História Behind The Secrets - Season Finale - 2 years going strong

- Do que você está falando? Mel, calma.

- EU NÃO VOU FICAR CALMA. LUNA ESTÁ FICANDO NUMA ESCOLA O DIA TODO E... Isso é difícil. Tem muita coisa acontecendo agora. - ele assente e coloca meu cabelo para trás. - Ela anda irritada porque os dentes estão nascendo e não temos tempo com ela em casa para ajudá-la a andar sozinha. Eu não quero que ela aprenda tudo na escola. Eu quero que ela aprenda conosco, Justin.

- Ei. - eu o encaro conforme ele toca meu queixo. - Está tudo bem. Eu sei que as coisas nem sempre são como planejamos, mas somos bons pais e vamos dar um jeito nessa rotina. Você não precisa ficar estressada. 

- Eu sei que somos, mas eu não quero nossos três filhos o dia todo no colégio.

- O que você quer? Porque nós trabalhamos o dia todo e fazemos faculdade. - Ele está cursando das 8h30 às 11h30. Horário bom, assim trabalha na JKC em diante até umas 19h. Antes o curso era duas vezes por semana, mas agora é de segunda a sexta-feira. Eu busco as crianças no colégio e deixo-os no escritório, com ele, às vezes em casa. Nossa vida está cada vez mais corrida... sinto tanta falta do auxílio e da companhia de Ana.  

- Eu não sei. Eu só quero estar presente. - Quebro a cabeça pensando numa solução. - A única coisa boa é que agora eu não tenho mais aula de sexta-feira, posso ficar em casa com eles.

- Viu, isso é ótimo. - Justin está tão calmo enquanto eu estou em crise. Como isso é possível? - Mel, nós estamos sempre presentes.

- Eles estudam a tarde toda e Luna está amando a escola. Eu sei que acabamos colocando-a cedo demais, mas eu sinto que falta algo.

- O que? Você quer mudar nossa rotina?

- Acho que sim.

- Então escreva tudo num papel, vamos nos organizar. Aproveite que eles estão dormindo.

- Eu não sei se consigo fazer tudo isso... - gesticulo. - Eu trabalho o dia todo e mal consigo passar a um tempo com eles.

- Olha. Nós podemos fazer uma reunião... Um acordo. Meio período seu.

- Eu não quero trabalhar meio período e ganhar a mesma coisa.

- Mellanie, não estamos falando de dinheiro. Estamos falando das crianças.

- Eu queria conseguir algo mais flexível. Luna precisa de mim, assim como Vallery e Brandon. Eu quero ser uma mãe presente... eles ficam no escritório com você quase todos os dias. Três crianças, no nosso trabalho. Não é legal para eles, pelo menos às sextas-feiras ficarão em casa, comigo.

- Por que você não fica só meio período? Você já tem uma auxiliar. - Stella começou a trabalhar conosco tem três semanas. Gostei dela e, felizmente, deu certo. Seria bom reduzir meu horário por conta das crianças.

- É uma boa ideia... Até porque ultimamente eu tenho pago as guias no banco. Fico fora. Stella tem me ajudado muito.

- Sim. Pense nisso. Você pode... Sei lá. Ficar das 11h às 17h. 

- Eu gostaria... Assim consigo sair de casa umas 10h30 e eles ficariam pouco só com Lindsay. Não quero estar ausente. Ainda mais porque Vallery tem vôlei de manhã e eu preciso ajudá-los nas lições de casa. Luna almoça cedo e não quero que ela aprenda só no colégio, mas sim em casa, com a gente.

- Eu também não quero, mas nós não estamos. Você tem que entender que nossa vida é no mundo dos negócios e ao mesmo tempo com os três. Você que sempre colocou isso na minha cabeça. - assinto. - Trabalhe nesse horário desde que não te prejudique, ou veja um horário ainda mais flexível. Será ótimo.

- E você?

- Eu continuo na mesma. Passo em casa para vê-los e comer algo, então 12h estou na JKC. Às vezes um pouco mais tarde. - assinto. - O que importa é que estamos em dia e meu curso não está me sobrecarregando. Eu consigo estudar um pouco e às vezes saio mais cedo, entro mais tarde.

- É. Eu vou fazer isso que você disse... Assim consigo organizar melhor nossa vida. 

