o quarto de brinquedos será, na verdade, o quarto do bebê? Ou você quer mudar mais alguma coisa em casa? Se eu soubesse antes já teria deixado tudo esquematizado. - Bocejo conforme ele acaricia meu cabelo.

- Resolvemos isso depois, amor... Está tudo bem. Eu vou dormir, estou exausta.

- Eu também estou... exausto... mas tão feliz. - Ele me aperta bem forte e beija minha testa. - Boa noite, Bieber.
- Boa noite, Bieber. - Acaricio seu pescoço e trocamos um selinho. Nossa primeira noite nessa casa não poderia ter sido melhor.

...

Justin acordou radiante no dia seguinte é osso afirmar que há tempos eu não o via assim, tão... Contente com uma situação. Ele realmente é muito transparente. Hoje começa no escritório e tive,os uma reunião de 1 hora a resisto da rotina, melhorias e essas coisas. As crianças ficaram conosco, já que irão ao colégio a partir de amanhã. Ainda hoje preciso providenciar os uniformes. 

So para constar, a Elizabeth está sim trabalhando conosco, o que não me agradou em nada, mas tudo bem. Justin aind cai perceber que ela não pertence a esse lugar. A verdade é que a felicidade dele é tão contagiante que fiquei um pouco sem graça ao pensar em chamá-lo para uma discussão a respeito da funcionária. Quero que minha mãe venha para cá no próximo mês... Assim as crianças poderão conhecer Daisy e eu contaria da gravidez, pessoalmente. Quero manter em segredo pelo menos até fazermos os primeiros exames.

Nao sei se é psicológico, mas passei o horário de almoço morrendo de vontade de tomar água de coco. Não consegui parar para comprar, porque passei no novo colégio deles Sra pegar uniforme e voltamos para o escritório para almoçar por lá.

- Eu falei com Anna hoje e ela me disse que pode vir daqui duas semanas... Tudo bem? - assinto assim que ele fecha a porta. 

- Tudo bem.

- Eu sei que você não está contente com a presença da Elizabeth... Mas podemos abordar esse assunto depois? Eu estou muito feliz por conta da notícia e não quero ver voce brava. - rio e assinto assim que ele se aproxima e me dá um beijo na cabeça. 

- Estou com vontade de tomar água de coco natural.

- Mas agora?

SPOILER

- Você está bravo?

- Eu pareço bravo? - ele me olha torto.

- Sim. - retruco conforme vejo que ele me olha com desdém e eu faço um sinal para que venha até nós. - Vem cá.

- Não.