- Você é incrível. - ele beija meu cabelo e logo minha testa. - Está tudo bem.

- Mais ou menos, né? Pelo menos nossa faculdade está indo bem. Estou no quarto semestre, você no primeiro... Huh. - Sento na cama e cruzo as pernas olhando para a janela, pensando em soluções cabíveis diante dessa conversa.

- Isso. Outra coisa, Vallery e Brandon estão acostumados com a nossa rotina.

- Sei disso... Mesmo assim. Eu quero estar mais presente.

- Tudo bem, Mel. De manhã você ficaria com eles e eu a noite. Por mim esta ótimo.

- Tá. Se der certo, eu posso trocar o horário de Lindsay. Ela também sempre tem muito a resolver.

- Qual horário você acha bom?

- Talvez das 10h às 16h. Que tal?

- Muito bom. Ela consegue fazer tudo nesse tempo?

- Sim. Eu faço as compras de casa, pago nossas contas e cuido de toda parte privada. Ela fica com o almoço, a limpeza e ajuda a dar banho nos três, essas coisas. Deve estar sobrecarregada. 

- Entendi. Você que sabe. - ele ergue os braços. - Vallery iria amar ter você em casa de manhã.

- Sim. Ela veio me pedir ontem.

- Como assim?

- Eu estava guardando os pijamas dela na gaveta e ouvi um "mamãe, eu queria que você fosse no parque comigo de manhã. A Lindsay fala que não dá tempo". Fiquei com dó... Porque é verdade e isso não dá trabalho algum. Luna adora o parque. - tudo bem que Luna só engatinha, mas ela adora ir lá.

- Faz total sentido... Até porque você conseguiria estudar cedo, talvez antes deles acordarem.

- Sim. Como você estuda?

- Eu faço quando eles dormem, antes de você chegar, às vezes dou um jeito. - Ele dá os ombros e concordo com a cabeça. Justin é o tipo de pessoa que dá uma lida na matéria e consegue ir bem. Eu não sou assim, não mesmo.

- Entendi. Bem. estou mais calma. Até semana que vem tudo estará resolvido.

- Hoje é quinta. Você vai resolver amanhã? - Ele ri.

- Sim.

- Por isso que eu amo trabalhar com você. - ele aperta minha coxa e estala a mão esquerda sob a mesma. - Podemos dormir?

- Sim, podemos. A propósito, eu vou buscar Brandon amanhã cedo na casa de Lea. Vallery quis dormir aqui...

- É a idade. Jaxon ama dormir fora de casa. Meu pai fala que ele até prefere.

- Deve ser. Pelo menos ele é descontraído e está na casa ao lado, gosta de ficar num ambiente diferente. 

- Sim. Eu estou cansado. Podemos dormir agora? - Voltamos a deitar na cama. 

- Sim. Boa noite. - trocamos dois selinhos. - Obrigada por me dar uma luz. - ele dá os ombros.

- Boa noite, Bieber. - Ele sorri para mim e me dá mais um selinho. Deita ao meu lado e dorme no mesmo instante.

...

- Como você grita com ele desse jeito? Você quer que ele fique agressivo? Puta merda. - Bufo. Droga. O que me deu na cabeça. Justin pega Brandon no colo e cochicha algo enquanto eu fico apenas pensando no que fiz.

- O que você fez não foi legal, mas a mamãe não deveria ter gritado desse jeito. Ela só está irritada. - ele fala bem baixinho e eu me sinto péssima. Ainda bem que Vallery não viu isso e está ocupada com a irmã. Justin anda até o quintal com ele e me deixa sozinha.

- Eu estou irritada... Acabei... Gritando com ele. - bagunço meu cabelo tentando extravasar. - Que droga. Ele ficou tão triste.

- Ficou. Eu não passei a mão na cabeça dele, mas você exagerou. - Justin fala conforme tira o relógio do pulso e faz o mesmo com a corrente dourada.

- Eu sei. - olho para a piscina e ele está brincando com o helicóptero. - Eu vou falar com ele.

- Eu vou ver as meninas.

- Ok. - acaricio sua mão e ele sobe as escadas.

- Eu pensei em colocamos numa colônia de férias. Duas semanas... mas eles queriam ir para a casa do seu pai antes do Natal.

- Eu acho que compensa deixá-los em Toronto. - Justin está digitando algo no macbook, talvez adiantando o trabalho de amanhã, ou algo da faculdade. Tenho tanto a fazer.

- É... melhor mesmo. Eu vou falar com Chelsey a respeito, porque eu estava pensando em irmos para a casa de minha mãe. 

- Fale com ela e veja o que é melhor. Por mim o que você decidir está de bom tamanho. - Gosto assim. Ultimamente Justin tem evitado qualquer discussão comigo. Talvez porque percebeu o quanto eu ando irritada com várias situações diárias e estou tentando me acertar sozinha. 

Os preparativos para a festa de 1 ano de Luna estão me deixando pirada. Os tempos são outros e há tanto a resolver. Vallery e Brandon estão empolgados pela festa, afinal, eles já são crescidos o suficiente para curtir tudo juntos e o ciúmes está diminuindo. Brandon aparenta mais ciúmes do que Vallery - e eu entendo. Justin tem percebido o quanto meu estresse tem sido excessivo por conta dos preparativos. Consegui um horário mais flexível e agora trabalho das 11h às 17h. Tiro uma hora de almoço normal e aproveito para levar as crianças no colégio. Luna tem ficado das 13h às 17h30 no colégio. Eu passo a manhã com ela em casa e a deixo com Lindsay conforme vou para o trabalho e, mais tarde, eu ou Justin a levamos ao colégio, assim como os gêmeos. Estão todos na mesma escola, ao lado do escritório. Justin está adorando o curso... que na verdade é uma faculdade. Ele chega na JKC um pouco depois de mim, mas trabalha até mais tarde. As crianças ainda ficam um pouco com ele no escritório, quase todos os dias... Eu busco Luna e a levo para casa comigo, dou o jantar, lanche para as crianças e às vezes eles ficam na casa de Lea. Eu levo Luna até o escritório e chego na faculdade em cima da hora. 

A verdade é que nossa rotina continua bastante apertada, mas eu agradeço por agora ter tempo para cuidar dos três pela manhã, ajudar na lição de casa, no banho, caminhar pelo condomínio, ficar com Luna e até mesmo resolver as coisas no banco, estudar... Ainda estou bastante cansada, mas pelo menos tudo está mais encaminhado, melhor do que antes. 

- O quê? - Justin pergunta tirando minha atenção e bloqueio a tela do celular.

- Os preparativos estão ok... do aniversário. - Ele concorda com a cabeça e eu me aproximo conforme mexo no celular e o banheiro está quente, ele nunca toma banho quente. - Eu só preciso ir ao local amanhã para fechar de vez. Fora isso, tudo certo.

- Que bom, Mel. O que mais precisamos fechar? Amanhã eu estou mais tranquilo e posso resolver. - Ele já ajudou nas encomendas e até mesmo na decoração. A festa acontecerá no dia 05, porque cai no sábado. Meus pais e a família de Justin virão, assim como Anna, Jade, Bryan, Nolan e Ryan. Será um reencontro e tanto com o pessoal de Moscou. Estou tão empolgada. A verdade é que o pessoal de Moscou que passar o Ano Novo em casa, conosco. Já Vallery e Brandon querem ficar em Toronto. 

- Não precisa, obrigada. Está tudo encaminhado agora. - Ele assente em concordância e cantarola baixinho. - Você está tomando banho quente?

- Não, está morno... só para relaxar. - Assinto e abro um pouco o vidro. - Nossa. Tem um negócio no seu maxilar. - Ele me olha estranhando e esfrega o mesmo, agora virado de frente para mim. - Que aflição. Tira isso.

- O que? Eu já estou na água. - Ele esfrega novamente.

- Eu não sei o que é. - eu abro todo o box e ele tenta esfregar mais o maxilar, mas vê que não sai nada em seu dedo. Deixo o celular na pia e tiro meus chinelos. - O que tem aqui?

- Uma marca muito estranha. O que você fez aí? - Eu me aproximo e mordo a região, agora molhando minha camisola de seda. Ele resmunga e segura meu rosto com a mão molhada. - Parece uma mordida. - ele sorri sacana e eu pulo em seu colo com tudo. Justin me agarra pelas costas e nos beijamos com toda calma do mundo, assim sinto a camisola grudar no meu corpo. - Você está vestida.

- Estou. - trocamos dois selinhos e ele me encosta na parede, beijando todo o meu pescoço, agora também molhado. Justin bagunça meu cabelo e eu já estou toda molhada, até mesmo meu cabelo. Ele sobe minha camisola e então aperta cada centímetro do meu corpo com os dedos firmes, suspirando fundo sem mesmo abrir os olhos.

- Você é divina. Caramba. Por que você faz isso do nada? - Ele sussurra e me dá um selinho. 

- Porque deu vontade. Eu andei tão estressada nesses últimos dias... - dou os ombros e procuro seus lábios. Justin apalpa minha bunda e então morde meu pescoço, descendo por minha garganta e a água escorre por suas costas. Está morna. Ele me coloca encostada na parede e agora estamos ambos completamente molhados. O cabelo dele está mais escuro, o peitoral escorrendo água morna, ele está ereto, e mesmo assim me mantém no ar. Desço minha mão direita até sua ereção e acaricio a mesma conforme sinto a água escorrer. - Não estou ouvindo. - digo baixinho e ele sorri, murmurando quase para si mesmo. Eu o aperto mais uma vez e Justin geme. Agora sim. Ele afunda os dedos em minha cintura e eu murmuro de volta. Justin beija entre meus seios e tira minha camisola completamente, jogando no chão, agora fazendo um barulho abafado por estar no fluxo de água que cai do chuveiro. Ele puxa meu cabelo com a mão fechada e me beija na região da bochecha.

- Ahh... Rose. - ele diz num fio de voz e puxa meu quadril para o seu. - Vem, por favor. - ele pede conforme me enche de beijos e então tira minha calcinha desesperado. A água está tão boa. Ele está tão quentinho, tão calmo. Tão... bom. Não quero sair daqui. Piso no chão por míseros segundos, mas então ele me carrega no colo e vem até mim numa velocidade surpreendentemente inesperada. Encosto totalmente na parede e fecho os olhos apreciando a sensação, deixando assim a água escorrer por meu corpo livremente, conforme minha cabeça toca a parede gelada. Caramba. Ele é muito viciante. Justin morde o bico do meu seio direito e faz o mesmo com o outro. Gemo baixinho para ele, que entra cada vez mais em mim.

- Tão bom...- acaricio sua nuca e logo seu cabelo molhado, deixando a água escorrer em minhas mãos. Eu estou quase. Nós estamos abraçados e ele beija todo o meu rosto, logo meus ombros e eu arranho sua nuca. Caramba. Isso é tão erótico. Essa água. Ele. Essa língua. - Você me deixa louco. - sussurro com a respiração curta, quase não sai.

- Idem. - atinjo meu ápice e logo ele. Estamos ali, derrubados ainda no banho. Justin me pega no colo e eu dou a volta com as pernas nele. Eu tinha tomado banho há exatos 20 minutos, assim que as crianças dormiram. Justin deixa a água escorrer entre nós e eu me sinto aquecida. - Eu estou confortável.

- Eu percebi. - ele morde meu lóbulo direito. - Vamos para a cama.

- Eu te espero lá. - volto a pisar no chão e saio do box. Conforme Justin esfrega o rosto e desliga o chuveiro, enrolo meu corpo na toalha e dou um nó no cabelo. Passo meu hidratante labial e então meu desodorante. Saio do banheiro e vou direto para a cama. Deito completamente nua, apenas com a toalha na cabeça, as pernas cruzadas, porém esticadas. Ele aparece na porta secando o cabelo na toalha e me olha com um enorme sorriso no rosto.

- Você é linda. - ele fala conforme se aproxima e está nu, começando a ficar ereto, de novo. Justin acaricia minhas canelas e sobe as mãos até meus joelhos. Ele aperta minhas coxas e morde minha barriga, abaixo do umbigo.

- Amanhã faz 2 anos que estamos casados. - ele assente em concordância.

- Eu sei. - ele sussurra. - Eu sinto tanto tesão por você. - ele diz num fio de voz e sobe o corpo até chegar em meus seios. - Você sente desejo por mim? - Justin faz bico com os lábios e eu me derreto nessa fofura toda. 

- Muito. - acaricio sua nuca e o trago até mim. Ele me dá dois selinhos e aperta minha cintura. - Você é incrível. - aperto seus ombros. - Atencioso, gentil, planejador, lindo, tem um corpo divino, está sempre a fim, respeita minhas vontades, é responsável, pensa na família acima de tudo... - sussurro cada palavra em seu ouvido e beijo sue maxilar, então mordo sua orelha. - me dá atenção, não me deixa ser mimada, está sempre disposto a fazer sua parte e até mais do que isso, deixa de sair para ficar com seus filhos... - ele sorri e continua beijando meu pescoço. Eu mordo novamente seu lóbulo e então arranho suas costas. - É divertido, um pouco irritado, às vezes impaciente, muito bom pai...

- Eu sou muito bom pai? - Ele ergue o corpo e me encara por dois segundos, assim, assinto em concordância e ele volta a soltar-se em cima de mim.

- Sim. Você é. - trocamos dois selinhos e um breve beijo de língua. - Você também é o amor da minha vida. - Beijo seu queixo e ele sorri de novo. - tem um sorriso lindo.

- Por que você está me dizendo todas essas coisas?

- São as coisas que eu amo em você. - Dou os ombros. - Amo quando você beija meu pescoço com força pra dizer que quer sexo, ou quando você diz que me ama com a voz toda cansada. - Justin continua sorrindo e parece já sem graça, talvez um pouco.

- Mel. - ele sussurra. - TUDO isso?

- Muito mais.

- Eu não sabia de tudo isso.

- Você sabia sim. - ele dá os ombros e nos beijamos intensamente, uma única vez, e não nos soltamos mais. É tão aconchegante. Sinto um pouco de frio e meu corpo está arrepiado. Justin pressiona seu quadril no meu e eu murmuro baixinho. - Eu gosto quando você age com calma, mesmo eu sabendo que você está louco por dentro. - ele ri e aperta meu pescoço, minha nuca, logo acaricia num breve cafuné o começo do meu cabelo.

- Na verdade, você me desacelerou um pouco com essas palavras. - ele cola sua boca na minha e eu o abraço bem forte. - obrigado. - acaricio seu cabelo ainda molhado e trocamos mais um beijo. - Você é tão encantadora.

- Encantadora?

- É... Eu não sinto como se precisássemos correr contra o tempo. Você vai estar sempre aqui.

- Bem aqui. Talvez no quarto ao lado. - Justin concorda com a cabeça e acaricia meus seios.

- Você sabe muito bem como me distrair quando não está a fim.

- Eu não disse isso!! - falo surpresa. - Na verdade, eu até estava... Mas estou bem assim, com você aqui em cima. - desço as mãos por sua barriga e ele estremece. - Prontinho.

- Você é má. - Nego com a cabeça e arranho sua virilha. - E tem unhas tão boas. - ele fala baixinho e aperta meu seio esquerdo. Eu o arranho ao redor e ele encosta a cabeça no meu pescoço, beijando a região com toda calma. Ele é carinhoso demais. Eu passo a me divertir com a mão nele, que ameaça tocar minha virilha a todo instante, beija minha testa e cola os lábios ali pelos próximos 15 segundos, já com a respiração um tanto quanto curta. Justin murmura  baixinho e eu amo ouvi-lo assim. - isso é bom pra caralho. - ele sussurra conforme esconde a mão esquerda em meu cabelo e usa a direita para apoiar o corpo na cama. - Porra. - ele geme novamente e morde meu pescoço. - Amor.

- Eu amo você. - Sussurro em seu ouvido conforme acelero o ritmo e ele geme mais.

- Aqui não. - ele súplica. - Não. - acaricio seu couro cabeludo com a outra mão e vou parando aos poucos. - Ahh...

- Vem. - peço bem baixinho e ele entende o recado. Ainda com o rosto escondido, ele beija meu pescoço e então entra em mim com cautela. Ele me faz murmurar alto. Que sensação gloriosa. Eu o aperto nas costas e procuro seus lábios. Justin me beija com gosto e apoia com as mãos no lençol, tocando os braços nos meus. - Isso. - digo num fio de voz. Ele desacelera o ritmo e estamos tão calmos, é tão bom. Ele geme baixinho e passa a morder meus lábios.

- Eu te amo, amor. - ele solta a primeira frase após um minuto deitado em cima de mim. Justin entrelaça nossos dedos e eu beijo sua mão. - Tanto. - acaricio seu cabelo e já está seco. O meu, escondido na toalha. Ele boceja e me aperta.

- Eu preciso secar o cabelo.

- Oh. Agora?

- Daqui a pouco. Eu estou confortável. - Ele sorri e beija meu pescoço. - Você também?

- Sim. Muito. Será que elas acordam ainda hoje?

- Não. Luna ficou exausta e vai dormir bastante. Eles têm sono pesado.

- Uhum.

- Meia-noite. - falo ao pegar meu celular e ele resmunga. - 2 anos... e 7 anos e alguns meses que estamos juntos. - eu o aperto com força e Justin murmura todo fofo. - Isso é muito tempo. - ele concorda com a cabeça. - Obrigada por tudo. Nossas crianças são a prova de que nosso amor foi dividido e reconstruído.

- Parabéns para nós. - ele ergue o corpo e cai ao meu lado. - Obrigado por me ensinar tanto e me tornar um pai. - ele fala com brilho nos olhos e nos abraçamos. - ah, você é linda.

- Você também é lindo.

...

- Fazia um bom tempo que não ficávamos apenas assim... ouvindo a chuva.

- É porque Luna finalmente dormiu. - rio. - Eu preciso lavar os carros, mas estou tão confortável. - trocamos um selinho e ele beija meu queixo, logo minha bochecha e então morde a região. - Eu gosto tanto de você. - Justin me abraça nas costas e eu continuo mexendo em seu cabelo. Trocamos mais um selinho e logo um beijo. Estico meu corpo nele e Justin sobe um pouco minha blusa. As mãos dele são tão firmes. Caramba. - Eu só vou lavar o carro amanhã.

- Huh... você está tão quentinho. - mordo seu lobulo e trocamos vários beijos. Luna resmunga e Justin me dá um selinho. - Filha... - cantarolo e Justin me dá um último beijo na testa. - Amo você. - sussurro para ele, que sorri e diz "eu também amo você". 

- Eu preciso fazer um trabalho da faculdade... daqui a pouco.

- Na casa de quem? - Meu celular apita e tiro do bolso. Notificação das redes sociais.

- Andrea. - Quem é Andrea?

- Quem mais?

- Kourtney, Ben e Ellie. - Concordo com a cabeça. Justin tem vários novos amigos e isso é ótimo. - Você conhece Ben e Ellie.

- Conheço. Andrea? - Arqueio a sobrancelha esperando para saber quem é ela. Nunca ouvi falar nem do nome.

- É da minha sala. Temos que fazer uma maquete do tamanho do mundo com o nosso primeiro projeto, é um vilarejo com hospitais e mercados.  Ela ofereceu sua casa. Nunca nem conversamos.

- Que legal.

- Você quer conhecê-la? Se quiser pode me levar... eu pretendo tomar uma com Ben mais tarde, se estiver tudo bem.

- Você quer que eu te leve? - Que ideia, ele pode muito bem ir sozinho, numa boa.

- Eu não queria que você ficasse com ciúmes.

- Eu não sinto ciúmes, pode ir com a moto.

- Mas eu vou beber depois.

- Depois você volta pra casa com a moto e o Ben te leva no bar. - Dou os ombros. - Eu precisaria sair com os três pra te levar. Agora é meio complicado.

- Mamãe, eu quero fazer lição de casa. - Brandon aparece no corredor. - Me ajuda?

- Claro, filho. Estou subindo. - Fico de pé e Justin tira o celular do bolso. - Você vai agora?

- Sim. Tudo bem por você?

- Óbvio que sim. - Ele levanta e então trocamos um selinho conforme Brandon resmunga ao nos ver assim. - Bom trabalho.

- Valeu. - Ele acena para Brandon e então pega as chaves da moto. Subo as escadas e ele sai.

Olho meu Facebook e há uma publicação em que Justin foi marcado.

Uma foto dele com Ben, Ellie e as duas garotas que eu não conhecia. Duas morenas, uma é bonita, a outra não. 

Mando uma mensagem.

"Andrea é a bonita?" - Mellanie.

"É a outra" - Justin responde. "rs". Rio.

SPOILER

- Eu não acho isso certo. - Ele resmunga. - sério.

- Você está bravo?

- Um pouco. - ele aumenta o volume da tv e eu fico sorrindo para ele. - Pare.

- Eu gosto de sorrir.